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PROINTER FINAL IV 2017

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Polo Anhanguera EAD Zona Norte
Luciana Gomes Zanella de Oliveira - RA 3333458372
Tutor EAD: Deisy Franciellen
PROINTER IV
SOROCABA
NOVEMBRO \2017
Luciana Gomes Zanella de Oliveira - RA 3333458372
Tutor EAD: Deisy Franciellen
PROINTER IV
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito para obtenção de nota na disciplina Projeto interdisciplinar aplicado às disciplinas de GESTÃO URBANA E DE SERVIÇO E DE SERVIÇOS PÚBLICOS; LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS; FINANCIAMENTOS PÚBLICOS; POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTADO E PODER LOCAL .
SOROCABA, SÃO PAULO
NOVEMBRO / 2017
RESUMO
O trabalho em duas partes: Primeiro, foca na "'burocracia" como elemento de análise suscetível de ser pesquisada e entendida; necessidade de considerar a dimensão política no diagnóstico institucional, e conceitos fundamentais para o entendido do que são Políticas públicas e sua relação com a previdência social. No segundo são feitas análises sobre os agentes que se inter-relacionam nessa realidade e ao final são feitas considerações sobre o estudo e suas implicações.
Palavras-Chave: Burocracia. Política. Previdência.
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SUMÁRIO
51	INTRODUÇÃO	�
2 ANÁLISE CONTEXTUALIZADA...........................................................................................6
3	ATUAÇÃO DAS POLÍTICA PÚBLICAS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL	10
4	PRINCIPAIS BENEFÍCIOS OFERECIDOS AOS CIDADÃOS	12
5 FRAGILIDADES DAS POLITICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS................................13
6	MELHORIAS QUE MINIMIZEM A BUROCRACIA	14
7	INTER-RELAÇÃO: BUROCRACIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E FINANCIAMENTOS PÚBLICOS 	15
8	CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	19
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INTRODUÇÃO
No Brasil, a idéia de seguridade social iniciou-se com os “socorros públicos”, com disposição expressa na Constituição de 1824 (primeira previsão constitucional de atos securitários). Essas atividades eram desenvolvidas pela iniciativa privada, por meio das santas casas de misericórdia.
A Previdência Social Brasileira, a partir da segunda metade da década de 1990, passou a enfrentar pressões deficitárias em função da construção do sistema de proteção social (regime de repartição, na qual as gerações atuais financiam as gerações passadas), do crescente número de aposentadorias (aumento do número de idosos na população brasileira), das questões demográficas (diminuição do crescimento vegetativo das famílias) e das recentes alterações no mercado de trabalho (aumento da informalidade), gerou a perda significativa de arrecadação e elevando o déficit previdenciário 3, que no ano de 2003 atingiu cerca de R$ 31 bilhões.
A Previdência Social nasceu da necessidade de assegurar os bens materiais essenciais para o futuro dos indivíduos, e resultou de um sentimento de solidariedade que se manifestou na assistência à população vulnerável. No entanto, as mudanças na vida econômica e social ocorridas no contexto das transformações maiores do capitalismo fazem com que os sistemas de proteção social enfrentem um dilema, pois é preciso continuar a beneficiar os mais vulneráveis, mas o Estado, que é o grande financiador dos programas sociais, já não consegue atender a todas as demandas.
O fato é que, a despeito da análise gerencial das reformas discutidas atualmente, na qual é ressaltada a busca da eficiência e resultados financeiros, a Previdência Social Brasileira tem sido a base de sustentação da economia de muitos municípios brasileiros de baixa renda. É, pois, diante desse contexto, que este trabalho apresenta-se com o objetivo de evidenciar o papel da Previdência Social como política pública de renda.
A partir desta preocupação, formulamos a seguinte pergunta: As perspectivas favoráveis do cenário econômico e político e o surgimento da janela de oportunidade demográfica podem contribuir para tornar viável a realização da reforma da previdência social nos próximos anos? 
