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Leishmania

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Disciplina de Parasitologia Humana
Profª Dra. Tatianny A. Freitas Souza
Gênero 
Leishmania
• Reino Protozoa  Filo Sarcomastigophora  Ordem
Kinetoplastida  Família Trypanosomatidae
- Gênero Leishmania
• Protozoários unicelulares;
• Heteroxenos;
• Reprodução por divisão binária.
Leishmania
Leishmania
RESERVATÓRIOS: espécies que garantem circulação do agente 
etiológico na natureza.
HOSPEDEIRO VERTEBRADO
▪ Animais silvestres (roedores, marsupiais, preguiças, tamanduás,
canídeos) e domésticos (cães, gatos, equinos);
▪ Primatas: seres humanos.
Leishmania
HOSPEDEIRO INVERTEBRADO 
Fêmeas de dipteros
>>>> TRANSMISSÃO <<<<
Leishmania
HOSPEDEIRO INVERTEBRADO
Ordem Diptera
Subfamília Phlebotominae
Gênero Lutzomyia
“Mosquito-palha”
“Birigui”
500 espécies conhecidas, mas são 30 capazes
de transmitir leishmaniose.
MORFOLOGIA
Amastigotas: organismos ovais, esféricos ou fusiformes. Infectam células
fagocitárias. Sem flagelo. 1,5-3,0 x 3,0-6,5 mm de tamanho.
Promastigotas: alongadas e flageladas, aderidas ao tubo digestivo do
vetor. 16-40 mm (comprimento) x 1,5-3 mm (largura).
Paramastigotas: ovais com pequeno flagelo, aderidas ao epitélio intestinal
do vetor. 5-10 x 4-6 mm de tamanho.
Leishmania
Amastigotas
(sem flagelo e ovais)
Promastigotas
(com flagelo e
fusiformes)
Macrófago
CICLO 
BIOLÓGICO
Leishmania
CICLO BIOLÓGICO no vetor
Leishmania
O hospedeiro vertebrado é infectado quando as formas promastígotas 
são inoculadas pelas fêmeas do inseto vetor (REPASTO).
CICLO BIOLÓGICO no vetor
- A infecção do mosquito se faz no momento do repasto
sanguíneo em indivíduo infectado com as formas amastígotas.
- No trato digestivo, após 18-24hs as amastígotas se transformam
em forma flagelada paramastigota. E após 3-7 dias as
promastigotas metacíclicas estarão prontas.
Leishmania
CICLO BIOLÓGICO no vertebrado
Leishmania
A internalização da Leishmania se faz através da fagocitose por
macrófagos.
Dentro dos macrófagos, as promastigotas se transformam em
amastigotas (24hrs).
As amastígotas se multiplicam, macrófagos se rompem e as
amastígotas liberadas invadirão outros macrófagos.
O parasita possui 
resistência ao ataque de 
enzimas fagocíticas!
Amastigotas invadindo outro 
macrófago
Intestino inseto
Boca inseto
DIVISÃO 
BINÁRIA
Estômago inseto
Leishmania
REDE MULTICAUSAL
LEISHMANIOSE
Invasão de 
ambientes 
silvestres
Manutenção de 
reservatórios 
(animais 
domésticos)
Construção 
de estradas
Migração de 
populações
Fronteiras 
agrícolas
Atividades 
extrativistasAlterações 
ambientais
Subdesenvolvimento
Desmatamento
Co-infecções
Criação de animais 
(galinheiros)
Fatores físicos
Mineração
Oferta de 
criadouros
Falta de 
planejamento 
territorial
Depressão 
imunológica do 
hospedeiro
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
AMERICANA - LTA
1908: Úlcera de Baurú (Estrada ferro em SP).
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA - LTA
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE LEISHMANIA QUE CAUSAM LTA:
Leishmania (Viannia) braziliensis
Leishmania (Viannia) guyanensis
Leishmania (Viannia) amazonensis
Doença de caráter zoonótico que acomete o homem e diversos
animais silvestres e domésticos, podendo manifestar-se sob
diversas formas clínicas.
Manifestações da LTA:
• Cutânea localizada: lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas;
• Cutânea mucosa: lesões mucosas agressivas que afetam a nasofaringe;
• Disseminada: múltiplas úlceras cutâneas disseminadas por via
hematogênica;
• Difusa: lesões nodulares não ulceradas.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
Leishmania
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (cutânea localizada)
Leishmania
Lesões conhecidas como úlcera de Baurú, ferida brava, 
ferida seca e bouba.
