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Capa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ortografia oficial ................................................................................................................................... 1 
Pontuação.......................................................................................................................................... 10 
Emprego das classes de palavras. Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação ............ 19 
Concordância nominal e verbal .......................................................................................................... 95 
Regência nominal e verbal ............................................................................................................... 114 
Crase ............................................................................................................................................... 125 
Construção frasal ............................................................................................................................. 136 
Emprego de conectores ................................................................................................................... 138 
Compreensão de textos ................................................................................................................... 144 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar em 
contato, informe: 
 
- Apostila (concurso e cargo); 
 
- Disciplina (matéria); 
 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
 
- Qual a dúvida. 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
 
Bons estudos! 
 
 
 1 
 
 
Ortografia 
 
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela quem ordena qual 
som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos 
ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortografia é realizar muitos exercícios, ver as 
palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há 
inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da 
palavra). 
 
Regras ortográficas 
 
O fonema s 
 
Escreve-se com S e não com C/Ç 
 
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - 
pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / 
submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa 
/ recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. 
 
Escreve-se com SS e não com C e Ç 
 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados 
por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / 
exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - 
compromisso / submeter – submissão. 
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + 
simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir. 
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse. 
 
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS 
 
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. 
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. 
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, 
carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço. 
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – 
retenção. 
*após ditongos: foice, coice, traição. 
*palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorto 
– absorção. 
 
 
Ortografia Oficial 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 2 
 
O fonema z 
 
Escreve-se com S e não com Z 
 
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos 
nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. 
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose. 
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. 
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / 
empreender - empresa / difundir – difusão. 
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. 
*após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. 
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + 
ar – pesquisar. 
 
Escreve-se com Z e não com S 
 
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – 
beleza. 
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - finalizar / 
concreto – concretizar. 
*como consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - 
cafezal 
 
 Exceção: lápis + inho – lapisinho. 
O fonema j 
 
Escreve-se com G e não com J 
 
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. 
*estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. 
*as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, 
penugem, bege, foge. 
 
 Exceção: pajem. 
 
*as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio. 
*os verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir. 
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. 
*depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com j: ágil, agente. 
 
Escreve-se com J e não com G 
 
*as palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. 
*as palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona. 
*as palavras terminada com aje: ultraje. 
 
O fonema ch 
 
Escreve-se com X e não com CH 
 
*as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro. 
*as palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. 
*depois de ditongo: frouxo, feixe. 
*depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. 
 
 Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) 
 
 
 
 3 
 
Escreve-se com CH e não com X 
 
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, 
salsicha. 
 
As letras “e” e “i” 
 
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra. 
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. 
Escrevemos com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui, contribui. 
 
 
 Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a 
grafia “e” pela grafia “i”: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), 
dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, 
que anda a pé), pião (brinquedo). 
 
 
 
 
Informações importantes 
 
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, equivalentes: aluguel/aluguer,relampejar/relampear/relampar/relampadar. 
- Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra 
minúscula e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o 
símbolo: 2kg, 20km, 120km/h. 
 
 Exceção para litro (L): 2 L, 150 L. 
 
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o 
algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23‟34‟‟(= quatorze horas, vinte e três 
minutos e trinta e quatro segundos). 
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve 
ser utilizada apenas uma barra vertical ($). 
 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
 
 
 
 
 Dica: 
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortografia de uma palavra, há a possibilidade de 
consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia 
Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois traz a 
grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereço é 
www.academia.org.br. 
 
 
 4 
 
Questões sobre Ortografia 
 
01. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013) Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão. 
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da corrupção e das fraudes. 
(A) a … concenso … acerca 
(B) há … consenso … acerca 
(C) a … concenso … a cerca 
(D) a … consenso … há cerca 
(E) há … consenço … a cerca 
 
02. (ESCREVENTE TJ SP – VUNESP/2013). Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão. 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. 
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. 
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. 
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. 
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos! 
 
03. (AGENTE DE VIGILÂNCIA E RECEPÇÃO – VUNESP – 2013). Suponha-se que o cartaz a 
seguir seja utilizado para informar os usuários sobre o festival Sounderground. 
Prezado Usuário 
________ de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, ________ desta segunda-feira 
(25/02), ________ 17h30, começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que 
tocam em estações do metrô. 
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se! 
 
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preencher as lacunas, correta e 
respectivamente, com as expressões 
(A) A fim ...a partir ... as 
(B) A fim ...à partir ... às 
(C) A fim ...a partir ... às 
(D) Afim ...a partir ... às 
(E) Afim ...à partir ... as 
 
04. (TRE/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2011) Entre as frases que seguem, a única correta é: 
(A) Ele se esqueceu de que? 
(B) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. 
(C) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. 
(D) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. 
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 
 
05. (TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2011) As palavras estão corretamente 
grafadas na seguinte frase: 
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso 
de passageiros nos aeroportos. 
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua 
reputação de pessoa cortês. 
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza 
árvore do pátio. 
(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na 
superação dessa sua crise. 
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente 
na concessão de privilégios ilegítimos. 
 
 
 
 
 
 5 
 
06. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) 
Analise a propaganda do programa 5inco Minutos. 
 
 
 
Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propaganda, adaptada, assume a seguinte 
redação: 
(A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não matem-na porisso. 
(B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não matem-na por isso. 
(C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem por isso. 
(D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe matem por isso. 
(E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a matem porisso. 
 
07. (MPE/RJ – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FUJB/2011) Assinale a alternativa em que a frase 
NÃO contraria a norma culta: 
(A) Entre eu e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão. 
(B) Sempre houveram várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida. 
(C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos a pobreza e a miséria fazerem 
parte de nossa vida. 
(D) É difícil entender o por quê de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram viver com 
dignidade e simplicidade. 
(E) As dificuldades por que passamos certamente nos fazem mais fortes e preparados para os 
infortúnios da vida. 
 
08. (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA/RR – JORNALISTA – 
FUNCAB/2013 - ADAPTADA) Grafam-se, respectivamente, com “ss” e com “ç” como os sufixos dos 
substantivos destacados em “[...] gerou diversas DISCUSSÕES éticas sobre as PERCEPÇÕES 
biossociais [...]” – os sufixos de: 
(A) conten__ão (de gastos) – remi __ ão (da pena). 
(B) conce__ão (de privilégios) – ascen__ão (ao poder). 
(C) ce__ ão (de direitos) – extin__ão (do cargo). 
(D) apreen__ão (da carteira) – reten__ão (do veículo). 
(E) mo__ão (de apoio) – admi__ão (de funcionário). 
 
09. (GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS – TÉCNICO FORENSE - CESPE/2013 - adaptada) 
Uma variante igualmente correta do termo “autópsia” é autopsia. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
10. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A 
Polícia Militar prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acusado de ____________ de drogas e 
____________ à avó de 74 anos de idade. Ele foi preso em __________ com uma pequena quantidade 
de drogas no bairro Irapuá II, em Floriano, após várias denúncias de vizinhos. De acordo com o 
Comandante do 3.º BPM, o acusado era conhecido na região pela atuação no crime. 
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. Adaptado) 
 
 
 
 6 
 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, 
respectivamente, com: 
(A) tráfico … mal-tratos … flagrante 
(B) tráfego … maltratos … fragrante 
(C) tráfego … maus-trato … flagrante 
(D) tráfico … maus-tratos … flagrante 
(E) tráfico … mau-trato … fragrante 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “B” 
O exercício quer a alternativa que apresenta correção ortográfica. Na primeira lacuna utilizaremos 
“há”, já que está empregado no sentido de “existir”; na segunda, “consenso” com “s”; na terceira, 
“acerca” significa “a respeito de”, o que se encaixa perfeitamente no contexto. “Há cerca” = tem cerca 
(de arame, cerca viva, enfim...); “a cerca” = a cerca está destruída (arame, madeira...) 
 
