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Atletismo - corridas aula

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TÉCNICA DE CORRIDA
Ela é necessária para obtenção de resultados satisfatórios, para isso temos 4 regras
importantes:
● Equilíbrio: posição da cabeça fazendo uma linha reta com a coluna vertebral e o
calcanhar.
● Coordenação: ritmo idêntico, sem choques. Movimentos dos braços sincronizados
com as pernas.
● Descontração: quanto maior a inibição de grupos musculares não envolvidos na
corrida, maior será a economia de energia e melhores condições para realizar o
esforço.
● Eficácia: Dosar a amplitude dos movimentos, adequando ao ritmo desejado.
A ação deve contribuir para a realização do movimento para frente em linha reta, pés
apontados para frente, sem oscilações de braços e quadris e os braços não se cruzem.
ÂNGULO DO CORPO
Obedece a característica natural da corrida, quanto mais acelerada a passada, há uma tendência
natural a inclinação do tronco para frente, num equilíbrio natural que se caracteriza numa linha
reta do calcanhar da perna de trás até a cabeça.
MOVIMENTO DE BRAÇOS
A partir do ombro, lateral ao tronco, com flexão do cotovelo a 90°, auxiliando o ritmo e
passadas, mãos descontraídas voltadas ao corpo.
PÉS NO SOLO
Corridas de meio fundo: priorizam metatarso
Corridas acima 1500: utiliza calcanhar, depois a lateral externa do pé e a ponta. Movimento de
Mata Borrão.
Corridas velocidade: predomina a ponta dos pés nas primeiras passadas. Fase Aérea: pés fora
do solo.
MOVIMENTO PERNAS
Provas longas: movimentos pendulares com pouca elevação dos pés.
Provas de velocidade: movimento circular com elevação de coxas e joelhos para frente.
Ambas as movimentações apresentam a fase aérea, fração de segundo onde os pés estão fora
do solo.
CORRIDAS
CORRIDA DE MEIO-FUNDO: modalidades do atletismo que corresponde às distâncias de 800 a
3.000 metros. Meio-fundistas são especialistas nas distâncias inferiores a 3.000 metros. As
provas de meio-fundo exigem um pouco mais de velocidade e agilidade do que as de fundo e
são utilizados os metabolismos aeróbio e anaeróbio láctico.
CORRIDA DE FUNDO: 5.000 metros à maratona. Fundistas são aqueles atletas que são
especialistas nas distâncias acima de 5.000 metros. Nessas provas o metabolismo utilizado é o
aeróbio. As corridas de fundo que constituem os grandes eventos de atletismo são os 5.000,
10.000 metros e a maratona (42.195 metros).
CORRIDA DE VELOCIDADE: Modalidades realizadas em altíssima intensidade, que se utiliza do
metabolismo alático e lático para sua performance. No atletismo é dividida em duas categorias:
Velocidade pura: 100 e 200 m e Velocidade prolongada: 400 m e 800m
VELOCIDADE E SUAS VARIANTES
● Velocidade de reação: capacidade de reagir o mais rápido possível a um estimulo ótico,
tátil e acústico. Importante na largada.
● Velocidade movimentos acíclicos: realizada por meio de movimentos velozes que não se
repetem da mesma forma: soco, drible, arremesso de peso. Esse movimento tem uma
aceleração, quando maior ela for, melhor o desempenho: largada.
● Velocidade de movimentos cíclicos: movimentos velozes realizados com o mesmo gesto:
corrida, natação, ciclismo, remo.
● Velocidade de força: trabalho contra a resistência, fase logo após a largada.
Fatores que produzem velocidade: distância da passada, técnica correta, pois a velocidade é
inata.
LARGADA DA CORRIDA VELOCIDADE
Uma boa saída coloca o atleta logo nas primeiras passadas no comando da prova, dando-lhe
uma vantagem importante. Essa importância levou os treinadores a se preocuparem com a
evolução na técnica das largadas.
No início eram em pé, depois os tacos de madeira e a configuração atual.
SAÍDA CURTA OU GRUPADA
● Ponta dos pés de trás na direção do calcanhar do pé que está fazendo apoio no suporte
da frente.
● Quadril alto acima da linha da cabeça.
SAÍDA MÉDIA
● Joelho da perna de trás é colocado na direção da ponta do pé que está no apoio
anterior.
