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Resumo sobre Albert Bandura

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES
CURSO DE DIREITO
Adriana Maria Maciel Batista
Amélia Santos Fernandes Calheiros
Arthur César Amorim Barbosa
Bárbara de Lima Lisboa
Ewerllyn Maria Correia de Oliveira Barros
Glória Maria da Silva Araújo
Mariana Ferreira Lemos
Matheus Vinícius Oliveira dos Santos
Raissa Padilha Brandão
Silvano Leite Vasconcelos Albuquerque
RESUMO DO TRABALHO E OBRA DE ALBERT BANDURA
Maceió
2018
Adriana Maria Maciel Batista
Amélia Santos Fernandes Calheiros
Arthur César Amorim Barbosa
Bárbara de Lima Lisboa
Ewerllyn Maria Correia de Oliveira Barros
Glória Maria da Silva Araújo
Mariana Ferreira Lemos
Matheus Vinícius Oliveira dos Santos
Raissa Padilha Brandão
Silvano Leite Vasconcelos Albuquerque
RESUMO DO TRABALHO E OBRA DE ALBERT BANDURA
Trabalho para obtenção de nota da disciplina Psicologia Jurídica do Curso de Direito.
Professor(a): Raquel Lima Pedrosa 
Maceió
2018
SUMÁRIO
1 BIOGRAFIA ......................................................................................................4
2 TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL ..........................................................4
2.1 Atenção .........................................................................................................5
2.2 Retenção .......................................................................................................5
2.3 Motivação ......................................................................................................6
3 TEORIA DA COGNIÇÃO SOCIAL ...................................................................6
3.1 Conceitos Importantes ..................................................................................6
4 PROCESSOS QUE PERMITEM A APRENDIZAGEM SOCIAL ......................7
4.1 Atenção .........................................................................................................7 
4.2 Ambiente .......................................................................................................7
4.3 Motivação ......................................................................................................7
4.4 Capacidades motoras ...................................................................................8
4.5 Memória ........................................................................................................8
5 AMBIENTES QUE PERMITEM A APRENDIZAGEM SOCIAL ........................8
6 DETERMINISMO RECÍPROCO ......................................................................9
7 AUTOEFICIÊNCIA ...........................................................................................9
8 DESOBRIGAÇÃO MORAL SELETIVA ...........................................................10
9 EXPERIÊNCIA DO JOÃO BOBO ...................................................................11
10 PRINCIPAIS OBRAS ....................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................13
Biografia: Albert Bandura
 Albert Bandura nasceu dia 04 de dezembro de 1925 (atualmente com 92 anos) numa cidade ao norte de Alberta, chamada Mundare, no Canadá. Atuando nas áreas da psicologia e da filosofia, ele graduou-se no ano de 1949 na University of British Columbia. E, além disso, tornou-se doutor na University of Iowa, concluindo em 1952.
 Durante seu doutorado, Bandura recebeu influência da corrente behaviorismo e da teoria da aprendizagem, o que elucidou suas ideias para desenvolver sua própria teoria, seguindo princípios semelhantes. Movimentando diversos campos da psicologia como: cognitiva; social; psicoterápica e pedagógica, o psicólogo canadense tornou-se conhecido principalmente por suas obras acerca da teoria da aprendizagem social, que veio a se tornar teoria social cognitiva anos depois.
 Albert Bandura começou a lecionar na University of Stanford em 1953, onde se manteve e se consagrou. Dentre seus reconhecimentos estão o prêmio Distinguished Scientist da American Psychological Association (APA), que recebeu em 1972 e o título de mais jovem presidente da APA, em 1974 (aos 48 anos).
Teoria da aprendizagem social
Desde a teorização de Freud que determina o consciente como sendo a parte racional do pensamento humano e o inconsciente como sendo a parte instintiva. Albert Bandura teorizou que comportamentos podem ser aprendidos devido à exposição ao meio ambiente, principalmente comportamentos agressivos. Bandura realizou uma experiência com um João Bobo para observar a aplicabilidade dessa teoria em crianças. 
As crianças em questão assistiram a um adulto bater no boneco, e quando deixadas sozinhas com o boneco elas repetiram o mesmo comportamento que o adulto. Depois dos seus estudos Bandura determinou a existência de três tipos diferentes de modelos:
Um modelo vivo, que constitui de uma pessoa “performando” tal comportamento;
Um modelo de instrução verbal, que constitui de alguém dando instruções dobre como “performar” a ação;
Um modelo simbólico, que pode envolver um personagem real ou fictício “performando” ação. 
