Buscar

Política Nacional de atenção básica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Política Nacional de 
atenção básica 
Sandra Regina 2018 
 A Política Nacional de Atenção Básica 
(PNAB) é resultado da experiência 
acumulada por conjunto de atores 
envolvidos historicamente com o 
desenvolvimento e a consolidação do 
Sistema Único de Saúde (SUS), como 
movimentos sociais, usuários, 
trabalhadores e gestores das três esferas 
de governo. 
 Um conjunto de ações de saúde, no âmbito 
individual e coletivo, que abrange a 
promoção e a proteção da saúde, a 
prevenção de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação, a redução de 
danos e a manutenção da saúde, com o 
objetivo de desenvolver uma atenção integral 
que impacte na situação de saúde e 
autonomia das pessoas e nos determinantes 
e condicionantes de saúde das coletividades. 
 A Atenção Básica deve ser o contato 
preferencial dos usuários, a principal 
porta de entrada e centro de comunicação 
com toda a Rede de Atenção à Saúde. Por 
isso, é fundamental que ela se oriente 
pelos princípios da universalidade, da 
acessibilidade, do vínculo, da continuidade 
do cuidado, da integralidade da atenção, 
da responsabilização, da humanização, da 
equidade e da participação social. 
 
 A atenção básica de baseia na realidade 
local 
 A Atenção Básica deve orientar-se pelos 
princípios próprios: acessibilidade, 
vínculo, coordenação, continuidade do 
cuidado, territorialização e adscrição de 
clientela, responsabilização, humanização 
 
 Universalidade, continuidade do 
cuidado,responsabilização e participação 
social 
 PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO 
DE 2011 
 Aprova a Política Nacional de Atenção 
Básica, estabelecendo a revisão de 
diretrizes e normas para a organização da 
atenção básica, para a Estratégia Saúde 
da Família (ESF) e o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS). 
 Em 2012, além do aumento dos recursos (quase 40% 
em relação a 2010) repassados fundo a fundo desde 
a criação do PAB, a nova PNAB mudou o desenho do 
financiamento federal para a atenção básica, 
passando a combinar equidade e qualidade. Em 
relação à equidade, o PAB Fixo diferencia o valor per 
capita por município, beneficiando o município mais 
pobre, menor, com maior percentual de população 
pobre e extremamente pobre e com as menores 
densidades demográficas. Pelo viés da qualidade, 
induz a mudança de modelo por meio da Estratégia 
Saúde da Família e cria um componente de qualidade 
que avalia, valoriza e premia equipes e municípios, 
garantindo aumento do repasse de recursos em 
função da contratualização de compromissos e do 
alcance de resultados, a partir da referência de 
padrões de acesso e qualidade pactuados de maneira 
tripartite. 
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA 
A atenção básica caracteriza-se por um 
conjunto de ações de saúde, no âmbito 
individual e coletivo, que abrange a promoção 
e a proteção da saúde, a prevenção de 
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, a redução de danos e a 
manutenção da saúde com o objetivo de 
desenvolver uma atenção integral que impacte 
na situação de saúde e autonomia das pessoas 
e nos determinantes e condicionantes de 
saúde das coletividades. 
FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À 
SAÚDE 
I-Ser base: ser a modalidade de atenção e de 
serviço de saúde com o mais elevado grau de 
descentralização e capilaridade, cuja participação 
no cuidado se faz sempre necessária; 
II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades 
e demandas de saúde, utilizando e articulando 
diferentes tecnologias de cuidado individual e 
coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz 
de construir vínculos positivos e intervenções 
clínica e mente efetivas, na perspectiva de 
ampliação dos graus de autonomia 
dos indivíduos e grupos sociais; 
FUNÇÕES NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
III-Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar 
e gerir projetos terapêuticos 
singulares, bem como acompanhar e organizar 
o fluxo dos usuários entre os pontos de 
atenção das Redes de Atenção à Saúde(RAS) 
IV-Ordenar as redes: reconhecer as 
necessidades de saúde da população sob sua 
responsabilidade, organizando-as em relação 
aos outros pontos de atenção, contribuindo 
para que a programação dos serviços de saúde 
parta das necessidades de saúde dos usuários. 
Responsabilidade 
 Ministério da Saúde 
 Secretaria Estadual 
 Secretaria Municiapal 
DA INFRAESTRUTURA E 
FUNCIONAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA 
 A nova PNAB atualizou conceitos na política e 
introduziu elementos ligados ao papel desejado da AB 
na ordenação das Redes de Atenção. Avançou no 
reconhecimento de um leque maior de modelagens 
de equipes para as diferentes populações e realidades 
do Brasil. Além dos diversos formatos de equipes de 
Saúde da Família (ESF), houve a inclusão de equipes 
de Atenção Básica (EAB) para a população de rua 
(Consultórios na Rua), ampliação do número de 
municípios que podem ter Núcleos de Apoio à Saúde 
da Família (NASF), simplificou e facilitou as condições 
para que sejam criadas UBS Fluviais e eSF para as 
Populações Ribeirinhas. 
 De acordo com a Política Nacional de Atenção 
Básica (PNAB), a participação no 
gerenciamento dos insumos necessários para 
o adequado funcionamento da Unidade 
Básica de Saúde (UBS) constitui atribuição 
prevista para profissionais integrantes da 
equipe de saúde responsáveis pelo 
gerenciamento dos insumos: 
 Enfermeiro, médico e técnico de saúde bucal 
Equipe Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais 
 
