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Jung e a grande Matrix

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Universidade Veiga de Almeida
	Curso: Psicologia
	Matéria: Psicologia e Profissões
	Profa: Elizabete Paiva
	Aluna: Cristina Amorim (20172102013)
	Data: 22-11-2017
Jung, a pós-modernidade e a grande Matrix 
Ao desenhar uma realidade distópica num futuro indefinido em termos cronológicos, a trilogia Matrix, das Irmãs Wachowski (1999/2003), ficou famosa não só pela forma – além dos inovadores efeitos visuais, uma só película foi produzida e depois dividida em três; e paralelemente, foram criados produtos da mesma franquia: quadrinhos, games e animações – como também pelo seu conteúdo denso e atual. “Quem passar por fóruns de fãs em internet, verá pessoas comparando-o às mais diversas (e por vezes contraditórias) correntes de psicologia, filosofia e sociologia. É uma evidência de que o filme funciona como um mito moderno, assim como as grandes histórias do passado, ele pode ser interpretado de diversas formas”, explicou o professor Christopher Grau, professor da Universidade da Flórida que coordenou uma seção chamada A filosofia de Matrix no site oficial da franquia, quando do seu lançamento há 18 anos (Superinteressante, 2003). Muita gente acreditou que o filme fosse mais uma ficção científica. Mas a narrativa acabou se provando – principalmente, na última década, repleta de eventos drásticos e/ou traumáticos em todo o mundo – a representação de uma realidade que quase sempre não é visível ou clara para a maioria das pessoas em uma sociedade globalizada. É dessa sociedade globalizada que fala o legado de Jung.[1: Em alguns conteúdos sobre essa obra, são apontados como cocriadores os Irmãos Wachowski. É que ambos os irmãos são, hoje, mulheres transexuais. ]
O médico e psiquiatra suíço, Carl Gustav Jung, um dos mais importantes discípulos de Sigmund Freud e sua psicanálise, apesar de ter vivido até a década de 1960, deixou um legado muito mais aderente ao homem do século XXI do que àquele que foi seu contemporâneo nos séculos XIX e XX. Talvez, por isso, a obra de Jung tenha começado a ser melhor acolhida nos ambientes acadêmicos que formam psicólogos somente nos últimos 20 anos. “ ‘A angústia do século midiático, em que a velocidade do desenvolvimento da tecnologia foi muito mais rápida do que a nossa adaptação a ela, tem um encontro nas ideias de Jung’, explicou o fundador presidente do Instituto Junguiano da Bahia (IJBA), Carlos São Paulo, que fala sobre a busca do homem deste século pelo sentido da vida e seus mistérios” (Ferreira, 2016, pag. 16).
Por mais que Jung tenha versado sobre conceitos relativos a grupos como consciente e inconsciente coletivos, mitos e arquétipos, seu foco era entender o funcionamento da psique do indivíduo. E como ele viveu até a década de 1960, não chegou a perceber os efeitos, na psique humana, de uma sociedade globalmente midiatizada; mas a sua obra, de tão profunda, consegue alcançar e explicar o quase inexplicável cenário atual. Na sua prática terapêutica, Jung utilizava o rico manancial dos sonhos, a linguagem do inconsciente, a fim de trazer para o consciente do paciente as possíveis soluções para o que o afligia. Por vezes, as mensagens vinham travestidas de simbologia arquetípica – em geral, em momentos em que o paciente “necessitava” de conteúdo mais impactante, a fim de gerar uma mobilidade interna naquele indivíduo estagnado. De fato, um sonho com cobras colossais, personagens sombrios de quadrinhos e heróis históricos famosos pode “chacoalhar” a maioria das pessoas. 
