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Harmonização do Regime Semiaberto em Ponta Grossa/PR

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A HARMONIZAÇÃO DO REGIME SEMIABERTO COMO SOLUÇÃO 
TEMPORÁRIA PARA O PROBLEMA DA FALTA DE VAGAS NO SISTEMA 
PRISIONAL NA CIDADE DE PONTA GROSSA/PR 
Amanda Quiara Lauer (UEPG) (E-mail: amanda.lauer@hotmail.com) 
Cindy Kaori Nidaira (UEPG) (E-mail: cindy.nidaira@hotmail.com) 
Fernanda Branco (UEPG) (Email: fernanda.branco94@hotmail.com) 
Orientadora: Professora Zilda Mara Consalter (UEPG) 
 
Resumo: O sistema prisional brasileiro apresenta deficiências que aumentam cada 
dia mais e o desvio de verba pública e dos recursos destinados a este fim não 
contribuem para a melhora desse cenário. A execução de pena no Brasil é um forte 
exemplo da disparidade entre a realidade social e a aplicabilidade da lei, sendo que 
a Lei de Execução Penal é uma das normas jurídicas menos cumpridas em nosso 
país. O número de estabelecimentos adequados para receber condenados no 
regime fechado é insuficiente, enquanto que os condenados no regime semiaberto 
ou aberto mal têm destino certo, agravando o problema da superlotação carcerária. 
A progressão de pena é ineficaz, tornando o objetivo da prisão – a ressocialização 
do indivíduo – praticamente de impossível realização. Frente a este problema, o 
trabalho visa analisar a solução utilizada pelo juízo da Vara de Execuções Penais da 
cidade de Ponta Grossa/PR, que vem sendo a excepcional autorização dada ao 
condenado de cumprir sua pena do regime semiaberto em sua residência, em razão 
da falta de vagas no sistema penitenciário, a chamada harmonização. Para tanto, a 
abordagem será lógico-dedutiva, com o aporte de documentação indireta. 
 
Palavras-chave: Execução penal; Regime semiaberto; Progressão; Harmonização. 
Introdução 
Grande parte dos doutrinadores (CAPEZ, 2012; MIRABETE, 2004; DAMÁSIO DE 
JESUS, 2013) defende que a aplicação da pena possui caráter preventivo, punindo-
se o delinquente para evitar o cometimento de novos crimes. Mas, para que tal ação 
seja evitada, a punição deve ocorrer efetivamente. Segundo a Lei de Execução 
Penal (LEP), a pena deve ser aplicada de forma progressiva, perante dois requisitos: 
objetivo, consistindo no cumprimento de determinada parcela da pena para 
progressão de regime, e subjetivo, consistindo no mérito do sentenciado para tal. 
É nítida a acomodação da sociedade quanto à falência e à desestruturação do 
sistema carcerário brasileiro. A ineficácia da progressão de regime na execução 
penal afeta todo o cenário prisional, superlotando delegacias, Casas de Custódia, 
responsáveis por abrigar presos provisórios, e Penitenciárias, que em tese deveriam 
abrigar somente os condenados no regime fechado. O estabelecimento ideal para o 
cumprimento do regime semiaberto são as Colônias Penais, insuficientes em 
número e em infraestrutura, colaborando assim para rebeliões em cadeias e 
penitenciárias. 
É direito do sentenciado cumprir sua pena no regime estabelecido na sentença, no 
local apropriado para tal. Caso contrário, para evitar o constrangimento ilegal, se 
permite abertura de exceções, como a harmonização do regime semiaberto, que 
consiste no direito do réu, e no dever do Estado de garantir que este aguardará vaga 
em um regime menos gravoso. 
Desse modo, o trabalho tem o condão de avaliar uma das possibilidades 
vislumbradas para o cumprimento adequado das penas no País, a chamada 
harmonização, que baseia-se em manter o condenado em situações diversas 
daquela a que, a priori, a sentença determinou em razão de o Estado não oferecer 
condições de cumprimento nos termos previamente estabelecidos. 
 
Objetivos 
A realização de uma análise do cabimento do cumprimento em regime semiaberto 
em Ponta Grossa/PR é o principal objetivo da pesquisa, com ênfase na concessão 
da chamada harmonização. A partir disso, analisar a Lei de Execução Penal 
brasileira. Diferenciar o regime semiaberto harmonizado da prisão domiciliar. 
Apresentar decisões jurisprudenciais a respeito do tema. Pontuar dados atuais sobre 
as vagas nos estabelecimentos de regime semiaberto junto à Vara de Execuções 
Penais de Pontas Grossa/PR, bem como a previsão de mais vagas e/ou construção 
de novos estabelecimentos penais. 
 