2. RESPOSTA: “D” 
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães 
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. = cidadãos 
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. = certidões 
(E) Cuidado com os degrais, quesão perigosos = degraus 
 
3. RESPOSTA: “C” 
Prezado Usuário 
A fim de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô, a partir desta segunda-feira (25/02), às 
17h30, começa o Sounderground, festival internacional que prestigia os músicos que tocam em 
estações do metrô. 
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão e divirta-se! 
A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; antes de horas: há crase 
 
4. RESPOSTA: “E” 
(A) Ele se esqueceu de que? = quê? 
(B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes. 
(C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos excessivos nas críticas. 
(D) O juíz (juiz) nunca (se) negou a atender às reivindicações dos funcionários. 
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 
 
5. RESPOSTA: “A” 
Fiz a correção entre parênteses: 
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso 
de passageiros nos aeroportos. 
(B) Comete muitos deslises (deslizes), talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em 
cheque (xeque) sua reputação de pessoa cortês. 
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar (descansar) após o almoço sob 
a frondoza (frondosa) árvore do pátio. 
(D) Não sei se isso influe (influi), mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande 
impecilho (empecilho) na superação dessa sua crise. 
(E) O diretor exitou (hesitou) ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz (quis) ser 
taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos. 
 
6. RESPOSTA: “C” 
A questão envolve colocação pronominal e ortografia. Comecemos pela mais fácil: ortografia! A 
palavra “por isso” é escrita separadamente. Assim, já descartamos duas alternativas (“A” e “E”). Quanto 
à colocação pronominal, temos a presença do advérbio “não”, que sabemos ser um “ímã” para o 
pronome oblíquo, fazendo-nos aplicar a regra da próclise (pronome antes do verbo). Então, a forma 
correta é “mas não A matem” (por que A e não LHE? Porque quem mata, mata algo ou alguém, objeto 
direto. O “lhe” é usado para objeto indireto. Se não tivéssemos a conjunção “mas” nem o advérbio “não”, 
a forma “matem-na” estaria correta, já que, após vírgula, o ideal é que utilizemos ênclise – pronome 
oblíquo após o verbo). 
 
 7 
 
 
7. RESPOSTA: “E” 
Fiz as correções entre parênteses: 
A) Entre eu (mim) e a vida sempre houve muitos infortúnios, por isso posso me queixar com razão. 
B) Sempre houveram (houve) várias formas eficazes para ultrapassarmos os infortúnios da vida. 
C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que vermos (virmos) a pobreza e a miséria 
fazerem parte de nossa vida. 
D) É difícil entender o por quê (o porquê) de tanto sofrimento, principalmente daqueles que procuram 
viver com dignidade e simplicidade. 
E) As dificuldades por que (= pelas quais; correto) passamos certamente nos fazem mais fortes e 
preparados para os infortúnios da vida. 
 
8. RESPOSTA: “C” 
A) contenção (de gastos) – remissão (da pena). 
B) concessão (de privilégios) – ascensão (ao poder). 
C) cessão (de direitos) – extinção (do cargo). 
D) apreensão (da carteira) – retenção (do veículo). 
E) moção (de apoio) – admissão (de funcionário). 
 
 
9. RESPOSTA: “C” 
autopsia s.f., autópsia s.f.; cf. autopsia 
(fonte: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23) 
 
10. RESPOSTA:”D”. 
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia trabalha com criminosos pegos em “flagrante”, 
no “flagra”; “fragrante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já descartamos os itens “B” e “E”. 
“Tráfego” tem relação com trânsito, transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ilegal, praticado 
por traficante. Descartamos o item “C” também. Sobrou-nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento 
dado à avó foi ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o correto é “maus-tratos”. 
 
Hífen 
 
O hífen é um sinal diacrítico (que distingue) usado para ligar os elementos de palavras compostas 
(como ex-presidente, por exemplo) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram-me; vê-lo-ei). 
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma 
palavra em duas partes (ca-/sa; compa-/nheiro). 
 
Uso do hífen que continua depois da Reforma Ortográfica: 
 
1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos 
termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-
coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro. 
 
2. Em palavras compostas por espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, bem-me-quer, 
abóbora-menina, erva-doce, feijão-verde. 
 
3. Nos compostos com elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, recém-nascido, sem-
número, recém-casado. 
 
4. No geral, as locuções não possuem hífen, mas algumas exceções continuam por já estarem 
consagradas pelo uso: cor-de-rosa, arco-da-velha, mais-que-perfeito, pé-de-meia, água-de-colônia, 
queima-roupa, deus-dará. 
 
5. Nos encadeamentos de vocábulos, como: ponte Rio-Niterói, percurso Lisboa-Coimbra-Porto e nas 
combinações históricas ou ocasionais: Áustria-Hungria, Angola-Brasil, etc. 
 
6. Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super- quando associados com outro termo que é 
iniciado por “r”: hiper-resistente, inter-racial, super-racional, etc. 
 
 8 
 
 
7. Nas formações com os prefixos ex-, vice-: ex-diretor, ex-presidente, vice-governador, vice-prefeito. 
 
8. Nas formações com os prefixos pós-, pré- e pró-: pré-natal, pré-escolar, pró-europeu, pós-
graduação, etc. 
 
9. Na ênclise e mesóclise: amá-lo, deixá-lo, dá-se, abraça-o, lança-o e amá-lo-ei, falar-lhe-ei, etc. 
 
10. Nas formações em que o prefixo tem como segundo termo uma palavra iniciada por “h”: sub-
hepático, geo-história, neo-helênico, extra-humano, semi-hospitalar, super-homem. 
 
11. Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina com a mesma vogal do segundo 
elemento: micro-ondas, eletro-ótica, semi-interno, auto-observação, etc. 
 
Obs: O hífen é suprimido quando para formar outros termos: reaver, inábil, desumano, lobisomem, 
reabilitar. 
 
 
Lembrete da Zê! 
Ao separar palavras na translineação (mudança de linha), caso a última palavra 
a ser escrita seja formada por hífen, repita-o na próxima linha. Exemplo: 
escreverei anti-inflamatório e, ao final, coube apenas “anti-”. Na próxima linha 
escreverei: ―-inflamatório” (hífen em ambas as linhas). 
 
Não se emprega o hífen: 
 
1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em 
“r” ou “s”. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, 
microssistema, minissaia, microrradiografia, etc. 
 
2. Nas constituições em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-
se com vogal diferente: antiaéreo, extraescolar, coeducação, autoestrada, autoaprendizagem, 
hidroelétrico, plurianual, autoescola, infraestrutura, etc. 
 
3. Nas formações, em geral, que contêm os prefixos “dês” e “in” e o segundo elemento perdeu o “h” 
inicial: desumano, inábil, desabilitar, etc. 
 
4. Nas formações com o prefixo “co”, mesmo quando o segundo elemento começar com “o”: 
cooperação, coobrigação, coordenar, coocupante, coautor, coedição, coexistir, etc. 
5. Em certas palavras que, com o uso, adquiriram noção de composição: pontapé, girassol, 
paraquedas, paraquedista, etc. 
 
6. Em alguns compostos com o advérbio “bem”: benfeito, benquerer, benquerido, etc. 
 
 
Para enriquecimento 
 
 
- Os prefixos pós, pré e pró, em suas formas correspondentes átonas, aglutinam-se com o elemento 
seguinte,não havendo hífen: pospor, predeterminar, predeterminado, pressuposto, propor. 
 
 9 
 
- Escreveremos com hífen: anti-horário, anti-infeccioso, auto-observação, contra-ataque, semi-
interno, sobre-humano, super-realista, alto-mar. 
- Escreveremos sem hífen: pôr do sol, antirreforma, antisséptico, antissocial, contrarreforma, 
minirrestaurante, ultrassom, antiaderente, anteprojeto, anticaspa, antivírus, autoajuda, autoelogio, 
autoestima, radiotáxi. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
 
Questões sobre Hífen 
 
01. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente: 
(A) Ele fez sua auto-crítica ontem. 
(B) Ela é muito mal-educada. 
(C) Ele tomou um belo ponta-pé. 
(D) Fui ao super-mercado, mas não entrei. 
(E) Os raios infra-vermelhos ajudam em lesões. 
 
02. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando-se o novo Acordo. 
(A) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo. 
(B) O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do campeonato. 
(C) Era um sem-vergonha, pois andava seminu. 
(D) O recém-chegado veio de além-mar. 
(E) O vice-reitor está em estado pós-operatório. 
 
03. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
(A) autocrítica, contramestre, extra-oficial 
(B) infra-assinado, infra-vermelho, infra-som 
(C) semi-círculo, semi-humano, semi-internato 
(D) supervida, superelegante, supermoda 
(E) sobre-saia, mini-saia, superssaia 
 
04. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto. 
(A) infraestrutura / super-homem / autoeducação 
(B) bem-vindo / antessala /contra-regra 
(C) contramestre / infravermelho / autoescola 
(D) neoescolástico / ultrassom / pseudo-herói 
(E) extraoficial / infra-hepático /semirreta 
 
05. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen. 
(A) Foi iniciada a campanha pró-leite. 
(B) O ex-aluno fez a sua autodefesa. 
(C) O contrarregra comeu um contra-filé. 
(D) Sua vida é um verdadeiro contrassenso. 
(E) O meia-direita deu início ao contra-ataque. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “B” 
A) autocrítica 
C) pontapé 
D) supermercado 
E) infravermelhos 
 
2. RESPOSTA: “A” 
A) O semianalfabeto desenhou um semicírculo. 
 
3. RESPOSTA: “D” 
 
 10 
 
A) autocrítica, contramestre, extraoficial 
B) infra-assinado, infravermelho, infrassom 
C) semicírculo, semi-humano, semi-internato 
D) supervida, superelegante, supermoda = corretas 
E) sobressaia, minissaia, supersaia 
 
4. RESPOSTA: “B” 
B) bem-vindo / antessala / contrarregra 
 
5. RESPOSTA: “C” 
C) O contrarregra comeu um contrafilé. 
 
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência 
textual, além de ressaltar especificidades semânticas e pragmáticas. Um texto escrito adquire diferentes 
significados quando pontuado de formas diversificadas. O uso da pontuação depende, em certos 
momentos, da intenção do autor do discurso. Assim, os sinais de pontuação estão diretamente 
relacionados ao contexto e ao interlocutor. 
 
Principais funções dos sinais de pontuação 
 
Ponto 
 
1- Indica o término do discurso ou de parte dele, encerrando o período. 
 
2- Usa-se nas abreviaturas: pág. (página), Cia. (Companhia). Se a palavra abreviada aparecer em 
final de período, este não receberá outro ponto; neste caso, o ponto de abreviatura marca, também, o 
fim de período. Exemplo: 
Estudei português, matemárica, constitucional, etc. (e não “etc..) 
 
3- Nos títulos e cabeçalhos é opcional o emprego do ponto, assim como após o nome do autor de 
uma citação: 
Haverá eleições em outubro 
O culto do vernáculo faz parte do brio cívico. (Napoleão Mendes de Almeida) (ou: Almeida.) 
 
4- Os números que identificam o ano não utilizam ponto nem devem ter espaço a separá-los, bem 
como os números de CEP: 
1975, 2014, 2006, 17600-250. 
 
Ponto e Vírgula ( ; ) 
 
1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma importância. 
―Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão a fazenda; os de espíritos generosos dão 
pelo pão a vida; os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...‖ (VIEIRA) 
 
 
Pontuação 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 11 
 
2- Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas. 
Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, montanhas, frio e cobertor. 
 
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, decreto de lei, etc. 
Ir ao supermercado; 
Pegar as crianças na escola; 
Caminhada na praia; 
Reunião com amigos. 
 
Dois pontos (:) 
 
1- Antes de uma citação 
Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto: 
 
2- Antes de um aposto 
Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde e calor à noite. 
 
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento 
 
Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a rotina de sempre. 
 
4- Em frases de estilo direto 
 
Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão? 
 
Ponto de Exclamação 
 
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, súplica, etc. 
Sim! Claro que eu quero me casar com você! 
 
2- Depois de interjeições ou vocativos 
Ai! Que susto! 
João! Há quanto tempo! 
 
Ponto de Interrogação 
 
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. 
―- Então? Que é isso? Desertaram ambos?‖ (Artur Azevedo) 
 
Reticências 
 
1- Indica que palavras foram suprimidas. 
Comprei lápis, canetas, cadernos... 
 
2- Indica interrupção violenta da frase. 
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!” 
 
3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida 
Este mal... pega doutor? 
 
4- Indica que o sentido vai além do que foi dito 
Deixa, depois, o coração falar... 
 
 
 
 12 
 
Vírgula 
 
Não se usa vírgula 
 
*separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si: 
 
- entre sujeito e predicado: 
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 Sujeito predicado 
 
- entre o verbo e seus objetos: 
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
 V.T.D.I. O.D. O.I. 
 
Usa-se a vírgula: 
 
- Para marcar intercalação: 
 
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço. 
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, altas quantidades de 
alimentos. 
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, 
isto é, não querem abrir mão dos lucros altos. 
 
- Para marcar inversão: 
 
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está 
de portas fechadas. 
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba 
alguma. 
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982. 
 
- Para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração): 
 
Era um garoto de 15 anos, alto, magro. 
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais. 
 
- Para marcar elipse (omissão) do verbo: 
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco. 
 
- Para isolar: 
 
- o aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico. 
- o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem. 
 
 Observações: 
- Considerando-se que “etc.” é abreviatura da expressão latina et coetera, que significa “e outras 
coisas”, seria dispensável o emprego da vírgula antes dele. Porém, o acordo ortográfico em vigor no 
Brasil exige que empreguemos etc. predecido de vírgula: Falamos de política,futebol, lazer, etc. 
 
- As perguntas que denotam surpresa podem ter combinados o ponto de interrogação e o de 
exclamação: Você falou isso para ela?! 
 
- Temos, ainda, este sinais distintivos: 
1. a barra ( / ) = usada em datas (25/12/2014), separação de siglas (IOF/UPC); 
 
2. os colchetes ([ ]) = usados em transcrições feitas pelo narrador ([vide pág. 5]), usado como 
primeira opção aos parênteses, principalmente na matemática; 
 
 
 13 
 
3. o asterisco ( * ) = usado para remeter o leitor a uma nota de rodapé ou no fim do livro, para 
substituir um nome que não se quer mencionar. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.infoescola.com/portugues/pontuacao/ 
http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgula.htm 
Português linguagens: volume 3 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
 
Questões sobre Pontuação 
 
1. (COREN/SP – ADVOGADO – VUNESP/2013) Seguindo a norma-padrão da língua portuguesa, a 
frase – Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos consomem em média 357 calorias 
diárias dessa fonte. – recebe o acréscimo correto das vírgulas em: 
(A) Um levantamento mostrou, que os adolescentes americanos consomem em média 357 calorias, 
diárias dessa fonte. 
(B) Um levantamento mostrou que, os adolescentes americanos consomem, em média 357 calorias 
diárias dessa fonte. 
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos consomem, em média, 357 calorias 
diárias dessa fonte. 
(D) Um levantamento, mostrou que os adolescentes americanos, consomem em média 357 calorias 
diárias dessa fonte. 
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos, consomem em média 357 calorias 
diárias, dessa fonte. 
 
2. (PREFEITURA MUNICIPAL DE JAPERI/RJ - ORIENTADOR PEDAGÓGICO - FUNDAÇÃO 
BENJAMIN CONSTANT/2013) Assinale o item em que a vírgula foi usada para isolar o aposto. 
(A) Ele já morou em Natal, em Fortaleza, em São Paulo. 
(B) Os dois rapazes, Rodrigo e Paulo, eram primos. 
(C) Com muito cuidado, a advogada analisou o documento. 
(D) A igreja era pequena e pobre. Os altares, humildes. 
(E) Você ainda não sabe, mocinha vaidosa, que a vida é difícil. 
 
3. (BANCO DO BRASIL – MÉDICO DO TRABALHO – FCC/2012) Atente para as seguintes frases: 
I. Quem nos ensina a olhar são os pintores e fotógrafos, que andam em volta dos objetos à procura 
de novos ângulos. 
II. Felizes as pessoas que, todos os dias, sabem encontrar companhia em tudo o que as cerca. 
III. Em silêncio, nos oferecerão sua muda companhia. 
 
