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ATENÇÃO: MERO ROTEIRO RESUMIDO, 
QUE DEVE SER COMPLEMENTADO COM AS INFORMAÇÕES PRESTADAS EM SALA DE 
AULA E COM A LEITURA DA DOUTRINA. 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VILA VELHA 
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA CIÊNCIA POLÍTICA 
PROFESSORA FERNANDA BRASILEIRO DE ALMEIDA 
PERÍODO LETIVO 2016 02 
 
 
TEMA: SEPARAÇÃO DE PODERES DO ESTADO 
(PLANO DE AULA ESTÁCIO ANTIGO E NOVO Nº08) 
 
 
 
OBJETIVOS AULA 
1) Compreender o sentido e importância da Teoria da Separação de Poderes; 
2) Identificar o contexto histórico da sua formulação; 
3) Verificar o sentido atual da teoria e os conflitos entre os poderes no Brasil. 
 
 
ÍNDICE 
1) Introdução 
2) Histórico 
3) Precursores 
4) A doutrina da separação de poderes na obra da Montesquieu 
5) Os três poderes: legislativo, executivo e judiciário 
6) Adoção universal da teoria da separação de poderes 
7) Princípio da separação de poderes nas constituições brasileiras 
8) Sentido atual do princípio da separação dos poderes - técnicas de controle como 
corretivos para o rigor e a rigidez da separação de poderes 
Caso concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: MERO ROTEIRO RESUMIDO, 
QUE DEVE SER COMPLEMENTADO COM AS INFORMAÇÕES PRESTADAS EM SALA DE 
AULA E COM A LEITURA DA DOUTRINA. 
SEPARAÇÃO DE PODERES DO ESTADO 
 
1) INTRODUÇÃO 
 Tripartição de poderes: poder único e soberano - órgãos distintos exercendo funções 
distintas – divisão funcional e não administrativa - essência do sistema 
constitucional. 
 Separação de poderes ou separação de funções? 
 Para teóricos do liberalismo: uma constituição que não contenha este princípio não é 
constituição. 
 Século XVIII - ideia inicial da teoria: garantia de liberdade. 
 Século XIX – nova concepção da teoria: aumento da eficiência do Estado. 
 Finalidade da teoria: evitar a formação de governos absolutos. 
 Intenção quando da criação da teoria: enfraquecer o Estado – desejava-se um Estado 
não interventor, mas apenas vigilante e conservador de situações estabelecidas pelos 
indivíduos. 
 
2) HISTÓRICO 
 Análise da teoria a partir do exame do contexto histórico de sua criação. 
 Motivos para criação da teoria: criação século XVIII – antes inexistia separação de 
poderes. 
 Causas de surgimento = fadiga resultante do poder político excessivo da monarquia 
absolutista. 
 
3) PRECURSORES 
 Embora o princípio da separação de poderes tenha sido idealizado no século XVIII, 
com a sua sistematização na obra de Montesquieu, ele teve precursores na 
Antiguidade, na Idade Média e Moderna. 
 Platão - Diálogo das Leis: “não se deve estabelecer jamais uma autoridade demasiada 
poderosa e sem freio nem paliativos.” 
 Aristóteles - A Política: considerava ser injusto e perigoso atribuir-se a um só 
indivíduo o exercício do poder – fez referência ao problema da eficiência. 
 Marsílio de Pádua – 1324 - Defensor Pacis: estabelece uma diferença entre o poder 
executivo e o poder legislativo. 
 Maquiavel – início século XVI - O Príncipe: noticia existência na França de três 
poderes distintos: o legislativo (parlamento), o executivo (rei) e o judiciário. 
 Locke - século XVII – primeira sistematização doutrinária – quatro funções exercidas 
por dois órgãos: função legislativa (parlamento), função executiva (rei), função 
federativa (rei) e função prerrogativa (rei). 
 
4) A DOUTRINA DA SEPARAÇÃO DE PODERES NA OBRA DA MONSTESQUIEU 
 Em 1748, século XVIII, Montesquieu, em sua obra “De L´esprit des lois”: legislativo, 
executivo e judiciário - harmônicos e independentes entre si – garantia de liberdade. 
 Este sistema foi acolhido como o dogma dos Estados Liberais – princípio de maior 
voga e prestígio. 
 
5) OS TRÊS PODERES: LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO 
 Poder legislativo: elaborar as leis, aperfeiçoá-la ou extingui-las. 
 Poder executivo: exercer a atividade administrativa do Estado. 
 Poder judiciário: punir os crimes ou julgar os dissídios de natureza civil. 
 
 
 
ATENÇÃO: MERO ROTEIRO RESUMIDO, 
QUE DEVE SER COMPLEMENTADO COM AS INFORMAÇÕES PRESTADAS EM SALA DE 
AULA E COM A LEITURA DA DOUTRINA. 
6) ADOÇÃO UNIVERSAL DA TEORIA DA SEPARAÇÃO DE PODERES 
 Artigo 5º da Declaração de Direitos da Virgínia de 1776 (Constituição da Virgínia): 
“(...) que os poderes executivo e legislativo do Estado deverão ser separados e 
distintos do judiciário.” 
 O Federalista, Madison: “A acumulação de todos os poderes, legislativos, executivos e 
judiciais, autonomeadas ou eletivas, pode-se dizer com exatidão que constitui a 
própria definição de tirania”. 
 Artigos 1º, 2º e 3º da Constituição dos Estados Unidos de 1787 fizeram previsão dos 
poderes legislativo, executivo e judiciário. 
 Constitucionalistas americanos: 
“Quando na mesma pessoa ou corporação, o poder legislativo se confunde com o 
executivo, não há mais liberdade. Os três poderes devem ser independentes entre si, para 
que se fiscalizem mutuamente, coíbam os próprios excessos e impeçam a usurpação dos 
direitos naturais inerentes aos governados. O parlamento faz as leis, cumpre-as o 
executivo e julga as infrações delas o tribunal. Em última análise, os três poderes são os 
serventuários da norma jurídica emanada da soberania nacional.” 
 Artigo XVI da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, proclamada 
pela Revolução Francesa: “Toda sociedade na qual a garantia dos direitos não está 
assegurada, nem a separação dos poderes determinada não tem Constituição.” 
 Princípio consagrado nas constituições de quase todo o mundo - associado à ideia de 
Estado Democrático. 
 
7) PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS 
 Primeira constituição brasileira - Constituição do Império de 1824: adota a 
separação de poderes inspirada em Benjamin Constant que idealiza quatro poderes. 
 Segunda constituição brasileira – artigo 15 da Constituição Republicana de 1891: 
“são órgãos da soberania nacional o poder legislativo, o executivo e o judiciário, 
harmônicos e independentes.” 
 Terceira constituição brasileira – artigo 30 da Constituição de 16 de julho de 1934: 
“São órgãos da soberania nacional, dentro dos limites constitucionais, os Poderes 
Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e coordenados entre si.” Manteve a 
tripartição de poderes, mas com funções distintas. Ver. 
 Quarta constituição brasileira – Constituição de 1937: separação somente formal de 
poderes. PL e PJ reduzidos em suas funções. PE concentrando poderes/autoridade 
suprema do Estado. 
 Quinta constituição brasileira – artigo 36 da Constituição de 1946: “São poderes da 
união o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si.” 
 Sexta constituição brasileira – Constituição de 24 de janeiro de 1967: “Artigo 60. São 
poderes da União, independentes e harmônicos, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário.” Centralização poderes políticos na União, especialmente nas mãos do 
Presidente da República, com iniciativa de lei em qualquer área. Aprovação de leis 
por decurso de prazo. 
 Sétima constituição brasileira – Constituição de 1969 (Emenda Constitucional 
nº01/1969): Presidente da República - poderes: a) fechar o congresso nacional; b) 
intervir nos estados e municípios; c) suspender direitos; d) cassar mandatos 
legislativos; e) confiscar bens; d) sustar garantias dos funcionários. 
 Oitava constituição brasileira – Constituição de 05 de outubro de 1988: “Artigo 2º. 
São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário.” 
 
 
ATENÇÃO: MERO ROTEIRO RESUMIDO, 
QUE DEVE SER COMPLEMENTADO COM AS INFORMAÇÕES PRESTADAS EM SALA DE 
AULA E COM A LEITURA DA DOUTRINA. 
8) SENTIDO ATUAL DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES - TÉCNICAS DE 
CONTROLE COMO CORRETIVOS PARAO RIGOR E A RIGIDEZ DA SEPARAÇÃO DE 
PODERES 
 Funções do Estado - transformações na exata medida em que o Estado assume novos 
contornos – superação clássica tripartição de poderes - no Estado Liberal: PL; no 
Estado Social: PE; no Estado Democrático: PJ. 
 No parlamentarismo vemos mais uma colaboração entre os poderes. No 
presidencialismo uma relação de independência orgânica e harmônica entre os 
poderes. 
 A fim de amenizar o rigor de uma separação rígida de poderes, foi criada a teoria de 
pesos e contrapesos pelo constitucionalismo norte-americano. 
 Dessa técnica, resulta: 
 presenca do executivo na órbita do legislativo: veto no processo legislativo, como 
medida de impedir resoluções legislativas; 
 presença do executivo no judiciário: indulto, nomeação de membros do poder 
judiciário; 
 controle do legislativo no executivo: rejeição ao veto, impeachment; 
 controle do judiciário no legislativo: controle de constitucionalidade das leis, 
controle da omissão legislativa; 
 controle do judiciário no executivo: inconstitucionalidade de atos administrativos. 
 
 
9) TENSÕES ENTRE OS PODERES NO BRASIL 
 
 
CASO CONCRETO PLANO DE AULA ESTÁCIO ANTIGO Nº08 
Leia o texto abaixo e responda: 
O Iluminismo produziu ideias que serviram de base ideológica para as Revoluções 
Burguesas dos séculos XVIII e XIX. Seus pensadores escreveram tratados filosóficos, 
econômicos e políticos. Entre eles, o Barão de la Brède e de Montesquieu (1689 – 1755), 
mais conhecido somente por Montesquieu. Ele propôs um sistema equilibrado de governo, 
com a divisão dos poderes em executivo, legislativo e judiciário. Discorra em até 10 linhas, 
segundo o estabelecido por Montesquieu em seu “O Espírito das Leis”, quais seriam as 
vantagens deste sistema e ao que corresponderia cada função de poder. 
 
OBS.: No plano de aula Estácio NOVO o caso concreto não se refere ao assunto separação 
de poderes, mas sim ao outro assunto tratado no mesmo plano de aula (formas de Estado). 
 
 
FIM 
 
 
PRÓXIMA AULA: 
AS FORMAS DE ESTADO (ESTADO UNITÁRIO E FEDERADO) 
(PLANO DE AULA ESTÁCIO ANTIGO Nº12 - PLANO DE AULA ESTÁCIO NOVO Nº08)

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