Técnicas de Pesquisa 
O método de abordagem utilizado para a elaboração da pesquisa é o dedutivo, no 
qual, a partir do princípio silogístico, parte-se de premissas gerais até chegar à 
conclusão, mais particular.A pesquisa será realizada tanto da maneira documental 
indireta, utilizando-se de fontes bibliográficas, como documental direta, realizando-se 
entrevistas com o Juiz de Direito da Vara de Execuções Penais de Ponta Grossa, 
Dr. Antonio Acir Hrycyna e com a Defensora Pública do Estado do Paraná Mônia 
Regina Damião Serafim. 
 
Resultados 
A pena é uma sanção imposta pelo Juiz, representando o papel do Estado. Esta 
pode ser, conforme previsto no artigo 32 do Código Penal: privativa de liberdade 
(reclusão e detenção), restritiva de direitos ou de multa. O núcleo do nosso estudo 
concentra-se nas penas privativas de liberdade, as quais se dividem em reclusão e 
detenção. Disposto no artigo 33 do Código Penal está: “A pena de reclusão deve ser 
cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. [...]”. 
Regime fechado é aquele cumprido em estabelecimento de segurança máxima ou 
média. Presos no regime fechado não têm o direito de frequentar cursos, 
diferentemente dos presos do regime semiaberto, no qual se admite o trabalho 
externo e a frequência em cursos. O estabelecimento penal adequado para 
cumprimento de pena no regime semiaberto são as colônias penais, agrícolas, 
industriais, ou similares. No regime aberto, o condenado ou progredido 
permaneceria recolhido em casa de albergado ou estabelecimento adequado, 
durante o repouso noturno e nos dias de folga. Porém são poucas as cidades que 
dispõe de tais estabelecimentos, permanecendo o condenado solto à rua. Tal regime 
baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do apenado 
(BITTENCOURT, 2008; TRISTÃO, 2001). 
O problema encontra-se quando voltamos nossa atenção aos estabelecimentos 
penais adequados e dispostos na LEP1, que não são suficientes em número, muito 
menos em infraestrutura. Segundo dados recentes do CNJ, a população carcerária 
brasileira é de aproximadamente 711.463 presos, incluindo as 147.937 pessoas em 
prisão domiciliar. Os números também mostram que o déficit atual de vagas no 
 
1
Desde o artigo 82 até o artigo 104. 
sistema é de 206 mil. “Considerando as prisões domiciliares, o déficit passa para 
354 mil vagas.” afirmou o conselheiro Guilherme Calmon. (CNJ, 2014) 
Logo, o regime semiaberto é um dos que encontra mais problemas quanto a isso. 
Em Ponta Grossa a capacidade é de 120 vagas, porém são 134 vagas ocupadas, 14 
a mais do que o limite (CONSULTAS, 2014). Aguardando implantação no regime 
semiaberto, encontram-se 16 executados, entre a Cadeia Pública Hildebrando de 
Souza e a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa. Dados do dia 23/07/2017 
mostram que 104 condenados cumprem pena no regime semiaberto harmonizado, 
ou seja, deveriam estar implantados no Centro de Regime Semiaberto de Ponta 
Grossa, mas estão em casa2. Apesar de novos estabelecimentos penais já estarem 
sendo construídos (OBRAS, 2014), estes não atenderão presos do regime 
semiaberto, e mesmo se o número de vagas dobrasse, essa demanda responderia 
apenas pela cidade de Ponta Grossa, porém o semiaberto abrange toda uma 
microrregião, que inclui cidades como Tomazina, Wenceslau Braz, Tibagi e Arapoti, 
entre outras3. 
Uma solução encontrada, não só pelo juízo da VEP de Ponta Grossa, mas em 
diversos Juízos de execução do país, foi a harmonização do regime semiaberto, que 
consiste na concessão de autorização excepcional ao condenado de esperar, em 
casa, a vaga no estabelecimento penal adequado ao cumprimento de sua pena. Em 
uma audiência chamada de admonitória,o Juiz apresenta ao sentenciado algumas 
condições4, com as quais ele pode concordar, ou não. Tal expressão remota ao item 
7.3.2 do Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de Justiça 
do Estado do Paraná5, o qual fez surgir o termo “regime semiaberto harmonizado”. 
Em entrevista com o Doutor Antonio Acir Hrycyna, Juiz de Direito da VEP de Ponta 
Grossa/PR, no dia 23/07/2014, verificou-se que tal prática começou a ganhar força 
em meados de 2010, ainda sendo chamada de “prisão domiciliar”. Porém tais 
conceitos não podem se confundir. Ainda segundo o Dr. Antonio, a prisão domiciliar 
pode se dar de quatro formas: como medida cautelar alternativa na fase de processo 
de conhecimento (à luz do art. 318 do Código de Processo Penal); se o apenado for 
maior de 70 anos, acometido de doença grave, condenada gestante ou com filho 
menor ou deficiente mental (artigo 117 da LEP); como uma das condições do regime 
semiaberto harmonizado e como instituto do regime aberto. 
Também em entrevista concedida dia 23/07/2014, a Defensora Pública atuante na 
cidade de Ponta Grossa, Mônia Regina Damião Serafim, alega que o governo tem 
uma política de simples aprisionamento, não visando à efetividade do cumprimento 
das progressões previstas pela LEP, obrigando desta maneira, o Judiciário a 
encontrar alternativas para a falta de interesse político do Estado. A única solução 
apontada pela Defensora é a criação de novas vagas, pois não existem medidas 
paliativas para a resolução do problema, sendo a harmonização a alternativa “menos 
pior”. É necessária a ampliação do regime semiaberto para dar melhor vazão do 
 