A supressão da(s) vírgula(s) acarretará mudança de sentido para o que está APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) II e III. 
(D) I e II. 
(E) III. 
 
4. (IAMSPE/SP – ANALISTA ADMINISTRATIVO – VUNESP/2012) Assinale a alternativa em que a 
frase está pontuada corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
(A) A chegada maciça de haitianos ao Brasil, é uma ótima oportunidade para refletir sobre o que 
transforma, grupos de pessoas em povos. 
(B) A distinção, mais do que uma minudência jurídica traz consigo, duas visões de mundo 
antagônicas. 
(C) O que definia um povo para ele, era a vontade das pessoas de construir um futuro juntas. 
(D) Que quase todos os países do Novo Mundo, tenham adotado o jus soli, não é coincidência. 
(E) Restringir, assim, a concessão de vistos a haitianos, como parece querer parte do governo, é 
uma ideia que vai contra o espírito que presidiu a criação do Brasil. 
 
 
 
 14 
 
5. (POLÍCIA CIVIL/SP – INVESTIGADOR DE POLÍCIA – VUNESP/2013) Assinale a alternativa 
correta quanto à pontuação e à colocação pronominal. 
(A) Infelizmente, se transformou, o ímpeto de Hagar, num passo lento depois que casamos. 
(B) Depois que casamos, infelizmente se transformou, o ímpeto de Hagar num passo lento. 
(C) Infelizmente se transformou o ímpeto de Hagar num passo lento, depois que casamos. 
(D) Se transformou num passo lento, infelizmente, o ímpeto de Hagar depois que casamos. 
(E) Depois que casamos infelizmente transformou-se num passo lento o ímpeto de Hagar. 
 
(ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010 - ADAPTADA) LEIA O TEXTO PARA 
RESPONDER À QUESTÃO 6. 
Vão surgindo novos sinais do crescente otimismo da indústria com relação ao futuro próximo. Um 
deles refere-se às exportações. ―O comércio mundial já está voltando a se abrir para as empresas‖, diz 
o gerente executivo de pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, 
para explicar a melhora das expectativas dos industriais com relação ao mercado externo. 
Quanto ao mercado interno, as expectativas da indústria não se modificaram. Mas isso não é um 
mau sinal, pois elas já eram francamente otimistas. Há algum tempo, a pesquisa da CNI, realizada 
mensalmente a partir de 2010, registra grande otimismo da indústria com relação à demanda interna. 
Trata-se de um sentimento generalizado. Em todos os setores industriais, a expressiva maioria dos 
entrevistados acredita no aumento das vendas internas. 
O Estado de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adaptações). 
 
6. (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010) O nome próprio “Renato da Fonseca” 
está entre vírgulas por tratar-se de um vocativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7. (DPE/SP – AGENTE DE DEFENSORIA – ASSISTENTE SOCIAL – FCC/2010) A pontuação está 
inteiramente correta em: 
(A) Quando prefeito de Palmeira dos Índios Graciliano, nem todos o sabem, escreveu a propósito de 
sua gestão, um relatório que se tornou memorável. 
(B) O autor do texto, até onde se pode avaliar não investe contra a linguagem técnica se esta é 
produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz. 
(C) Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se 
valer da ironia, essa arma habitual dos céticos. 
(D) A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, está também nesse relatório de 
prefeito muito autocrítico e enxuto. 
(E) A retórica entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos 
e do talento, de quem a manipula. 
 
8. (GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PROCON – ADVOGADO – CEPERJ/2012 - 
ADAPTADA) O emprego da vírgula marca anteposição de termos, com alteração da ordem direta da 
frase, no seguinte exemplo do texto: 
(A) “O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se tornou umas das 
características culturais mais marcantes da sociedade atual.” 
(B) “obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, estresse familiar, 
banalização da agressividade e violência, entre outras.” 
(C) “Para o mercado, antes de tudo, a criança é um consumidor em formação” 
(D) “A publicidade na TV é a principal ferramenta do mercado para a persuasão do público infantil, 
que cada vez mais cedo é chamado a participar do universo adulto” 
(E) “salvo decisões relacionadas a planos de seguro, combustível e produtos de limpeza.” 
 
9. (INFRAERO – CADASTRO RESERVA OPERACIONAL PROFISSIONAL DE TRÁFEGO AÉREO 
– FCC/2011) O período corretamente pontuado é: 
(A) Os filmes que, mostram a luta pela sobrevivência em condições hostis nem sempre conseguem 
agradar, aos espectadores. 
(B) Várias experiências de prisioneiros, semelhantes entre si, podem ser reunidas e fazer parte de 
uma mesma história ficcional. 
(C) A história de heroísmo e de determinação que nem sempre, é convincente, se passa em um 
cenário marcado, pelo frio. 
 
 15 
 
(D) Caminhar por um extenso território gelado, é correr riscos iminentes que comprometem, a 
sobrevivência. 
(E) Para os fugitivos que se propunham, a alcançar a liberdade, nada poderia parecer, realmente 
intransponível.10. (DETRAN - OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO – VUNESP/2013) Assinale a alternativa correta 
quanto ao uso da pontuação. 
(A) Segundo alguns psicólogos, é possível, em certas circunstâncias, ceder à frustração para que a 
raiva seja aliviada. 
(B) Dirigir pode aumentar, nosso nível de estresse, porque você está junto; com os outros motoristas 
cujos comportamentos, são desconhecidos. 
(C) Os motoristas, devem saber, que os carros podem ser uma extensão de nossa personalidade. 
(D) A ira de trânsito pode ocasionar, acidentes e; aumentar os níveis de estresse em alguns 
motoristas. 
(E) Os congestionamentos e o número de motoristas na rua, são as principais causas da ira de 
trânsito. 
 
11. (ANS – ATIVIDADE TÉCNICA DE SUPORTE – DIREITO – FUNCAB/2013 - ADAPTADA) O 
segmento em destaque no período “Esse neurotransmissor age numa região do cérebro chamada 
mesolímbica, LIGADA AO PRAZER, à motivação e à gratificação.” está entre vírgulas para marcar: 
(A) a mudança de personagem. 
(B) uma citação. 
(C) um desvio do discurso. 
(D) a voz do protagonista. 
(E) uma explicação. 
 
12. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO TRABALHO – CESPE/2014 - adaptada) A 
correção gramatical do trecho “Entre as bebidas alcoólicas, cervejas e vinhos são as mais comuns em 
todo o mundo” seria prejudicada, caso se inserisse uma vírgula logo após a palavra “vinhos”. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
13. (DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO – VUNESP/2013) Assinale a alternativa 
em que a frase – O Alaga SP mostra os alagamentos ativos a partir de informações da prefeitura. – está 
corretamente reescrita, no que se refere às regras de pontuação do português padrão. 
(A) O Alaga SP mostra a partir de informações da prefeitura, os alagamentos ativos. 
(B) O Alaga SP mostra, a partir de informações da prefeitura os alagamentos ativos. 
(C) O Alaga SP a partir de informações da prefeitura, mostra os alagamentos ativos. 
(D) O Alaga SP, a partir de informações da prefeitura mostra os alagamentos ativos. 
(E) A partir de informações da prefeitura, o Alaga SP mostra os alagamentos ativos. 
 
14. (ACADEMIA DE POLÍCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – TÉCNICO ASSISTENTE DA 
POLÍCIA CIVIL - FUMARC/2013) “Paciência, minha filha, este é apenas um ciclo econômico e a nossa 
geração foi escolhida para este vexame, você aí desse tamanho pedindo esmola e eu aqui sem nada 
para te dizer, agora afasta que abriu o sinal.” 
No período acima, as vírgulas foram empregadas em “Paciência, minha filha, este é [...]‖, para 
separar 
(A) aposto. 
(B) vocativo. 
(C) adjunto adverbial. 
(D) expressão explicativa. 
 
15. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – BNDES/2012) Em que período a vírgula pode ser 
retirada, mantendo-se o sentido e a obediência à norma-padrão? 
(A) Quando o técnico chegou, a equipe começou o treino. 
(B) Antônio, quer saber as últimas novidades dos esportes? 
(C) As Olimpíadas de 2016 ocorrerão no Rio, que se prepara para o evento. 
(D) Atualmente, várias áreas contribuem para o aprimoramento do desportista. 
(E) Eis alguns esportes que a Ciência do Esporte ajuda: judô, natação e canoagem. 
 
 
 16 
 
16. (DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESAF/2013) Para que o fragmento abaixo seja coerente 
e gramaticalmente correto, é necessário inserir sinais de pontuação. Assinale a posição em que não 
deve ser usado o sinal de ponto, e sim a vírgula, para que sejam respeitadas as regras gramaticais. 
Desconsidere os ajustes nas letras iniciais minúsculas. 
O projeto Escola de Bicicleta está distribuindo bicicletas de bambu para 4600 alunos da rede pública 
de São Paulo(A) o programa desenvolve ainda oficinas e cursos para as crianças utilizarem a bicicleta 
de forma segura e correta(B) os alunos ajudam a traçar ciclorrotas e participam de atividades sobre 
cidadania e reciclagem(C) as escolas participantes se tornam também centros de descarte de garrafas 
PET(D) destinadas depois para reciclagem(E) o programa possibilitará o retorno das bicicletas pela 
saúde das crianças e transformação das comunidades em lugares melhores para se viver. 
(Adaptado de Vida Simples, abril de 2012, edição 117) 
(A) A 
(B) B 
(C) C 
(D) D 
(E) E 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “C”. 
Assinalei com um “X” onde há pontuação inadequada ou faltante: 
(A) Um levantamento mostrou, (X) que os adolescentes americanos consomem (X) em média (X) 
357 calorias, (X) diárias dessa fonte. 
(B) Um levantamento mostrou que, (X) os adolescentes americanos consomem, em média (X) 357 
calorias diárias dessa fonte. 
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos consomem, em média, 357 calorias 
diárias dessa fonte. 
(D) Um levantamento, (X) mostrou que os adolescentes americanos, (X) consomem (X) em média 
(X) 357 calorias diárias dessa fonte. 
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos, (X) consomem (X) em média (X) 
357 calorias diárias, (X) dessa fonte. 
 
2. RESPOSTA: “B”. 
(A) Ele já morou em Natal, em Fortaleza, em São Paulo. = enumeração 
(B) Os dois rapazes, Rodrigo e Paulo, eram primos. = explicação de um termo anterior (aposto) 
(C) Com muito cuidado, a advogada analisou o documento. = advérbio 
(D) A igreja era pequena e pobre. Os altares, humildes. = zeugma 
(E) Você ainda não sabe, mocinha vaidosa, que a vida é difícil. = vocativo 
 
3. RESPOSTA: “A”. 
I. Quem nos ensina a olhar são os pintores e fotógrafos que andam em volta dos objetos à procura 
de novos ângulos. = agora teremos uma restrição (adjetiva restritiva) 
II. Felizes as pessoas que todos os dias sabem encontrar companhia em tudo o que as cerca. = 
facultativo o uso da vírgula (advérbio) 
III. Em silêncio, nos oferecerão sua muda companhia. = facultativo o uso da vírgula (advérbio) 
 
4. RESPOSTA: “E”. 
Assinalei com “X” as pontuações faltantes ou inadequadas: 
(A) A chegada maciça de haitianos ao Brasil, (X) é uma ótima oportunidade para refletir sobre o que 
transforma, (X) grupos de pessoas em povos. 
(B) A distinção, mais do que uma minudência jurídica (X) traz consigo, (X) duas visões de mundo 
antagônicas. 
(C) O que definia um povo (X) para ele, (X) era a vontade das pessoas de construir um futuro juntas. 
(D) Que quase todos os países do Novo Mundo, (X) tenham adotado o jus soli, não é coincidência. 
(E) Restringir, assim, a concessão de vistos a haitianos, como parece querer parte do governo, é 
uma ideia que vai contra o espírito que presidiu a criação do Brasil. 
 
 
 
 
 17 
 
5. RESPOSTA: “C”. 
Fiz as inclusões e assinalei (X) as exclusões de pontuação: 
(A) Infelizmente ,(X) se transformou (ou: Infelizmente, transformou-se) 
(B) Depois que casamos, infelizmente se transformou, (X) o ímpeto de Hagar num passo lento. 
(C) Infelizmente se transformou o ímpeto de Hagar num passo lento, depois que casamos. 
(D) Se transformou (transformou-se) num passo lento, infelizmente, o ímpeto de Hagar ( , ) depois 
que casamos. 
(E) Depois que casamos ( , ) infelizmente transformou-se (se transformou) num passo lento o ímpeto 
de Hagar. 
 
6. RESPOSTA: “ERRADO”. 
Recorramos ao texto (lembre-se de fazer a mesma coisa no dia do seu concurso!): (...) diz o gerente 
executivo de pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, para explicar 
a melhora das expectativas. O termo em destaque não está exercendo a função de vocativo, já que não 
é utilizado para evocar, chamar o interlocutor do diálogo. Sua função é de aposto – explicar quem é o 
gerente executivo da CNI. 
 
7. RESPOSTA: „C”. 
Fiz a marcação (X) onde deve haver uma pontuação (ou exclusão): 
(A) Quando prefeito de Palmeira dos Índios (X) Graciliano, nem todos o sabem, escreveu (X) a 
propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável. 
(B) O autor do texto, até onde se pode avaliar(X) não investe contra a linguagem técnica se esta é 
produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz. 
(C) Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se 
valer da ironia, essa arma habitual dos céticos. 
(D) A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, (X) está também nesse 
relatório de prefeito (X) muito autocrítico e enxuto. 
(E) A retórica entendida como arte do discurso, (X) pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos 
propósitos e do talento, (X) de quem a manipula. 
 
8. RESPOSTA: “C”. 
“ Antes de tudo, a criança é um consumidor em formação para o mercado” = o termo foi anteposto ao 
sujeito da oração (a criança). Nas demais alternativas, há a ordem direta: sujeito + predicado, ou 
apenas enumeração de exemplos. 
 
9. RESPOSTA: “B”. 
Fiz as marcações (X) onde as pontuações estão inadequadas ou faltantes: 
(A) Os filmes que,(X) mostram a luta pela sobrevivência em condições hostis nem sempre 
conseguem agradar, (X) aos espectadores. 
(B) Várias experiências de prisioneiros, semelhantes entre si, podem ser reunidas e fazer parte de 
uma mesma história ficcional. 
(C) A história de heroísmo e de determinação (X) que nem sempre, (X) é convincente, se passa em 
um cenário marcado, (X) pelo frio. 
(D) Caminhar por um extenso território gelado, (X) é correr riscos iminentes (X) que comprometem, 
(X) a sobrevivência. 
(E) Para os fugitivos que se propunham, (X) a alcançar a liberdade, nada poderia parecer, (X) 
realmente intransponível. 
 
10. RESPOSTA: “A”. 
Fiz as indicações (X) das pontuações inadequadas: 
(A) Segundo alguns psicólogos, é possível, em certas circunstâncias, ceder à frustração para que a 
raiva seja aliviada. 
(B) Dirigir pode aumentar, (X) nosso nível de estresse, porque você está junto; (X) com os outros 
motoristas cujos comportamentos, (X) são desconhecidos. 
(C) Os motoristas, (X) devem saber, (X) que os carros podem ser uma extensão de nossa 
personalidade. 
(D) A ira de trânsito pode ocasionar, (X) acidentes e; (X) aumentar os níveis de estresse em alguns 
motoristas. 
 
 18 
 
(E) Os congestionamentos e o número de motoristas na rua, (X) são as principais causas da ira de 
trânsito. 
 
11. RESPOSTA: “E”. 
 
Um aposto, uma explicação sobre o termo anteriormente citado. 
 
12. RESPOSTA: “CERTO” 
 
Não se deve colocar vírgula entre sujeito e predicado, a não ser que se trate de um aposto (1), 
predicativo do sujeito (2), ou algum termo que requeira estar separado entre pontuações. Exemplo: O 
Rio de Janeiro, cidade maravilhosa (1), está em festa! Os meninos, ansiosos (2), chegaram! 
 
