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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA ENGENHARIA ELÉTRICA – 5º ANO RELATÓRIO – DISTORÇÕES HARMÔNICAS JONATHAN ANGELO VICTORIO BARBIERI SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP 2018 1 Relatório – Distorções Harmônicas Relatório referente a matéria de Conservação, Eficientização e Gestão Energética apresentado ao Centro Universitário do Norte Paulista como requisito para a avaliação do primeiro bimestre. Orientador: Ms. Sérgio Alampi Filho 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04 2. OBJETIVOS............................................................................................................04 3. MATERIAIS UTILIZADOS..................................................................................04 4. PARTE EXPERIMENTAL....................................................................................05 4.1. Lâmpada Incandescente..................................................................................05 4.2. Lâmpada LED..................................................................................................05 4.3. Lâmpada Mista................................................................................................06 4.4. Lâmpada Fluorescente ...................................................................................06 4.5. Máquina de solda.............................................................................................07 4.6. Inversor de frequência ....................................................................................09 4.7. Soft Starter .......................................................................................................12 4.8. Partida direta....................................................................................................14 5. CONCLUSÃO..........................................................................................................16 6. ANEXOS – DIAGRAMAS UNIFILARES E TRIFILARES...............................17 3 TABELAS Tabela 01 – Lâmpada Incandescente Tabela 02- Lâmpada LED Tabela 03 – Lâmpada mista Tabela 04 – Lâmpada Fluorescente Tabela 05 – Máquina de Solda Tabela 06 – Inversor de Frequência Tabela 07 – Corrente elétrica SOFT STARTER ABB. Tabela 08 – Correntes elétricas de partida direta e taxa de distorção harmônica. Tabela 09 – Harmônicos de Tensão(V) com e sem carga. FIGURAS Figura 01 – THD- Máquina de Solda Bambozzi Figura 02 – Maquina de solda – espectro da corrente elétrica nas ordens impares de harmônicas. Figura 03 – Maquina de solda - espectro das distorções harmônicas nas ordens impares. Figura 04 – Inversor de frequência WEG Figura 05– Inversor de frequência – espectro da corrente elétrica nas harmônicas de ordem impares. Figura 06- Inversor de frequência – espectro da taxa de distorção nas harmônicas de ordem impares. Figura 07 - Soft Starter ABB Figura 08– Soft Starter ABB – espectro da corrente elétrica nas harmônicas de ordem impares. Figura 09- Soft Starter ABB – espectro da taxa de distorção nas harmônicas de ordem impares. Figura 10 – Motor de alto rendimento - espectro da corrente de partida direta Figura 11– Motor de alto rendimento – espectro da tensão nas harmônicas de ordem impares. 4 INTRODUÇÃO O conhecimento do que são harmônicas, suas principais causas e efeitos torna-se necessário para qualquer estudante da energia elétrica em geral visto que os problemas causados se espalham por toda a rede independentemente do nível ou tipo de carga instalada. É também indispensável a utilização dos meios corretos de medição evitando a leitura de valores errôneos de corrente e tensão, podendo desta forma escolher método adequado para amenizar os efeitos deste distúrbio. Correntes harmônicas surgem nas instalações elétricas devido à presença de cargas não lineares. Cada uma dessas cargas tem suas características específicas, incluindo as correntes harmônicas. 