Os termos “desequilíbrios”, “desajustes” e “distorções” na previdência social são utilizados neste estudo com o mesmo sentido, ou seja, estão relacionados aos problemas que afetam a previdência social, como por exemplo, o desequilíbrio financeiro, a questão da transição demográfica, o desemprego, burocracia, baixa qualidade dos serviços, corrupção, desvio de recursos, entre outros, que impactam negativamente na situação financeira do regime geral de previdência social. Como decorrência desses desajustes observa-se que os valores dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social estão cada vez menores, o que reflete na qualidade de vida dos beneficiários.
Faça uma análise contextualizada sobre os seguintes itens:
Burocracia
Uma das primeiras aplicações do termo Burocracia data do século XVIII, onde o termo era carregado de forte conotação negativa, designando aspectos de poder dos funcionários de uma administração estatal aos quais eram atribuídas funções especializadas, sob uma monarquia absoluta. Essa definição se encaixa de forma muito próxima àquela hoje utilizada na linguagem comum: a Burocracia como sinônimo de excesso de normas e regulamentos, limitação da iniciativa, desperdício de recursos e ineficiência generalizados dos organismos estatais e privados.
Em sociologia das organizações, burocracia é uma organização ou estrutura organizativa caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais.  Em princípio, o termo pode referir-se a qualquer tipo de organização - empresas privadas, públicas, sociais, com ou sem fins lucrativos.
Popularmente, o termo é também usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras, controles e procedimentos redundantes e desnecessários ao funcionamento do sistema.
Uma organização burocrática é governada por sete princípios ou regras:
1-O dever de cada funcionário ao fazer certo tipo de trabalho é delimitado em termos de critérios impessoais.
2-O funcionário tem a autoridade necessária para realizar suas funções tal como definidas
3-Os meios de coerção à sua disposição são estritamente limitados e seu uso é estritamente definido
4-A responsabilidade e autoridade de cada funcionário são partes de uma hierarquia de autoridade vertical, com respectivos direitos de supervisão e apelação.
5-Os funcionários não são proprietários dos recursos necessários para desempenho das funções a eles atribuídas, mas são responsáveis pelo uso desses recursos.
6-A renda e os negócios privados são rigorosamente separados da renda e negócios oficiais;
7-O escritório não pode ser apropriado pelo seu encarregado (herdado, vendido, etc.).
Um funcionário burocrático:
É pessoalmente livre e nomeado para sua posição com base na sua habilitação para o cargo;
Exercita a autoridade delegada a ele de acordo com regras impessoais, e sua lealdade é relacionada à execução fiel de seus deveres oficiais;
Sua nomeação e a designação de seu local de trabalho dependem de suas qualificações técnicas;
Seu trabalho administrativo é uma ocupação de tempo integral;
Seu trabalho é recompensado por um salário regular e a perspectiva de avanço em uma carreira por toda a vida.
Um funcionário deve exercitar seu julgamento e suas habilidades, colocando-os, porém, a serviço de uma autoridade mais elevada. Em última instância, é responsável somente pela execução imparcial de tarefas atribuídas e deve sacrificar seu julgamento, caso esteja em conflito com seus deveres oficiais.
Previdência Social
O conceito de previdência apareceu pela primeira vez no Brasil em 1923, com a criação da Lei Elói Chaves. O texto propunha a formação de uma reserva para os empregados de cada uma das empresas ferroviárias no país. Com o avanço da industrialização,as garantias trabalhistas ganharam mais atenção e incentivaram o surgimento de vários “Institutos de Aposentadoria e Pensões”, que em 1966 foram unificadas em um único órgão, embrião do atual INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, do qual atualmente todo brasileiro com carteira assinada participa.
Já a previdência privada, também conhecida como complementar, remonta a um processo de evolução dos institutos fechados de socorro mútuo e pensão, como a Previ-Caixa, que foi fundada em 1904 como caixa de montepio e destinava-se ao pagamento de pensão à família do empregado após seu falecimento. Nos anos 1940, o Banco do Brasil instituiu a complementação da aposentadoria, mas só em 1977 é que a previdência privada foi  regulamentada através da Lei nº 6.435. 