	Depois de analisar os resultados desse experimento Bandura elaborou o processo de modelagem, usando como referência a violência disseminada pela televisão, no qual ele afirma que “adultos e crianças adquirem atitudes, respostas emocionais e novos estilos de conduta através da televisão e outros meios de modelagem. ” (BANDURA, 1977, Social Learning Theory, pg. 29). A teoria da aprendizagem social apresenta três fases que fundamentam a violência vista na televisão à violência praticada pelos telespectadores: atenção, retenção e motivação. 
2.1 Atenção
	Profissionais da mídia são incrivelmente capazes de segurar atenção com a ajuda de dramatização de destruição e traumas físicos. De acordo com Bandura a violência televisionada é cativante devido ao seu caráter simples, distinto, prevalente, útil e positivo.
Simples pela facilidade de distinguir os “bonzinhos” dos “malvados” e pela facilidade de resolução de conflitos, já que um método mais diplomático levaria mais tempo. 
Distintivo pela observável diferença da vida que o telespectador e o protagonista levam. As convenções sociais são consideradas “chatas” em comparação a violência gratuita. 
Prevalente pela presença constante da violência em qualquer tipo de mídia.
Útil quando a violência é usada como meio de resolução de problemas e é essencial para a história.
Positivo pelo fato de que a violência é “glamourizada” na mídia com ajuda dos efeitos especiais. 
2.2 Retenção
	É dada quando absorvermos o conhecimento tático passado nas mídias para uso futuro. Tais exposições façam com que absorvermos comportamentos que de outra forma não teríamos acesso, como apontar uma arma, por exemplo. 
2.3 Motivação
Bandura usa o termo motivação para se referir ao balanço entre recompensa e punição. As diferentes formas que a punição é dada nos variados tipos de mídia influencia o modo que tal balanço é visto e interpretadas na vida real.
Teoria da cognição social de Albert Bandura	
A Teoria Social Cognitiva teve origem inicialmente como teoria da aprendizagem social. Ela possui uma visão mais expandida em relação a sua teoria de origem e parte do pressuposto de que o indivíduo é agente do próprio desenvolvimento e a partir daí interagem com as circunstâncias da vida de forma intencional. Segundo Bandura, ser agente significa influenciar o próprio funcionamento das circunstâncias da vida, ter intencionalidade ao agir.
Essa teoria trabalha de forma que a aprendizagem ocorra devido à interação contínua dos indivíduos, do comportamento e do meio ambiente. Defende que a mudança de comportamento ou a obtenção de um novo se dá pela interação dos elementos: indivíduo-indivíduo, indivíduo-comportamento e indivíduo-meio ambiente, destacando os fatos sociais como influência social. Bandura defende também que o comportamento do indivíduo é fontede um determinismo recíproco que envolve aspectos cognitivos e o ambiente externo, uma vez que os fatores externos pesam neste processo e que os indivíduos reagem a determinadas situações processando-as e transformando-as de forma efetiva. Já o comportamento individual é resultado do esforço e experiências individuais. 
3.1 Alguns conceitos importantes são envolvidos nessa teoria, são eles:
Aprendizagem podendo ser direta ou ativa (aquisições por recompensa ou castigo que geram consequências positivas ou negativas de um fato que o sujeito pratica) e indireta (observações de um modelo cujo comportamento foi reforçado. Imitação de comportamentos de situações posteriores). 
Modelagem: Modificação do comportamento a partir da observação do comportamento de outras pessoas (Ex.: João Bobo). Varia de acordo com as características dos modelos (pessoas com semelhanças a elas mesmas, idade e sexo, status e prestígio), características dos observadores (autoestima e reforço) e as consequências associadas aos comportamentos (punição diminui).
Autoeficácia: Exclusividade da teoria social cognitiva. Significa o nosso sentimento de adequação, eficácia e competência para lidarmos com a vida.
Processos que permitem aprendizagem social
As teorias e as aplicações de Bandura foram bem aceitas na psicologia, Bandura defende que as pessoas aprendem muito através da imitação, e foi isso que o levou a interessar-se pela aprendizagem, pela observação e a formular sua teoria da aprendizagem social. Bandura também desenvolveu terapias comportamentais que têm sido utilizadas pela nossa atual sociedade, ou seja, somos uma sociedade tecnológica, onde a importância do fator modelo é enorme.