Neurônios-espelho, física quântica e a globalização da cultura protagonizada pelas redes sociais são alguns dos conhecimentos/fenômenos que surgiram ou se desenvolveram com mais intensidade somente após a morte do psiquiatra suíço. O fenômeno da midiatização tem gerado eventos inéditos para a humanidade; e bem representativos, por serem quase que simultâneos e numa mesma intensidade em todo mundo. Em 2011, um livreto chamado “Indignai-vos”, do alemão naturalizado francês, Stéphane Hessel – um diplomata da Organização das Nações Unidas (ONU), que foi um pensador profícuo e manteve o espírito indignado até os últimos dos seus mais de 90 anos de vida – rapidamente foi traduzido para vários idiomas e se espalhou pelo mundo. “É verdade, os motivos para se indignar atualmente podem parecer menos nítidos [comparando com a Segunda Guerra Mundial e os fenômenos do nazismo e do holocausto], ou o mundo pode parecer complexo demais. Quem comanda, quem decide? Nem sempre é fácil distinguir entre todas as correntes que nos governam. Não lidamos mais com uma pequena elite cujas ações entendemos claramente. É um vasto mundo, no qual sentimos bem em que medida é interdependente. Vivemos em uma interconectividade que nunca existiu antes. Mas nesse mundo há coisas insuportáveis. Para vê-las é preciso olhar bastante, procurar. Digo aos jovens: procurem um pouco, vocês vão encontrar. A pior das atitudes é a indiferença” (Hessel, 2011, pág. 16). [2: Jung manteve correspondência com o prêmio Nobel de física Wolfgang Pauli, por 24 anos; eles chegaram a produzir um livro em colaboração, “The interpretation of nature and psyche”, de 1955. A primeira metade foi seu ensaio “Sincronicidade: um princípio de conexões acausais” e a segunda metade do livro contém um ensaio de Pauli, “A influência de ideias arquetípicas nas teorias científicas de Kepler” [adaptado do livro Sincronicidade – Natureza e psique num universo interconectado, de Joseph Cambray].]
De que coisas insuportáveis fala Hessel? “Precisamos nos manter vigilantes, todos juntos, para que esta continue sendo uma sociedade da qual nos orgulhemos; não a sociedade dos imigrantes sem documento, das expulsões, das suspeitas aos imigrantes; não a sociedade na qual sejam questionadas as aposentadorias, os direitos adquiridos da Previdência Social; não a sociedade na qual a mídia está nas mãos dos ricos – todas essas coisas que teríamos recusado avalizar se fôssemos os verdadeiros herdeiros do Conselho Nacional da Resistência” (Hessel, 2011, pág. 8). Como Morpheus do filme Matrix, o sobrevivente de dois campos de concentração e agente da inteligência francesa durante a Segunda Guerra lutou para mostrar às pessoas como olhar para a vida além do óbvio. Essa cegueira social é abordada na película. Como um dos personagens centrais da trama, Morpheus explica o que é a Matrix e convoca seu interlocutor e, por conseguinte, o espectador, a treinar o seu olhar (e o seu sentir); bem como se permitir enxergar o que sequer parece existir: “Você deseja saber o que ela é? A Matrix está em todo lugar. É o mundo que foi colocado diante dos seus olhos para que você não visse a verdade. Que você é um escravo. Como todo mundo, você nasceu num cativeiro; nasceu numa prisão que não consegue sentir ou tocar. Uma prisão para uma mente. (...) Infelizmente, é impossível dizer o que é a Matrix. Você tem de ver por si mesmo.” [3: Criado clandestinamente em 27 de maio de 1943, em Paris, pelos representantes dos oito grandes movimentos de Resistência e seis principais partidos políticos da Terceira República, o Conselho Nacional da Resistência (CNR) tinha por objetivo tornar mais eficiente a luta contra os nazistas e reforçar sua própria legitimidade diante dos aliados. O general Charles De Gaulle encarregou o Conselho de elaborar um programa de governo prevendo a libertação. O programa foi objeto de várias idas e vindas entre o CNR e o governo da França Livre, antes de ser adotado em assembleia plenária, em 15 de março de 1944 [texto adaptado do livro Indignais-vos!].]
Na película repleta de referências mitológicas, Morpheus – não à toa, é o nome do deus grego dos sonhos – é responsável por acordar as pessoas desta realidade que não lhes é clara e direcioná-las para o real mundo, o mundo dele, tudo que está no inconsciente. E o que ele mostra é a vida humana, a humanidade inteira, totalmente submetida a uma grande máquina. Tal como nos sonhos que necessitam ser interpretados por junguianos e pós-junguianos por serem repletos de símbolos, o senhor do mundo oníricodecodifica os códigos da Matrix. Cada indivíduo seria apenas bateria para fornecer energia para esse sistema. Em troca, ela daria uma série de Ilusões de uma vida feliz e cheia de prazeres – com alguns problemas e dificuldades para que a vivência não parecesse tão perfeita e não viesse a gerar desconfiança – um clássico na lógica de dominação da história humana: o panis et circenses do imperador Otávio do antigo império romano, que pretendia manter o povo longe das discussões políticas.
