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Estudo Dirigido Planejamento e Gestao Estrategica

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Em caso de dúvida, ou para sugerir alguma melhoria, utilize o link Tutoria no seu AVA 
Univirtus. Obrigado! 
Planejamento e Gestão Estratégica 
Estudo Dirigido 
 
 
 
Referência: CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. 
Administração Estratégica: Planejamento, 
ferramentas e implantação. Curitiba: 
InterSaberes, 2016. 
 
 
 
 
Olá, prezado aluno. O estudo dirigido é um 
pequeno resumo de alguns dos temas que podem ser cobrados nas avaliações 
da disciplina. Por se tratar de um resumo, ele é apenas um complemento. 
Estudo pelas videoaulas, textos e demais materiais disponibilizados a você. 
 
Sumário 
( 1 ) Conceitos de base............................................................................ 2 
( 2 ) Planejamento não é previsão .......................................................... 2 
( 3 ) Elaboração de cenários: trabalhando com futuros possíveis .......... 2 
( 4 ) Estratégias Competitivas ................................................................ 5 
( 5 ) Níveis de Decisão e Ação ............................................................... 5 
( 6 ) Cinco forças de Porter .................................................................... 7 
( 7 ) Matriz produto-mercado (Matriz Ansoff) ....................................... 8 
( 8 ) Análise SWOT .............................................................................. 10 
( 9 ) Matriz BCG................................................................................... 10 
( 10 ) Sua Empresa é Resistente à Mudança ou Proativa? .................. 11 
( 11 ) GESTÃO DO CONHECIMENTO ...................................................... 13 
( 12 ) Mudanças ................................................................................... 15 
 
 
2 
( 1 ) Conceitos de base 
Estratégia é a base sobre a qual são feitos os planos, prioridades são 
estabelecidas e modificadas, a comunicação externa e interna é estrutura, os riscos 
são gerenciados e a trajetória da empresa é alterada, em resposta a fatos novos. 
De acordo com o Sebrae, referenciado na obra-base, existem algumas 
etapas necessárias para se colocar em prática o planejamento estratégico: Definir 
o negócio; definir a visão de futuro; definir a missão; definir valores ou princípios 
filosóficos da empresa. 
Para Fernandes e Berton, estratégia empresarial é o conjunto dos grandes 
propósitos, dos objetivos, das metas, das políticas e dos planos para concretizar 
uma situação futura desejada, considerando as oportunidades oferecidas pelo 
ambiente e os recursos da organização. 
A empresa inicia o trabalho de organização da estratégia pela elaboração 
de sua missão, sua visão e seus objetivos. Depois, a empresa desenvolve o 
planejamento, deixando claro o patamar em que está e onde pretende chegar. Para 
isso, utiliza-se de diversas técnicas, as quais são o ponto principal de nossos 
estudos. 
( 2 ) Planejamento não é previsão 
No contexto da Gestão Estratégica, segundo Oliveira, devemos distinguir 
planejamento de previsão, projeção, predição, resolução de problemas ou plano. 
Previsão - corresponde ao esforço de verificação de eventos que podem 
ocorrer, com base no registro de uma série de probabilidade. 
Predição – refere-se à situação em que o futuro tende a ser diferente do 
passado, em uma consecução de eventos sobre os quais a empresa não tem controle 
algum. 
Projeção – diz respeito à situação em que o futuro tende a ser igual ao 
passado, em sua estrutura básica. Resolução de problemas – corresponde a ações 
destinadas tão somente à correção de certas descontinuidades e desajustes entre a 
empresa e as forças externas relevantes. 
Plano – Refere-se a um documento formal resultante da consolidação das 
informações e das atividades desenvolvidas no processo de planejamento. 
( 3 ) Elaboração de cenários: trabalhando com futuros 
possíveis 
Porter define cenário como uma visão internamente consistente daquilo 
que o futuro poderá revelar, ou seja, não se trata de uma previsão, mas de um 
3 
eventual resultado futuro. A metodologia de Porter é composta por sete etapas, em 
que se relacionam as variáveis do macro e do microambiente. 
 
