Buscar

Mecanismos patológicos da célula

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Mecanismos patológicos da célula
*Conceitos e definições básicas: 
introdução: como é de conhecimento geral, a célula é a menor unidade que forma um tecido. Ela se divide por sucessivas mitoses, por isso, em algum momento, pode acabar acontecendo alterações nesse mecanismo, seja por estímulos parácrinos ou justácrinos seja por alterações no material genético. Além disso, torna-se importante ressaltar que a homeostase do corpo está condicionada diretamente com os estímulos externos por ele sofrido, por isso esse é um dos fatores fundamentais para ocorrer essa mudança na forma, tamanho, especialidade e função da célula no corpo humano.
 Sufixos e prefixos importantes: 
	sufixo
	signif
	prefixo
	signific
	hiper
	muito
	plasia
	nova
	hipo
	 Baixo
	trofia
	Tamanho
	meta
	outro
	genese
	criação
	oligo
	Pouco
	
	
	neo
	novo
	
	
Lembrar: 
 LEGENDAS: 
* = REVERSÍVEL 
> = PODE CAUSAR CÂNCER
*Alterações celulares: 
 Hipertrofia*: é o aumento do citosol celular relacionado à exigência daquela célula e maior fornecimento de nutrientes (O2 etc). Com isso, temos o aumento do volume e metabolismo dessa célula, configurando uso excessivo. 
Figura 1: Tecido muscular estriado esquelético normal 
Figura 2: nota-se hipertrofia nesse Tecmee, porque não conseguimos ver as estriações, núcleo evidentemente e o tamanho exacerbado dos miócitos;
Nota: a hipertrofia é geralmente acompanhada de hiperplasia, pois há o estímulo da criação de novas células. 2. A hipertrofia é reversível; 3 em algumas células, como nos hepatócitos, a hipertrofia pode causar endomitose, caracterizando poliploidia nessas células;
 Hipotrofia*: basicamente é o oposto da hipertrofia, isto é, temos a diminuição do citosol e metabolismo celular. Esse fenômeno pode ocorrer por meio de mecanismos:
 -Fisiológios: velhice, pois há a diminuição do metabolismo de maneira sistêmica, logo não há muitos prejuízos. 
 -Patológico: desuso do tecido ou agentes patogênicos, a exemplo da imobilização de fraturas; 
Figura 3: nota-se um TECMEE hipotrófico devido a diminuição de seu tamanho e falta das estriações; 
 Hipoplasia*: é a falta de células em um tecido, como o próprio nome sugere. Logo, esse mecanismo possui a via: 
 -Fisiológica: apoptose das células das membranas interdigitais do embrião;
 -Patológicas: carência de linfócitos TCD4 causados pelo HIV; 
Figura 4: hipoplasia do esmalte dentário
 Hiperplasia*: é quando há muitas células anormais em focos do tecido, porém essas unidades não apresentam alterações genéticas, pois isso não são agressivas ao tecido. Esse fenômeno ocorre devido a ação de fatores de crescimento e multiplicação na célula, por isso ela é reversível se cessar esses fatores;
Figura 5: hiperplasia prostática benigna. Em comparação com a imagem acima, é possível observar que é acompanhado de hipertrofia. No caso da HPB, o ‘’grow factory’’ é estimulado pela DI-HIDROTESTOSTERONA; 
 Metaplasia*>: podemos sintetizar esse conceito em ‘’ resistência tecidual ao estímulo sofrido’’ havendo a inativação de genes [. Logo, há, sobretudo, a mudança estrutural do tecido, principalmente epiteliais, não necessariamente configurando uma neoplasia. Nem sempre essa resistência configura maior proteção ao corpo, pois hpa casos em que atrapalha a fisiologia do tecido
Figura 6: como podemos obervar, há mudança tecidual, de T. epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado em tecido epitelial pavimentoso / escamoso queratinizado. Assim, no caso da traqueia provocando uma série se sintomas negativos para o corpo;7
Nota: a transdiferenciação ocorre na mudança de uma célula tronco em outra em um tecido 
 Displasia>: é o conceito mais confuso que tem, pois ele está associado a perda da função daquela célula no tecido, sendo uma das precursoras do câncer, logo sendo empregado em mudanças patológicas no material genético da célula, seja por aneuploidia como poliploidia ou até mesmo silenciamento de genes reguladores. Há literaturas que não usam mais esse termo, pois ele se tornou genérico. Assim, podemos ter:
 -Neoplasias intraepiteliais: pode ser definido com a mudança dos tecidos. De acordo com a localização, é só usar o termo neoplasia + tecido afetado
Nota: dependendo no nível displasia podemos ter ou não a ocorrência de câncer; 
Figura 7: o termo displasia também é usado para fenômenos patológicos sem causa certa,, como na displasia óssea. Nesse caso já podemos configurar essa patologia como uma lesão pré-cancerígnena; 
Figura 8: nota-se a displasia nesse colo uterino no lado direito
Nota: as lesões potencialmente cancerosos 
 Neoplasia>: em linhas gerais, pode-se definir neoplacia como um aglomerado de células anormais que possuem capacidade de autorreplicação anômala, isto é, o ‘’grow factory’’ independe de estímulos parácrinos ou justácrinos, podendo ter relação com mutações genéticas (oncogenes) ou nas proteínas de checagem. Assim, podemos concluir que a neoplasia é um tipo de hiperplasia+ displasia porém sem controle de proliferação celular. 
 
A neoplasia e o câncer

Outros materiais