A1 - Fórum Temático - Psicologia e profissão - Identidade teórico-científica

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Psicologia e Profissão
Fórum Avaliativo
Até dia 12/04 - Articular um pensamento sobre uma questão que o Marcelo cita no texto.
A Psicologia como campo teórico e profissional, tem consolidado cada vez mais uma perspectiva plural. Assim, para além das quatro forças do pensamento psicológico – Psicanálise, Comportamentalismo, Gestalt e Existencial-humanismo – muitas outras correntes de pensamento, inovadoras ou derivadas destas, como a Psicologia Analítica, por exemplo, dividem espaço no campo psi, gerando uma enorme diversidade.
Muitos destes campos teóricos, linhas ou correntes, possuem objetos de interesse específicos, entendem e examinam o ser humano por perspectivas diferentes e possuem contradições muitas vezes inconciliáveis entre si.
Para alguns, esta realidade constrói uma riqueza teórico-conceitual que favorece ao desenvolvimento da Psicologia, como ciência e profissão.
Outros, acreditam que esta intensa diferença produz dificuldades para definir com mais precisão os limites teóricos e práticos do fazer psi.
A partir do debatido na disciplina Psicologia e Profissão e buscando outras fontes de consulta, emita seu ponto de vista sobre esta intrincada questão a respeito da nossa identidade teórico-científica.
Ponto de vista Thaís:
O campo da psicologia, diferente das áreas exatas, nos fazem pensar que não existe apenas o “0 e 1”, o “certo e o errado”, o “1 + 1 = 2”. Pelo contrário, existem milhares de alternativas pois cada indivíduo é único. No caso de termos apenas um pensamento teórico para nos basear, mostraria que só existe uma linha de raciocínio e de entendimento pessoal para cada indivíduo, o que é totalmente contrário na Psicologia, seja qual área estivermos falando.
A partir do momento em que temos diversos campos teóricos para estudar, entender e nos basear, vemos que cada ser humano e cada situação pode e deve ser tratada individualmente. Que muitos podem ser os motivos de cada pessoa estar “presa” numa situação que lhe incomoda, e com cada teórico nós conseguimos uma forma de entender e ajudar aquela pessoa, seja seguindo a linha de apenas um deles ou tenho uma perspectiva plural, a ideia de um pouco de cada um para ajudar aquele indivíduo.
Segundo Anna Bock (Psicologias, 2008, p. 21):
“Provavelmente, a Psicologia jamais terá um único paradigma confiável que possa ser adotado por todos sem questionamentos (ao menos por um dado período). Isso porque a Psicologia é uma ciência humana, e as ciências humanas são caracterizadas pela contaminação que sofrem por estudar o que estudam: o próprio ser humano. Isso significa estudar um ser que é histórico e está em permanente mudança.”.
Esse trecho afirma meu ponto de vista sobre a importância de termos um perspectiva plural no campo da Psicologia, o ser humano!
Comentário 01:
Camila, gostei muito da forma que você expôs seu ponto de vista. O meu foi bem parecido, acredito que termos mais de uma linha teórica para nos basear, ainda mais agora que estamos aprendendo a Psicologia em si, é excelente! Nós precisamos saber que não existe um certo e um errado, que existem muitas possibilidades e meios para entender o ser humano e suas situações, e ainda assim, muitas vezes, podemos não conseguir entender.
A forma como você citou o dogmatismo e o ecletismo mostra exatamente o que quis dizer, em minha resposta, sobre ser ou não uma ciência exata, e que não devemos colocar a Psicologia como exata.
Lhe convido a ler minha resposta.
Comentário 02:
Claudete! É isso, PsicologiaSSS!!! Meu ponto de vista foi sobre a importância de termos várias perspectivas na psicologia, para tentarmos entender a mente do ser humano, até citei a Bock, porém faltou falar explicitamente sobre o título do livro, que resume nosso ponto de vista sobre essa importância! Assim, nós saberemos o que mais nos agrada, como também o que mais se encaixará com a situação passada pela outra pessoa, o que será melhor para ajudá-la.
O indivíduo, já se diz no nome, é único. Sua cabeça, manias, jeitos, pensamentos, experiências e por ai vai. Então, como conseguiríamos entendê-lo, o que já é difícil com tantos meios teóricos para se embasar, se tivéssemos apenas um?