● Quadril quase na linha da cabeça.
SAÍDA LONGA
● Joelho da perna de trás alinhado ao calcanhar da perna da frente.
● Quadril na mesma linha ou até abaixo da linha da cabeça.
CORRIDAS COM BARREIRAS
As provas com barreiras são recentes em relações as outras. - Primeira referência 1837, prova
experimental nos EUA, Colégio Ethon.
1853: realizou-se uma competição entre afeiçoados do atletismo: prova com 50 obstáculos de
1,06 m altura.
1866: em Oxford regulamentou-se a altura das barreiras com 1,06 m como padrão, eram
barreiras longas que pegavam a pista toda. Tempos depois eles foram individualizados mais
eram maciços e perigosos. A partir do século XX com o maior interesse pela prova eles ficaram
menores e mais leves.
H. Hillman inventou a barreira em forma de L, oficializada pela I.A.A.F. com material leve, 2
barras e 2 hastes, sustentando um quadro retangular reforçado por 1 ou 2 barras transversais.
FASES DA PASSAGEM DA BARREIRA
● Início do ataque: perna de ataque
● Passagem sobre a barreira: tronco inclinado à frente
● Passagem perna de trás: perna de passagem
Movimento parabólico onde o ponto mais alto ocorre antes da barreira, pois o ponto de
impulsão está mais distante da barreira que o ponto de abordagem ao solo (esse varia de
acordo com a altura do corredor).
PASSAGEM PELA BARREIRA:
Perna de ataque: levemente flexionada para a extensão quando estiver sobre a barreira. Ao
ultrapassá-la, já na fase descendente, busca o solo rapidamente para recuperação.
Perna de passagem: flexionada horizontalmente para a lateral, passando pela barreira,
rapidamente procura o solo, para ampliar a próxima passada.
Braços: à frente contrário à perna, e o outro flexionado para trás.
Tronco: inclina no início do ataque, passa pela barreira, inclinado e eleva-se até a perna tocar o
solo.
PONTOS IMPORTANTES:
● Abordar a barreira sem diminuir a velocidade.
● Permanecer em suspensão o menor tempo possível com a elevação mínima da
pélvis.
● Após a passagem colocar-se na melhor posição para continuar a corrida.
● De acordo com a prova, existe uma distância entre as barreiras com vimos no gráfico
por isso há um numero de passadas para cobri-las.
Largada das provas de barreira ocorre nos moldes das provas de velocidade
MEDIDAS E DISTÂNCIAS DAS BARREIRAS
100 Mulheres
A prova é constituída por um percurso de 100 metros, onde são dispostas 10 barreiras. A
primeira surge 13 metros depois da linha de partida, as seguintes têm 8.5 metros de intervalo
entre si e depois da última barreira há um percurso de 10.5 metros até à linha da meta. As
barreiras têm 84 cm e são colocadas de modo a que caiam para frente, caso sejam tocadas pela
atleta corredora.
110 Homens
O percurso de 110 metros é disputado numa linha reta e contém 10 barreiras com 106,7 cm de
altura. Os obstáculos são desenhados de forma a caírem para frente, para não provocarem
lesões se derrubados pelo atleta. A primeira barreira é colocada a 13,72 m (15 jardas) da linha
de partida. As restantes 9 são dispostas em intervalos de 9,14 m (10 jardas). O percurso final até
a linha de chegada é livre de barreiras e mede 14,1 metros.
400 Homens e Mulheres
As 10 barreiras da prova medem 91.44 cm de altura na prova de homens e 76.20 cm de altura
nos na prova das mulheres. A primeira barreira surge aos 45 metros da linha de partida; as
seguintes são dispostas em intervalos de 35 metros e o percurso final até à meta mede 40
metros. Os atletas não são desqualificados se derrubarem as barreiras, mas é provável que
sofram um atraso no tempo da prova, o que já constitui uma penalização.
CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
As corridas com obstáculos são provas de atletismo que fazem parte do programa olímpico e
consistem em corridas que têm no percurso barreiras que os atletas têm que saltar.
Tem como prova padrão 3000 metros com obstáculos, sendo essa uma prova olímpica
masculina e feminina. Cada volta na pista terá 4 obstáculos e 1 fosso de água. No total o atleta
terá que saltar 28 vezes sobre os obstáculos e 7 vezes sobre o fosso de água na prova de 3000.
