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EMPREENDEDORISMO
Rafael Barbosa da Cruz
 Claudia Marcia Pereira Loureiro
RESUMO 
 O tema do presente trabalho parte da importância do empreendedorismo como estratégia de negócios, evidenciando a necessidade de uma atitude empreendedora para atingir o desempenho esperado. Através dele pode-se criar na organização um centro espontaneamente criativo, gerando soluções rápidas, constantes e funcionais a estas organizações. O ideal é ser um empresário empreendedor, ponderando a estabilidade do empresário à criatividade e inovação do empreendedor. São muitas as características que identificam um empreendedor. Destaca-se a iniciativa, busca de oportunidades, persuasão, uso de estratégia de influência e liderança. Os empreendedores são visionários. Com isso o objetivo do trabalho é identificar a importância do empreendedorismo como estratégia de negócio.
Palavras-Chave: Empreendedorismo. Estratégia de negócios. Perfil empreendedor, Estratégia do empreendedor.
1 INTRODUÇÃO 
 O tema abordado no presente trabalho é mostrar a importância do empreendedorismo no desenvolvimento das estratégias de negócios em uma empresa. O crescimento da competitividade no mundo dos negócios exige das empresas estratégias de negócios como o empreendedorismo, estratégia esta que pode levá-las a se destacar no mercado. O empreendedorismo busca a visualização de oportunidades de negócios, onde existe uma busca incessante por inovações, assumindo riscos calculados com a intenção de obter renda, reconhecimento e crescimento no mercado. 
 De acordo com Dornelas (2003), empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor. O empreendedorismo não é um tema novo tendo surgido assim que surgiu a primeira ação inovadora. No Brasil começou a se desenvolver na década de 90 e não parou de crescer mais. 
 O empreendedor é um empresário que possui perseverança, tem energia, fixa metas e faz de tudo para alcançá-las. É inovador e criativo e principalmente conhece e gosta do que faz. 
 Segundo Sebrae (2007), hoje os empreendedores já não são vistos apenas como provedores de mercadorias desinteressantes e que são movidos unicamente por lucro a curto prazo. Ao contrário, são energizadores que assumem riscos necessários em uma economia em crescimento e produtiva. São eles os geradores de empregos, que introduzem inovações e estimulam o crescimento econômico.
 O empreendedorismo desempenha um papel importante na empresa sendo relevante no planejamento, tomada de decisões quanto a aquisições de equipamentos e na visão de futuro, levando em consideração o presente e as metas traçadas. Com isso os objetivos desta pesquisa foram: verificar a importância do empreendedorismo como ferramenta de inovação e crescimento para o desenvolvimento das estratégias de negócios na empresa, analisar os benefícios que o perfil empreendedor traz para a empresa, conhecer as ferramentas utilizadas por empreendedores de sucesso e destacar as vantagens que o empreendedorismo proporciona à empresa Fênix Locações e Eventos.
 Baseando-se nestes fundamentos, foi levantada a seguinte questão: o empreendedorismo, como estratégia de negócios, é importante no desenvolvimento e crescimento para a empresa? A priori surgiu a hipótese de o empreendedorismo ser uma ferramenta que proporciona crescimento e desenvolvimento nas estratégias de negócios das empresas. Para buscar uma resposta clara e objetiva para tal questionamento foi realizada uma pesquisa na empresa Fênix Locações e Eventos durante o período de fevereiro a outubro de 2011, cujos métodos e técnicas estão descritos a seguir:
Para que a pesquisa fosse realizada dentro dos padrões científicos utilizaram-se os seguintes métodos:
 a) estudo de caso: foi realizado estudo de caso na empresa Fênix Locações e Eventos, na cidade de Lins, analisando os aspectos voltados ao empreendedorismo; b) observação sistemática: foram observados, analisados e acompanhados os procedimentos aplicados na prestação de serviços realizados pela empresa Fênix Locações e eventos, como suporte para desenvolvimento do estudo de caso;
 c) histórico: foram observados os dados e a evolução histórica do empreendedorismo na empresa, como suporte para desenvolvimento do estudo de caso.
 As técnicas utilizadas foram: 
a) Roteiro de Estudo de Caso 
 b) Roteiro de Observação Sistemática 
c) Roteiro do Histórico da Empresa 
d) Roteiro de Entrevista com o proprietário da empresa Fênix Locações e Eventos 
Referencial teórico 
CONCEITOS 
 Atualmente o mundo dos negócios está cada vez mais competitivo e sofre mudanças constantemente. Para enfrentar estas mudanças e manter-se competitivo no mercado as empresas utilizam-se cada vez mais do empreendedorismo como estratégia de negócios que visa a exploração de oportunidades e a satisfação das necessidades dos clientes de uma forma criativa e inovadora, assumindo riscos de forma calculada, ou seja, ter coragem para enfrentar desafios e escolher novos caminhos de forma consciente. 