A análise ambiental considera o macroambiente e o microambiente: 
Macroambiente: ambiente geral onde a empresa atua. 
O macroambiente abrange também outras empresas e a sociedade, que 
nem sempre estão relacionadas diretamente com a organização, mas 
podem causar alguma mudança do cenário em que a empresa atua. 
Microambiente: ambiente operacional, que é formado por elementos 
mais próximos da organização, como seus clientes, fornecedores e 
concorrentes. 
 
O método de cenários de Michael Porter tem 7 passos, abaixo 
representados e descritos: 
 
1. Propósito de estudo histórico da situação atual: o processo tem início com 
a fixação de propósitos de estudo, sua amplitude e ambiente temporal, 
estudo histórico da situação atual da estrutura da indústria e do passado para 
identificar todas as incertezas que podem afetá-las. 
2. Identificação das incertezas críticas: para identificar as incertezas que 
envolvem a indústria, parte-se do estudo de sua estrutura. Porter admite que 
4 
possa ser difícil reconhecer as fontes de incerteza e sugere uma série de 
passos, dentre eles, a elaboração de uma lista de variáveis que poderão 
causar consideráveis impactos sobre a indústria; identificação do grau de 
incerteza de cada variável. Essa lista deve sofrer uma depuração, 
classificando-se as variáveis identificadas em variáveis constantes, 
predeterminadas e incertas. 
3. Comportamento futuro das variáveis: dá-se início ao processo de depuração 
separando a lista das variáveis constantes e das predeterminadas, pois essas 
não determinam cenários. Porter observa que, para a determinação dos 
cenários utilizam-se apenas as variáveis incertas, ou seja, as variáveis que 
constituem aspectos da estrutura futura e que dependem de incertezas não 
solucionáveis, as quais determinam os cenários. 
4. Análise de cenários e consistência: Porter afirma que é importante criar pelo 
menos um cenário em torno das suposições que refletem as convicções da 
gerência, pois isso confere credibilidade ao seu processo de construção. 
Depois de arroladas as suposições a respeito do futuro, cabe uma análise 
quanto à consistência desses possíveis cenários. Os considerados 
inconsistentes devem ser postos de lado e apenas os internamente 
consistentes é que se habilitarão a uma análise mais profunda, que leve em 
consideração o comportamento de cada variável, chegando-a em relação às 
demais. 
5. Concorrência: nesse momento, identifica-se quem são os concorrentes e 
quais os seus comportamentos possíveis em cada cenário, para isso, é 
necessário conhecer as estratégias, destacando que o comportamento dos 
concorrentes pode afetar a velocidade e o rumo das mudanças estruturais 
do cenário. 
6. Elaboração das histórias de cenários: deve conter a descrição minuciosa do 
comportamento das variáveis incertas dependentes e independentes, das 
mudanças estruturais predeterminadas e dos elementos constantes da 
estrutura da indústria. São também descritas as interligações dessas 
variáveis e especificados todos os fatores causais. 
7. Elaboração das Estratégicas competitivas: após o desenvolvimento dos 
diversos tipos de cenários, estes são utilizados na elaboração da estratégia 
competitiva da empresa. Nessa fase, os dirigentes têm a oportunidade de 
vislumbrá-la nos contextos possíveis e de definir as manobras que ela 
deverá executar para criar seu próprio futuro. 
As histórias de cada cenário devem conter a descrição detalhada do 
comportamento das variáveis incertas dependentese independentes, das mudanças 
estruturais predeterminadas e dos elementos constantes da estrutura da indústria. 
Nessas histórias também são descritas as inter-relações dessas variáveis e são 
especificados todos os fatores causais. 
5 
( 4 ) Estratégias Competitivas 
As estratégias competitivas de Porter se relacionam à criação da vantagem 
competitiva em cada um dos ramos de negócios em que o grupo compete. São três 
as estratégias genéricas competitivas que podem ser utilizadas pelas empresas, de 
forma combinada ou isolada, para competirem em um mercado acirrado: liderança 
no custo total, diferenciação e foco. 
1. A estratégia de diferenciação consiste na criação de um produto ou 
serviço único no contexto de toda a indústria. As opções 
disponíveis são, entre outras, imagem ou projeto da marca, 
tecnologia, peculiaridades, serviço sob encomenda a rede de 
fornecedores. 
2. A estratégia de liderança no custo total ou liderança em custos tem 
como objetivo a obtenção de melhor desempenho do que o dos 
concorrentes, considerando todas as ações para produzir produtos 
ou serviços a custos mais baixos que os da concorrência, o objetivo 
central de toda estratégia. Envolve construção de instalações em 
escala eficiente, redução de custos pela experiência já adquirida em 
processos anteriores, controle rígido de custos em todas as áreas. 
3. A estratégia de foco se difere das outras duas estratégias genéricas, 
principalmente pelo fato de se dirigir ao atendimento das 
necessidades de um grupo ou segmento limitado de consumidores. 
Essa estratégia se concentra em atender a um nicho específico de 
mercado, que pode ser definido geograficamente, por tipo de 
consumidores ou por um segmento da linha de produtos. 
Conforme estudamos, alguns elementos básicos da competição estratégica são: 
 Compreender o comportamento competitivo das empresas como 
um sistema no qual as organizações, seus recursos, seus clientes e 
demais pessoas envolvidas estão em constante interação. 
 Ter a capacidade de utilizar a compreensão do comportamento 
competitivo das empresas para estabelecer um comportamento 
competitivo com movimentos estratégicos. 
 Possuir ou desenvolver recursos para novos produtos ou serviços e 
conquistar novos mercados. 
 Determinar o investimento necessário. 
 Ter disposição para agir. 
( 5 ) Níveis de Decisão e Ação 
A abrangência das decisões numa organização pode ser representada por 
uma pirâmide, conforme abaixo: 
6 
 
