Revisão CIÊNCIAS E PROFISSÃO AVA 1 bim

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REVISÃO CIÊNCIA E 
PROFISSÃO
Profª Jussara Ribeiro
UNIDADE 1 
Psicologia: origens, primórdios de práticas científicas 
e profissionais
Conceito e história da Psicologia Científica;
Psicologia e suas origens (percurso histórico-filosófico);
Constituição da psicologia como ciência;
Construção do conhecimento em psicologia;
É necessário
problematizar o campo das práticas "psi" e da 
formação em psicologia, para assim melhor 
compreendê-la. Não é
possível tratar de um indivíduo sem considerar como 
este é entendido, sem conhecer o paradigma que o
compreende e o concebe. Saberes e políticas se 
engendram a fim de determinar a maneira com este 
sujeito é
encarado e como será alocado
Campo cientifico e profissional da 
Psicologia
◦ Contextualizar;
◦ Modelo;
◦ Observação e análise;
◦ Prática;
◦ Espaço;
◦ Pesquisa;
◦ Sistema;
Conceito e história da Psicologia Científica
◦ Pluralidade – fontes e influências; aplicabilidade e intersecção com outros saberes;
◦ O que é a Psicologia? 
Estudo da alma, do espirito da mente?
◦ Relação dicotômica;
◦ Antagônica e dissonante;
◦ Definição do objeto de estudo.
◦ Psicologia x psicologias
Psicologia e suas origens (percurso histórico-
filosófico)
◦ Filósofos gregos – natureza humana;
◦ Introspecção;
◦ Figueiredo (2008, p.22) destaca que é preciso considerar não apenas os elementos científicos e conceituais, 
mas também, as “[...] as condições sociais, econômicas e culturais [...]”.
◦ Ampla variedade de matrizes que reivindicam s saberes “Psi”;
Matrizes da Psicologia
Matrizes científicas
◦ Nomotética – quantificadora
Define a natureza dos objetivos e procedimentos de uma prática teórica como sendo realmente científicos – tenta 
fazer da psicologia uma ciência natural. Conjunto articulado das operações: hipotetização, cálculo e mensuração –
que define a lógica experimental.
◦ Atomista – mecanicista
Orienta o pesquisador para a procura de relações deterministas ou probabilísticas, concepção linear e 
unidirecional da causalidade.
◦ Funcionalista e organicista
Caracteriza –se por uma noção de causalidade funcional que recupera a velha noção de causa final de Aristóteles. 
Trilogia Funcionalista: Ambiente – Organismo - Interação
◦ Ambientalismo vs. inativismo
Matrizes Românticas e Pós-românticas
◦ A natureza humana não é um produto nem da natureza e nem da racionalidade mas sim das forças históricas.
◦ Mostram grande interesse pela história ou partes da história, neste interesse ocorre uma preferência pelo 
encoberto, pelo misterioso, pelo sugestivo, pelo fundo contra a superfície.
◦ Orienta-se pelo dinâmico contra o estático.
◦ Dialético
Matriz Vitalista e Naturalista
◦ Henri Bergson ( )
◦ “...orientações intelectuais e afetivas presentes no pensamento psicológico atual e em formulações ecléticas e 
de senso comum...” (Figueiredo, 1994)
◦ “eu profundo” romântico x “eu exterior” positivista
◦ duração x espaço
◦ inteligência x instinto (intuição)
Constituição da psicologia como ciência
Criar uma nova ciência é tarefa complexa.
Necessita um objeto próprio.
Método adequado ao estudo para entendimento desse objeto.
Só a partir disso será independente das outras áreas de saber.
No sistema de Auguste Comte, não cabe a psicologia ser uma 
ciência.
Três projetos em destaque
Willhem 
Wundt
Edward 
Titchener
William 
James
Willhem Wundt
◦ Willhem Wundt, psicólogo alemão, ostenta o reconhecimento de fundar, pioneiramente, o 
primeiro projeto de uma psicologia científica de forma independente. 
◦ Produziu uma extensa obra que variou entre experimentos fisiológicos e sociais; 
◦ Experiência imediata do indivíduo, como ele a vivencia, antes mesmo de se pôr a pensar sobre 
ela. [...] Contudo, Wundt não reduz a tarefa da psicologia à descrição dessa experiência 
subjetiva. Ele quer ir além e tenta fazê-lo de duas formas: 
a) utilizando o método experimental, ele pretende.
b) por meio da análise dos fenômenos culturais - como a linguagem, os sistemas religiosos, os 
mitos, etc. (FIGUEIREDO; SANTI, 2008, p.62-63).
◦ A Psicologia wundtiana posicionava-se entre duas causalidades: a física e a psíquica, entre 
princípios físicos/fisiológicos e princípios que explicariam a conduta humana. 
◦ Sem perceber, Wundt já iniciou não uma Psicologia, mas sim duas ciências psicológicas:
a) Psicologia fisiológica experimental, em que a causalidade psíquica é reconhecida, mas não é 
enfocada em profundidade;
b) a psicologia social ou "dos povos", cuja preocupação é exatamente a de estudar os processos 
criativos em que a causalidade psíquica aparece com mais força;
Edward Titchener
Estudou com Wundt;
Estruturalismo;
Objetividade maior na psicologia;
Objeto = elementos da consciência
Método = introspecção;
O que não se relaciona com os elementos 
da consciência não é considerado como 
Psicologia.