13. RESPOSTA: “E”. 
 
Apontei com (X) as inadequações (falta de pontuação ou lugar indevido): 
(A) O Alaga SP mostra (X) a partir de informações da prefeitura, os alagamentos ativos. 
(B) O Alaga SP mostra, a partir de informações da prefeitura (X) os alagamentos ativos. 
(C) O Alaga SP (X) a partir de informações da prefeitura, mostra os alagamentos ativos. 
(D) O Alaga SP, a partir de informações da prefeitura (X) mostra os alagamentos ativos. 
(E) A partir de informações da prefeitura, o Alaga SP mostra os alagamentos ativos 
 
14. RESPOSTA: “B”. 
 
Paciência, minha filha, este é... = é o termo usado para se dirigir ao interlocutor, ou seja, é um 
vocativo. 
 
15. RESPOSTA: “D”. 
 
(A) Quando o técnico chegou, a equipe começou o treino. = mantê-la (termo deslocado) 
 
(B) Antônio, quer saber as últimas novidades dos esportes? = mantê-la (vocativo) 
 
(C) As Olimpíadas de 2016 ocorrerão no Rio, que se prepara para o evento. 
 = mantê-la (explicação) 
 
(D) Atualmente, várias áreas contribuem para o aprimoramento do desportista. 
= pode retirá-la (advérbio de tempo) 
 
(E) Eis alguns esportes que a Ciência do Esporte ajuda: judô, natação e canoagem. 
= mantê-la (enumeração) 
 
16. RESPOSTA: “D”. 
 
O projeto Escola de Bicicleta está distribuindo bicicletas de bambu para 4600 alunos da rede pública 
de São Paulo(A). O programa desenvolve ainda oficinas e cursos para as crianças utilizarem a bicicleta 
de forma segura e correta(B). Os alunos ajudam a traçar ciclorrotas e participam de atividades sobre 
cidadania e reciclagem(C). As escolas participantes se tornam também centros de descarte de garrafas 
PET(D), destinadas depois para reciclagem(E). O programa possibilitará o retorno das bicicletas pela 
saúde das crianças e transformação das comunidades em lugares melhores para se viver. 
A vírgula deve ser colocada após a palavra “PET”, posição (D), pois antecipa um termo explicativo. 
 
 19 
 
 
Adjetivo 
 
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se relaciona com o 
substantivo, concordando com este em gênero e número. 
As praias brasileiras estão poluídas. 
Praias = substantivo; brasileiras/poluídas = adjetivos (plural e feminino, pois concordam com 
―praias‖). 
 
Locução adjetiva 
 
Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para falar sobre 
a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um 
adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo). Por exemplo: aves da noite 
(aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada). 
Observe outros exemplos: 
 
de águia aquilino 
de aluno discente 
de anjo angelical 
de ano anual 
de aranha aracnídeo 
de boi bovino 
de cabelo capilar 
de cabra caprino 
de campo campestre ou rural 
de chuva pluvial 
de criança pueril 
de dedo digital 
de estômago estomacal ou gástrico 
de falcão falconídeo 
de farinha farináceo 
de fera ferino 
de ferro férreo 
de fogo ígneo 
de garganta gutural 
de gelo glacial 
de guerra bélico 
de homem viril ou humano 
de ilha insular 
de inverno hibernal ou invernal 
de lago lacustre 
de leão leonino 
de lebre leporino 
Emprego das Classes de Palavras 
Pronomes: Emprego, Formas de Tratamento e Colocação 
Prof.ª Zenaide Branco 
 
 20 
 
de lua lunar ou selênico 
de madeira lígneo 
de mestre magistral 
de ouro áureo 
de paixão passional 
de pâncreas pancreático 
de porco suíno ou porcino 
dos quadris ciático 
de rio fluvial 
de sonho onírico 
de velho senil 
de vento eólico 
de vidro vítreo ou hialino 
de virilha inguinal 
de visão óptico ou ótico 
 
Observação: nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado. 
Por exemplo: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu. 
 
Morfossintaxe do Adjetivo (Função Sintática): 
 
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função dentro de uma oração) relativas aos 
substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). 
 
Adjetivo Pátrio (ou gentílico) 
 
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles: 
 
Estados e cidades brasileiras: 
 
Alagoas alagoano 
Amapá amapaense 
Aracaju aracajuano ou aracajuense 
Amazonas amazonense ou baré 
Belo Horizonte belo-horizontino 
Brasília brasiliense 
Cabo Frio cabo-friense 
Campinas campineiro ou campinense 
 
Adjetivo Pátrio Composto 
 
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, 
normalmente, erudita. Observe alguns exemplos: 
 
África afro- / Cultura afro-americana 
Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas 
América américo- / Companhia américo-africana 
Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses 
China sino- / Acordos sino-japoneses 
Espanha hispano- / Mercado hispano-português 
Europa euro- / Negociações euro-americanas 
França franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas 
Grécia greco- / Filmes greco-romanos 
Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesas 
Itália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa 
Japãonipo- / Associações nipo-brasileiras 
Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros 
 
 21 
 
 
Flexão dos adjetivos 
 
O adjetivo varia em gênero, número e grau. 
 
Gênero dos Adjetivos 
 
Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma 
semelhante aos substantivos, classificam-se em: 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo: 
ativo e ativa, mau e má. 
Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. Por 
exemplo: o moço norte-americano, a moça norte-americana. 
 
 Exceção: surdo-mudo e surda-muda. 
 
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo: homem 
feliz e mulher feliz. 
Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino. Por exemplo: 
conflito político-social e desavença político-social. 
 
Número dos Adjetivos 
 
Plural dos adjetivos simples 
 
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão 
numérica dos substantivos simples. Por exemplo: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins, boa e boas. 
 
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável, ou 
seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo, ela manterá 
sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é originalmente um substantivo; porém, se estiver 
qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável. Logo: camisas cinza, 
ternos cinza. 
Veja outros exemplos: 
Motos vinho (mas: motos verdes) 
Paredes musgo (mas: paredes brancas). 
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos). 
 
Adjetivo Composto 
 
É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. 
Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma 
masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo 
adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo: a palavra “rosa” é originalmente um 
substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a 
outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo 
composto inteiro ficará invariável. Por exemplo: 
Camisas rosa-claro. 
Ternos rosa-claro. 
Olhos verde-claros. 
Calças azul-escuras e camisas verde-mar. 
Telhados marrom-café e paredes verde-claras. 
 
Observação: 
- Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por “cor-de-...” são 
sempre invariáveis: roupas azul-marinho, tecidos azul-celeste, vestidos cor-de-rosa. 
- O adjetivo composto surdo-mudo tem os dois elementos flexionados: crianças surdas-mudas. 
 
 
 
 22 
 
Grau do Adjetivo 
 
Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus 
do adjetivo: o comparativo e o superlativo. 
 
Comparativo 
 
Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais 
características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de 
inferioridade. Observe os exemplos abaixo: 
Sou tão alto como você. = Comparativo de Igualdade 
No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras como, 
quanto ou quão. 
 
Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de Superioridade Analítico 
No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem 
qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a “mais...do que” ou “mais...que”. 
O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de Superioridade Sintético 
 
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do 
latim. São eles: bom /melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, grande/maior, baixo/inferior. 
 
Observe que: 
a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e 
mais mau, respectivamente. 
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em 
comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas 
mais bom, mais mau,mais grande e mais pequeno. Por exemplo: 
Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos. 
Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento. 
 
Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de Inferioridade 
Sou menos passivo (do) que tolerante. 
 
Superlativo 
 
O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo 
pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades: 
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com 
outros seres. Apresenta-se nas formas: 
1. Analítica: a intensificação é feita com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade 
(advérbios). Por exemplo: O concurseiro é muito esforçado. 
2. Sintética: nessa, há o acréscimo de sufixos. Por exemplo: O concurseiro é esforçadíssimo. 
 