 
O nível estratégico consiste em planos da alta gerência para atingir 
resultados de coerentes com missões e os objetivos da organização. Ela 
compreende um comportamento de longo prazo. 
As ações operacionais são relativas às operações de produção, marketing, 
gestão de recursos humanos, entre outras. São operações de menor impacto, 
desenvolvidas por um pequeno grupo de pessoas, que, muitas vezes, compreendem 
apenas suas respectivas tarefas e não têm a visão global da empresa. 
As ações táticas são um pouco mais abrangentes, pois podem se associar 
a uma ou mais ações operacionais. São bastante limitadas, não compreendendo 
ações de longo prazo ou externas ao negócio. São destinadas a oportunidades e 
ameaças pontuais e a medidas corretivas, sem que se tenha em vista uma previsão 
de um ambiente futuro. 
Em uma imagem mais explicativa, vemos: 
 
7 
 
Fonte da imagem: PAULA, Gilles B. de. Planejamento Estratégico, Tático e 
Operacional – O Guia completo para sua empresa garantir os melhores resultados! 
Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-
e-operacional>. Acesso em: 18 dez. 2017. 
 
( 6 ) Cinco forças de Porter 
Segundo Porter, todo ramo industrial é regido por cinco forças que 
constituem a base para a definição da estratégia de uma empresa: 
 
A rivalidade entre os CONCORRENTES.
A entrada de NOVOS CONCORRENTES.
As ameaças de produtos SUBSTITUTOS.
O poder de negociação dos COMPRADORES.
O poder de negociação de FORNECEDORES.
8 
A elaboração de uma estratégia não é uma tarefa simples nem de curto 
prazo, porém é necessária para todas as organizações, de pequeno ou grande porte, 
com ou sem fins lucrativos, públicas ou privadas — todas as empresas devem 
compreender quem são e aonde querem chegar e, para isso, precisam desenvolver 
seus planejamentos e ações de forma que possam melhorar suas atividades e seus 
produtos e serviços. 
Após a verificação do ambiente geral em que a organização está inserida, 
é necessário analisar o microambiente com base nas cinco forças de Porter. Uma 
ferramenta que pode ser aplicada para essa demanda é o benchmarking. O 
benchmarking preocupa-se, entre outras coisas, em analisar como vai a operação 
da empresa. Pode ser visto como uma abordagem para o estabelecimento de 
padrões de desempenho da empresa. Ele também se preocupa com pesquisa de 
novas ideias e práticas de mercado, que podem ser copiadas ou adaptadas pelas 
empresas. Por exemplo, um banco pode aprender com um supermercado como 
lidar com flutuações de demanda ao longo do dia. 
( 7 ) Matriz produto-mercado (Matriz Ansoff) 
A matriz produto-mercado, ou matriz Ansoff, tem como objetivo 
representar quatro diferentes estratégias de um negócio, divididas em duas 
dimensões, produto e mercado. 
As estratégias propostas nessa matriz são quatro: 
 
