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1 
Corridas 
 
 
Prof. Dr. Darwin Ianuskiewtz 
Organização 
a)  Balizadas 
–  100, 200, 400 metros rasos; 
–  800 m com balizamento até o final da 1a curva; 
–  100 (F), 110 (M) e 400 (MF) mts com barreiras; 
–  Revezamento 4 x 100 metros; 
–  Revezamento 4 x 400 metros (1 volta + 1 curva) 
b) Não Balizadas 
 - 1.500 mts, 5.000 mts, 10.000 mts e 
3.000 mts com obstáculos. 
Provas Balizadas 
•  São todas as provas de menor distância, 
nas quais o competidor deve permanecer 
o percurso todo da prova ou parte dele 
dentro das balizas (raias) que delimitam o 
espaço na forma de um “corredor” com 
espaçamento entre 1,22 mts e 1,25 mts. 
•  Não Balizadas o corredor poderá correr 
em qualquer ponto (raia) da pista. 
Quanto ao Desenvolvimento 
a)  Rasas – 100, 200, 400, 800, 1500, 5.000 
e 10.000 metros.São as provas que não 
possuem qualquer barreira ou obstáculo, 
com a pista totalmente “limpa”; 
b)  Com Barreiras – 100 e 400 mts feminino 
e 110 e 400 mts masculino. Sempre 
teremos 10 barreiras; 
c)  Com Obstáculos – São as provas que 
possuem 4 obstáculos e um fosso com 
água em seu percurso (cada volta). 
Quanto ao Esforço Fisiológico 
a)  Velocidade Pura – 100 e 200 mts ; 
b)  Velocidade Prolongada – 400 e 800 mts; 
c)  Resistência Anaeróbica – 1.500 mts; 
d)  Resistência Aeróbica – 5.000 mts , 
10.000 mts e Maratona (42.195 mts) 
 Essas provas estão divididas desta 
forma devido às capacidades e 
exigências funcionais solicitadas. 
Quanto ao Ritmo 
a)  Velocidade Pura – 100 e 200 mts; 
b)  Velocidade Prolongada – 400 mts; 
c)  Meio Fundo – 800 e 1.500 mts; 
d)  Fundo – 5.000 mts e 10.000 mts; 
e)  Grande-Fundo – Maratona; 
 
 
2 
Técnica da Corrida 
•  Valências Físicas necessárias : 
–  Equilíbrio, que depende muito do 
comportamento da cabeça que é um sinal 
eficiente de controle do eixo do corpo. 
Devemos olhar à frente -> 15mts e manter o 
sincronismo dos braços e pernas (contrários) 
–  Coordenação, evitando choques e sacudidas 
–  Descontração, mantendo relaxados os 
músculos que não estão envolvidos no 
movimento, economizando energia. 
Devemos evitar : 
 - oscilação exagerada do corpo; 
 - movimentos laterais dos braços, 
evitando que cruzem o corpo; 
 - a inclinação do corpo é natural. Quanto 
maior a velocidade, mais o corpo ficará 
inclinado para frente; 
 - braços paralelos ao tronco e mantendo 
ângulo de 90 graus; 
 - os pés devem ser usados de forma a 
facilitar o apoio do metatarso nas provas 
de velocidade. 
As pernas 
-  Os pés só devem deixar o solo quando 
ocorrer a extensão total da perna no 
momento da impulsão para a passada; 
-  Nas provas longas, ocorre o movimento 
pendular com a elevação não muito alta 
do calcanhar; 
-  Nas provas de velocidade o movimento é 
circular, com elevação dos calcanhares 
mais próxima dos glúteos; 
•  Velocidade é um conceito formado por algumas 
características ou variantes : 
•  Velocidade de Reação; 
–  Reagir o mais rápido possível a um estímulo : visual, 
sonoro ou tato. 
•  Velocidade em relação a movimentos acíclicos; 
–  Movimentos velozes que não se repetem da mesma 
forma ou gesto. 
•  Velocidade em relação a movimentos cíclicos. 
–  Movimentos velozes que se repetem sempre através 
de um mesmo gesto. 
 