Observe alguns superlativos sintéticos: 
 
benéfico - beneficentíssimo 
bom - boníssimo ou ótimo 
comum - comuníssimo 
cruel - crudelíssimo 
difícil - dificílimo 
doce - dulcíssimo 
fácil - facílimo 
fiel - fidelíssimo 
 
 
 
 23 
 
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um 
conjunto de seres. Essa relação pode ser: 
1. De Superioridade: Essa matéria é a mais fácil de todas. 
2. De Inferioridade: Essa matéria é a menos fácil de todas. 
 
 Note bem: 
1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, 
excepcionalmente, antepostos ao adjetivo. 
2) O superlativo absoluto sintético apresenta-se sob duas formas: uma erudita, de origem latina, 
outra popular, de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino + um 
dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo. A forma popular é 
constituída do radical do adjetivo português + o sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo. 
3. Os adjetivos terminados em –io fazem o superlativo com dois “ii”: 
 frio – friíssimo, sério – seriíssimo; os terminados em –eio, com apenas um “i”: feio - feíssimo, cheio – 
cheíssimo. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.php 
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
 
Questões sobre Adjetivo 
 
01. (AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIA – VUNESP – 2013-ADAP.) Em – 
características epidêmicas –, o adjetivo epidêmicas corresponde a – características de epidemias. 
Assinale a alternativa em que, da mesma forma, o adjetivo em destaque corresponde, corretamente, 
à expressão indicada. 
(A) água fluvial – água da chuva. 
(B) produção aurífera – produção de ouro. 
(C) vida rupestre – vida do campo. 
(D) notícias brasileiras – notícias de Brasília. 
(E) costela bovina – costela de porco. 
 
02. Não se pluraliza os adjetivos compostos abaixo, exceto: 
(A) azul-celeste 
(B) azul-pavão 
(C) surda-muda 
(D) branco-gelo 
 
03. Assinale a única alternativa em que os adjetivos não estão no grau superlativo absoluto sintético: 
(A) Arquimilionário/ ultraconservador; 
(B) Supremo/ ínfimo;(C) Superamigo/ paupérrimo; 
(D) Muito amigo/ Bastante pobre 
 
04. Na frase: “Trata-se de um artista originalíssimo‖, o adjetivo grifado encontra-se no grau: 
(A) comparativo de superioridade. 
(B) superlativo absoluto sintético. 
(C) superlativo relativo de superioridade. 
(D) comparativo de igualdade. 
(E) superlativo absoluto analítico. 
 
05. Indique nas alternativas a seguir o adjetivo incorreto da locução adjetiva em negrito: 
(A) mulher muito magra = macérrima 
(B) pessoa muito amiga = amicíssima 
(C) pessoa muito inimiga = inimicíssimo 
(D) atitude muito benéfica = beneficientíssima 
 
 
 24 
 
06. “Ele era tão pequeno que recebeu o apelido de miúdo”. A palavra miúdo possui, no grau 
superlativo absoluto sintético, duas formas. Uma delas é miudíssimo (regular) e a outra, irregular, é: 
(A) minutíssimo 
(B) miudinitíssimo 
(C) midunitíssimo 
(D) miduníssimo 
 
07. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) O sentido de marmóreo (adjetivo) equivale ao da expressão de 
mármore. Assinale a alternativa contendo as expressões com sentidos equivalentes, respectivamente, 
aos das palavras ígneo e pétreo. 
(A) De corda; de plástico. 
(B) De fogo; de madeira. 
(C) De madeira; de pedra. 
(D) De fogo; de pedra. 
(E) De plástico; de cinza. 
 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “B” 
A. fluvial – do rio 
B. correta 
C. brasileiras – do Brasil 
D. vida campestre 
E. suína 
 
2. RESPOSTA: “C” 
Surdas-mudas 
 
3. RESPOSTA: “D” 
d. estão no superlativo absoluto analítico 
 
4. RESPOSTA: “B” 
originalíssimo – grau superlativo absoluto sintético 
 
5. RESPOSTA: “D” 
D)atitude muito benéfica = beneficientíssima 
O correto é beneficentíssima (sem o “i” em cien) 
 
6. RESPOSTA: “A” 
minutíssimo é a forma correta. 
 
7. RESPOSTA: “D”. 
Questão que pode ser resolvida usando a lógica ou associação de palavras! Veja: a ignição do carro 
lembra-nos fogo, combustão... Pedra, petrificado. Encontrou a resposta? 
 
Advérbio 
 
Compare estes exemplos: 
 
O ônibus chegou. 
O ônibus chegou ontem. 
 
Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo (acrescentando-lhe 
circunstâncias de tempo, de modo, de lugar, de intensidade), do adjetivo e do próprio advérbio. 
Estudei bastante. = modificando o verbo estudei 
Ele canta muito bem! = intensificando outro advérbio (bem) 
Ela tem os olhos muito claros. = relação com um adjetivo (claros) 
 
 25 
 
 
Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar ideia de: 
Tempo: Ela chegou tarde. 
Lugar: Ele mora aqui. 
Modo: Eles agiram mal. 
Negação: Ela não saiu de casa. 
Dúvida: Talvez ele volte. 
Flexão do Advérbio 
 
Os advérbios são palavras invariáveis, isto é, não apresentam variação em gênero e número. Alguns 
advérbios, porém, admitem a variação em grau. Observe: 
 
Grau Comparativo 
 
Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo: 
- de igualdade: tão + advérbio + quanto (como). Por exemplo: Renato fala tão alto quanto João. 
- de inferioridade: menos + advérbio + que (do que). Por exemplo: Renato fala menos alto do que 
João. 
- de superioridade: 
1. Analítico: mais + advérbio + que (do que). Por exemplo: Renato fala mais alto do que João. 
2. Sintético: melhor ou pior que (do que). Por exemplo: Renato fala melhor que João. 
 
Grau Superlativo 
 
O superlativo pode ser analítico ou sintético: 
- Analítico: acompanhado de outro advérbio. Por exemplo: Renato fala muito alto. 
muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de modo 
 
- Sintético: formado com sufixos. Por exemplo: Renato fala altíssimo. 
 
Observação: as formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) são comuns na língua popular. Observe: 
Maria mora pertinho daqui. (muito perto) 
A criança levantou cedinho. (muito cedo) 
 
Classificação dos Advérbios 
 
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de: 
 
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, 
perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, 
aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à 
esquerda, ao lado, em volta. 
 
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, 
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, 
breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, 
às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer 
momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 
 
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às 
claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, 
em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-
mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, 
escandalosamente, bondosamente, generosamente. 
 
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, 
indubitavelmente. 
 
 
 
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Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. 
 
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, 
quem sabe. 
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, 
quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, 
extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). 
 
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. Por 
exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores. 
 
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Por exemplo: O indivíduo também 
amadurece durante a adolescência. 
 
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer 
aos meus amigos por comparecerem à festa. 
 
 
Distinção entre Advérbio e Pronome Indefinido 
 
Há palavras como muito, bastante, que podem aparecer como advérbio e como pronome indefinido. 
Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo, ou a outro advérbio e não sofre flexões. Por exemplo: Eu 
corri muito. 
Pronome Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões. Por exemplo: Eu corri muitos 
quilômetros. 
 
 
Como saber se a palavra bastante é advérbio (não varia, não se flexiona) ou 
pronome indefinido (varia, sofre flexão)? Se der, na frase, para substituir o 
“bastante” por “muito”, estamos diante de um advérbio; se der para substituir por 
“muitos” (ou muitas), é um pronome. Veja: 
1. Estudei bastante para o concurso. (estudei muito, pois “muitos” não dá!). = 
advérbio 
2. Estudei bastantes capítulos para o concurso. (estudei muitos capítulos) = 
pronome indefinido 
 
Advérbios Interrogativos 
 
São as palavras: onde? aonde? donde? quando? como? por quê? nas interrogações diretas ou 
indiretas, referentes às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa. Veja: 
 
Interrogação Direta Interrogação Indireta 
Como aprendeu? Perguntei como aprendeu 
Onde mora? Indaguei onde morava 
Por que choras? Não sei por que choras 
Aonde vai? Perguntei aonde ia 
Donde vens? Pergunto donde vens 
 Saiba que: 
- Para se exprimir o limite de possibilidade, antepõe-se ao advérbio “o mais” ou “o menos”. Por 
exemplo: Ficarei o mais longe que puder daquele garoto. Voltarei o menostarde possível. 
- Quando ocorrem dois ou mais advérbios em -mente, em geral sufixamos apenas o último: Por 
exemplo: O aluno respondeu calma e respeitosamente. 
 