     A aprendizagem social depende de características pessoais de quem aprende. Esses seriam alguns mediadores: 
4.1 Atenção: Para que um comportamento seja imitado, ele precisa chamar a nossa atenção, despertar de alguma maneira nosso interesse e dos nossos neurônios espelhos. No nosso dia a dia, observamos muitos comportamentos, mas nem todos são dignos do nosso interesse. Embora isto não signifique que a aprendizagem não possa ocorrer em menor ou maior grau, com base na atenção acidental ou inconsciente.
4.2  Ambiente: Vamos analisar um exemplo: Nicolas tem 09 anos e esse ano tem um novo professor de teatro que está ensinando as crianças a interpretar. Primeiramente, Nicolas ficou encantado pela arte da interpretação, queria participar de uma peça no teatro local. Chegando em casa, um lar desestruturado, contou sua pretensão aos seus pais, que rapidamente tiraram essa ideia da sua cabeça. "Isso é tolice, bobagem, gritaram para o menino. Desde então, Nicolas parou de frequentar as aulas. Nossa sociedade não é igualitária nem homogênea, mas está constituída e produz, por sua vez os mais variados ambientes e cenários. Há alguns mais positivos e outros mais opressivos. 
Motivação: Neste ponto, precisamos falar sobre a aprendizagem vicária, na qual segundo Bandura, não basta apenas "observar" o que as pessoas fazem mais também ver quais recompensar ou quais recompensas ou quais consequências elas obtêm devido a esse comportamento. A motivação é o motor, é a vontade de realizar determinados comportamentos que vemos nas outras pessoas.
Capacidades Motoras: Bandura propôs que um ato possa ser aplicado e praticado depois de ser observado. Na perspectiva de Bandura, em alguns casos um mero ensaio pode ser adequado para reproduzir um comportamento observado e a prática pode ser necessária. Isso pode ser verdadeiro para atividades como girar, datilografar, desenhar e aprender a ler e escrever.
 Memória: O que é observado deve ser processado pela memória a curto prazo e a longo prazo e armazenado. Uma vez armazenado na memória o aluno não terá problemas em recuperar essas capacidades ou informações sempre que precisar delas. O propósito da observação é o que o observador devia ser capaz de reproduzir o comportamento exposto pelo modelo. Isto só será bem-sucedido se a observação for processada pela memória. Através dos seus estudos, Bandura foi capaz de determinar 3 modelos básicos de aprendizagem observacional, os quais incluem: Um modelo ao vivo e que envolve uma pessoa desempenhado um comportamento. Um modelo de instrução verbal, o que envolve a descrição de detalhe sobre um comportamento. Um modelo simbólico, que envolve um personagem real ou fictício que demonstrar um determinado comportamento através de filmes, livros, televisão, rádio, mídia online dentre outros recursos.
Ambientes que permitem aprendizagem social
Albert Bandura, após introduzir sua teoria, deixou notório que o ambiente de certo modo influencia os cenários de convivência dos indivíduos, seja na parte positiva ou negativa. Ela é dada por um núcleo ativo e interpretada por um passivo, se o ativo passar determinada mensagem de opressão o ser passivo interpreta da forma que lhe está sendo imposta, alienando e se adequando ao pensamento do ser ativo, ocorrendo a modelagem ou modificação, muito comum em crianças que ainda estão formando suas ideias e pensamentos denominados aprendizes. Podemos citar um exemplo em que uma criança tinha o sonho de ser policial, após contar aos seus pais acabou se frustrando com a resposta dos mesmos, alegando que a profissão tão almejada pela criança tem um grande grau de risco e tendo pouca remuneração, fazendo então a criança mudar de planos devido à grande influência e desaprovação.
Determinismo recíproco
Determinismo recíproco, a teoria de Albert Bandura que visa que os impulsos das pessoas são ligados ao intuito e a ação do indivíduo. Como também uma ação do ser acontece pela prática do cognitivo, pelo emocional ligado a compreensão de determinado assunto e como o indivíduo vai compreender e praticar determinada atividade, por exemplo: quando um ser é submetido a uma prática de cumprir o que foi ensinado em alguma explicação, e com isso o intuito de praticar a fim de saber se houve algum proveito disso. Nesse momento entra a parte cognitiva da coisa, pois é daí que se identifica as atitudes do ser e suas partes psicológicas, como a ansiedade, o nervosismo. Logo se pode caracterizar o significado de determinismo recíproco — é a interação do indivíduo com o ambiente na forma que vai adequa-se e como vai se comportar e interagir com fatores externos, tal como pessoal, comportamental ou do próprio ambiente. 