•  Provas de velocidade exigem : velocidade e 
resistência, permitindo que se mantenha a 
velocidade máxima durante o maior tempo 
possível. 
•  A Velocidade Pura é a maior velocidade 
possível de um corredor após uma saída 
parada , sendo conseguida entre 40 e 70 
metros, onde o corredor passa a perder 
velocidade, dependendo da sua resistência. Isto 
pode ser observado no comprimento da 
distância entre as passadas de um corredor. No 
momento onde a sua velocidade máxima foi 
atingida, inicia-se a diminuição do tamanho da 
passada. 
•  A velocidade da corrida é fruto de dois fatores : 
•  Distância da passada 
–  Aspecto treinável com grande possibilidade de 
melhora 
•  Freqüência da passada 
–  Aspecto treinável com pequena possibilidade de 
melhora 
•  FASES DA CORRIDA DE VELOCIDADE 
•  Saída ou partida 
•  Desenvolvimento 
•  Chegada 
3 
•  SAÍDA 
•  Devido a sua importância, tem sido o 
ponto alto das pesquisas nas provas de 
velocidade, proporcionando constante 
evolução 
•  Tipos de saída em relação à colocação 
dos blocos de partida : 
–  Saída curta ou grupada 
•  Ponta do pé de trás é colocada na direção do 
calcanhar do pé que está fazendo o apoio no 
bloco da frente. 
•  O quadril coloca-se elevado a um ponto superior 
ao nível da cabeça, portanto, bem mais alto. 
–  Saída média 
•  O joelho da perna de trás é colocado na direção 
da ponta do pé que está fazendo o apoio no bloco 
da frente. 
•  O quadril não se eleva tanto como na saída curta, 
ficando quase que em linha com a cabeça. 
–  Saída longa 
•  O joelho da perna de trás fica situado mais ou 
menos atrás do calcanhar do pé que está fazendo 
o apoio no bloco da frente. 
•  O quadril coloca-se um ponto abaixo do nível da 
cabeça. 
Trabalhos científicos, mostraram que os ângulos de 40 
graus a 45 graus para a perna da frente e de 60 graus a 
85graus para a perna de trás, não permitem o 
aproveitamento total da musculatura de gêmeos no 
momento do arranque. 
•  A Saída 2 é a mais correta : 
•  O Ângulo da perna da frente é próximo de 90o ; 
•  O Ângulo da perna de trás é próximo de 110o e 120o . 
•  Devemos ainda, na vista de frente, observar a posição 
das mãos seguindo a linha dos ombros ao apoiarem no 
solo. 
A PARTIDA 
Comandos : 
•  Senhores atletas, aos seus lugares; 
•  Prontos !; 
•  Bum ! - Sinal sonoro. 
 
A mecânica do movimento deve ser : 
•  A perna da frente impulsiona o corpo, o braço 
esquerdo é lançado à frente e o direito para trás, 
apenas até a linha do quadril. 
•  A impulsão deve ser poderosa, que com a extensão 
da perna dianteira a ponto de permitir o lançamento 
do quadril à frente. 
•  A perna de trás deve ser projetada rapidamente 
adiante, por uma ação rasante. 
•  Erros comuns : 
•  Levantar-se, em vez de impulsionar-se para 
frente; 
•  Elevação exagerada do braço, proporcionando 
atraso na posição correta do corpo 
(desequilíbrio); 
 