 
9 
Penetração de Mercado: consiste em 
buscar maiores vendas para os clientes 
atuais sem alterar os produtos já 
existentes, por meio de ações como 
redução de preços, incremento de 
propaganda e busca de maior 
exposição no mercado. 
 
Desenvolvimento de mercado: visa 
identificar e desenvolver novos 
mercados para os produtos da empresa 
que já existem. Podem ser utilizadas 
técnicas como mercados 
demográficos, geográficos ou 
institucionais. 
Desenvolvimento de produtos: a 
empresa procura oferecer novos 
produtos ou produtos diferenciados e 
modificados para os mercados onde já 
atua. 
 
Diversificação: a empresa busca 
iniciar ou comprar negócios diferentes 
de seus produtos ou mercados em que 
já atua. Ela pode, para isso, investir em 
comunicação e justificar a entrada 
desses novos produtos para ganhar 
credibilidade no mercado. É a 
estratégia mais arriscada da matriz. 
 
Essas estratégias têm seus desdobramentos. Para conhecer mais sobre eles, 
faça o seguinte exercício: 
Considere que um grupo financeiro recém adquiriu uma 
empresa de software que detinha 25% do mercado de programas de 
segurança bancária. Após uma análise organizacional, percebeu-se 
que a expansão desejada não vinha ocorrendo devido à falta de 
agressividade da empresa adquirida, em função de sua estrutura 
extremamente pesada, inflexível e de pouca interação com o 
mercado. 
O grupo decidiu implementar uma transformação radical na 
nova empresa, redesenhando-a como uma organização adaptativa. 
Você, convidado a opinar sobre as ações necessárias à 
consolidação de uma organização adaptativa, identificou 
ações imediatas a serem implementadas, em que se destaca: 
a) Promover um downsizing, redefinindo a estrutura de organização, 
capaz de aprender e de adaptar-se às mudanças e valorizando a 
inovação e a criatividade. 
b) Implementar um programa de vendas arrojado para atender aos 
antigos consumidores. 
c) Estabelecer uma estrutura organizacional rígida com desenho 
mecanístico e clara unidade de comando. 
d) Rever a política de cargos e salários, estabelecendo melhores salários 
e maior número de órgãos de staff. 
e) Redesenhar o organograma da empresa de modo a melhorar a 
pirâmide de necessidades. 
 
10 
0 
Pense na resposta e confirao gabarito: Em processos de diversificação 
um dos principais objetivos consiste em obter ganhos de escala com a otimização 
de recursos, ou seja, um único gerente de compras para as duas linhas de produtos 
ou organizações. Desta forma, a primeira alternativa (correta: alternativa a) 
identifica uma das ações a serem implantadas em casos de aquisição de empresa 
como estratégia de diversificação. O tema está nas aulas da disciplina. 
( 8 ) Análise SWOT 
A análise SWOT (FOFA) é uma ferramenta importante para os gestores. 
Sua sigla vem das palavras em inglês: S – Strengths (forças); W – Weakness 
(fraquezas); O – Opportunities (oportunidades); T – Threats (ameaças). Por meio 
dela são analisados os ambientes da organização, onde as forças e fraquezas são 
internas à organização, e as ameaças e as oportunidades estão no mercado. 
A análise SWOT, quando bem aplicada no diagnóstico de pontos 
específicos da empresa e na projeção de cenários, é muito eficaz para que a 
organização possa desenvolver suas capacidades, otimizando seus pontos fortes, e 
tentar minimizar aquilo que percebe como ponto fraco. A melhor forma de 
combinar as ações estratégicas é reforçar o que é bom e minimizar pontos que não 
são vantagem competitiva, procurando-se saber o máximo sobre esses elementos 
e agir sobre eles. Essa análise tornará mais fácil a obtenção de vantagens no 
mercado, pois as ameaças podem ser reduzidas se a organização tem o 
conhecimento necessário para enfrentá-las. Assim, é possível estar mais bem 
preparado com o conhecimento sobre as estratégias. 
( 9 ) Matriz BCG 
A estratégia de portfólio mais conhecida para orientar o investimento nos 
negócios de uma organização é a matriz BCG. Ela leva esse nome por ser a sigla 
do Boston Consulting Group, que a criou em 1967. 
A ideia central da matriz BCG é relacionar os vários negócios da empresa, 
conforme sua participação relativa no mercado e o crescimento do nicho de 
mercado. Esta é a matriz: 
 