Se o paciente “humanidade do século XXI” fosse levado ao consultório de Jung, ele seria submetido à técnica de psicoterapia composta de quatro etapas: a confissão (catarse), o esclarecimento, a educação e a transformação. "Na catarse, se faz despejar tudo até o fundo, somos levados a crer: pronto, agora tudo veio à tona, tudo saiu, tudo ficou conhecido, todo medo foi vivido, toda lágrima derramada, daqui para frente tudo vai correr às mil maravilhas. Na fase do esclarecimento, diz-se com a mesma convicção: agora sabemos o que provocou a neurose, as reminiscências mais remotas foram desenterradas, as últimas raízes extirpadas, e a transferência nada mais era do que uma fantasia para satisfazer um desejo paradisíaco infantil, ou uma retomada do romance familiar; o caminho para uma vida sem ilusões está desimpedido, aberta a via da normalidade. A educação vem por fim, e mostra que uma árvore que cresceu torta não endireita com uma confissão, nem com o esclarecimento, mas que ela só pode ser aprumada pela arte e técnica de um jardineiro. Só agora é que se consegue a adaptação normal” (Jung, 1985, pág. 16).
Ao considerar a sociedade humana planetária uma só persona, pode-se afirmar que a maior parte das nações passou, no século XX, pelo processo de confissão, que foi possibilitado tão somente pela era da informação, em que os meios de comunicação, cada vez mais em rede, se tornaram um grande espelho com seus reflexos imediatos e, por vezes, chocantes. Fenômenos idênticos que antes ocorriam em várias partes do mundo, simultaneamente, sem que cada comunidade soubesse uma da outra (e que foi a prova científica levantada por Jung para o inconsciente coletivo) hoje ocorrem quase em tempo real, em várias localidades, com a consciência de todos os envolvidos. A persona humanidade aqui se sente aliviada de ter podido colocar para fora, trazer para seu consciente, esse segredo sombrio do colossal mecanismo em que ela é apenas uma escrava, uma bateria para dar energia para essa grande Matrix; descobriu, entretanto, ser também o segredo de todas as partes que a compõem. Neste momento, vem um grande entusiasmo e a convicção de que tudo será resolvido. Entretanto, como no filme, o despertar é apenas o começo de uma longa e sacrificante luta.
Naturalmente, se considerarmos o mecanismos dos neurônios-espelho, tem-se aí eventos cada vez mais potencializados quando toda a humanidade enxerga a si mesma de forma sistêmica. “É um ponto em que as mais avançadas pesquisas médicas ganham ar de filosofia oriental: a ideia de que você e os outros são partes de um mesmo todo. ‘Isso mostra que você ‘compartilha’ sua mente com outras pessoas, que você e os outros não são duas entidades totalmente independentes, mas, sim, dois lados da mesma moeda. Culturas onde a ênfase é menos no indivíduo e mais no grupo devem ter pessoas com um sistema de neurônios-espelho mais robusto’, diz o neurologista Marco Iacoboni, da Universidade da Califórnia em Los Angeles” (Superinteresante, 2016). A queda do muro de Berlim foi só o início do despertar acompanhado por todos os habitantes do planeta. Mais recentemente: a primavera árabe, os indignados da Espanha, entre outros. 
O esclarecimento é a próxima etapa da terapêutica de Jung e, como na Matrix, ocorre a elaboração por parte desse paciente para possíveis soluções. Ainda um pouco confuso, já que advindo de um longo sono – afinal os sistemas de dominação das massas têm se reproduzido desde sempre, mudando apenas a forma – mostra enorme entusiasmo e acredita que agora vai ficar tudo bem mais uma vez; mas os percalços continuam porque uma mudança de comportamento não se dá de modo tão imediatista para indivíduos, que dirá para essa persona composta por bilhões de seres humanos. E é quase uma comédia de erros, típica de quem lida com medos profundos enterrados no inconsciente, que voltaram a assombrar a sua vida. Inversão de valores, violência, reações desproporcionais (para mais ou para menos) em relação à fonte causadora da agressão... Mas também decisões que promovem uma relação ganha-ganha têm ocorrido como: o surgimento do capitalismo consciente – não se sabe ainda se é uma apenas uma moda – capitaneado por empresários e cuja filosofia tem sido aplicada em empresas de vários portes, inclusive, as grandes (Caldas, 2017); o consumo cada vez maior de produtos e serviços de empresas ambientalmente responsáveis; busca por alimentação mais natural e sem aditivos; o fortalecimento da empatia entre seres humanos e animais, aumentando o veganismo no mundo.[4: https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetarianohttp://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/mercado-vegano-cresce-40-ao-ano-no-brasil/http://veganbits.com/vegan-demographics-2017/]
Em direção à terceira etapa neste momento, a educação, a humanidade no divã de Jung terá que redesenhar seus valores, crenças e novas formas de convivência e troca entre os elementos que a constitui em níveis sustentáveis. O neuropsicólogo Howard Gardner, que cunhou a teoria das Inteligências múltiplas há quase 30 anos, aponta caminhos em seu livro Cinco mentes para o futuro. O título, lançado há dez anos, teria sido melhor traduzido como mentalidade e não mente (Five minds for the future), já que indica que habilidades cognitivas e posturas que um ser humano deve ter para ser valorizado profissional e socialmente.[5: Há que se ressaltar que o divã era um móvel típico do consultório de Freud, mas acabou se tornando uma simbologia clássica para alguém que passa por qualquer tipo de psicoterapia.]
