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Sistema Cardíaco - anatomia, fisiologia, ciclo cardíaco e vascularização

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Tutoria P2 M1	
Caracterize morfofuncionalmente os batimentos cardíacos, seus valores de referência e sua regulação.
O coração, principal órgão responsável pelo transporte sanguíneo no organismo humano, recebe dupla inervação, correspondente aos sistemas nervoso simpático e parassimpático (vago). A modulação simpática e parassimpática cardíaca é influenciada por informações dos barorreceptores, quimiorreceptores, sistema respiratório, sistema vasomotor, sistema termorregulador e sistema renina-angiotensina-aldosterona. Portanto, o coração não funciona de forma regular em seus batimentos, e suas oscilações, dentro de um padrão de normalidade, decorrem em função de uma complexa interação, resultando em uma significante variabilidade da frequência cardíaca ampla interação do sistema nervoso autônomo cardíaco tem sua importância no que diz respeito à capacidade do sistema cardiovascular em responder a diversos estímulos fisiológicos e patológicos no sentido de manter a homeostasia.
A estimulação simpática das células marcapasso aumenta a frequência cardíaca. As CATECOLAMINAS, NORADRENALINA (de neurônios simpáticos) E A ADRENALINA (da medula da suprarrenal) aumentam o fluxo iônico de Ca. Os cátions adentram mais rapidamente, fazendo com que a célula alcance o limiar e aumentando a frequência de disparo do potencial de ação.
A estimulação parassimpático acetilcolina (ACh) reduz a frequência cardíaca. A acetilcolina ativa os receptores colinérgicos que influenciam os canais de K e Ca nas células marca-passo. A Permeabilidade ao K aumenta, isso faz com que o potencial marca-passo inicie em valor mais negativo do que o normal. Paralelamente, a permeabilidade de Ca diminui. Isso faz com que a velocidade de despolarização diminua. A combinação desses efeitos resulta em um maior tempo para alcançar o limiar, atrasando o início do potencial de ação no marca-passo, diminuindo a frequência cardíaca.
Em particular, vários trabalhos em animais velhos, demonstraram uma diminuição na síntese de acetilcolina e no número de receptores colinérgicos e sua afinidade com o agonista, como um forte indicador da diminuição da atividade parassimpática sobre o coração. No miocárdio humano, há fortes evidências de que ocorra uma diminuição na densidade do plexo colinérgico a partir da 4ª década de vida, e na 6ª década verifica-se uma degeneração irreversível deste sistema no coração.
COMO ACONTECE UM BATIMENTO?
O marca-passo cardíaco é chamado Nódulo sinusal e é um conjunto de células cardíacas especializadas e que geram pulsos de energia e o enviam para o músculo do coração através de feixes elétricos (chamados de feixes de His) provocando a contração do coração.
1% das células do coração é especialista em gerar potenciais de ação espontaneamente. São, elas, conhecidas como células autoexcitáveis (céls. Marcapasso)
O potencial de ação de uma célula miocárdica contrátil é mais prolongado que o potencial de ação de um neurônio ou de um músculo esquelético.
	
	Recebe Sangue de
	Envia sangue para
	Coração
	
	
	Átrio direito
	Veias cavas
	Ventrículo direito
	Ventrículo direito
	Átrio direito
	Pulmões
	Átrio esquerdo
	Veias pulmonares
	Ventrículo esquerdo
	Ventrículo esquerdo
	Átrio esquerdo
	Corpo (exceto pulmões)
	Vasos
	
	
	Veias cavas
	Veias sistêmicas
	Átrio direito
	Artéria pulmonar
	Ventrículo direito
	Pulmões
	Veia pulmonar
	Veias dos pulmões 
	Átrio esquerdo
	Artéria Aorta
	Ventrículo esquerdo
	Artérias sistêmicas
 
