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DOENÇA DE CHAGAS Tripanosomíase Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909) Dr. Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas, Lassance MG. Berenice – sangue com Trypanosoma sp Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Doença de Chagas 1. Histórico Carlos Chagas – 14 de abril de 1909 1o. Caso Clínico – Berenice (1907 – 1982) Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim AGENTE ETIOLÓGICO Trypanosoma cruzi VETOR : Triatoma Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma dimidiata Triatoma pallidipennis Triatoma sordida Triatoma brasiliensis Triatomíneos mais importantes na transmissão da doença de Chagas Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim – espécies hematófagas: – Reduviidae - Triatominae (barbeiros) – hemimetábolos – Diferente dos pernilongos: todos os estágios e ambos os sexos são hematófagos Vetores de T. cruzi : Hemíptera Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Família Tripanosomidae Forma Amastigota: Ausência de flagelo, forma oval com núcleo redondo e presença de cinetoplasma na forma de barra; esta forma é encontrada dentro da célula; Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Forma Promastigota: Formato alongado, fusiforme; esta forma é encontrada no tubo digestório dos Artrópodes transmissores. Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Forma Epimostigota: Forma intermediária de transição entre Amastigota e Tripomastigota; encontrado no Artrópodes; Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Transmissão Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Transmissão Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Aguda - Sintomática Sinais de entrada Sinal de Romaña/”Chagoma” Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Formas de Contaminação Chagoma de inoculação; Via oral; Transfusão de sangue; Via placentária; Fatores epidemiológicos Parasitologia - Prof Edgard Manfrim Ciclo evolutivo Forma tripomastigota Amastigota – Tecido; Epimastigota – forma de transição – tubo digestivo do inseto. Ninho de amastigota Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim BARBEIRO FEZES HOMEM CORAÇÃO VIAS DIGESTÓRIAS SANGUE SINTOMAS CARDIOMEGALIA Fases: Aguda – incubação de 6 a 10 dias Duração – 60 dias Crônica – perturbações: cardíacas, digestivas, megaesôfago. Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Fase crônica: Miocardite chagasica Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Megacólon Miocardite chagásica Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Reservatórios Mamíferos silvestres: gambá, tatu, roedores e macacos Mamíferos domiciliados: cães, gatos, roedores Didelphis marsupialis - “Gambá” Dasypus novemcinctus - “Tatu” Programa de controle da endemia Eliminação dos principais triatomíneos Triatoma infenstans espécie exótica Melhoria das habitações rurais Freqüência com que cada órgão ou tecido é atingido varia bastante (Koeberle, 1968). Patologia da tripanossomíase americana: Controle do Triatoma infestans Redução das áreas de dispersão do T. infestans no Brasil, no período compreendido entre 1983 e 1999 (Ministério da Saúde do Brasil, 2000). Parasitologia – Prof. Edgard Manfrim Tripanossomíase africana Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim Benzonidazole (“Rochagan“) - em uso para tratamento nas fases aguda e crônica 5-6 mg/kg peso corporal (30-60 dias) - eficiência: fase aguda:>90% fase crônica:>60% Desvantagens: - efeitos colaterais - tratamento demorado - controle de cura necessária - já existem cepas de laboratório que são resistentes contra Benzonidazol - Apenas existe um empresa que produzia o remedio e nao existe mais interesse comercial em continuar Parasitologia - Prof Edgard Manfrim “Confirmando as observações de vários autores, Barreto (1978), alimentando camundongos, ratos, cobaias, cães, gatos e gambás com camundongos e ratos infectados com Trypanosoma cruzi, bem como igualmente com barbeiros experimentalmente infectados, conseguiram obter altos índices de infecção. Demonstra isso que a via oral pode ter grande importância, principalmente no ciclo silvestre, isto é, na manutenção dos focos naturais da doença”. “Lainson (1980) demonstraram que epimastigotas de T. cruzi podem sobreviver pelo menos três horas no leite e alimentos cozidos e, quando ingeridos, infectar camundongos (Pessôa, 1982).” Parasitologia - Prof Edgard Manfrim BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006, 320 p. CIMERMAN, Benjamin; CIMERMAN, Sérgio.Parasitologia Humana e seus fundamentos gerais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 390p. MARIANO, Maria Lena Melo. Manual de Parasitologia Humana. Ilhéus : Editora da UESC, 2004 104 p. NORONHA, Dely (Org) ET al. Adolpho Lutz e a coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz.Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2009. 154 p. VALLADA, E.P.Manual de exames de fezes: coprologia e parasitologia. São Paulo: Atheneu, 1997, 201 p. Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim SAÚDE INVESTIGA QUATRO CASOS SUSPEITOS EM GOIÁS Goianos que beberam caldo de cana em cidades do litoral de Santa Catarina – SC vão se submeter a exames para verificar se foram contaminados pelo Mal de Chagas. A principal suspeita das autoridades de saúde é de que a contaminação pelo Tripanosoma cruzi (T. cruzi) tenha acontecido pela moagem do barbeiro (inseto hospedeiro do protozoário) juntamente com os caules da cana-de-açúcar para a produção de garapa. Nessa hipótese, teria acontecido nos casos confirmados em SC uma hiperinfecção, por causa da grande quantidade de parasitas lançados na circulação sanguínea juntamente com o caldo de cana. O POPULAR, Goiânia, 29 mar. 2005. Explique: a) Explique como seria possível a contaminação de T. cruzi por alimento b) As formas de transmissão da doença de Chagas? c) Dois fatores que vêm contribuindo para o aumento desses insetos transmissores da doença de Chagas na zona urbana. Parasitologia– Prof. Edgard Manfrim
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