De acordo com Gardner, duas dessas mentalidades já vinham sendo classicamente valorizadas: a disciplinada – aquela que dominou, pelo menos, uma determinada disciplina acadêmica, um ofício ou uma profissão – e a sintetizadora – a que recebe informações de diferentes fontes e sabe reuni-las e retransmiti-las de maneira sucinta e inteligível. “Sintetizar torna-se ainda mais crucial à medida que a informação continua a acumular-se em ritmo estonteante” (Gardner, 2007, pág. 12).
A terceira tem ganhado grande espaço desde o final do século XX, entretanto, parece passar por uma rejeição atualmente. “A mente criadora rompe barreiras: apresenta novas ideias, propõe questões desconhecidas, evoca formas inéditas de pensar, chega a respostas inesperadas. (..) Por ter os pés em território ainda não governado por regras, a mente criadora busca manter-se pelo menos um passo adiante até mesmos dos mais sofisticados computadores e robôs.” (Gardner, 2007, pág. 12 e 13).
O ponto alto da lista de Gardner são as duas a seguir. Quando ele escreveu esse livro, decorrente de uma ampla pesquisa na Universidade de Harvard, onde é professor titular, o mundo ainda não passava pelas atuais convulsões – ou talvez estas ainda não estivessem visíveis ou espalhadas quase que uniformemente pelo mundo. “A mente respeitosa observa e acolhe diferenças entre seres humanos e entre grupos humanos, tenta entender esses ‘outros’ e busca trabalhar de forma eficaz com eles. Em um mundo em que todos estamos interligados, a intolerância e o desrespeito não constituem mais uma opção viável. (...) A mente ética reflete sobre a natureza do próprio trabalho e sobre as necessidades e os desejos da sociedade em que vive. Essa mente conceitua de que forma os trabalhadores podem cumprir propósitos que estejam além do interesse próprio e como os cidadãos podem trabalhar de forma generosa para a melhoria de todos. Depois atua com base nestas análises” (Gardner, 2007, pág. 13).
Por ser focada na superação de transtornos,a abordagem psicanalítica da qual descende a psicologia analítica não estaria nem sequer perto de dar “alta” ao paciente “homem do século XXI”. Jung teria que cuidar por um longo tempo dessa persona que se debate em temas básicos de sua individuação, pois ainda não se decidiu sequer por valores mínimos que deseja adotar, pendendo a extremos com posturas subservientes, escravistas, exploradoras e perdulárias; ou assistencialismo, a prática do bem derivado de conceitos religiosos/preconceituosos/seletistas e postura irracionalmente reativas contra as instâncias de poder. Pelo cenário, há que se concluir que a humanidade recusa-se a sair de dentro da grande Matrix ou simplesmente não tem maturidade emocional para sequer perceber que está dentro dela.
Referências
CALDAS, Edson. Por que aliar capitalismo e consciência? Revista, online, 2017. [Data de consulta: 08 de outubro de 2017] Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2017/10/por-que-aliar-capitalismo-e-consciencia.html>
CAMBRAY, Joseph. Sincronicidade – Natureza e psique num universo interconectado. Petrópolis: Vozes, 2013.
FERREIRA, Helder. Obra em expansão [in revista Cult], São Paulo: Bragantini, 2016.
GARDNER, Howard. Cinco mentes para o futuro [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Artmed, 2007.
HESSEL, Stéphane. Indignai-nos. Reprodução eletrônica, online, 2011. (Mensanapress) [Data de consulta: 08 de outubro de 2017] Disponível em: <https://pt.slideshare.net/augustodefranco/indignaivos>  
JUNG, Carl G. A prática da psicoterapia. Petrópolis: Vozes, 1985, 6a. edição.
Revista Superinteressante. A revolução do cérebro. Revista, online, 2016 [Data de consulta: 29 de outubro de 2017] Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/a-revolucao-do-cerebro/>
_______________. Bem-vindo à Matrix. Revista, online, 2003 [Data de consulta: 22 de outubro de 2017] Disponível em: <https://super.abril.com.br/historia/bem-vindo-a-matrix/>  
WACHOWSKI, Lana e Lily (como Irmãos Wachowski). The Matrix. Estados Unidos/Austrália: Warner, 1999.
____________. Matrix reloaded. Estados Unidos/Austrália: Warner, 2003.
____________. Matrix revolutions. Estados Unidos/Austrália: Warner, 2003.

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