Administração Pública
A Administração Pública começou a se organizar nos séculos XVIII e XIX, nessa época era ainda embrionária devido ao Estado Absolutista, que anteriormente detinha todo o poder centralizado e não permitia um desenvolvimento público. A administração não tinha ainda uma elaboração normativa baseadas nos princípios constitucionais próprios que tem hoje, apenas algumas obras e regras esparsas que dariam início aos atuais conceitos de direitos constitucionais e administrativos.
A Administração Pública Brasileira se desenvolveu como ciência Administrativa, e esse caminho de crescimento dividem-se temporalmente em três fases distintas, quais sejam: Estado Administrativo (1930-1945), Estado para o desenvolvimento (1946-1964) e Estado Intervencionista (1965-1979). A administração pública no Brasil já passou por três fases: a fase patrimonialista (durante a era do Império), burocrática (na era Vargas) e gerencial (fase mais recente que está sendo implementada).
Administração pública é um conceito da área do direito que descreve o conjunto de agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado com o objetivo de fazer a gestão de certas áreas de uma sociedade, como Educação, Saúde, Cultura, etc. Administração pública também representa o conjunto de ações que compõem a função administrativa.
A administração pública tem como objetivo trabalhar a favor do interesse público, e dos direitos e interesses dos cidadãos que administra. Na maior parte das vezes, a administração pública está organizada de forma a reduzir processos burocráticos. Também é comum existir a descentralização administrativa, no caso da administração pública indireta, que significa que alguns interessados podem participar de forma efetiva na gestão de serviços.
Um indivíduo que trabalha na administração pública é conhecido como gestor público, e tem uma grande responsabilidade para com a sociedade e nação, devendo fazer a gestão e administração de matérias públicas, de forma transparente e ética, em concordância com as normas legais estipuladas. Quando um agente público incorre em uma prática ilegal contra os princípios da Administração Pública, ele pode ser julgado por improbidade administrativa, conforme a lei nº 8.429 de 2 de Junho de 1992.
A administração pública pode ser direta ou indireta. A administração pública direta é desempenhada pelos Poderes da União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Estes órgãos não são dotados de personalidade jurídica própria. As despesas inerentes à administração são contempladas no orçamento público e ocorre a desconcentração administrativa, que consiste na delegação de tarefas.
A administração pública indireta é a transferência da administração por parte do Estado a outras pessoas jurídicas, sendo que essas pessoas jurídicas podem ser fundações, empresas públicas, organismos privados, etc. Neste caso ocorre a descentralização administrativa, ou seja, a tarefa de administração é transferida para outra pessoa jurídica.
Políticas Públicas
No Brasil, as primeiras políticas públicas surgiram ainda no governo de Getúlio Vargas (1930 – 1945) e referiam-se, em especial, embora não exclusivamente, às questões trabalhistas. Além destas, as áreas da saúde, educação profissional e habitação também foram contempladas. Antes disso, de acordo com Castro (2008, p. 70), “havia programas assistenciais e pontuais, exclusivos para determinados grupos de interesse e de profissionais (bancários, ferroviários etc.)”.
Caracteriza-se como política pública o sistema de metas e planos pensados pelos três entes federativos – união, estados e municípios – para alcançar o bem-estar da população. Porém, nem sempre essas políticas organizadas pelo governo representam de fato as necessidades apontadas pela sociedade de maneira geral. Por isso, a sociedade civil organizada se faz fundamental no processo de incidência junto ao poder público, cobrando políticas que tenham relação com as necessidades reais da população.
Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais.
Como atuam as Políticas Públicas da Previdência Social?
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Ao se referir a institucionalidade da previdência social brasileira, considera-se a Lei Eloy Chaves (Decreto -Lei nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923) o ponto de partida do sistema previdenciário brasileiro. Essa lei estabeleceu as bases legais e conceituais da posterior previdência social, e também o precedente do uso da previdência como meio de lidar com a questão social.
No decorrer das décadas de 20 e 30, foi incisiva a intervenção do Estado sobre as instituições previdenciárias, no sentido de redirecionar a natureza de seus objetivos, gestão, organização e padrão de financiamento. A administração dos fundos de aposentadorias, porém, era realizada pelos próprios empregadores e empregados, sem a participação do Estado. 