 Para Leite (2000), empreendedorismo é a criação de valor por pessoas e organizações trabalhando juntas para implementar uma ideia por meio da aplicação da criatividade, capacidade de transformar e o desejo de tomar aquilo que comumente se chamaria de risco. Segundo Menezes (2003) o empreendedor é o indivíduo de iniciativa que promove o empreendimento a partir de um comportamento criativo e inovador, que sabe transformar contextos, estimular a colaboração, criar relacionamentos pessoais, gerar resultados, fazendo o que gosta de fazer, com entusiasmo, dedicação, autoconfiança, otimismo e necessidade de realização. 
 O empreendedor deve ter visão e percepção para identificar as oportunidades. Suas atitudes empreendedoras devem focar as pessoas e não somente as empresas, atitudes estas que são fundamentais para o sucesso ou o fracasso da empresa. “Um estereótipo comum do empreendedor enfatiza características como uma enorme necessidade de realização, uma disposição para assumir riscos moderados e uma forte autoconfiança”. (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 2004, p.9).
Apesar das dificuldades, o Brasil apresenta algumas perspectivas positivas em relação ao empreendedorismo. Desde alguns anos atrás, foram criados órgãos e iniciativas de apoio ao empreendedor, como o SEBRAE, as fundações estaduais de apoio à pesquisa, as incubadoras de novos negócios e as escolas superiores, que tem oferecido cursos e outros tipos de programas sobre o empreendedorismo (MAXIMIANO, 2006, p. 6).
 De acordo com Alfredo (2009), dentre os homens que realizaram os mais diversos empreendimentos (muitos deles à custa de trabalho escravo degradante), um merece destaque: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Descendente dos primeiros empreendedores portugueses, ele foi responsável pela fabricação de caldeiras de máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água.
 Foi responsável também pelos seguintes empreendimentos: a) Organização das companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas; b) Implantação, em 1852, da primeira ferrovia brasileira, entre Petrópolis e Rio de Janeiro; c) Implantação de uma companhia de gás para a iluminação pública no Rio de Janeiro, em 1854; d) Inauguração do trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora, em 1856.
 Além dele o Brasil possui milhares de pequenos empreendedores que participam ativamente da geração de riquezas do país, sendo que o empreendedorismo influencia a atual realidade dos negócios no Brasil e, apesar dos relativos progressos, o empreendedorismo no Brasil está apenas começando e necessita de um olhar especial do Governo.
 Segundo Costa (2009), sem dúvida o Brasil depende muito de sua população empreendedora. E é preciso darsuporte para que essas empresas possam crescer com consistências e oferecer mais oportunidades de trabalho. O grande desafio para o Governo é trazer para a formalidade grande parte dessas empresas, para isso terá que diminuir impostos e oferecer certas garantias para esses empresários.
Características dos empreendedores 
 A riqueza de uma nação é medida por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem estar da população. Assim, a terminologia empreendedorismo é utilizada para identificar pessoas que têm uma visão e transformam o ambiente em que atuam. De acordo com Dolabela (1999):
 Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução de entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividade, seu universo de atuação e é antes de tudo, aquele que se dedica à geração de riquezas em diferentes níveis de conhecimento, inovando e transformando conhecimento em produtos ou serviços em diferentes áreas (DOLABELA, 1999, p. 68).
Schumpeter foi o pioneiro e o mais influente teórico das ações dos empresários responsável pelas mudanças do capitalismo, conceituando e popularizando o empreendedorismo, as inovações e a chamada “destruição criativa”. Seus estudos passaram a ser mais conhecidos, especialmente, com a divulgação em língua inglesa dos livros Teoria do Desenvolvimento Econômico (publicado em alemão em 1912) e Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942) onde estão presentes as linhas básicas de seu pensamento segundo Moricochi e Gonçalves (1994). Shumpeter (ano publicação MACGRAW, 2012, p. 81) menciona “cinco tipos de inovação que definem o ato empreendedor: 
1. A introdução de um novo bem – ou seja, um produto com o qual os consumidores ainda não estejam familiarizados – ou seja de uma nova qualidade de um bem. 
 2. A introdução de um novo método de produção, ou seja um método que ainda não tenha sido testado pela experiência industrial no ramo industrial em questão. 