ADULTO - 60 A 100 
CRIANÇAS - 80 A 120 
BEBÊS - 100 A 160
TAQUICARDIA - acima de 100bpm PARA ADULTOS
BRADICARDIA - abaixo de 60 bpm
2 – Caracterize o ciclo cardíaco, relacionando com o eletrocardiograma.
Um batimento cardíaco completo é chamado ciclo cardíaco. O ciclo cardíaco vai do final de uma contração cardíaca até o final da contração seguinte e inclui quatro eventos mecânicos principais, a saber: sístole atrial, diástole atrial, sístole ventricular e diástole ventricular.
O eletrocardiograma somente consegue funcionar para registrar a atividade elétrica interna, pois as soluções salinas, como o nosso líquido extracelular à base de NaCl, são bons condutores elétricos.
Em um ECG, existem dois componentes principais: as ONDAS e os SEGMENTOS. Ondas são deflexões para cima ou para baixo da linha base. Segmentos são partes da linha de base entre duas ondas.
A contração atrial inicia durante a última parte da onda P. a contração ventricular inicia logo após a onda Q e continua na onda T. 
A frequência cardíaca é normalmente medida entre o início da onda P e o início da onda P seguinte.
3-Caracterize o funcionamento de um marca-passo artificial.
O marcapasso é um sistema de estimulação elétrica que consiste em um gerador de pulsos e um eletrodo. O gerador de pulsos elétricos é um circuito eletrônico miniaturizado e em uma bateria compacta. Os marcapassos tem um diâmetro próximo de 05 cm e só funcionam na ausência do ritmo cardíaco natural. Assim o marcapasso está apto a reconhecer ou perceber a atividade cardíaca. Quando o marcapasso não capta nenhuma pulsação natural, libera um impulso elétrico (marcapasso de demanda).
Como resultado, o músculo cardíaco contrai-se. O marcapasso é ligado ao coração através de um ou dois eletrodos. O eletrodo é um fio condutor muito fino, eletricamente isolado, que é colocado diretamente no lado direito do coração. É através destes fios que os impulsos elétricos são transportados até o coração. O eletrodo também pode captar a atividade do coração e transmitir esta informação ao marcapasso, alguns podem adaptar de forma automática a sua pulsação de estimulação às condições fisiológicas de cada paciente. 
Esta função de adaptação fisiológica do marcapasso é obtida por um sensor especial que capta as variações do organismo, como as mudanças das necessidades fisiológicas que ocorrem durante uma caminhada rápida, natação ou até cuidando do jardim, por exemplo, que detectadas pelo marcapasso, produz um aumento dos batimentos cardíacos. 
Foram introduzidos na prática médica entre 1958 e 1960, o que marcou o início de nova fase no tratamento dos distúrbios do sistema de condução
Os MPsão classificados de acordo com os critérios apresentados no quadro I, sendo: a) temporários ou definitivos, segundo a necessidade clínica temporária ou permanente do MP; b) tipo de bateria, sendo a de lítio a mais utilizada e com duração de cinco a dez anos; c) tipo de cabo, endocárdico (implante sob anestesia local) ou epicárdico (sob anestesia geral), segundo o local de implante no coração; d) números de pólos existentes, unipolares ou bipolares, sendo que estes últimos sofrem menos interferências externas; e) câmaras estimuladas, em que a preferência recai sobre o átrio direito e/ou ventrículo direito; contudo, pode-se estimular de uma câmara (monocameral) até quatro (tetracameral). Atualmente os MP definitivos são preferencialmente bicamerais, ficando os temporários mais comumente na modalidade monocameral; f) modo de estimulação, assincrônicos ou competitivos e sincrônicos ou não-competitivos ou de demanda. Nos primeiros, o gerador comanda fixamente o ritmo cardíaco. Já os de demanda são programados para comandar o ritmo a partir de uma certa freqüência cardíaca pré-determinada;g)freqüênciadeestimulação:fixoseprogramáveis.Nessesúltimos,pode-sealterar suas características e, assim, ajustar a freqüência de estimulação para promover melhor débito cardíaco ou abolir disritmias.
	Necessidade clínica
	Temporário 
Definitivo
	Tipo de bateria
	Lítio
Mercúrio - Zinco 
Outros
	Tipo de cabo
	Endocárdico
Epicárdico
	Número de pólos
	Unipolares
Bipolares
	Câmaras estimuladas
	Monocameral
Bicameral
Tricameral
Tetracameral
	Modo de estimulação
	Assincrônicos ou competitivos
Sincrônicos ou não competitivos ou de demanda
	Freqüência de estimulação
	Fixos
Programáveis
4-Caracterize os mecanismos de Regulação do Fluxo Sangíneo.
Líquidos e gases fluem a favor de gradientesde pressão (ΔP), de regiões de pressão mais alta para regiões de pressão mais reduzida. Devido a isso, o sangue pode fluir no sistema circulatório apenas se uma região desenvolver uma pressão mais elevada do que outras.