No âmbito previdenciário, primeiramente surgiu o Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral), instituído em 1853, de caráter privado. Posteriormente, a Constituição brasileira de 1891 estabeleceu expressamente a aposentadoria por invalidez aos funcionários a serviço da nação.
Como o pequeno número de segurados proporcionava recursos insuficientes para o funcionamento das caixas em moldes estáveis, foi necessário imprimir uma mudança de orientação ao sistema (STEPHANES, 1998). Começou, então, uma nova fase, em que a vinculação passou a ser feita pela categoria profissional. Foram criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s) e a cobertura previdenciária estendida à virtual totalidade dos trabalhadores urbanos e a boa parte dos trabalhadores autônomos. O Estado, que até então se mantivera afastado da administração dos sistemas, assumiu mais estreitamente a gestão das novas instituições.
Mas em matéria de proteção social, a organização em institutos apresentava uma série de problemas. Além de excluir os trabalhadores rurais e os do setor informal urbano, não protegia muitos assalariados do próprio mercado formal urbano, uma vez que não exerciam profissão nos ramos de atividade contemplados pelos institutos. A existência desses problemas alimentou a discussão sobre a necessidade de unificação dos institutos. Com isso, em 1945, tentou -se corrigir esse tipo de distorção com a criaçãodo Instituto de Serviço Social do Brasil (IS SB), órgão que unificaria as instituições previdenciárias existentes e centralizaria o seguro social de toda a população ativa no país.
A primeira medida correta para diminuir a disparidade existente entre as categorias profissionais e a unificação da previdência foi a promulgação da “Lei Orgânica da Previdência Social” (LOPS), em 26 de agosto de 1960. Sua grande importância residiu no fato de haver uniformizado as contribuições e os planos de benefícios dos diversos institutos. “A Lei Orgânica de 1960 marca o definitivo abandono das soluções diversificadas e da legislação esparsa, excessivamente abundante e algumas vezes contraditória.” (RUSSOMANO, 1983, p. 39).
Em 1967, no âmbito das reformas empreendidas pelo regime militar, e decorridos seis anos da promulgação da LOPS, a unificação institucional foi efetivada através da criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Em 1974, por meio do desdobramento do antigo Ministério do Trabalho e Previdência Social, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), que veio a responder pela elaboração e execução das políticas de previdência, assistência médica e social.
Mas, foi com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que ocorreu a grande inovação em matéria de seguro social, reunindo as três áreas da seguridade social: saúde, previdência social e assistência social.
Em primeiro lugar, a previdência social se tornou direito social, disposto no artigo 6º do capítulo II, “Dos direitos Sociais”, na Constituição Brasileira; em segundo lugar, o desenho do sistema atual é resultado direto das modificações introduzidas pela Constituição promulgada em 1988 e pelas leis e regulamentos que a complementaram.
A partir da promulgação da nova Constituição, deu-se origem ao conceito de Seguridade Social, com a introdução do direito à assistência médica e ao seguro-desemprego.
A Constituição de 1988 veio dar forma às propostas que já vinham sendo discutidas na sociedade desde o final da década de 70 e significou o ápice do processo de universalização. A Constituição vem garantir a ampliação da cobertura da proteção social para segmentos até então desprotegidos. A introdução de um piso de valor igual ao salário mínimo, a eliminação das diferenças de tipos e valores dos benefícios previdenciários entre trabalhadores rurais e urbanos [...].
No ano de 1990, foi criado o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio da Lei 8.029/1990, decorrente da fusão do INPS (benefícios) com IAPAS (custeio).
Os principais benefícios oferecidos aos cidadãos?
APOSENTADORIA 
A Aposentadoria é a remuneração que um contribuinte recebe após concluir algum requisito mínimo relacionado à sua profissão. Comumente, o contribuinte se afasta do mercado de trabalho após se aposentar, embora possa continuar exercendo atividade dependendo do caso. A aposentadoria visa amparar pessoas que não possuem mais condições de estarem em atividade, protegendo o cidadão de uma vulnerabilidade social.
É garantido pela Previdência Social, um programa de segurança pública para prevenção de riscos financeiros. A participação é obrigatória para todos os trabalhadores e é administrada pelo Ministério da Previdência Social através do Instituto Nacional do Seguro Social (o INSS). Ou então, pelos entes federativos através dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) dos seus servidores.