Autoeficácia
No sistema de Bandura, o quão bem satisfazermos nossos padrões de comportamento determina nossa autoeficácia. Refere-se a sentimentos de adequação, eficácia e competência para lidarmos com a vida e a percepção de controle para exercer eventos que acontecem em sua vida. A baixa autoeficácia faz com que pessoas se sintam desamparadas, incapazes de controlar suas vidas, acham que qualquer esforço será em vão. O que pode destruir a motivação, diminuir aspirações, interferir na capacidade cognitiva e afetar a saúde física.
Pessoas com autoeficácia acreditam que podem lidar com eventos e situações satisfatoriamente. Já que esperam ser bem-sucedidas na superação de obstáculos, são perseverantes em suas tarefas e geralmente obtêm um desempenho de auto nível. A autoeficácia em nível elevado reduz o medo do fracasso, eleva as aspirações e aperfeiçoa a resolução de problemas.
O julgamento sobre a autoeficácia baseia-se em quatro fontes de informação:
Aquisição de desempenho: Experiências previas de sucesso oferecem indicações diretas sobre nosso nível de domínio e competência Fracassos prévios, repetidos na infância, diminuem a autoeficácia.
Experiências vicariantes: Ver outras pessoas apresentarem bom ou mau desempenho podem fortalecer ou enfraquecer a autoeficácia. O que mostra a influência de modelos eficientes em nossos sentimentos de adequação e competência.
Persuasão verbal: Falar as pessoas que elas possuem capacidade de alcançar o que quer que seja. Pode ser dado pelos pais, professores, treinadores e cônjuges.
Estimulação fisiológica e emocional: habilidade de administrar certas situações. É mais fácil lidarcom problemas sem estar agitados, tensos e com medo. Quanto maior o nível de estimulação fisiológica e emocional, menor a autoeficácia.
Desobrigação Moral Seletiva
A desobrigação moral seletiva (ou desengajamento), de acordo com Bandura ocorre quando uma pessoa pode encontrar uma justificativa para cometer atos desumanos sem se sentirem culpados. Para melhor entender esse raciocínio, Bandura propôs oito mecanismos de desengajamento moral: 
Justificativa moral – reconstrução cognitiva que representa a transgressão à serviço de propostas morais valorizadas. Exemplo: " Não há problemas em bater em alguém quando sua honra é ameaçada"
Comparação vantajosa – opera quando condutas prejudiciais parecem ter uma consequência pequena, se comparadas com atividades mais repreensíveis do que elas. Exemplo: “Prefiro colocar apelidos nos colegas de sala, do que xingá-los”.
Linguagem eufemística – opera quando há um mascaramento de atividades repreensivas na forma como são nomeadas, para diminuir a gravidade da ação ou conferir-lhe um status mais respeitável. Exemplo: “Não filei para passar no concurso, apenas ‘troquei’ ideias com alguns colegas na prova”.
Minimização, ignorância ou distorção das consequências – opera quando as pessoas acreditam fazer o mal pelo bem ou que os fins justificam os meios, minimizando o mal que causam, evitando encará-lo ou negligenciando-o. Exemplo: “Estacionei o carro na vaga de deficientes, porque tenho que pagar a fatura do cartão no shopping center”.
 Desumanização – utilizada quando se retiram das pessoas suas qualidades humanas ou quando se atribuem a elas qualidades bestiais. Exemplo: “Certos criminosos não merecem viver”.
 Atribuição de culpa – opera quando as pessoas veem a si mesmas como vítimas sem culpa, pressionadas a agir de forma prejudicial por uma provocação forçada, ou então a ver suas vítimas como culpadas e merecedoras de seu prejuízo. Exemplo: “Na rua, as pessoas são desatenciosas com seus celulares, logo a culpa é delas se forem roubadas”.
Deslocamento de responsabilidade – recorre-se à ideia de que outras pessoas estão agindo na mesma intenção. Exemplo: “Ele rouba, porque nunca teve a oportunidade de trabalhar”.
 Difusão de responsabilidade –  acontece quando “outras pessoas” agem na mesma intenção. Exemplo: "As crianças não podem ser culpadas por falar palavrão quando todos os seus amigos o fazem”.