3. A abertura de um novo mercado, ou seja, um mercado no qual o ramo industrial específico do país em questão não tenha entrado anteriormente, existisse ou não este mercado. 
4. A conquista de uma nova fonte de abastecimento de matérias-primas ou produtos semimanufaturados, também independentemente do fato de essa fonte já existir ou ainda ter de ser criada. 
 5. A promoção de uma nova organização de uma indústria qualquer, como a criação de uma posição monopolista (por exemplo, através da formação de um truste) our o rompimento de uma posição monopolista.” Segundo Neto e Sales (2004), a história do empreendedorismo na contemporaneidade inicia a partir da atuação de Schumpeter (1982) que, ao explicar como funcionava o processo de expansão econômica na primeira metade do século XX, conseguiu inserir modelos empreendedores na economia.
 Neto e Sales (2004) afirmam que o empreendedorismo se dá como sendo uma das bases fundamentais para o processo de criação de riquezas e, acima de tudo, crescimento econômico. Os autores Neto e Sales (2004), definem o empreendedorismo, da seguinte maneira: É um processo dinâmico de criação de riqueza incremental. A riqueza é criada por indivíduos que assumem maiores riscos em termos ativos, tempo e perspectivas de carreira, para produzirem bens ou serviços através dos recursos que lhe são disponibilizados (NETO e SALES, 2004, p. 10). Houve, com o passar dos anos, uma verdadeira revolução, a qual conforme Dolabela (1999) mostrou que o empreendedorismo não deve ser conceituado apenas como uma visão empreendedora, mas também deve-se buscar entendimentos na sua forma e no que realmente é. 
 De acordo com Dolabela (1999), a orientação empreendedora emergiu como forte antecedente da aprendizagem organizacional, indicando, portanto, a influência no sucesso das inovações por meio da aprendizagem organizacional adquirida. O empreendedorismo, então, tornou-se uma ferramenta de grande relevância para as organizações, pois, tem resultado essencial e de forte impacto indireto no sucesso das inovações. 
O empreendedorismo é o processo dinâmico de criar mais riqueza e esta: É criada por indivíduos que assumem os principais riscos em termos de patrimônio, tempo e/ou comprometimento com a carreira ou que provêm valor para algum produto ou serviço. O produto ou serviço pode ou não ser novo ou único, mas o valor deve de algum modo ser infundido pelo empreendedor ao receber e localizar as habilidades e os recursos necessários. (HISRICH e PETERS, 2004, p. 29). 
 O empreendedorismo é, segundo um estudo realizado pelo Sebrae (2012), um processo que designa todos os estudos relacionados ao empreendedor, tais como, por exemplo, a origem, sistema de atividades e também o universo de atuação. O empreendedorismo é importante não somente para aplicar uma gestão estratégica eficiente e eficaz, mas, especialmente, por permitir mudanças no mercado de trabalho, desenvolver conceitos inovadores de empregabilidade, além de causar mudanças radicais nas organizações. 
 De acordo com o verificado, o empreendedorismo refletiu seus primeiros focos na década de 1990. A este respeito, Dornelas (2005) afirma que no Brasil, o grande 1propulsor foi a abertura da economia que permitiu o desenvolvimento de empresas voltadas ao atendimento e apoio ao empreendedor. O autor ressalta que antes dessa fase, a terminologia “empreendedor” não era conhecida, o que resultava na restrição e limitação da abertura de micro e pequenas empresas devido ao ambiente político e econômico desfavorável no país. 
 Ainda que se tenha percebido a existência de instituições que apoiam o empreendedorismo, como o SEBRAE (2004) por exemplo, é preciso que ações voltadas à realidade do país sejam efetivadas por meio de atuações governamentais a partir do resgate do avanço consequente da iniciativa privada e de entidades não governamentais. Esta seria uma forma de valorizar a capacidade empreendedora que os brasileiros possuem na busca de soluções para os problemas existentes. Portanto, é notório que o progresso não para, e aquele que não antecipa suas próprias mudanças está condenado a ser um perdedor. 
 O sucesso aparece apenas para aqueles que embarcam em um processo de aprimoramento contínuo, e para se manter no mercado, é preciso ter espírito empreendedor. Por esse motivo, acreditasse que o melhor recurso de que dispomos para solucionar os graves problemas socioeconômicos pelos quais o Brasil passa é a liberação da criatividade dos empreendedores, por meio da livre iniciativa, para produzir esses bens e serviços.