1. OBJETIVOS Este relatório tem como objetivo apresentar medições feitas em laboratórios para a diferenciação de níveis harmônicos em diferentes equipamentos. 2. MATERIAIS UTILIZADOS - Alicate Amperímetro Digital ET-3200 - Alicate Wattímetro Digital ET-4080 - Inversor de frequência WEG - CFW500 - Softstarter ABB - PSR9-600 - Lâmpada LED – 9 Watts - Lâmpada Incandescente – 60 Watts - Lâmpada Mista - Lâmpada Fluorescente – 25 Watts - Máquina de Solda Inversora Bambozzi – WMI 130 ED - Motor Trifásico WEG – 1,5 Kw 5 3. PARTE EXPERIMENTAL Com os instrumentos de medição Amperímetro e Wattímetro, foram realizadas medições em diversas cargas diferentes, afim de encontrar os valores de corrente e a Taxa de Distorção Harmônica (THD). 3.1. Lâmpada Incandescente A primeira carga a ser realizada a medição foi uma lâmpada incandescente de 60 Watts(P), tensão de 127 Volts(V) . Tabela 01 – Lâmpada Incandescente Lâmpada Incandescente Corrente medida 0,47 A THD Não possui Calculando através da formula de lei de Ohm , 𝐼 = 𝑃 𝑉 , acharemos a corrente nominal de 0,49 Amperes. A lâmpada incandescente não possui harmônica por se tratar de uma carga não linear. 3.2. Lâmpada LED A segunda medição se fez em uma lâmpada LED, cuja potência é 9 Watts e a Tensão pode variar de 100 – 240 Volts Tabela 02- Lâmpada LED Lâmpada LED Corrente medida 0,07 A Ordem Corrente (A) THD H1 0,1 0 H3 0,1 0 H5 0,1 0 H7 0 0 H9 0 0 6 Calculando através da formula de lei de Ohm , 𝐼 = 𝑃 𝑉 , acharemos a corrente nominal de 0,07 Amperes. Como a medição foi feita em apenas uma lâmpada LED, os valores de distorções harmônicas apresentados são muito baixos. 3.3. Lâmpada Mista Na lâmpada mista já podemos observar conforme tabela abaixo, que já foram encontrados valores de Harmônicas (THD) em maior quantidade que puderam ser mensurados pelo Wattímetro. Tabela 03 – Lâmpada mista Lâmpada Mista Corrente Reator - 1,25A Lâmpada - 0,78 A Ordem Corrente THD H1 1,2 19,3 H3 0,1 19,4 H5 0,2 19,6 H7 0,1 19,4 H9 0 19,6 Calculando através da formula de lei de Ohm , 𝐼 = 𝑃 𝑉 , acharemos a corrente nominal de 0,77 Amperes. 3.4. Lâmpada Fluorescente Foi utilizada uma lâmpada fluorescente de 25 Watts e Tensão de 127 Volts. 7 Tabela 04 – Lâmpada Fluorescente Corrente medida 0,22 A Ordem Corrente (A) THD H1 0,1 0 H3 0,2 0 H5 0,2 0 H7 0,1 0 H9 0,1 0 H11 0,1 0 H13 0,1 0 H15 0 0 Calculando através da formula de lei de Ohm , 𝐼 = 𝑃 𝑉 , acharemos a corrente nominal de 0,20 Amperes. Assim como a lâmpada LED, os valores de THD para este caso são muito baixos o que impossibilitou a leitura no equipamento. 3.5. Máquina de Solda A máquina de solda utilizada para a medição foi uma inversora da fabricante Bambozzi, com corrente maxima de 90 Amperes (A) conforme mostra figura 01 a seguir. Figura 01 -Máquina de Solda Bambozzi 8 As medições se fizeram como equipamento operando em condições normais de trabalho (soldando) e os resultados serão demonstrados a seguir através de tabelas e gráficos. Tabela 05 – Máquina de Solda Máquina de Solda Ordem Corrente (A) THD H1 17,5 70,5 H3 15,1 67,8 H5 8,7 72,2 H7 3,7 85 H9 1,3 127 H11 0,4 67 H13 1,4 79 H15 0,3 118 H17 0,1 66 H19 0 91 Figura 02 – Maquina de solda - Corrente elétrica nas ordens impares de harmônicas. 9 Figura 03 – Maquina de solda -Valores de distorções harmônicas nas ordens impares. 