Úlceras únicas ou múltiplas confinadas na derme 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (cutâneomucosa)
Leishmania
Lesões destrutivas envolvendo mucosas e cartilagens
Dificuldades respiratórias e alimentares
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (cutâneodifusa)
Leishmania
Lesões difusas não ulceradas por toda a pele
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• Varia entre duas semanas a três meses.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
EVOLUÇÃO
Após a perda da crosta observa-se uma pequena úlcera com
bordas salientes e fungo coberto por exudato.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
LT ocorre no noroeste da Índia e Paquistão, Oriente Médio, sul da
Rússia, litoral dos países situados no mediterrâneo, norte, oeste e
centro da África.
Na América a LTA é endêmica no México, na maior parte da América
Central e em todos os países da América do Sul, exceto Chile.
No Brasil ocorre em todos os estados, com maior incidência na região
Norte.
MORBIDADE – Leishmaniose Tegumentar
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
MORBIDADE – Leishmaniose Tegumentar
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
ESPÉCIES QUE CAUSAM LTA NO BRASIL
L. brasiliensis
Mais amplamente distribuída, ocorre nos estados do Pará, Ceará,
Amapá, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Acredita-se que essa espécie é responsável pelos casos em
Pernambuco.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
ESPÉCIES QUE CAUSAM LTA NO BRASIL
L. guyanensis - ocorre na floresta amazônica.
L. amazonensis - ocorre na floresta amazônica.
Rara no homem devido a atividade noturna do Lutzomyia flaviscutella,
sendo mais frequente em caçadores e pescadores.
L. lainsoni - casos descritos na região de Tucuruí (Pará).
L. shawi - casos descritos no Acre e Pará.
L. naiffi - casos descritos no Amazonas.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DO 
VELHO MUNDO
A leishmaniose tegumentar que ocorre no velho mundo é uma
antiga doença do homem. Ocorre desde do Senegal, na África,
até a Índia e Mongólia, sul da França e Namíbia.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DO VELHO MUNDO
Agentes etiológicos:
L. Tropica
L. Major
L.aethiopica.
Os tradicionais centros de referência para essa doença,
responsáveis pela nomenclatura botão do oriente, botão de Bagdá,
hoje apresentam reduzida incidência ou ausência de casos.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DO VELHO MUNDO
LEISHMANIOSE VISCERAL 
AMERICANA
Doença causada por parasitos do complexo Leishmania donovani na
África, Ásia e Europa.
Nas Américas a Leishmania chagasi é responsável pelas formas
clínicas.
Na América latina é conhecida como leishmaniose visceral americana ou
CALAZAR neotropical.
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
QUADRO CLÍNICO
Período de incubação: 2 a 7 meses.
Manifestações Clínicas:
Febre irregular e de longa duração
Hepatoesplenomegalia (↑ volume abdominal)
Anemia
Emagrecimento
Hemorragia gástrica e icterícia
Aumento dos linfonodos
Anorexia
Pneumonite intersticial - broncopneumonia
Descamação da pele e queda de cabelos
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
FORMA ASSINTOMÁTICA
• Os indivíduos podem desenvolver sintomas inespecíficos como febre
baixa recorrente, tosse seca, diarreia, sudorese, prostação.
FORMA AGUDA
• Período inicial da doença. Observa-se febre alta, palidez das
mucosas e hepatoesplenomegalia discreta e muitas vezes tosse e
diarréia. Geralmente não ultrapassa dois meses.
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
FORMA CRÔNICA
• Febre irregular associada ao contínuo agravamento dos sintomas. A
hepatoesplenomegalia associada a ascite determina o aumento do volume
do abdomen.FORMAS DE CONTAMINAÇÃO
• Picada do inseto vetor;
• Uso de drogas injetáveis;
• Transfusão sanguínea;
• Acidentes de laboratório.
Leishmania
DIAGNÓSTICO
• Dados Epidemiológicos.
• Anamnese;
• Características da lesão;
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Pesquisa do parasito
Exame direto dos esfregaços 
corados (biópsia ou curetagem 
dos bordos da lesão);
Exame Histopatológico;
Cultura;
Inóculo em animais.
• Pesquisa do DNA do parasito – Técnica do PCR
Leishmania
Leishmania
TRATAMENTO
▪ Diagnóstico precoce e tratamento dos doentes; 
▪ Redução do contato homem/vetor;
▪ Controle do reservatório;
▪ Controle vetorial;
▪ Educação em saúde.
AÇÕES DE CONTROLE
Leishmania
Fixação - Leishmaniose
1. Quais as características gerais do gênero Leishmania?
2. Quais tipos de hospedeiros que podemos encontrar na
leishmaniose?
3. Qual as formas morfológicas da doença? Caracterize.
4. Explique o ciclo biológico da doença detalhadamente.
5. Quais as principais formas clínicas da doenças e suas
características?
6. Como pode ser realizado o diagnóstico da doença?
7. Quais cuidados básico que deve-se ter para evitar a
doença?

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