 O empreendedorismo está cada vez mais se tornando essencial nas atitudes diárias dentro de uma empresa. Em um período em que a duração dos empregos formais está menor e, os mais diversos setores industriais comerciais são caracterizados por expressiva volatilidade, o empreendedorismo ao ser aplicado diariamente, passa a ser um importante diferencial para fortalecer a capacidade de superar desafios. 
 Para Leite (2002), ser empreendedor significa ter capacidade de iniciativa, imaginação fértil para conceber as ideias, flexibilidade para adaptá-las, criatividade para transformá-las em uma oportunidade de negócio, motivação para pensar conceitualmente e a capacidade para ver, perceber a mudança como uma oportunidade. Algumas características são decisivas para identificar um indivíduo empreendedor. 
 De acordo com SEBRAE (2007), observando o modo como agem, as características dos empreendedores são as seguintes: 
a) Iniciativa: agir espontaneamente antes de ser forçado pelas circunstâncias; 
b) Busca de oportunidades: reconhecer e saber aproveitar oportunidades novas e pouco comuns, precisa estar atento e capaz de perceber, no momentocerto, as oportunidades de negócio que o mercado oferece;
 c) Persistência: não desistir diante das dificuldades encontradas, nunca deixar de ter esperança e lutar para ver seus projetos realizados;
 d) Busca de informação: valorizar a informação e buscá-la pessoalmente para elaborar um plano ou tomar decisões, buscar conhecimentos em livros, cursos ou até mesmo com pessoas que tenham experiência no setor; 
e) Preocupação com a alta qualidade do trabalho: interesse em manter um alto nível de qualidade nos produtos ou serviços prestados;
 f) Eficiência: preocupação em reduzir o custo, os recursos necessários e o tempo para realizar as tarefas; 
g) Autoconfiança: Acreditar na própria habilidade e capacidade;
 h) Persuasão: habilidade de convencimento diante dos demais; 
i) Uso de estratégias de influência: tendência a pensar e definir formas para influenciar os demais;
 j) Reconhecimento das próprias limitações: admitir suas limitações aprendendo com os próprios erros;
k) Comprometimento com os contratos de trabalho: comprometimento pessoal para cumprir contratos firmados;
 l) Assertividade: apresentar os problemas aos outros de forma direta e tomar decisões fortes no papel de oposição;
 m) Monitoramento: acompanhamento do trabalho dos outros para assegurar que o trabalho satisfaz as expectativas relativas a procedimento, planejamento e qualidade; 
n) Perícia: experiência ou capacitação prévia em áreas relacionadas ao próprio negócio, pois quanto mais dominar o ramo em que atua, maiores serão as chances de êxito;
o) Planejamento Sistemático: uso de análise lógica para desenvolver planos específicos para a tomada de decisões;
 p) Resolução de problemas: habilidade para mudar de estratégia quando se torna necessário identificar novas soluções para os problemas.
 De acordo com Drucker (1986) o empreendedor é uma pessoa capaz de demonstrar um comportamento inovador, criando uma satisfação para seu cliente. É considerada uma pessoa que identifica as oportunidades de negócios, nichos de mercados, estabelece metas, corre riscos calculados, busca novas informações, realiza um planejamento e monitoramento sistemático, é persistente, comprometido, persuasivo, exige qualidade, possui independência e autoconfiança.
 O empreendedor deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado, analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução mais adequada. Precisa ter iniciativa de agir objetivamente e confiança em si mesmo.
 De acordo com Maximiano (2006), o empreendedor, em essência, é a pessoa que tem a capacidade de idealizar e realizar coisas novas. Pense em qualquer pessoa empreendedora que conheça e você identificará nela a capacidade de imaginar e fazer as coisas acontecerem. Outras pessoas, ao contrário, podem ser apenas criativas ou apenas implementadoras, sem a habilidade de combinar esses dois traços básicos de comportamento
. 
 Os empreendedores e as estratégias de negócios 
As estratégias sempre estiveram relacionadas à ciência militar desde os primórdios da conquista do homem pelos territórios alheios durante a formação dos primeiros exércitos retratados pela história. Atualmente as estratégias estão diretamente relacionadas às ações das organizações frente ao mercado. As organizações iniciaram a utilização de estratégias para obtenção de vantagens sobre seus concorrentes e identificar ameaças e oportunidades no seu macro ambiente operacional. 
De acordo com Cavagnili (2010), a estratégia é um conjunto de opções que define a natureza, direção e sistema de valores de uma organização. Não se trata de um documento. É uma atitude que deve ser entendida por todas as pessoas e utilizada para orientar todas as decisões dentro da organização. 