SALÁRIO MATERNIDADE
O salário-maternidade é um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança.
Auxílio Maternidade: Quem tem direito
O benefício do Auxílio maternidade é garantido à todas as mães nos seguintes casos:
A partir do 8º mês de gravidez até o prazo de 120 dias;
Para as mães que tenham feito adoção de uma criança ou tenha recebido a guarda judicial da mesma.
Em casos comuns o valor do benefício é pago o equivalente ao valor do salário líquido – o salário efetivo da trabalhadora – mais cada caso é um caso e pode ser em outras situações que o valor a ser pago seja diferente. O salário maternidade não é acumulativo como outros benefícios previdenciários, o benefício pode ser concedido antes do parto e após o nascimento da criança.
As mães desempregadas também possuem direito ao auxilio maternidade, deve fazer a solicitação no posto da previdência social, porém é necessário que tenha trabalhado de carteira assinada no mínimo 14 meses e meio antes de dar à luz a criança.
AUXILIO-DOENÇA
O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho.
Comprovação da incapacidade: deve ser realizada através de agendamento de perícia médica no INSS – o não comparecimento implica no indeferimento e arquivamento do pedido.
Quais as fragilidades das Políticas Públicas Brasileiras que tornam o sistema Burocrático? 
As políticas públicas acabam se dividindo em várias vertentes, desta forma, o que pode causar grandes problemas burocráticos, pois existem modelos diferentes e burocracias diferentes para cada vertente.
O problema das políticas públicas juntamente com a burocracia é que a segunda necessita de um gerenciamento melhor, do qual dentro desse contexto não existe.
Um modelo burocrático foi criado por Weber que dizia ter por objetivo a criação de um líder para poder lidar de forma generalizada com os problemas criados.
Sobre o conceito de políticas públicas na contemporaneidade, atentamos para Souza (2006), que ao analisar a formulação dessas na América Latina, irá salientar uma característica político-cultural relevante: a inexistência de coalizões e/ou polarizações políticas. Essa fragilidade torna-se um entrave às políticas públicas que possam equacionar crescimento econômico e as demandas nacionais, fragilizando o tensionamento social por uma agenda de demandas sociais da população. Nossa matriz de análise das políticas públicas, sugerida por Souza (2006), está ancorada nos pressupostos das ciências sociais que buscam compreender como e por que os governos optam por determinadas ações. Sugerimos esta vertente de análise em sintonia com o contexto da formação do Estado brasileiro, considerando, como dito anteriormente, que este antecede a formação da sociedade civil. Assim, qualquer teoria de políticas públicas precisa também explicar as inter-relações entre Estado, política, economia e sociedade (Souza, 2006). 
Sugestões de melhorias que minimizem a burocracia nos processos.
1-A integração de processos é um ponto-chave quando se trata de reduzir a burocracia na gestão de processos. Então, a melhor saída, sem dúvida, é investir nesse quesito. Entretanto, antes de tudo, é importante planejar como será feita essa integração.
2-Um dos principais fatores que geram burocracia acontece quando os funcionários dependem da coleta de várias aprovações de diferentes superiores para realizarem uma ação simples.
Fornecer mais autonomia aos seus subordinados torna mais simples os processos e, principalmente, dá motivação para a equipe se sentir mais participativa e empoderada. Contudo, é necessário manter em mente o ditado conhecido “liberdade com responsabilidade”.
Para que sua equipe desfrute de mais independência e tome decisões é necessário manter investimento em treinamentos e sempre certificar o quanto eles estão bem qualificados para tais papéis.
3-O organograma de um setor se define não somente pela estrutura hierarquizada de determinado departamento, como também se relaciona com as responsabilidades e atribuições distribuídas. Assim, se o papel de cada colaborador dentro da equipe encontra-se bem estabelecido, o trabalho flui de uma forma mais rápida e simplificada.
É muito satisfatório quando toda a equipe assume uma postura colaborativa e trabalha junto para que o desempenho do setor seja o melhor, e que não haja tempo para competições internas.