11 
1 
 
Cada produto ou serviço pensado por uma empresa se encaixa em um 
desses quadrantes: 
 
As estrelas são 
negócios com 
grande 
participação em 
um setor em 
crescimento 
rápido. 
As vacas leiteiras 
são negócios que se 
caracterizam por 
grande participação 
de mercado em um 
setor de crescimento 
lento. 
Os abacaxis são 
negócios que contam 
com uma pequena 
participação de 
mercado em um setor 
de crescimento lento 
e estão em fase de 
declínio. 
Os pontos de 
interrogação são 
os negócios que 
apresentam uma 
pequena 
participação em 
um setor de rápido 
crescimento. 
( 10 ) Sua Empresa é Resistente à Mudança ou Proativa? 
Ouro apresenta que as organizações enfrentam a mudança de diferentes 
maneiras e podem ser classificadas de acordo com um grupo de características que 
as diferenciam, classificando-as como organizações: prospectivas; proativas; 
analíticas; defensivas; apáticas. 
 Organizações prospectivas: inovadoras, influenciam o setor onde 
atuam, usam a mudança radical e a incremental como um valor. 
 Organizações proativas: criativas dentro dos parâmetros 
tradicionais do setor onde atuam, adotam a mudança incremental 
com um valor. 
12 
2 
 Organizações analíticas: adotam o novo somente após a 
experimentação de outras companhias, absorvem a mudança com 
maior facilidade do que provocam a mudança. Mudar sim, somente 
quando não for mais possível adiar a mudança. 
 Organizações defensivas: seu foco está na sobrevivência, os 
resultados são poucos, mas duradouros, reagem a mudança, os 
esforços para a realização da mudança são poucos, de preferência 
que ela aconteça ao longo de muito tempo. 
 Organizações apáticas: sobrevivem, não agregam valor ao 
negócio, não suportam a mudança, tendem a desaparecer antes de 
promover e aceitar a mudança. 
 
