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Introdução ao curso de Geologia Estrutural A Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) Instrumentos de Avaliação: Avaliações teóricas e práticas. CRONOGRAMA Nº aula Data Atividade Avaliação 01,02,03,04 13/03/2018 Entrega do programa e do cronograma da disciplina. Objetivos e metas a serem alcançados. Critérios de avaliação. Introdução ao curso: áreas de atuação da geologia; importância da geologia estrutural. Conceitos fundamentais (T) 05,06,07,08 20/03/2018 Conceitos fundamentais. Introdução à Geologia Estrutural: estruturas sedimentares e atectônicas, estruturas tectônicas (falhas, dobras, fraturas). Análise Estrutural. (T e P) 09,10,11,12 27/03/2018 Conceitos fundamentais. A análise estrutural: descritiva, cinemática e dinâmica. Tensão X Deformação. (T e P) 13,14,15,16 03/04/2018 Comportamento físico/mecânico dos materiais rochosos. Fatores influenciadores. Tensões na litosfera. Tensão X Deformação. (T e P) 17,18,19,20 10/04/2018 13:30 – 15:10h: 1ª Avaliação (T) Valor: 3 pontos 21,22,23,24 17/04/2018 Dobras. Morfologia e classificação geométrica. Mecanismos de dobramento. Estruturas contínuas. Deformação plástica/dúctil (T e P) 25,26,27,28 24/04/2018 Dobras. Morfologia e classificação geométrica. Mecanismos de dobramento. Estruturas contínuas. Deformação plástica/dúctil (T e P) 29,30,31,32 01/05/2018 FERIADO NACIONAL – RECESSO ACADÊMICO 33,34,35,36 08/05/2018 Dobras. Morfologia e classificação geométrica. Mecanismos de dobramento. Estruturas contínuas. Deformação plástica/dúctil (T e P) 37,38,39,40 15/05/2018 Estruturas planares e lineares. Classificação e morfologia de foliações e lineações. Estruturas descontínuas. Descrição e classificação de falhas. Deformação frágil/rúptil. Zonas de cisalhamento: definição e classificação (T e P) 41,42,43,44 22/05/2018 Estruturas planares e lineares. Classificação e morfologia de foliações e lineações. Estruturas descontínuas. Descrição e classificação de falhas. Deformação frágil/rúptil. Zonas de cisalhamento: definição e classificação (T e P) 45,46,47,48 29/05/2018 13:30 – 15:10h: 2ª Avaliação (T) Valor: 4 pontos 49,50,51,52 05/06/2018 Interpretação de mapas e perfis geológicos. (T e P) 53,54,55,56 12/06/2018 Interpretação de mapas e perfis geológicos. (T e P) 57,58,59,69 19/06/2018 Interpretação de mapas e perfis geológicos. (T e P) 61,62,63,64 26/06/2018 Projeções estereográficas: notações geológicas (trama e americana); lançamento de dados em redes estereográficas; aplicações das projeções estereográficas (T e P) 65,66,67,68 03/07/2018 Projeções estereográficas: notações geológicas (trama e americana); lançamento de dados em redes estereográficas; aplicações das projeções estereográficas (T e P) 10/07/2018 13:30 – 15:10h: 3ª Avaliação (T e P) Valor: 3 pontos 69,70,71,72 17/07/2018 Exame Final Valor: 10 pontos O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista ESTRUTURAS O ENGENHEIRO Aparência Função Geometria Material Tamanho Resistência Custos etc. D E F I N E as estruturas O GEÓLOGO ESTRUTURALISTA A N A L I S A as estruturas Tipo de estrutura; Material (rocha) que entrou na formação da estrutura; Geometria; Como o material mudou sua forma original durante a deformação? Qual a sequência na construção da estrutura? Quando a estrutura se formou? Quanto tempo levou para se formar? Condições de P e T? Qual a resistência do material? etc A A N Á L I S E das estruturas GEOLOGIA ESTRUTURAL Geociências GEOLOGIA ESTRUTURAL MINERALOGIA PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOLOGIA ESTRUTURAL MINERALOGIA, PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOLOGIA APLICADA GEOLOGIA ECONÔMICA GEOMORFOLOGIA SENSORIAMENTO REMOTO GEOFÍSICA GEOLOGIA ESTRUTURAL PETROGRAFIA & PETROLOGIA ESTRATIGRAFIA & SEDIMENTOLOGIA GEOFÍSICA M A P E A M E N T O G E O L Ó G I C O GEOLOGIA ESTRUTURAL G e o t e c t ô n i c a (sensu latu) É O RAMO DA GEOLOGIA QUE ESTUDA OS MOVIMENTOS E AS DEFORMAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE G e o t e c t ô n i c a (sensu latu) Geologia Estrutural Tectônica Geotectônica Se ocupa com as estruturas do ponto de vista da morfologia e dos mecanismos de formação e deformação. Trata das mesoestruturas (as estruturas visíveis em afloramentos). Geologia Estrutural MESOESTRUTURAS caderneta de campo W E W E N MESOESTRUTURAS i) Geologia estrutural descritiva ou qualitativa ia) Análise estrutural - sequenciação dos eventos (a história geológica) - cinemática - dinâmica Geologia Estrutural ii) Geologia estrutural quantitativa Investiga os movimentos e as deformações de conjuntos de estruturas similares, em escala regional. exemplos: Quadrilátero Ferrífero, Craton São Francisco b) Tectônica O Quadrilátero Ferrífero - mapa geológico Ouro Preto Mariana QF O Quadrilátero Ferrífero e o Craton São Francisco Investiga as estruturas de grandes áreas (escala global). c) Geotectônica (strictu sensu) Placas tectônicas Conceitos Fundamentais: • Qual é o objeto de estudo da Geologia Estrutural? • O estudo de corpos rochosos deformados expostos na superfície da terra... Ou seja: • Estudo das feições estruturais que se encontram nos diversos tipos de rochas. Representam as evidências de deformações experimentadas em resposta a aplicação de forças de diversos tipos. Conceitos Fundamentais: • Qual é o objetivo da Geologia Estrutural? • O estudo da deformação de corpos rochosos com os processos envolvidos na sua geração e determinar sua geometria 3D... Ou seja: • Descrever feições estruturais, entender seus aspectos geométricos e estabelecer a história de seus movimentos. Análise Estrutural QUAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA ESTRUTURAL PARA O ENGENHEIRO DE MINAS? •Depósitos Minerais (e afins) •Estabilidade de taludes (e afins) Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) CONCEITOS FUNDAMENTAIS; ESTRUTURAS ATECTÔNICAS vs. TECTÔNICAS; ANÁLISE ESTRUTURAL RELEMBRANDO... c. superior c. inferior Manto litosférico Manto astenosférico CROSTA superior: 0 a 15 km Deformação rúptil inferior: 15 a 40 km Deformação dúctil CROSTA CONTINENTAL x CROSTA OCEANICA CROSTA Continental : ± 40 km Oceanica : ± 6 km correntes de convecção Núcleo interno Núcleo externo Litosfera Cadeia Meso-Atlantica Conceitos Fundamentais: • Qual é o objeto de estudo da Geologia Estrutural? • O estudo de corpos rochosos deformados expostos na superfície da terra... Ou seja: • Estudo das feições estruturais que se encontram nos diversos tipos de rochas. Representam as evidências de deformações experimentadas em resposta a aplicação de forças de diversos tipos. Conceitos Fundamentais: • Qual é o objetivo da Geologia Estrutural? • O estudo da deformação de corpos rochosos com os processos envolvidos na sua geração e determinar sua geometria 3D... Ou seja: • Descrever feições estruturais, entender seus aspectos geométricos e estabelecer a história de seus movimentos. Análise Estrutural Conceitos Fundamentais: • Qual é a primeira lei de Newton? “Todo corpo persiste em seu estado de repouso ou de movimento uniforme,a menos que seja compelido a mudar seu estado por uma força aplicada a ele.” • Na geociência isto é muito bem representado! Os inúmeros registros de deformação na crosta (dobras, falhas, etc.) sugerem que as rochas foram submetidas a forças (de diversos tipos) que modificaram seu estado inicial. Conceitos Fundamentais: •O que é textura e estrutura? Qual é a diferença entre ambas? Conceitos Fundamentais: TEXTURA Grãos: Forma Tamanho Arranjo entre eles Relações de contato ESTRUTURA Arranjos espaciais: Micro Macro Conceitos Fundamentais: TEXTURA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS • ORIGEM: • Primárias ou Secundárias • GEOMETRIA • Planares • Lineares • Cilíndricas ou cônicas • LOCALIZAÇÃO NO CORPO ROCHOSO • Internas • Externas CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS • ORIGEM O QUE SÃO E QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE ESTRUTURAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS? PRIMÁRIAS Atectônicas/Adiastróficas: Concomitantes à gênese da rocha; Estruturas sedimentares; Estruturas ígneas; SECUNDÁRIAS Tectônicas/Diastróficas: Posteriores à gênese; COESIVAS/CONTÍNUAS ou DISJUNTIVAS/DISRUPTIVAS CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS PRIMÁRIAS SEDIMENTARES •Produtos do ambiente deposicional. • São importantes por indicar topo e base de uma sucessão... •Consistem da organização externa e interna de corpos sedimentares. CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS PRIMÁRIAS ÍGNEAS •Produtos do ambiente ígneo. •Consistem da organização externa e interna de corpos ígneos. • A) Formas do corpo: tabulares, cilíndricos, circulares, irregulares; • B) Relações de contatos: contato abrupto, contato gradacional, concordante, discordante. • C) Estruturas internas: Fluxo ígneo, vesículas, fraturas, acamamentos ígneo. CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS • Bandamento ígneo • Resfriamento lento Segregação magmática Bandamento ígneo QUAL A IMPORTÂNCIA ENTRE DISTINGUIR FEIÇÕES ATECTÔNICAS E TECTÔNICAS? SEDIMENTARES EXEMPLOS DE DEPÓSITOS MINERAIS ASSOCIADOS A ESTRUTURAS ATECTÔNICAS SEDIMENTARES •Depósitos do tipo placers: • (Au) Witwatersrand (África do Sul) – Maior depósito de Au do mundo. • (Au, U) Moeda, Quadrilátero Ferrífero, Brasil. • (Diamante) Alto e médio Jequitinhonha, Brasil. EXEMPLOS DE DEPÓSITOS MINERAIS ASSOCIADOS A ESTRUTURAS ATECTÔNICAS ÍGNEAS •Depósitos máfico-ultramáficos acamadados: • (Cr, EGP) Bushveld – África do Sul; •Great Dyke – Zimbabwe; •Campo Formoso – Brasil; EXEMPLOS DE DEPÓSITOS MINERAIS ASSOCIADOS A ESTRUTURAS ATECTÔNICAS PRIMÁRIAS ÍGNEAS •Produtos do ambiente ígneo. •Consistem da organização externa e interna de corpos ígneos. • A) Formas do corpo: tabulares, cilíndricos, circulares, irregulares; • B) Relações de contatos: contato abrupto, contato gradacional, concordante, discordante. • C) Estruturas internas: Fluxo ígneo, vesículas, fraturas, acamamentos ígneo. CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS Tectônicas/Diastróficas: Falhas, dobras, foliações, lineações, etc... GEOLOGIA ESTRUTURAL CLASSIFICAÇÕES GERAIS DAS ESTRUTURAS VOLTANDO... • Qual é o objetivo da Geologia Estrutural? • O estudo da deformação de corpos rochosos com os processos envolvidos na sua geração e determinar sua geometria 3D... Ou seja: • Descrever feições estruturais, entender seus aspectos geométricos e estabelecer a história de seus movimentos. Análise Estrutural A Análise Estrutural: • Compõe-se de 03 etapas consecutivas: 1º) Análise Descritiva: Observar, descrever e medir sistematicamente as estruturas de um corpo rochoso; 2º) Análise Cinemática: Determinar a magnitude, direção e sentido dos movimentos envolvidos na deformação; 3º) Análise Dinâmica: Interpreta as tensões envolvidas durante o processo de deformação. A Análise Estrutural: • Métodos: • Observações diretas em campo; • Estudo petrográfico e estratigráfico das rochas; • Se possível: • Dados de poços de sondagem; • Dados de geofísica: sísmica, gravimetria e magnetometria A Análise Estrutural: • Procedimentos: • Mapeamento de rochas e estruturas; • Medição dos elementos físicos das estruturas (dimensões); • Medição das orientações espaciais das estruturas (Atitude das estruturas; bússola); • Análise estatística das estruturas (softwares); A Análise Estrutural: • Mapeamento de rochas e estruturas : A Análise Estrutural: • Medição dos elementos físicos das estruturas: A Análise Estrutural: • Atitude das Estruturas : A Análise Estrutural: • Atitude das Estruturas : A Análise Estrutural: • Atitude das Estruturas : A Análise Estrutural: • Atitude das Estruturas : A Análise Estrutural: • Análise Estatística: Análise Estrutural; Tensão vs. Deformação; Profª Maria Eugênia messouza.op@gmail.com Geologia Estrutural A (GEO 244) Turmas 21 e 22 16/05/2017 A Análise Estrutural: • Compõe-se de 03 etapas consecutivas: 1º) Análise Descritiva: Observar, descrever e medir sistematicamente as estruturas de um corpo rochoso; 2º) Análise Cinemática: Determinar a magnitude, direção e sentido dos movimentos envolvidos na deformação; 3º) Análise Dinâmica: Interpreta as tensões envolvidas durante o processo de deformação. Tensão vs. Deformação Stress vs. Strain Conceitos Fundamentais: Estado de Tensão (Dinâmica) Tensão vs. Deformação Deformação/ movimentação (Cinemática) Forma final (Geometria) Conceitos Fundamentais: Força ou tração: é o agente responsável pelos movimentos das rochas, submetendo-as a solicitações diversas. Tensão vs. Deformação Estrutura Geológica: mudanças de forma (distorção e dilatação), posição (translação) e orientação (rotação) Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação ROTAÇÃO (orientação) TRANSLAÇÃO (posição) DISTORÇÃO (STRAIN – mudanças de forma e volume) Deformação resulta em mudanças: Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação ROTAÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação ROTAÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação TRANSLAÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação TRANSLAÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação DISTORÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação DISTORÇÃO Conceitos Fundamentais: Movimentos Tectônicos, impostos por forças do interior da crosta terrestre (forças endógenas) Tensão vs. Deformação Mudanças Mecânicas, nos maciços rochosos. Por que ocorrem mudanças em corpos rochosos??? Conceitos Fundamentais: STRESS (TENSÃO): Força necessária para produzir uma deformação. Tensão vs. Deformação STRAIN (DEFORMAÇÃO): Grandeza escalar medida pelo comprimento. VETOR: Quantitativo que possui magnitude e direção da deformação. TENSOR: Quantitativo que descreve a propriedade física de um material. Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação Deformação Estrutura Arranjo Espacial das rochas e arquiteturas internas Estado Inicial Estado Final DEFORMAÇÃO Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • A DEFORMAÇÃO: • Tipo da Deformação; • Representação da Deformação; • Quantificação da Deformação; • Regime de Deformação; • Fatores que Influenciam a Deformação; Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 1. HOMOGÊNEA OU HETEROGÊNEA 2. CISALHAMENTO SIMPLES OU CISALHAMENTO PURO 3. DEFORMAÇÃO PROGRESSIVA 4. TRAJETÓRIA DA DEFORMAÇÃO Tensão vs. Deformação• TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 1. HOMOGÊNEA OU HETEROGÊNEA Heterogênea (não uniforme): elementos originalmente paralelos não se mantem assim. Homogênea (uniforme): elementos originalmente paralelos entre si, se mantem assim. Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 1. HOMOGÊNEA OU HETEROGÊNEA Deformação heterogênea Deformação homogênea Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO PURO = COAXIAL E NÃO-ROTACIOANAL DEFORMAÇÃO COAXIAL E CISALHAMENTO PURO são sinônimos entre si. Caracterizam processos de deformação que provocam movimentos no mesmo eixo de incidência (coaxial), porém em sentidos opostos. Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO PURO = COAXIAL E NÃO-ROTACIOANAL Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO PURO = COAXIAL E NÃO-ROTACIOANAL Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO SIMPLES = NÃO-COAXIAL E ROTACIOANAL DEFORMAÇÃO NÃO-COAXIAL E CISALHAMENTO SIMPLES são sinônimos entre si. Caracterizam processos de deformação que provocam movimentos rotacionais no corpo rochoso. Há movimento em porções diferentes (não-coaxial) e com sentidos opostos. Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO SIMPLES = NÃO-COAXIAL E ROTACIOANAL Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 2. CISALHAMENTO PURO OU CISALHAMENTO SIMPLES • CISALHAMENTO SIMPLES = NÃO-COAXIAL E ROTACIOANAL Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 3. DEFORMAÇÃO PROGRESSIVA Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 4. TRAJETÓRIA DA DEFORMAÇÃO 1 2 Produto final IGUAL Tensão vs. Deformação • TIPOS DE DEFORMAÇÃO: 4. TRAJETÓRIA DA DEFORMAÇÃO Deformação progressiva incremental (infinitesimal) até a deformação finita. As trajetórias de deformação envolvem etapas sucessivas ou pulsos de atividade. Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Shear strain Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use text Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Incremental deformation Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • A DEFORMAÇÃO: • Tipo da Deformação; • Representação da Deformação; • Quantificação da Deformação; • Regime de Deformação; • Fatores que Influenciam a Deformação; Tensão vs. Deformação • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Elipsóides de tensão • Elipsóides de deformação Tensão vs. Deformação • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Elipsóides de tensão No interior de um corpo geológico a orientação do stress varia. Esta variação é conhecida como campo de tensão, e é representado e analisado pelo diagrama de trajetória do stress. O campo de tensão é caracterizado pelos eixos σ1, σ2 e σ3, suja representação gráfica é o elipsoide de tensão. É um campo físico, logo não representa um objeto concreto. ≥ ≥ σ1 σ2 σ3 CÍRCULO PERFEITO CIRCULO DEFORMADO = ELIPSE • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Deformação vs. Tensão em 2D CIRCULO DEFORMADO = ELIPSE x z Eixos de deformação: x e z R R = raio do círculo Tensão vs. Deformação • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Elipsóides de deformação: O campo de deformação é caracterizado pelos eixos X, Y, e Z, suja representação gráfica é o elipsoide de deformação. É um campo físico, logo não representa um objeto concreto. ≥ ≥ X Y Z Tensão vs. Deformação • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Elipsóides de tensão vs. deformação: O elipsoide de tensão é inversamente proporcional ao de deformação σ1 Z / σ2 Y / σ3 X Tensão vs. Deformação • REPRESENTAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • Elipsóides de tensão vs. deformação: Os eixos dos elipsoides variam de acordo com o stress aplicado, assim os eixos podem sofrer: 1) Estiramento / Encurtamento / Encurtamento 2) Estiramento / Encurtamento / Estiramento 3) Encurtamento / Estiramento / Estiramento Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • A DEFORMAÇÃO: • Tipo da Deformação; • Representação da Deformação; • Quantificação da Deformação; • Regime de Deformação; • Fatores que Influenciam a Deformação; Tensão vs. Deformação • QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • CISALHAMENTO PURO: • Elongação (deformação): e = ( l f – lo ) / lo • ∆ l / lo x 100 = % Tensão vs. Deformação • QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • CISALHAMENTO SIMPLES: • ψ = ângulo de cisalhamento Tensão vs. Deformação • QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • CISALHAMENTO SIMPLES: • X e Z = eixos de deformação x z Tensão vs. Deformação • QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • ESTADOS DA DEFORMAÇÃO: Extensão axial Achatamento axial Deformação geral Deformação plana Tensão vs. Deformação • QUANTIFICAÇÃO DA DEFORMAÇÃO: • ESTADOS DA DEFORMAÇÃO: Extensão axial Achatamento axial Deformação geral Deformação plana Campo do alongamento / prolata / charuto Campo do achatamento / oblata / panqueca Representa em 2D a deformação, através da razão entre os principais eixos de deformação. Utiliza-se das razões entre o máximo alongamento e o intermediário no eixo vertical; e a razão entre o alongamento intermediário e mínimo. Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • A DEFORMAÇÃO: • Tipo da Deformação; • Representação da Deformação; • Quantificação da Deformação; • Regime de Deformação; • Fatores que Influenciam a Deformação; Extensão, Compressão, Transcorrente Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Anderson’s tectonic regimes Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Conceitos Fundamentais: Tensão vs. Deformação • A DEFORMAÇÃO: • Tipo da Deformação; • Representação da Deformação; • Quantificação da Deformação; • Regime de Deformação; • Fatores que Influenciam a Deformação; Tensão vs. Deformação • FATORES QUE INFLUENCIAM A DEFORMAÇÃO: • Propriedades mecânicas intrínsecas das rochas (tipo de rocha); • Temperatura (depende da profundidade); • Pressão Confinante (depende da profundidade); • Presença de fluidos; • Pressão Dirigida (contração/extensão); • Tempo de atuação das forças e velocidade de deformação (taxa de deformação); • Anisotropia dos maciços (estruturas planares e lineares); • Heterogeneidade das rochas (diferenças reológicas); O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • Corpos de prova são submetidos a ensaios em máquinas triaxiais, sob uma variada gama de condições.... O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • REOLOGIA: Estudodo comportamento físico das rochas mediante stress. • As propriedades mecânicas da rocha refletem aspectos das forças e movimentos que os corpos experimentaram. • As rochas possuem propriedades ELÁSTICAS e PLÁSTICAS concomitantemente. O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • Os resultados dos ensaios triaxiais são expressos nos chamados DIAGRAMAS DE TENSÃO vs. DEFORMAÇÃO: • Mostra, de forma genérica, os limites reológicos teóricos de uma rocha. • O material inicialmente oferecerá resistência à deformação. • Há aumento da deformação, porém sem variação na deformação. A • A deformação é permanente. B • A = Limite Proporcional: Até ele, a deformação é proporcional à deformação. • B = Limite Elástico. • Máxima tensão que o material resiste sem se romper. Elastic - perfectly plastic Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Creep Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use Strain hardening Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS EXTRÍNSECOS: PRESSÃO CONFINANTE: • Materiais RÍGIDOS tornam-se mais DÚCTEIS, quanto maior a pressão confinante. • À maiores profundidades, maiores os esforços necessários para produzir a mesma deformação. Lithostatic stress Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS EXTRÍNSECOS: TEMPERATURA: • Facilita a deformação, tornando os materiais mais dúcteis, principalmente se somar seu efeito ao da pressão confinante. O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS EXTRÍNSECOS: TEMPO DE APLICAÇÃO DO ESFORÇO: • Se faz lentamente e com pausa (comum na natureza) por meio de acréscimos infinitesimais. • Quanto maior o tempo de aplicação da tensão, mais dúctil a deformação. O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS EXTRÍNSECOS: O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS EXTRÍNSECOS: O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS INTRÍNSECOS: PRESENÇA DE FLUIDOS: • Para uma mesma deformação, o campo de tensões exigido é menor. Effect of fluid pressure Animations made by H. Fossen as a resource to Fossen 2016, Structural Geology, Cambridge Univ. Press. Free for non-commercial use O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS INTRÍNSECOS: ANISOTROPIA ESTRUTURAL: • A orientação da anisotropia estrutural influi na deformação. O Comportamento das Rochas sob Tensão Tensão vs. Deformação • FATORES REOLÓGICOS INTRÍNSECOS: HETEROGENEIDADE LITOLÓGICA: • A diferença reológica entre materiais leva a geração de estruturas diferentes no mesmo evento deformacional. • Rochas podem ser competentes: deformam-se de forma rúptil e fraturam com maior facilidade; • Ou incompetentes: se deforma sem se romperem, são mais dúcteis. TENSÕES NA LITOSFERA Conceitos Fundamentais • COMO ESTUDAR O INTERIOR DA TERRA? • ONDAS SÍSMICAS Conceitos Fundamentais • ONDAS SÍSMICAS Conceitos Fundamentais • ONDAS SÍSMICAS • Ondas Primárias (P): • Longitudinais ou compressionais; • Deformação Elástica por compressão / dilatação. • Oscilações na mesma direção de propagação da onda. Conceitos Fundamentais • ONDAS SÍSMICAS • Ondas Primárias (P): • Longitudinais ou compressionais; • Deformação Elástica por compressão / dilatação. • Oscilações na mesma direção de propagação da onda. Conceitos Fundamentais • ONDAS SÍSMICAS • Ondas Secundárias (S): • Transversais ou de cisalhamento; • Deformação Elástica por cisalhamento. • Oscilações fazem alto ângulo com a direção de propagação da onda. Conceitos Fundamentais • ONDAS SÍSMICAS • Ondas Secundárias (S): • Transversais ou de cisalhamento; • Deformação Elástica por cisalhamento. • Oscilações fazem alto ângulo com a direção de propagação da onda. Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA • PLACA TECTÔNICA: Sítio geológico onde ocorrem processos. • LITOSFERA: Camada externa e sólida da Terra, constituída pela crosta e parte do manto superior. • DESCONTINUIDADE: Zona de transição que pode funcionar como reflector sísmico. Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA • CROSTA CONTINENTAL: Camada mais externa da terra. Sua base é marcada pela descontinuidade de Moho. Moho = Mudança composicional: basalto para ultramáficas. Zonas estáveis e com espessura média de 35 km. Não possui composição e estrutura constantes: Descontinuidade de Conrad É dividida em duas porções: superior e inferior, cujo limite é petrológico. Conceitos Fundamentais • CROSTA CONTINENTAL: Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA • CROSTA OCEÂNICA: Localiza-se acima da descontinuidade de Moho nos oceanos. Sua espessura média é de 7 km. Seu gradiente geotérmico e fluxo térmico são muito maiores que da crosta continental. Sua composição e estrutura sísmica são constantes. Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA • ZONAS DE BAIXA VELOCIDADE NA CROSTA: Zonas de fusões parciais ou de mudanças composicionais? Conceitos Fundamentais • ESTRUTURA SÍSMICA E CONSTITUIÇÃO DA TERRA • MANTO Limitado pelas discordâncias de Moho (superior) e Gutenberg (inferior – contato com o núcleo externo). Possui zonas de baixa velocidade em torno de 370km que é coincidente com as zonas de convecção mantélica, e outra em torno de 80 e 100 km que pode representar fusões parciais. A REOLOGIA DA LITOSFERA • O COMPORTAMENTO DAS ROCHAS SOB TENSÃO • A LITOSFERA SOB SOLICITAÇÕES GRAVITACIONAIS • A LITOSFERA SOB SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS Principais fatores que influenciam: • Temperatura; • Pressão confinante; • Magnitude das tensões; • Taxa de deformação; • Modo de aplicação e histórico das tensões; • Pressão de fluidos; A litosfera sob ação gravitacional: A ISOSTASIA • A Isostasia é a resposta das porções mais externas da Terra à imposição ou remoção de grandes cargas superficiais. • É a tendência ao equilíbrio dinâmico a que estão sujeitas as cargas nas porções superiores da Terra. • O desenvolvimento da teoria passou por diversos cientistas: • Especulações de Da Vinci e Clüver (1700); • Resultados de Bouguer (1735 – 1745); • A hipótese de Boscovich (1755); • Comentários de Pratt (1855) sobre erros de levantamentos do Himalaia e do Everest; • As ideias de Airy (1855); • O modelo de Pratt (1860); • Dutton (1889) introduz o termo ISOSTASIA; A litosfera sob ação gravitacional: A ISOSTASIA • Barrel (1914) postulou que: 1. A Terra seria dotada de uma camada envoltória rígida chamada LITOSFERA; 2. Abaixo dela estaria outra camada passível de deformação, a ASTENOSFERA A litosfera sob ação gravitacional: A ISOSTASIA Rigidez Flexuralda Litosfera: A litosfera sob solicitações diversas: • Tensão confinante: Pressão uniforme, ou seja, as forças aplicadas são as mesmas em todas as direções (Pressão Litostática) A litosfera sob solicitações diversas: • Tensão Dirigida/Diferenciais: Pressão é diferente nas várias direções (forças tectônicas). Há deformação. • Tipos: • Compressivas: As forças comprimem o corpo. Ex.: Subducção. • Distensivas: Ou de tração – As forças alongam o corpo. Ex.: Riftes. • Tangenciais: As forças provocam movimento paralelo ao corpo em sentidos opostos. Ex.: Falhas transformantes.
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