Os obstáculos possuem 91,4 cm para provas masculinas e 76,2 para provas femininas. A largura
mínima dos obstáculos é de 3,94m. O obstáculo do fossodeve ter 3,66m de largura e deve ser
fixado ao solo. As barras dos obstáculos terão que ser pintadas com faixas em branco e preto,
ou em outras cores fortemente contrastantes. Cada obstáculos deverá pesar entre 80 kg e 100
kg.
O atleta não poderá passar por baixo dos obstáculos, ou passar pelo lado. Se isso ocorrer ele
será desqualificado da prova.
O fosso tem 3,6 x 3,6 m de superfície e fundo inclinado, com profundidade máxima de 76 cm,
que vai diminuindo gradualmente até atingir o nível da pista. Para passar pela da piscina, os
corredores costumam se apoiar na barreira para tomar impulso, pulando o obstáculo.
CORRIDA DE REVEZAMENTO
TÉCNICA DOS REVEZAMENTOS
Nas corridas de 4X100 conduzem o bastão que é trocado dentro de uma zona de revezamento
num espaço de 30 m, existindo três zonas de troca. Nos 4X400 existe apenas uma zona de troca,
20 metros próximo a linha de chegada, iniciando o revezamento no mesmo local onde começou
a prova (linha chegada).
ESTILOS DE PASSAGEM
Francês ou descendente: receptor com o braço estendido para trás, palma da mão para cima,
dedos fechados menos o polegar, o passador através de um movimento de cima para baixo
passa o bastão. Pela posição que é passado, fica um espaço livre maior na mão.
Alemão ou ascendente: braço do receptor estendido ou semi flexionado para trás, dedos unidos
e polegar em forma de “V” para baixo, o passador de baixo para cima encaixa o bastão entre o
polegar e os dedos. A proximidade das mãos na hora da passagem e o maior perigo, pois pode
provocar a queda.
MÉTODOS DE PASSAGEM DO BASTÃO
Passagem não visual: onde quem recebe não olha para o passador.
Passagem visual: com o passador já mais cansado, o receptor espera a chegada olhando sua
ação.
MÉTODOS DE CONDUÇÃO DO BASTÃO
Método uniforme: recebe com uma das mãos e imediatamente passa para a outra. Se a
passagem for com a mão direita, recebe com a esquerda e troca para a direita. Método pouco
utilizado hoje pelo risco de queda.
Método alternado: bastão é transportado pela mesma mão que recebe. Faz-se necessário
adaptar a posição de recebe em relação a quem corre. Quem corre pela direita das raias (reta),
recebe com a esquerda de quem corre por dentro da raia (curva) que passa com a direita, e
assim sucessivamente.
REVEZAMENTO 4X100 - CARACTERÍSTICAS
Com pena de desclassificação da prova, a passagem do bastão não pode ser realizada fora da
zona de passagem.
O atleta que vai receber o bastão fica na posição de partida alta ou semi agachada, ambas o
receptor fica olhando para trás, esperando o passador se aproximar, quando o receptor vai
iniciar a corrida a fim de realizarem a troca dentro dos 30 metros da zona de passagem na
mesma velocidade e não serem desclassificados. Quando toda ou a primeira porção do
revezamento for corrida em raias, um Atleta pode colocar uma marca na pista dentro de sua
própria raia, usando uma fita adesiva de, no máximo 5cm x 40cm, de uma cor distinta que não
possa ser confundida com outras marcas permanentes. Nenhuma outra marca pode ser usada.
Eles terminam ou executam a passagem uns 10 m antes do término da zona de passagem.
ESCOLHA DOS CORREDORES
Primeiro corredor: grande largador e bom de curva
Segundo corredor: bom de reta
Terceiro corredor: bom de curva
Quarto corredor: corredor mais veloz.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – 4X100
Maioria usa método alternado para condução
Maioria usa passagem ascendente e não visual.
Recepção braço estendido
REVEZAMENTO 4X400 - CARACTERÍSTICAS
Como já vimos à troca não se realiza com tanta velocidade, passagem visual do bastão, existindo
apenas uma zona de passagem, próximo a linha de chegada, usando o método uniforme para
condução do bastão.
LARGADA NOS REVEZAMENTOS:
Ocorrem nos moldes das provas de velocidade.

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