DESENOVLIMENTO 
•  Velocidade é o resultado da freqüência da 
passada pela amplitude, assim melhora-se a 
velocidade aumentando a freqüência e a 
amplitude da passada. 
•  Estudos mostraram que a queda da 
freqüência da passada é responsável pela 
diminuição da velocidade média nos corredores 
de 100 metros. 
4 
•  A passada eficiente é aquela em que a 
perna livre realiza um movimento 
completo passando com o calcanhar 
próximo do glúteo e realizando a elevação 
do joelho ao plano horizontal. 
•  Estudos mostraram que distância de cada 
passada durante a corrida varia 
juntamente com o ângulo de flexão dos 
braços. 
As corridas com Barreiras 
•  As primeiras referências encontradas 
sobre as corridas com barreiras datam de 
1837 quando foi celebrado esse tipo de 
prova no Eton College nos Estados 
Unidos; 
•  Em 1853, temos uma menção sobre uma 
competição de 50 metros com barreiras 
em altura de 1,06m de altura; 
•  Em l866 em uma reunião realizada em 
Oxford, ficou estabelecido que a barreira 
padrão teria a altura de 1,06m; 
•  Somente muito tempo depois é que os 
obstáculos deixaram de ser fixos no solo e 
passaram a ser individuais e móveis, evitando 
graves lesões nos competidores; 
•  Em 1935 foiusada pela primeira vez a barreira 
em forma de “ L “, inventada pelo treinador H. 
Hillman; 
•  Atualmente, as barreiras devem ser construídas 
de metal, constando duas bases e duas hastes 
que sustentam um quadro regular; 
•  Para derrubar uma barreira é preciso aplicar 
uma força de 3,6 kg no centroda barra superior, 
possuindo contrapesos que permitam esta 
condição; 
•  As distâncias corridas e as respectivas alturas 
das barreiras são apresentadas na tabela 
abaixo : 
•  Em todas as provas os corredores devem passar 
10 barreiras, independentemente da distância da 
prova. Durante esta passagem sobre as barreiras o 
corredor não poderá fazer uso das mãos tocando 
ou provocando a queda das barreiras. Caso isso 
ocorra, o competidor será desclassificado; 
•  Trata-se de uma prova balizada do início ao fim. Se 
um competidor invadir a baliza de outro competidor 
e ficar provado que este impediu um melhor 
desempenho do adversário, este será 
desclassificado; 
•  Se durante a prova um competidor derrubar todas 
as barreiras, este não será penalizado, pois ao 
tocar nas barreiras os competidores perdem 
velocidade e promovem o desequilíbrio do corpo ou 
até uma queda; 
•  A forma correta de se passar a barreira deve ser 
próximo do movimento básico da corrida de 
velocidade, evitando a flutuação por longo 
período, o que impede que se tenha um 
aumento da velocidade pela freqüência da 
passada; 
•  O ponto de saída para o ataque à barreira deve 
ser próximo de 6 ou 7 pés da barreira, 
promovendo uma trajetória parabólica a qual 
deverá ter seu ponto mais alto localizado antes 
da barreira. Assim, ao final da passagem o 
competidor deverá buscar o mais rápido 
possível o apoio no solo para iniciar o apoio e a 
aceleração para uma nova fase da corrida entre 
as barreiras; 
5 
•  Todas as barreiras estão dispostas 
uniformemente nas balizas e de acordo com a 
distância da prova o ataque deverá ocorrer de 2 
formas : 
–  Nas provas de 110 m (masculino) e 100 m (feminino), 
a perna de ataque será sempre a mesma, já que o 
atleta deverá realizar sempre o mesmo número de 
passadas entre as barreiras (a distância sempre será 
a mesma); 
–  Nas provas de 400 metros, nas barreiras localizadas 
nas curvas da pista teremos que trabalhar contra a 
força centrífuga que impulsionará o competidor para 
a parte externa de sua baliza. Na tentativa de evitar a 
queda e a rápida recuperação do equilíbrio após a 
passagem, o mesmo deverá realizar a passagem 
sempre com a perna esquerda (nas curvas); 
•  O objetivo técnico desta prova é de que o 
atleta consiga realizar a passagem sobre 
as barreiras sem muita flutuação. Assim, 
tendo como ponto de referência o quadril, 
devemos buscar uma passagem sobre as 
barreiras de forma que se consiga 
visualizar durante todo o percurso uma 
linha mais próxima da reta e que seja 
“paralela” à linha do solo. Nesta 
condição, nosso competidor estará 
próximo do movimento da corrida (sem 
saltar e ou flutuar durante a passagem); 
•  Devemos : 
–  Evitar a diminuição da velocidade ao 
abordarmos a barreira ; 
–  Permanecer o menor tempo possível em 
suspensão sobre a barreira; 
–  Após passar a barreiras buscar rapidamente 
a melhor posição para dar continuidade ao 
movimento veloz da corrida; 
 
As fases da corrida com barreiras são : 
•  A saída – bem parecida com a largada das provas 
de velocidade, quando devemos ter preocupação 
com as passadas iniciais que permitirão o ataque 
à primeira barreira; 
–  Da saída ao ataque à primeira barreira – 
normalmente se utilizam oito passadas, podendo 
variar conforme a estatura do corredor. Se o 
corredor completar a distância com número ímpar, 
será necessário fazer ajuste nos blocos de partida 
para que ele consiga realizar o ataque com a 
perna mais forte (apoio) que também é usada no 
bloco da frente. Neste caso (ímpar) esta deverá 
ficar no bloco de trás; 
–  Entre as barreiras – após o ataque, a perna mais 
forte deverá realizar a queda em um ponto mais 
próximo da barreira (5 ou 6 pés) para iniciar 
rapidamente o apoio e a aceleração para 
aumentar a velocidade. Esta distância é vencida 
com três passadas completas, quando se inicia o 
novo ataque; 
•  Da última barreira à chegada – após a 
passagem da décima barreira, o corredor ainda 
precisa de energia para imprimir velocidade na 
chegada, momento decisivo para a vitória. Aqui 
observaremos que a amplitude da passada está 
menor, podendo aumentar próxima da linha de 
chegada (com ganho de velocidade). 
 
•  Nas provas de 400 metros com barreiras os 
competidores devem cumprir os 45 metros 
iniciais com 22 a 25 passadas. Entre as 
barreiras (35m) devem cumprir com 15 a 17 
passadas, valores que aumentam após a oitava 
barreiras, momento em que o atleta começa 
apresentar fadiga e perder a eficiência mecânica 
do movimento;

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