 
 As Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e 
as Unidades Básicas de Saúde Fluviais estão 
direcionadas para o atendimento da 
População Ribeirinha da Amazônia Legal e 
Pantanal Sul Matogrossense,respectivamente. 
Considerando as especificidades locais, os 
municípios podem optar entre dois arranjos 
organizacionais para equipes Saúde da 
Família, além dos existentes para o restante 
do país: 
Consultório da rua 
 O Consultório na Rua foi instituído pela 
Política Nacional de Atenção Básica, em 
2011, e visa a ampliar o acesso da 
população de rua aos serviços de saúde, 
ofertando, de maneira mais oportuna, 
atenção integral à saúde para esse grupo 
populacional, o qual se encontra em 
condições de vulnerabilidade e com os 
vínculos familiares interrompidos ou 
fragilizados. 
NASF 
 Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 
foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com 
o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica 
no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de 
serviços, assim como a resolutividade, a abrangência 
e o alvo das ações. 
 
Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, 
de 21 de outubro de 2011, configuram-se como 
equipes multiprofissionais que atuam de forma 
integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), 
as equipes de atenção básica para populações 
específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e 
fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. 
 
 Esta atuação integrada permite realizar 
discussões de casos clínicos, possibilita o 
atendimento compartilhado entre profissionais 
tanto na Unidade de Saúde como nas visitas 
domiciliares, permite a construção conjunta de 
projetos terapêuticos de forma que amplia e 
qualifica as intervenções no território e na saúde 
de grupos populacionais. Essas ações de saúde 
também podem ser intersetoriais, com foco 
prioritário nas ações de prevenção e promoção 
da saúde. 
 
 Com a publicação da Portaria 3.124, de 28 de 
dezembro de 2012, o Ministério da Saúde criou 
uma terceira modalidade de conformação de 
equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de 
qualquer município do Brasil faça implantação de 
equipes NASF, desde que tenha ao menos uma 
equipe de Saúde da Família. 
 
ModalidadesNº de equipes vinculadas Somatória das Cargas Horárias 
Profissionais* 
NASF 1 5 a 9 eSF e/ou eAB para populações 
específicas (eCR, eSFR e eSFF) 
Mínimo 200 horas semanais; Cada 
ocupação deve ter no mínimo 20h e no 
máximo 80h de carga horária semanal; 
NASF 2 3 a 4 eSF e/ou eAB para populações 
específicas (eCR, eSFR e eSFF) 
Mínimo 120 horas semanais; Cada 
ocupação deve ter no mínimo 20h e no 
máximo 40h de carga horária semanal; 
NASF 3 1 a 2 eSF e/ou eAB para populações 
específicas (eCR, eSFR e eSFF) 
Mínimo 80 horas semanais; Cada 
ocupação deve ter no mínimo 20h e no 
máximo 40h de carga horária semanal; 
As modalidades de NASF hoje estão assim definidas: 
 
 
 Poderão compor os NASF as seguintes ocupações do 
Código Brasileiro de Ocupações (CBO): 
 Médico acupunturista; assistente social; 
profissional/professor de educação física; 
farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico 
ginecologista/obstetra; médico homeopata; 
nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico 
psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; 
médico internista (clínica médica), médico do 
trabalho, médico veterinário, profissional com 
formação em arte e educação (arte educador) e 
profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional 
graduado na área de saúde com pós-graduação em 
saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente 
em uma dessas áreas. 
 A composição de cada um dos NASF será definida 
pelos gestores municipais, seguindo os critérios de 
prioridade identificados a partir dos dados 
epidemiológicos e das necessidades locais e das 
equipes de saúde que serão apoiadas. 
 
FIM

Outros materiais