2
 Dados coletados dos sistemas internos da Vara de Execuções Penais de Ponta Grossa/PR. 
3
Dados coletados dos sistemas internos da Vara de Execuções Penais de Ponta Grossa/PR. 
4
 Na comarca de Ponta Grossa tem-se adotado a imposição das seguintes condições: trabalhar, 
desde que com autorização judicial; prestar serviços comunitários pelo período que ainda falta para a 
obtenção do regime aberto; estudar ou frequentar cursos profissionalizantes, desde que com 
autorização judicial; não se ausentar da comarca sem autorização judicial; comparecer em Juízo, de 
dois em dois meses, para informar e justificar suas atividades. (Nota das autoras) 
5
 As condições são: “A remoção do condenado a pena privativa de liberdade a ser cumprida em 
regime semiaberto deve ser providenciada imediatamente, via fax. E, enquanto não ocorrer, não 
poderá o condenado permanecer todo o tempo preso na cadeia pública, devendo o juiz sentenciante, 
a cada caso, adotar medidas que harmonizem com o regime semiaberto”. (grifos nossos) 
regime fechado. O Estado acaba gerando a reincidência ao reinserir o condenado 
em um meio sem condições de estudo, de trabalho e de ressocialização. Nas 
palavras da Defensora: “Não existe uma solução mágica. O Estado realmente tinha 
que investir no cumprimento de pena adequado como prevê a LEP”. 
 
Discussão 
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a questão da harmonização 
do regime semiaberto, foi motivo do Recurso Extraordinário 641.320 interposto pelo 
Ministério Público do Rio Grande do Sul contra acórdão do Tribunal de Justiça do 
Rio Grande do Sul (TJRS). Neste recurso extraordinário, o recorrente alega que a 
impossibilidade de o estado instituir o estabelecimento prisional correto não autoriza, 
por si só, o Poder Judiciário a conceder o benefício da prisão domiciliar fora das 
hipóteses contempladas pela lei. O ministro relator apontou que esta questão 
alcança grande número de interessados, sendo necessária a manifestação da Corte 
Constitucional para pacificação da matéria. 
A Emenda Constitucional nº 45/2004 incluiu a necessidade de a questão 
constitucional trazida nos recursos extraordinários possuir repercussão geral para 
que fosse analisada pelo Supremo Tribunal Federal. Por isso foi de extrema 
importância o Recurso Extraordinário em questão, pois neste, o ministro relator 
entendeu configurada a repercussão geral da matéria constitucional, por tratar-se de 
tema de grande relevância social e jurídica. Até a presente data, ainda não se tem 
nenhuma pacificação do Supremo Tribunal Federal acerca deste assunto tão 
polêmico. 
Em fevereiro de 2011 a Defensoria Pública apresentou uma proposta de Súmula 
Vinculante, a número 57, a qual demanda a possibilidade de cumprimento de pena 
em regime menos severo (aberto ou domiciliar) diante da falta de vagas no regime 
semiaberto. Tal proposta não foi analisada pelo STF até o momento. 
A prisão domiciliar harmonizada ao regime semiaberto, como forma alternativa à 
falta de vagas no sistema prisional adequado, não possui regularização na LEP, e é 
uma construção jurisprudencial, atualmente pacificada pelo Superior Tribunal de 
Justiça, como se pode analisar em diversos julgados, como, por exemplo: 
 