O coração gera uma alta pressão quando se contrai (Pressão Propulsora). O sangue flui para fora do coração (região de pressão mais alta) para o circuito fechado de vasos sanguíneos (região de menor pressão). Uma vez que há atrito entre o sangue e as paredes dos vasos, a pressão, desde quando o sangue deixa o coração, vai progressivamente diminuindo.
Fatores que afetam fluxo/Resistência:
1-Raio do Vaso
A Resistência diminui quando o raio do vaso aumenta
2-Comprimento do vaso
A Resistência aumenta conforme o comprimento do vaso aumenta
3-Viscosidade do líquido
A Resistência aumenta à medida que a viscosidade do líquido aumenta
Sobre o sangue, sabe-se que a sua viscosidade é determinada pela razão entre eritrócitos e plasma, bem como a quantidade de proteínas plasmáticas. No entanto, normalmente, a viscosidade sanguínea é constante e pequenas alterações na viscosidade e comprimento causam mínimos efeitos na resistência. Portanto, o maior responsável pela variação de fluxo sanguíneo no corpo humano é o raio dos vasos sanguíneos. Uma pequena alteração do raio do vaso resulta em uma grande diferença no fluxo sanguíneo. Uma diminuição do vaso é conhecido como vasoconstrição e um aumento é conhecido como vasodilatação.
5-Explique o quadro apresentado por D. Odete
6-Caracterize o débito cardíaco e estabeleça como ocorre o funcionamento da pressão arterial (com mecanismos de causa e regulação) (Fatores de curto prazo)
É a quantidade de sangue expelido pelos ventrículos em um determinado período de tempo. O débito cardíaco pode ser calculado multiplicando-se a frequência cardíaca (bpm) pelo volume sistólico (mL por contração)
Ou seja, o débito cardíaco pode ser avaliado em mL/min.
Normalmente, o débito cardíaco é o mesmo em ambos os ventrículos, porém, se um ventrículo começa a falhar e se torna incapaz de bombear o sangue eficientemente, o débito cardíaco torna-se desigual. Alterações homeostáticas no DC são provocadas por mudanças na frequência cardíaca ou no volume sistólico.
A pressão arterial é um balanço entre o fluxo sanguíneo para dentro das artérias e o fluxo sanguíneo para fora as artérias. Caso o fluxo para dentro das artérias exceda o fluxo para fora, o sangue se acumula nas artérias e a Pressão Arterial Média (PAM) aumenta. Caso o fluxo para fora exceda o fluxo para dentro, a PAM irá diminuir.
Se o DC aumenta, o coração tem que bombear mais sangue para dentro das artérias por unidade de tempo. Se a resistência ao fluxo sanguíneo para fora das artérias não mudar, o fluxo para dentro das artérias ficará maior que o fluxo para fora, o volume de sangue arterial irá aumentar e isso irá aumentar a pressão arterial sanguínea.
Aula da liga de Cardio
Pericárdio – envolve a o coração. Impede o hiperexpansão dele.
Céls do músculo cardíaco – desmossomos (junta as células) e junções comunicantes (mantém a passagem do impulso). 
Músculo estriado esquelético
Contração muscular – liberação de cálcio. Simporte de cálcio e sódio.
Célula tende sua polarização a ser negativa dentro (LIC) e positiva fora (LEC).
Potencial de ação.
Com platô.
Sem platô.
Ciclo cardíaco
Chegada do sangue válvula tricúspide ou mitral aberta sangue passa direto para o ventrículo
Sístole atrial passagem total de sangue para o ventrículo
1 som cardíaco fechamento da válvula tricúspide
Contração isovolumétrica pré-carga e pós-carga (resistência que o ventrículo tem que vencer para ejetar todo sangue do coração)
Saída do sangue 75% (ejeção máxima) e 25% mais lento (ejeção mínima)
Fechamento da válvula (ou semilunar ou aórtica) segunda 
Circulação coronária
Débito Cardíaco todo o sangue que o coração ejeta. Pode ser encontrado pela equação DC =FCxVS
Frequência cardíaca máxima (pessoa em repouso) 100bpm
Vasoconstricção Hipertensão correção bradicardia
Vasodilatação Hipotensão correção taquicardia
PAM = DC x RVP (resistência vascular periférica)
Referências
Paschoal, M. A., et al. "Variabilidade da freqüência cardíaca em diferentes faixas etárias." Revista Brasileira de Fisioterapia10.4 (2006).
Marães, V. R. F. S. "Frequência cardíaca e sua variabilidade: análises e aplicações." Revista andaluza de Medicina del Deporte 3.1 (2010).
Vanderlei, Luiz Carlos Marques, et al. "Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clínica." Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery 24.2 (2009): 205-217.
Pacemaker, Artificial Cardiac. "Marcapasso cardíaco artificial: considerações pré e per-operatórias." Revista Brasileira de Anestesiologia 53.6 (2003): 854-862.
Sinais vitais. Bombeiros.gov.br. Arquivo em PDF.
Silverthorn, 5ª edição. 
Sobotta, 22ª edição.
Sociedade brasileira de Cardiologia

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