13 
3 
( 11 ) GESTÃO DO CONHECIMENTO
a gestão do conhecimento, 
trabalha-se com quatro 
conceitos (que, na verdade, 
são uma evolução de um para outro): 
1. DADO — É a informação pura. 
Pode nada representar para algumas 
pessoas, pois o dado depende do 
contexto ou situação em que é 
utilizado e precisa ser interpretado. 
Por exemplo: por meio de pesquisas, 
podemos obter alguns dados sobre 
nossos clientes, como o fato de que 
são em sua maioria homens na faixa 
etária dos 30 aos 45 anos e 
pertencentes às classes C e D. Com 
esses dados, podemos conhecer 
algumas especificidades dos 
consumidores, mas como saber se 
são essas características que fazem 
com que adquiram nossos produtos? 
2. INFORMAÇÃO — Podemos dizer 
que a informação é um conjunto de 
dados processados. As informações 
podem fornecer aos gestores 
parâmetros mais adequados para 
tomadas de decisão, para a 
caracterização mais precisa do 
mercado e para a definição de 
estratégias. Por exemplo: com os 
dados sobre nossos clientes citados 
anteriormente, podemos entender 
que homens na faixa etária e classe 
social elencadas adquirem nossos 
produtos sempre em épocas de 
promoção e quando anunciamos em 
sites e jornais direcionados a 
esportes. 
3. CONHECIMENTO — O 
conhecimento consiste na capacidade 
de saber utilizar as informações para 
poder tomar medidas que melhorem 
o desempenho organizacional. Por 
exemplo: sabendo que os clientes 
têm as características descritas e que 
consomem nossos produtos quando 
anunciados em jornais de esporte, 
podemos investir mais nesse público 
promovendo parcerias com empresas 
de artigos esportivos para evidenciar 
ainda mais nossa marca aos 
consumidores. Também é possível 
investir em promoções voltadas a 
outros segmentos e, assim, alavancar 
as vendas para outras classes, como 
homens mais jovens ou mulheres que 
também se interessem por esportes. 
4. GESTÃO DO CONHECIMENTO — 
Se a empresa dispõe desse 
conhecimento, não pode permitir que 
ele se perca. Assim, precisa 
armazená-lo para que várias pessoas 
e departamentos possam utilizá-lo 
quando precisarem. Por exemplo: o 
Departamento de Gestão de Pessoas 
pode utilizar os conhecimentos 
anteriormente indicados para tomar a 
decisão de contratar mais vendedores 
em épocas de campeonato de futebol 
e para lançar promoções ou então 
profissionais para o Departamento de 
Compras, que precisa adquirir mais 
matéria-prima nos momentos que 
antecedem os picos das vendas.
 
N 
14 
4 
Para que a empresa possa ser considerada uma organização que gera 
conhecimento, ela precisa completar uma “espiral do conhecimento”, que articula 
os conhecimentos, de tácito para tácito, de explícito para explícito, de tácito para 
explícito e de explícito para tácito, conforme a figura abaixo (extraída da obra-
base): 
 
 
Conforme a imagem, socialização é o processo no qual ocorre o 
compartilhamento do conhecimento tácito por meio da observação, da imitação ou 
da prática (tácito para tácito). 
Externalização, também chamada de articulação, é a base de conversão 
do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo ou às pessoas 
que necessitam desses conhecimentos (tácito para explícito). 
Combinação se trata da padronização do conhecimento que pode ser 
realizada com a elaboração de um manual ou instruções de trabalho que podem ser 
incorporadas a um produto, serviço ou operação (explícito para explícito). 
Internalização ocorre quando novos conhecimentos explícitos são 
compartilhados na organização e outras pessoas podem utilizá-los para aumentar 
e reenquadrar seu próprio conhecimento tácito (explícito para tácito). 
 
15 
5 
( 12 ) Mudanças 
Considere o seguinte exercício:João Carlos é o CEO de uma empresa de tecnologia em 
telecomunicações, como gestor e principal responsável pelo 
processo de mudança estabeleceu as seguintes diretrizes para o 
processo: 
 visão de futuro da organização após as mudanças; 
 objetivos desdobrados da visão, desdobrados nas perspectivas 
do BSC; 
 mapeamento dos pontos para interferência, para a partir da 
análise dos fatos e dados, estabelecer o processo de mudança; 
 estabelecimento de metas de superação, interna e externa, bem 
como o benchmarking; 
 estabelecimento de um plano de ação conjunto entre todos os 
departamentos organizacionais. 
Diante das ações propostas por João Carlos, qual o tipo 
de mudança pretendida? 
a) Mudança ditatorial. 
b) Mudança participativa. 
c) Mudança carismática. 
d) Mudança forçada. 
e) Mudança radical.
 
Pense na resposta e confira o gabarito: João Carlos apresentou 
características de liderança participativa (alternativa B), ao demonstrar a visão de 
futuro da organização, característica de um processo planejado de mudança, 
estabelecendo metas e indicadores em conjunto com planos de ações conjuntas 
entre todos os departamentos da organização. O tema está nas aulas da disciplina. 
 
Por aqui encerramos o presente estudo dirigido, o resumo de alguns 
pontos importantes para seu estudo. 
Desejo-lhe sucesso! 
 
 
 
 
Antoine Youssef Kamel 
Coordenador adjunto do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de 
Serviços Jurídicos e Notariais

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