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1º Gabarito PRF

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1º Simulado PRF – CONCURSEIROS 
27/01/2017 
Por: Gilton/Renata 
Aos Futuros PRFs 
 
Direito Penal 
GABARITO 
 
01 - COMENTÁRIO: Item errado. O princípio da ofensividade não 
veda a criminalização de condutas que gerem mera POTENCIAL lesão 
ao bem jurídico. Ao contrário, o princípio da ofensividade exige que a 
criminalização recaia apenas em condutas que causem lesão ou 
perigo de lesão (potencial lesão) ao bem jurídico relevante. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
02 - COMENTÁRIO: Item errado. Os requisitos exigidos pelo STF e 
pelo STJ são: 
• Mínima ofensividade da conduta; 
• Ausência de periculosidade social da ação; 
• Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; 
• Inexpressividade da lesão jurídica. 
Tais requisitos são cumulativos, ou seja, ausente qualquer um deles, 
não 
poderá ser reconhecido o caráter “bagatelar” à infração penal. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
03 - COMENTÁRIO: O enunciado descreve perfeitamente o princípio 
da 
intervenção mínima, ou da ultima ratio, segundo o qual o Direito 
Penal 
não deve ser chamado a atuar em todo e qualquer caso em que haja 
lesão ou potencial lesão a bens jurídicos relevantes, mas somente 
quando os demais ramos do Direito não forem suficientes. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
04 - COMENTÁRIO: Estudamos isso quando vimos a lei penal 
intermediária mais benéfica. Ainda que seja revogada por outra, mais 
gravosa, continua a reger os fatos ocorridos durante a sua vigência e 
anteriormente à sua 
vigência. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
 
05 - COMENTÁRIO: O Poder Executivo não pode majorar as penas 
dos 
crimes praticados contra a administração pública, nem as penas de 
qualquer crime mediante decreto. Pelo princípio da legalidade, mais 
especificamente o princípio da reserva legal, somente LEI EM 
SENTIDO ESTRITO (Diploma legislativo produzido pelo Poder 
Legislativo) é que pode definir condutas criminosas, bem como 
majorar penas. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
06 - COMENTÁRIO: Estudamos isso quando vimos a lei penal 
intermediária mais benéfica. Ainda que seja revogada por outra, mais 
gravosa, continua a reger os fatos ocorridos durante a sua vigência e 
anteriormente à sua vigência. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
07 - COMENTÁRIO: Como estudamos, o crime permanente 
considera-se praticado quando do término da permanência, 
aplicando-se ao crime a legislação em vigor neste momento, ainda 
que mais gravosa ao réu, por não se tratar de retroatividade. O STF, 
inclusive, editou a súmula 711 sobre o tema, corroborando este 
entendimento. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
 
08 - COMENTÁRIO: O item está errado, pois somente a 
extraterritorialidade condicionada exige a entrada do agente no 
território nacional. A extraterritorialidade INCONDICIONADA não se 
submete a qualquer condição, nem mesmo à entrada do agente no 
território nacional, podendo ser aplicada a lei penal mesmo que o 
agente permaneça no exterior. Vejamos: 
 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
(...) 
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, 
ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do 
concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
 
 
 
09 - COMENTÁRIO: O item está errado. O CP adotou a teoria da 
atividade no que tange ao tempo do crime. Assim, considera-se 
praticado o crime no momento da prática da conduta, 
independentemente do momento em que ocorre o resultado. 
Vejamos: 
 
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, 
ainda que outro seja o momento do resultado. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
10 - COMENTÁRIO: Item errado, pois isso violaria o princípio da 
RESERVA LEGAL, que é um subprincípio do princípio da legalidade. 
Isto porque os Decretos não são diplomas emanados do Poder 
Legislativo, ou seja, não são leis em sentido estrito. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
11 - COMENTÁRIO: De fato, como estudamos, a tipicidade é um dos 
elementos que compõem o que se chama de fato típico. Além disso, a 
tipicidade é, como diz a questão, a adequação entre a conduta do 
agente e a previsão legal da norma incriminadora. Nesse sentido, 
todo fato típico é um ato ilícito, salvo se estiver presente uma causa 
de exclusão da ilicitude. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. 
12 - COMENTÁRIO: A culpabilidade não é um elemento do fato 
típico, sendo elemento autônomo do crime. Embora os demais sejam 
os elementos do fato típico, como vimos, existem determinados tipos 
de crimes que não exigem a presença de todos os elementos do fato 
típico para sua caracterização. É o caso, por exemplo, dos crimes 
formais, nos quais não se exige o resultado naturalístico para que 
haja crime. Obviamente, nesse caso também não há que se falar em 
nexo de causalidade entre conduta e resultado (pois este é 
irrelevante). Assim, é plenamente possível a configuração de crime 
sem que estejam presentes todos os elementos do fato típico. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 - COMENTÁRIO: A afirmativa peca ao colocar os crimes 
omissivos próprios e impróprios na mesma situação. 
Os crimes omissivos próprios são aqueles crimes omissivos 
propriamente ditos, nos quais o agente se omite e a própria omissão 
é penalmente relevante, independentemente da ocorrência de 
qualquer resultado, sendo, portanto, crime formal. 
Os crimes omissivos impróprios, por sua vez, são aqueles que são 
praticados por alguém, mas o RESULTADO é imputado a uma pessoa 
que não participou do crime, exatamente porque deveria agir para 
evitar o resultado, pela sua posição de garantidor. Vejamos o art. 13, 
§2º do CP: 
 
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente 
é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa 
a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
(...) 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a 
quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Nesse último caso, portanto, o resultado é penalmente relevante e, 
portanto, o nexo causal também o é. 
Portanto, a afirmativa está ERRADA. 
14 - COMENTÁRIO: O falecimento após a ocorrência do fato gera, 
apenas, a extinção da punibilidade, mas o crime considera-se 
praticado, nos termos do art. 107, I do CP. A superveniência de 
doença mental também não é causa de exclusão da culpabilidade, 
que é aferida no momento da conduta. A circunstância de ser o 
agente maior de 70 anos na data da sentença é mera causa de 
diminuição de pena. Aquele que age em estrito cumprimento do 
dever legal não chega, sequer, a praticar fato ilícito, pois essa 
circunstância é uma causa de exclusão da ilicitude. Por fim, se o 
agente era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato à 
época da conduta, ou será considerado inimputável (se se enquadrar 
nas hipóteses de inimputabilidade), ou não terá culpabilidade em 
razão da ausência de potencial consciência da ilicitude. 
Assim, a alternativa correta é a letra B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 - COMENTÁRIO: A potencial consciência da ilicitude é um dos 
elementos da culpabilidade. Assim, se o agente pratica a conduta 
masnão possuía, ao tempo da ação ou omissão, capacidade de 
entender que a conduta praticada era ilícita, não é considerado 
culpável, pois ausente um dos elementos da culpabilidade. 
Desta maneira, a afirmativa está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS PERTENCER!

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