4-O excesso de reuniões bem como a longa duraçãodelas pode ser cansativo e, no fim, podem se tornar improdutivas. Para que isso não aconteça e qualquer processo seja aperfeiçoado, é essencial que esteja afiada toda a comunicação do time.
Para isso existem várias ferramentas que tornam mais fácil o diálogo entre os colaboradores, como plataformas digitais ou intranet.
Desse modo, antes de solicitar qualquer reunião, avalie se a troca de simples mensagens em um grupo não seria o suficiente para que as idéias sejam alinhadas e as atividades sejam tocadas em frente.
Nesse sentido, reuniões sem necessidade e em excesso, ao longo do dia, podem gerar interrupções que prejudicam o fluxo de trabalho.
5-Montanhas de papel, e-mails longos e confusos, mesas desarrumadas e atrasos. Pode até não parecer, mas um ambiente caótico de trabalho pode fomentar a lentidão e burocracia de processos, até mesmo se o setor contar com o auxílio de excelentes softwares de gestão.
Para isso, é importante estabelecer uma cultura de praticidade e organização, de maneira que os funcionários possam tirar o melhor proveito da hora de trabalho, aprender a estabelecer prioridades e resolver assuntos com mais agilidade.
Passo 6-Inter-relação entre a burocracia, Políticas públicas de financiamentos públicos com foco na crise da Previdência Social   
A burocracia frutifica na legislação torrencial e no emaranhado de portarias normativas do Executivo, no funcionamento do Legislativo, na morosidade do Judiciário e no texto das leis processuais. A burocracia onera os cidadãos, as entidades privadas e o Estado. Consagra a prevalência da forma sobre a finalidade. E tornam improdutivos e inoperantes os entes públicos e muitas entidades privadas, com aumento de custos, perda de competitividade, ineficácia das ações, desestímulo aos investidores.
As fontes da burocracia são encontradas nos três Poderes da União, dos Estados e do Distrito Federal, bem assim nos poderes municipais, tanto na administração direta como na indireta (agências, outras autarquias e empresas estatais). 
Na Previdência Social a burocracia e lentidão são tão grandes que muitas pessoas quase desistem da busca por seus direitos em sua integralidade. Às vezes transparece até como se fossem intencionais tais atos pelos servidores. A informatização não reduziu as filas, apenas escondeu a via sacra virtualmente, tanto que continua praticamente impossível realizar agendamentos todo final de ano. Mantendo-se longe do cidadão pela burocracia e lentidão, o INSS acaba por fomentar a intervenção de intermediários ou terceiros que viabilizem e assessorem os segurados, obrigando aqueles a desembolsarem valores com o assessoramento. 
O sistema previdenciário tem sofrido modificações quase ininterruptas desde o fim da década de 1980, em função da influência do pensamento conservador que varreu a América Latina, promovendo reformas privatizantes e da clara dominância de políticas econômicas ortodoxas nos últimos quinze anos. Essas políticas estão baseadas no diagnóstico de que o déficit público das últimas décadas resultou em inflação elevada ou em aumento na relação dívida/PIB. O ingrediente principal do déficit estaria no descontrole das contas da previdência. Ao Estado era confiado o papel de provedor e agora, diante das mudanças econômicas globais, o Estado passou a ser o regulador dos serviços sociais. Fatores como os acima apontados, foram os causadores do comprometimento do tripé formador da Seguridade Social: Saúde, Assistência Social e Previdência Social.
No campo das políticas públicas, a “verdade” prescrita tem sido a de que as burocracias públicas são incapazes de um gerenciamento eficiente e, em decorrência, suas funções devem, sempre que possível, passar para a execução de organizações privadas com fins lucrativos. Quando este não for o caso, seja por serem ações e serviços com alto grau de externalidade e que, portanto, devem permanecer sobre controle público, seja por se dirigirem a grupos populacionais que não dispõem de condições de compra, estas podem ser executadas por organizações públicas ou, preferencialmente, por ONGs (World Bank, 1997). No entanto, em ambos os casos, as organizações públicas e as sem fins lucrativos devem adotar formas organizacionais e modelos de gestão das organizações privadas, que teriam a eficiência evidenciada pela mera capacidade de sobreviver e expandir-se em ambientes competitivos.