3.6. Inversor de Frequência Foi utilizado um inversor de Frequência da fabricante WEG, conforme figura a seguir, para partir um motor de alto rendimento, também da WEG, com potência de 1,5 Kw. Foram mensurados os valores de corrente (A) e Taxa de Distorção Harmônica nas três fases (R,S e T). Calculando através da formula de lei de Ohm , 𝐼 = 𝑃 𝑉∗√3 , acharemos a corrente nominal de 3,9 Amperes. 10 Figura 04 – Inversor de frequência WEG Tabela 06 – Inversor de Frequência PARTIDA INVERSOR CORRENTE NOMINAL 3,6 A Fase - R Fase – S Fase - T Ordem (A) THD Ordem (A) THD Ordem (A) THD H1 6 95 H1 0,4 95 H1 0,2 95 H3 0,3 89 H3 0,1 93,2 H3 0,1 93,2 H5 1 89,4 H5 0,2 78,3 H5 0,2 78,3 H7 0,4 90,02 H7 0,4 84,8 H7 0,2 84,8 H9 0,3 93,5 H9 0,4 93,8 H9 0,2 93,8 H11 0,2 90,8 H11 0,3 90 H11 0,1 90 H13 0,3 88,4 H13 0,2 82,4 H13 0,2 82,4 H15 0,3 85,7 H15 0,3 90,4 H15 0,1 90,4 H17 0,2 86,2 H17 0,3 94,4 H17 0,1 94,4 H19 0,19 81,4 H19 0,1 84,5 H19 0,1 84,5 H21 0,1 86,5 H21 0 71,2 H21 0 71,2 H23 0,1 89,8 H23 0,2 96,2 H23 0,1 96,2 H25 0,2 89,4 H25 0,1 85,8 H25 0,1 85,8 11 Figura 05– Inversor de frequência - Corrente elétrica nas harmônicas de ordem impares. Figura 06– Inversor de frequência – espectro da taxa de distorção nas harmônicas de ordem impares. 12 3.7. Soft-Starter Foi utilizado uma Soft Starter da fabricante ABB, conforme figura a seguir, para partir um motor de alto rendimento, com potência de 1,5 Kw. Foram mensurados os valores de corrente (A) e Taxa de Distorção Harmônica nas três fases (R,S e T). Figura 07 - Soft Starter ABB Tabela 07 – Corrente elétrica SOFT STARTER ABB. CORRENTE NOMINAL SOFT R R R 3,4 A 3,4 A 3,4 A Fase - R Fase - S Fase - T Ordem (A) THD Ordem (A) THD Ordem (A) THD H1 3,5 4,4 H1 3,4 4,4 H1 3,4 4,7 H3 0 4,3 H3 0 4,4 H3 0 4,9 H5 0,1 4,5 H5 0,1 4,4 H5 0,2 5,1 H7 0 4,5 H7 0 4,3 H7 0 5,0 H9 0 4,5 H9 0 4,4 H9 0 5,0 H11 0 4,4 H11 0 4,6 H11 0 5,0 H13 0 4,6 H13 0 4,5 H13 0 5,0 13 Figura 08– Soft Starter ABB – espectro da corrente elétrica nas harmônicas de ordem impares. Figura 09- Soft Starter ABB – espectro da taxa de distorção nas harmônicas de ordem impares. 14 3.8. Partida Direta Para ligar o motor foi utilizado o esquema de partida direta, conforme diagrama em anexo, para partir um motor de alto rendimento, com potência de 1,5 Kw. Foram mensurados os valores de corrente (A) e Taxa de Distorção Harmônica nas três fases (R,S e T). Tabela 08 – Correntes elétricas de partida direta e taxa de distorção harmônica. PARTIDA DIRETA CORRENTE PARTIDA R S T 27,1 A 27,4 A 21,9 A CORRENTE NOMINAL R S T 3,4 A 3,4 A 3,4 A Fase - R Fase - S Fase - T Ordem (A) THD Ordem (A) THD Ordem (A) THD H1 3,4 4,4 H1 3,4 4,2 H1 3,4 4,7 H3 0 4,5 H3 0 4,2 H3 0 4,8 H5 0,1 4,5 H5 0,1 4,3 H5 0,1 4,8 H7 0 4,4 H7 0 4,4 H7 0 4,8 H9 0 4,6 H9 0 4,3 H9 0 4,7 H11 0 4,4 H11 0 4,3 H11 0 4,6 H13 0 4,5 H13 0 4,2 H13 0 4,5 15 Tabela 09 – Harmônicos de Tensão(V) com e sem carga. Tensão com carga Tensão sem Carga Ordem Tensão (V) THD Ordem Tensão (V) THD H1 126,60 4,2 H1 127,70 2,5 H3 4,00 4,1 H3 0,70 2,2 H5 1,20 3,5 H5 2,30 2,1 H7 4,20 2,6 H7 0,80 2,2 H9 3,60 0,7 H9 0,40 2,0 H11 4,30 0,4 H11 0,20 2,0 H13 3,90 0,6 H13 0,30 2,0 H15 4,10 0,3 H15 0,20 2,1 Figura 10 – Motor de alto rendimento – espectro da corrente de partida direta 16 Figura 11– Motor de alto rendimento – espectro da tensão nas harmônicas de ordem impares. 4. CONCLUSÕES Analisei e verifiquei a veracidade da presença de corrente harmônicas em equipamentos com cargas não lineares, contudo vi a importância de adquirir equipamentos no qual me mostram dados precisos e resultam em uma melhor analise harmônica e assim a melhor solução dependente do objetivo do projeto, normalmente relacionado à necessidade de injeção de energia reativa ou somente à redução das correntes harmônicas.
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