PENAL. PROCESSUAL. EXECUÇÃO PENAL. REGIME DOMICILIAR. "HABEAS-
CORPUS". RECURSO. 1. CONDENADO A REGIME SEMI-ABERTO HA QUE 
CUMPRIR PENA EM REGIME SEMI-ABERTO E, NA FALTA DE 
ESTABELECIMENTO ADEQUADO, ADMITE-SE, EXCEPCIONALMENTE, O 
REGIME DOMICILIAR MAS COM CAUTELAS. 2. MERA SUPOSIÇÃO DE QUE O 
PREVIO RECOLHIMENTO DO SENTENCIADO SE ESTENDERA 
INDEFINIDAMENTE EM REGIME FECHADO, A FALTA DE VAGA PARA O SEMI-
ABERTO, NÃO ASSEGURA DESDE LOGO A PERMISSÃO AO REGIME 
DOMICILIAR. 3. RECURSO CONHECIDO MAS IMPROVIDO (STJ - RHC: 5092 SP 
1995/0063486-4, Relator: Ministro EDSON VIDIGAL, Data de Julgamento: 
04/06/1996, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 03.03.1997 p. 4679) 
 
Na Vara de Execuções Penais de Ponta Grossa: 
 
[...] devido à situação caótica que atualmente se encontra a Cadeia Pública Local, ou 
seja, com mais de 650 presos, para que surjam novas vagas para a implantação dos 
sentenciados no sistema penitenciário, este juízo sugeriu [...] a concessão de 
harmonização do regime semiaberto a presos que estão devidamente implantados na 
CRAPG, mediante alguns requisitos, quais sejam: tratar-se de réu primário, não 
condenado por crime grave, que já esteja implantado no semiaberto por período 
suficiente para aferir seu comportamento e que durante a estadia no regime 
semiaberto tenha mantido comportamento adequado à regras estabelecidas. [...] 
Tal medida não resolverá de fato a situação periclitante da Cadeia Pública Local, mas 
de imediato controla a possível ameaça de rebelião, [...] 
Nada melhor para a reinserção do condenado à sociedade do que a compensação do 
mal realizado com a efetiva prestação de serviços nos mais diversos 
estabelecimentos, dando de si em prol da comunidade, em um espírito de 
cooperação e solidariedade, em detrimento dos motivos egoísticos que 
impulsionaram o ser ao mundo do crime. 
(Decisão proferida pelo Dr. Antonio Acir Hrycyna, no dia 21 de julho de 2014, 
concedendo o regime semiaberto harmonizado ao sentenciado F. R. S. C. – Autos nº 
0021714-84.2013.8.16.009) 
 
Considerando o exposto acima, pode-se observar que a harmonização do regime 
semiaberto é realmente uma solução temporária, mas a melhor opção por ora 
quanto ao problema da falta de vagas no sistema penitenciário, municipal e federal. 
O Estado não pode ignorar o problema da superlotação carcerária, pois este atinge 
diretamente a segurança e a saúde da população, a manutenção da criminalidade e 
a dignidade da pessoa humana. O Poder Executivo deveria investir em medidas 
preventivas, como incentivo à educação através de infraestrutura adequada e 
professores qualificados, para que cumprida a reprimenda estatal, o sentenciado 
possa retornar para um convívio com condições de crescimento pessoal e 
profissional. 
 
Considerações finais 
O artigo 5º, inciso XLIX, de nossa Constituição Federal, prevê que “é assegurado 
aos presos o respeito à integridade física e moral”, porém, após o exposto neste 
artigo,pode-se observar que a execução deste princípio não é garantida. A 
reincidência dos criminosos no sistema carcerário é a prova de que a pena privativa 
de liberdade não é eficaz para ressocializar o preso. As tentativas para amenizar o 
problema da falta de vagas nas cadeias e penitenciárias podem acomodar o Estado 
e a população a princípio, mas uma mudança na estrutura do sistema penitenciário 
brasileiro precisa ser realizada. A harmonização do regime semiaberto surge, então, 
como uma alternativa para tentar sanar esse problema. Porém, é importante frisar 
que esta é uma medida temporária, e que é dever do Estado garantir os 
estabelecimentos adequados nos moldes do que a Lei de Execução Penal 
determina. 
 
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