Willian James 
▪ Precursor da Psicologia Funcional;
▪ Critica a Psicologia Experimental;
▪ Acredita que é preciso pesquisar a 
Psicologia como ela se mostra no dia a dia, e 
não através de estudantes treinados dentro 
de um laboratório;
▪ Introspecção;
A EXPERIÊNCIA DA SUBJETIVIDADE 
PRIVATIZADA
◦ Para que exista um interesse 
em conhecer cientificamente o 
“psicológico” são necessárias 
duas condições:
1.Uma experiência de 
subjetividade privatizada
2.A crise dessa subjetividade
Construção do conhecimento em psicologia
◦ As condições para a emergência de projetos de psicologia científica eram duas: 
a) um alto nível de elaboração da experiência subjetiva privatizada; 
b) a crise dessa experiência, com o reconhecimento de que o sujeito não é tão livre como julga, nem 
tão único como crê.
[...] nós não somos para nós mesmos facilmente compreensíveis, nem sabemos ao certo como somos,
por que somos e por que agimos de uma ou de outra maneira. Ora, isso reflete muito bem a nossa
condição existencial: ternos uma clara noção, vivemos intensamente e atribuímos um alto valor à
nossa experiência da subjetividade privatizada e, ao mesmo tempo, sentimos que nossa
subjetividade e nossa individualidade estão ameaçadas.
Questionário 1
UNIDADE 2
Atuação e produção do conhecimento em psicologia
Psicologia como profissão no Brasil;
Psicologia – O processo de regulamentação da profissão no Brasil –
Lei 4.119;
Currículo mínimo do curso de psicologia – parecer 402;
A Psicologia como profissão;
Psicologia como profissão no Brasil;
Pré-profissional (1833-1890): período marcado pela falta de sistematização dos 
saberes e práticas psicológicas e não regulamentação da profissão de psicólogo;
• Profissionalização (1890-1975): período caracterizado pelos a gênese da 
institucionalização da prática 
psicológica até culminar com a regulamentação da profissão e o estruturação dos 
dispositivos formais;
• Profissional (1975): período marcado pela organização e consolidação da profissão 
e demanda crescente pelos serviços em função de significativas mudanças culturais, 
econômicas, sociais e políticas ocorridas no país e disseminação das faculdades de 
Psicologia, gerando um excedente de profissionais no mercado do trabalho.
◦ As primeiras contribuições da psicologia no Brasil;
◦ Liga Brasileira de Higiene Mental;
◦ 1930 – primórdios da industrialização e urbanização brasileira;
◦ 1940 – Organizações e trabalho;
◦ 1945 – Criação da Sociedade de Psicologia de São Paulo;
◦ 1958 – Formação de psicólogos no Brasil;
◦ 1962 – Lei n° 4.119;
Psicologia – O processo de regulamentação da 
profissão no Brasil – Lei 4.119;
A disciplina de psicologia começou a ser ministrada em território nacional, aplicado ao 
problemas educacionais Lei 4119 – Formaliza a psicologia como profissão em 27 de agosto 
de 1962. Estabelece as seguintes funções privativas do psicólogo:
❑Diagnóstico psicológico; 
❑Orientação psicopedagógica; 
❑Orientação e seleção de pessoal; 
❑Solução de problemas de ajustamento; 
❑Colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências;Currículo mínimo do curso de psicologia
Por meio da aprovação da Resolução n. 5, os principais pontos a serem observados nas DCNs são: 
padronização do currículo, foco no desenvolvimento e ampliação do cumprimento de estágios.
Padronização do currículo
Padronização do currículo em um núcleo comum, com fins de assegurar a capacitação básica dos 
estudantes e a oferta de, pelo menos, duas ênfases curriculares para que os mesmos possam se 
aprofundar em domínios da Psicologia.
Foco no desenvolvimento
Foco no desenvolvimento de competências agregadas aos conhecimentos.
Ampliação de estágios
Ampliação do cumprimento de estágios para formação básica (núcleo comum) e formação 
específica (núcleo profissionalizante).
Questionário 2
4. Pergunta 4
0.1 pontos
Nos final dos anos de 1940 e início dos anos de 1950, os psicólogos eram conhecidos como 
psicotécnicos ou psicologistas. O escopo de atuação é ampliado, do campo industrial, 
atuando com recrutamento e seleção profissional, o psicólogo passa a atuar na clínica, 
realizando psicodiagnóstico com crianças e jovens e orientação de pais.
Em relação aos instrumentos utilizados para viabilizar suas intervenções, o principal deles, 
utilizado neste momento histórico era:
1. o grupo focal.
2. a narrativa.
3. a dinâmica de grupo.
4. o questionário.
5. o teste psicológico.
7. Pergunta 7
0.1 pontos
Ao focar na formação do Psicólogo, no Brasil, é possível observar que a última reformulação das 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Psicologia aconteceu em 2004. Entretanto, em 2011 foi 
incluído um adendo referente ao Projeto complementar de Formação de Professores (licenciatura), 
promulgando-se a Resolução n. 05/2011. Tal reformulação curricular nos cursos de Psicologia culminou 
em calorosos debates e críticas aos conteúdos que eram ensinados.
Em relação às principais críticas, assinale a alternativa que apresenta a opção correta.
1. A preocupação da formação estava voltada ao desenvolvimento do raciocínio, centrada no papel ativo 
do estudante.
2. A formação era generalista, constantemente articulada com a teoria-prática, bem como com práticas 
inovadoras.
3. A formação incitava o desenvolvimento de uma postura crítica-reflexiva por parte do corpo discente.
4. A profissão do psicólogo era predominantemente clínica e voltada à população menos favorecida.
5. Era necessário a elaboração de um projeto ético-político para o exercício profissional do psicólogo 
que abrangesse projetos com maior escopo social.