No entanto, a burocracia não é invencível. As armas para combater a burocracia são conhecidas. Todavia, enfrentar a burocracia, nos dias atuais, em nosso país, exige competência, determinação, seriedade e, sobretudo, vontade política dos governantes, dos legisladores e dos magistrados, nos planos federal, estadual e municipal. 
A reforma do aparelho do Estado é urgente e visa a criar condições para que fosse reconstruída a administração pública, nos moldes de modernidade e racionalidade.
Inicialmente, seria substituída a administração burocrática, posto que ineficiente para extirpar os males do clientelismo, do patrimonialismo e do nepotismo. Isto porque todos estes "males" seriam contrários aos princípios próprios da república da igualdade de todos e da impossibilidade de favorecimento pessoal, no trato com o Estado.
Outro objetivo foi modernizar o Estado, para se enfrentarem os desafios da globalização econômica, mediante substituição dos padrões hierárquicos e de controle.
Somente com mudanças drásticas é que o Estado poderá cumprir seu papel junto aos cidadãos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Para ordenar as questões referentes à importância da Previdência Social Brasileira como fator de desenvolvimento sócio-econômico, buscaram-se, inicialmente, resgatar a literatura sobre o surgimento, desenvolvimento e crise do Estado do Bem Estar, pré-condição para a discussão sobre a economia social. A reforma da previdência social – por tratar-se de uma medida essencial para permitir que o Brasil continue avançando no seu processo de desenvolvimento socioeconômico e ambiental – necessita ser inserida no atual contexto e na agenda política nacional. É possível especular, por sua vez, que a sua efetivação depende de uma vontade política dos governantes para definir um conjunto coerente de princípios gerais e estratégias para viabilizar a reforma da previdência.
As questões normalmente discutidas são os aspectos negativos da previdência, sendo o déficit previdenciário colocado como alvo central para os desajustes fiscais do governo. Não há dúvida que existem disparidades nos pagamentos dos benefícios previdenciários, principalmente os do setor público.
No entanto, os dados mostram que a presença dessa fonte de renda para inúmeras famílias brasileiras, que a partir da Constituição de 1988, dentro do conceito de Seguridade Social, passou a ser universal para todos os trabalhadores, em especial aos trabalhadores rurais, tornou melhores as condições de vida da população, amenizando a questão da pobreza no Brasil, principalmente nos pequenos municípios brasileiros.
A proposta da descentralização e do controle social, em termos legais, propõe um caminho inovador para as políticas públicas brasileiras. Permite, em tese, a maior presença do cidadão na fiscalização dos recursos e da gestão das políticas setoriais. Uma presença que pode influir significativamente na agenda do governo em relação as prioridades e as metas a serem desenvolvidas nas áreas compreendidas pelas respectivas políticas.
Essa maior presença e influência na agenda governamental requisita um exercício democrático que prescinde de uma qualificação dos atores que representam a sociedade civil organizada, como também de uma disposição política para a gestão democrática por parte do atores governamentais.
Esse exercício, na realidade, está em construção histórica, uma vez que a sociedade brasileira não tem uma experiência republicana que instituiu a cidadania e a democracia como prática social cotidiana nos diferentes espaços sociais em que os brasileiros atuam.
Quanto à descentralização das políticas públicas, é importantedestacar que a diversidade geopolítica dos municípios brasileiros tende a não ser considerada na implantação dos processos de descentralização das políticas setoriais. A descentralização de competências e responsabilidades para os municípios não estão sendo acompanhadas por uma correspondente descentralização de recursos que financiaria as políticas locais para a construção de propostas efetivamente pautadas nas características do território local. Essa situação tende a manter os municípios prisioneiros dos programas federais que, centralizados, se tornam os meios para acessarem os recursos financeiros existentes para a realização de ações setoriais.
Acresce-se também um dilema referente à questão socioeconômica: embora os municípios sejam responsáveis pela elaboração e execução de políticas setoriais destinadas a garantia de direitos sociais da população local, até onde se estende a responsabilidade dessa unidade da federação quando os efeitos sociais sentidos no local são gerados por decisões macro-econômicas em que o município não tem influência.
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