Experiência do João Bobo
Em 1961, Albert Bandura desenvolveu uma experiência através de um boneco chamado João Bobo que se deu o nome de: “Experiência do João Bobo”, na qual pretendeu demonstrar e explicar através da teoria social do aprendizado como surge a agressividade. A teoria dele expressa que a agressão acontece com a reprodução do que foi visto. Essa experiência foi feita para saber como as crianças se comportariam depois de presenciar atos de violência, foram usados três modelos de análise: a criança em uma sala com agressão, em uma com agressão e o agressor recebendo elogios e na outra o agressor recebendo broncas. Em ambos os cenários foi usado um adulto para demostrar a agressão feita contra o boneco.
Primeiramente o fiscal colocou a criança na sala onde o adulto agredia o boneco com murros, chutes, usando um martelo e até gritando, e ela observando tudo isso. Depois o fiscal a colocou em uma sala que o adulto agredia o boneco e logo após recebia elogios por tem feito isso, e na outra sala o adulto agredia o João Bobo e era reprimido e levava bronca por ter praticado a agressão, e em seguida a criança foi levada para uma sala que ficaria só ela e os brinquedos, não agressivos e os agressivos. Deram para ela brinquedos que ela gostava muito, como carrinho, pião, bonecas; dois minutos depois o fiscal disse que ela não poderia mais brincar com esses brinquedos, como uma forma de aborrece-la. Logo depois o fiscal diz que a criança pode brincar com todos os brinquedos da sala, agressivos ou não.
A primeira reação da criança foi agredir o Boneco João Bobo, reproduzindo tudo o que ela viu o adulto fazer, a segunda reação observada pelo fiscal foi as agressões verbais, a terceira observação foi quantas vezes a criança jogava a marreta com agressividade sem ser direcionada ao boneco e a última observação foi que a criança teve umas reações de agressões diferentes da que ela já tinha observado no adulto.
A experiência foi feita com meninos e meninas, e com troca dos adultos da sala por sexos opostos, o que se pode observar é que os meninos foram mais agressivos do que as meninas e que quando o adulto que estava praticando a agressão era do mesmo sexo da criança, elas tinham uma influência maior e reproduziam as agressões de forma mais clara e do mesmo jeito que seus agressores faziam. Albert Bandura quis mostrar que as crianças reproduzem os atos de seus pais ou de outros adultos que elas observem e que o ideal a se fazer é não expor a criança a situações violentas ou que elas precisam passar por repreensões para que seja reduzida a reprodução de coisas negativas, e até hoje é essa visão que a sociedade tem e tenta educar seus filhos dessa forma.
 As principais obras de Albert Bandura são:
Bandura, A. (1997). Self-efficacy: the exercise of control. New York: W.H. Freeman. (Auto eficácia: exercício de controle)
Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action: A Social Cognitive Theory. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall. (Fundamentos sociais do pensamento e ação: Teoria social cognitiva)
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SINCERO, Sarah Mae (Jan 25, 2011). Social Learning Theory, Maceió, 2018. Disponível em <https://explorable.com/social-learning-theory>. Acesso em 18 de março de 2018.
GRIFFIN, Em (1991) A First Look at Communication Theory 8th Edition. Maceió, 2018. Disponível em: <http://rosalia.mercubuana-yogya.ac.id/wp-content/uploads/2016/04/ebooksclub.org__A_First_Look_at_Communication_Theory___8th_Edition_.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2018.
BANDURA, Albert, (1987). Aprendizagem social, a interessante teoria de Albert Bandura. Maceió, 2018. Disponível em: <https://amenteemaravilhosa.com.br/aprendizagem-social-albert-bandura/>. Acesso em: 18 de março de 2018.
PSICOATIVO, O Universo da Psicologia (2016). Experiência João Bobo, Albert Bandura. Maceió, 2018. Disponível em: < http://psicoativo.com/2016/01/o-joao-bobo-de-albert-bandura-bobo-doll.html>. Acesso em: 17 de março de 2018.
DILTS, Robert e DELOZIER, Judith. Albert Bandura Texto traduzido e adaptado da Encyclopedia of Systemic NLP and New Code. Maceió, 2018. Disponível em: <http://golfinho.com.br/albert-bandura.htm>. Acesso: 17/03/18.
AZEVEDO, Tiago. Biografia de Albert Bandura Resumida. Maceió, 2018. Disponível em: <http://psicoativo.com/2016/03/biografia-de-albert-bandura-resumida.html>. Acesso em: 17/03/18.

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