 Não pode-se deixar expectativas de que um insight ou inovação em sua empresa e diferenciais na nova economia, sejam desenvolvidos somente através da implementação de uma única estratégia e é aí que entra o empreendedor, que com sua capacidade criativa e inovadora desenvolve diversas estratégias levando em consideração os concorrentes e o comportamento do mercado, aplicando estas estratégias em momentos e ocasiões corretas , onde as mesmas, se forem corretamente aplicadas, contribuirão para o sucesso da empresa. Segundo Britto; Wever (2003), os empreendedores são visionários, dotados de ideias realistas e inovadoras, baseados no planejamento de uma organização, intervêm no planejado e propõem mudanças. 
 O empreendedor desenvolve um papel otimista dentro da organização, capaz de enfrentar obstáculos internos e externos, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado. A qualidade é uma estratégia de negócios, pois é necessário que os empreendedores tenham a qualidade e sua certificação como um dos pilares de sustentação de suas estratégias de negócios.
O plano de negócios Plano de negócio é um documento de planejamento que é elaborado de acordo com as necessidades do empreendimento. Conforme Longenecker; Moore; Petty (2004), o plano de negócios é, em certo sentido, a primeira criação do empreendedor. Isso porque, em qualquer coisa que construímos, seja uma casa ou um negócio, há sempre duas criações, sendo a primeira mental e a segunda, concreta. Ou seja, não pode haver segunda criação sem que haja a primeira. Certamente, algumas coisas acontecem como meros eventos casuais, nos quais não há duas criações, mas raramente são algo de importância duradoura. Também o plano, para ser bem-sucedido, deve se basear em uma necessidade de mercado para o produto ou serviço.
A seguir apresenta-se os usuários de um plano de negócios SEBRAE(2008)
-Plano de negócios do novo empreendimento 
-Gerenciamento do novo negócio (uso interno) 
-Investidores 
-Fornecedores 
-Clientes
 O empreendedorismo influencia positivamente o desenvolvimento econômico do país e atualmente deve estar presente nas pequenas empresas, através de empreendedores criativos e capazes de gerar soluções rápidas.
 O principal requisito para o sucesso dessas empresas é a presença de uma conduta empreendedora, o empresário tem que ter a capacidade de identificar as oportunidades e transformá-las em produtos e serviços inovadores. 
 Uma das características mais identificadas para o empreendedor está atrelada ao indivíduo que decide montar o seu próprio negócio ou ao líder visionário que fornece as diretrizes para a consecução das tarefas da empresa e leva a organização a um nicho de mercado que traga vantagem competitiva (MINTZBERG, QUINN, 2001; GADEA, 2005)
.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Portanto conclui-se que o empreendedorismo e de extrema importância visando as estratégias de negócio ,visto de nos dias de hoje constatou-se, para a compreensão do contexto que envolve a gestão de empresas empreendedoras torna-se evidente a pessoa do empreendedor, seu idealizador, seu estilo de liderança e modelo de gestão. Evidenciaram, ainda, a importância das iniciativas empreendedoras como compromisso de inovação sistemática para a economia local, favorecendo crescente melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento da empresa e meio social. 
 Os empreendedores desempenham um papel relevante tanto social quanto econômico em toda sociedade de livre mercado.Eles atuam de modo a apresentarem como uma força criativa ao introduzir novas tecnologias e processos para melhorar e tornar mais baratos os produtos existentes. Atuam, também, para criar novos bens e serviços, que substituem os antigos, aumentando o nível de satisfação e de bem estar ao consumidor. 
 Constatou-se, nesse sentido, que os benefícios trazidos pelo empreendedorismo são diversos, tais como mudanças no mercado, progresso, introdução de processos inovadores, criação e comercialização de novas tecnologias que substituem as antigas. Tudo isto, guiado pelo “animal spirits”, nas palavras do reverenciado economista Lord Keynes (1996). 
 Assim, pode-se afirmar que o empreendedor é o visionário dentro de cada ser, o catalisadordas mudanças. Seus benefícios se devem ao fato de viverem no futuro, nunca no passado, e, poucas vezes, no presente, construindo imagens de “e se” e de “e quando” com a personalidade criativa que possui, lidando, frequentemente, melhor com o desconhecido, explorando o futuro e fazendo das possibilidades, probabilidades em todas as áreas de atuação. 
 O empreendedorismo e o espírito empreendedor deixaram de ser nos dias atuais somente uma característica do microempresário. Ser empreendedor hoje é deixar de estar passivo aos acontecimentos e, ao invés de vê-los acontecer, é participar da sua concretização e apresentar sugestões para melhorar o ambiente de trabalho.
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