 27 
 
Quando voltas? Pergunto quando voltas 
 
Locução Adverbial 
 
Quando há duas ou mais palavras que exercem função de advérbio, temos a locução adverbial, que 
pode expressar as mesmas noções dos advérbios. Iniciam ordinariamente por uma preposição. Veja: 
lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, para dentro, por aqui, etc. 
 
afirmação: por certo, sem dúvida, etc. 
modo: às pressas, passo a passo, de cor, em vão, em geral, frente a frente, etc. 
 
tempo: de noite, de dia, de vez em quando, à tarde, hoje em dia, nunca mais, etc. 
 
Observação: tanto a locução adverbial como o advérbio modificam o verbo, o adjetivo e outro 
advérbio. Observe os exemplos: 
 
Chegou muito cedo. (advérbio) 
Joana é muito bela. (adjetivo) 
De repente correram para a rua. (verbo) 
 
 Observação Importante: 
1. Usam-se, de preferência, as formas mais bem e mais mal antes de adjetivos ou de verbos no 
particípio: 
Essa matéria é mais bem interessante que aquela. 
Nosso aluno foi o mais bem colocado no concurso! 
2. O numeral “primeiro”, ao modificar o verbo, é advérbio: Cheguei primeiro. 
 
3. Quanto a sua função sintática: o advérbio e a locução adverbial desempenham na oração a função 
de adjunto adverbial, classificando-se de acordo com as circunstâncias que acrescentam ao verbo, ao 
adjetivo ou ao advérbio. Exemplo: 
Meio cansada, a candidata saiu da sala. = adjunto adverbial de intensidade (ligado ao adjetivo 
“cansada”) 
Trovejou muito ontem. = adjunto adverbial de intensidade e de tempo, respectivamente. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf75.php 
Português linguagens: volume 2 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
 
Questões sobre Advérbio 
 
01. (Agente de Vigilância e Recepção – VUNESP – 2013-adap.) Assinale a alternativa cuja 
expressão em destaque apresenta circunstância adverbial de modo. 
(A) Repetidos episódios de violência (...) estão gerando ainda uma série de repercussões. 
(B) ...quebrou o braço da estudante de direito R. D., 19, em plena balada… 
(C) Esses dois jovens teriam tentado se aproximar, sem sucesso, de duas amigas… 
(D) Um dos suspeitos do ataque alega que tudo não passou de um engano... 
(E) O fato é que é difícil acreditar que tanta gente ande se quebrando por aí… 
 
02. (Agente Educacional – VUNESP – 2013-adap.) Releia os trechos apresentados a seguir. 
- Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras podiam simplesmente escolher carreiras nas 
quais os números não encontravam muito espaço... 
- Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma ponta de desprezo, torna-se cada vez 
mais fundamental... 
Os advérbios em destaque nos trechos expressam, correta e respectivamente, circunstâncias de 
(A) afirmação e de intensidade. 
(B) modo e de tempo. 
(C) modo e de lugar. 
 
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(D) lugar e de tempo. 
(E) intensidade e de negação. 
 
03. (Analista Administrativo – VUNESP – 2013-adap.) Em – … mas é importante também 
considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano. –, a expressão em destaque é 
empregada na oração para indicar circunstância de 
(A) lugar. 
(B) causa. 
(C) origem. 
(D) modo. 
(E) finalidade. 
 
04. Indique a alternativa que completa a frase a seguir, respectivamente, com as circunstâncias de 
intensidade e de modo. Após o telefonema, o motorista partiu... 
(A) às 81 h com o veículo. 
(B) rapidamente ao meio-dia. 
(C) bastante alerta. 
(D) apressadamente com o caminhão. 
(E) agora calmamente. 
 
05. Assinale a alternativa em que o elemento destacado NÃO é um adjunto adverbial. 
(A)“...ameaçou até se acorrentar à porta da embaixada brasileira em Roma.” 
(B)“...decidida na semana passada por Tarso Genro...”. 
(C)“Hoje Mutti vive com identidade trocada e em lugar não sabido.” 
(D)“A concessão de refúgio político ao italiano Cesare Battisti, decidida...”. 
(E)“...decida se é o caso de reabrir o processo e julgá-lo novamente?” 
 
06. Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em: 
(A) Ele permaneceu muito calado. 
(B) Amanhã, não iremos ao cinema. 
(C) O menino, ontem, cantou desafinadamente. 
(D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo. 
(E) Ela falou calma e sabiamente. 
 
07. Assinale a frase em que “meio” funciona como advérbio: 
(A) Só quero meio quilo. 
(B) Achei-o meio triste. 
(C) Descobri o meio de acertar. 
(D) Parou no meio da rua. 
(E) Comprou um metro e meio de tecido. 
 
08. (POLÍCIA CIVIL/SP – PERITO CRIMINAL – VUNESP/2013) Observe os enunciados: 
• A Guerra do Vietnã se faz presente até hoje. 
• A probabilidade de um veterano branco ser preso por um crime violento é significativamente mais 
alta do que... 
Os advérbios em destaque expressam, respectivamente, circunstâncias de 
(A) lugar e modo. 
(B) tempo e intensidade. 
(C) modo e intensidade. 
(D) tempo e causa. 
(E) tempo e modo. 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA “C" 
A. ainda = tempo 
B) em plena balada = lugar 
C) sem sucesso = modo 
D) não = negação . 
 
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E) por aí = lugar 
 
2. RESPOSTA “B" 
Simplesmente = modo / ainda = tempo 
 
3. RESPOSTA “D" 
em profundidade = profundamente = advérbio de modo 
 
4. RESPOSTA “C" 
A alternativa deve começar com advérbio que expresse INTENSIDADE. Vá por eliminação: 
A. às 18h = tempo 
B. rapidamente = modo 
C. bastante= intensidade 
D. apressadamente = modo 
E. agora = tempo 
 
5. RESPOSTA “D" 
“A concessão de refúgio político ao italiano Cesare Battisti, decidida...” = complemento nominal 
 
6. RESPOSTA “A" 
A) Ele permaneceu muito calado. 
B) Amanhã, não iremos ao cinema. 
C) O menino, ontem, cantou desafinadamente. 
D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo. 
E) Ela falou calma e sabiamente. ( Nesse caso, subentende-se calmamente. É a maneira correta de 
se escrever quando utilizarmos dois advérbios de modo: o primeiro é escrito sem o sufixo “mente”, 
deixando este apenas no segundo elemento. Por exemplo: “Apresentou-se breve e pausadamente.”) 
 
7. RESPOSTA “B" 
A) Só quero meio quilo. = numeral 
B) Achei-o meio triste. = um pouco (advérbio) 
C) Descobri o meio de acertar. = substantivo 
D) Parou no meio da rua. = numeral 
E) Comprou um metro e meio de tecido. = numeral 
 
8. RESPOSTA “E" 
“Hoje” = tempo; geralmente os advérbios terminados em “-mente” são de modo (= com significância). 
 
Artigo 
 
O artigo integra as dez classes gramaticais, definindo-se como o termo variável que serve para 
individualizar ou generalizar o substantivo, indicando, também, o gênero (masculino/feminino) e o 
número (singular/plural). 
Os artigos subdividem-se em definidos (“o” e as variações “a”[as] e [os]) e indefinidos (“um” e as 
variações “uma”[s] e “uns]). 
 
Artigos definidos – São aqueles usados para indicar seres determinados, expressos de forma 
individual: 
O concurseiro estuda muito. Os concurseiros estudam muito. 
 
Artigos indefinidos – São aqueles usados para indicar seres de modo vago, impreciso: 
Uma candidata foi aprovada! Umas candidatas foram aprovadas! 
 
 
Circunstâncias em que os artigos se manifestam: 
 
* Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral “ambos”: 
Ambos os concursos cobrarão tal conteúdo. 
 
 
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* Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do artigo, outros