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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA - CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC CIV0436 – ESTRUTURAS METÁLICAS Capítulo 1 – Solicitações Parte 6 Prof.: Me. Anderson Albino Ferreira Aula de Hoje 15) Forças Devidas ao Vento; 15.3) Considerações Normativas; 15.3.9) Aplicação; 15.3.10) Coeficiente de Atrito; 15.3.11) Aplicação; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9: Para o galpão deste curso com pórticos espaçados a cada 8m, são conhecidos: Pressão dinâmica para o vento a 0⁰ (Exemplo 7, Aula 4): Relações geométricas (Exemplo 8, Aula 5): 𝑧 = 5,0𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,2905𝑘𝑁/𝑚2 𝑧 = 7,6𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,3226𝑘𝑁/𝑚2 𝑧 = 8,8𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,3345𝑘𝑁/𝑚2 ℎ/𝑏 = 7,6/24 = 0,317 ⇒ ℎ/𝑏 < 1/2 𝑎/𝑏 = 56/24 = 2,33 ⇒ 2 < 𝑎/𝑏 < 4 𝑡𝑔 𝜃 = 8,8 − 7,6 /12 ⇒ 𝜃 = 5,710 ⇒ 𝜃 ≅ 50 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9: Pede-se para montar os modelos de carregamento característico com as forças do vento para o pórtico mais solicitado com o vento a zero graus e distribuição de carregamento trapezoidal para os casos de: a) Sucção total; b) Sobrepressão total; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9 (SOLUÇÃO a):; Pág.14 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação A A Corte AA 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9 (SOLUÇÃO a):; Modelo de máxima sucção: vento a 0⁰ com 𝑐𝑝𝑖 = 0; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9 (SOLUÇÃO b):; Pág.14 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação A A Corte AA 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.9 – Aplicação • Exemplo 9 (SOLUÇÃO b):; Modelo de máxima sobrepressão: vento a 0⁰ com 𝑐𝑝𝑖 = −0,3; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.10 – Coeficientes de Atrito (item 6.4, pg. 20, NBR 6123/88) • Em alguns tipos de edificações deve ser considerada uma forças de atrito, além das forças de sucção e sobrepressão causadas pelo vento: Forças na direção e sentido do vento; Originada por rugosidade e nervuras das telhas ou painéis de fechamento lateral e cobertura; • Para edificações correntes de planta retangular, a força de atrito deve ser considerada somente quando uma das seguintes relações se verificar: ou 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.10 – Coeficientes de Atrito (item 6.4, pg. 20, NBR 6123/88) • A força de atrito é dada por: Para ℎ ≤ 𝑙1 → Para ℎ > 𝑙1 → Em resumo: Força de atrito na cobertura Força de atrito nas paredes 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.10 – Coeficientes de Atrito (item 6.4, pg. 20, NBR 6123/88) Para ℎ ≤ 𝑙1 → Para ℎ > 𝑙1 → Onde: 𝐶𝑓′ - Coeficiente de atrito; 𝑞 - Pressão dinâmica do vento (obs.: pode ser um valor usado para o telhado e outro para as paredes); 𝑙1 - Dimensão em planta perpendicular a direção do vento; 𝑙2 - Dimensão em planta paralela a direção do vento; ℎ - Altura da parede da edificação; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.10 – Coeficientes de Atrito (item 6.4, pg. 20, NBR 6123/88) • Os valores dos coeficientes de atrito são: a) 𝐶𝑓′ = 0,01 para superfícies sem nervuras transversais à direção do vento; b) 𝐶𝑓′ = 0,02 para superfícies com nervuras arredondadas (onduladas) transversais à direção do vento; c) 𝐶𝑓′ = 0,04 para superfícies com nervuras retangulares transversais à direção do vento; 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.11 – Aplicação • Exemplo 10: Para o galpão deste curso, considerando o vento a 0⁰ são conhecidos: Pressão dinâmica (Exemplo 7, Aula 4): Relações geométricas (Exemplo 8, Aula 5): 𝑧 = 5,0𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,2905𝑘𝑁/𝑚2 𝑧 = 7,6𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,3226𝑘𝑁/𝑚2 𝑧 = 8,8𝑚 ⇒ 𝑞 = 0,3345𝑘𝑁/𝑚2 ℎ/𝑏 = 7,6/24 = 0,317 ⇒ ℎ/𝑏 < 1/2 𝑎/𝑏 = 56/24 = 2,33 ⇒ 2 < 𝑎/𝑏 < 4 𝑡𝑔 𝜃 = 8,8 − 7,6 /12 ⇒ 𝜃 = 5,710 ⇒ 𝜃 ≅ 50 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.11 – Aplicação • Exemplo 10: Pede-se: a) Montar o modelo com carregamento característico das forças do vento para a coluna de vento mais alta, considerando o vento a zero graus e a distribuição de carregamento trapezoidal, sendo neste caso 𝒄𝒑𝒊=−𝟎,𝟑 e estando a coluna de vento a barlavento. Considerar a coluna de vento bi-rotulada e que a tesoura de cobertura não se apoia nas colunas de vento. b) Calcular a reação de apoio que a coluna de vento mais alta aplica no contraventamento global; c) Para o vento a zero graus, calcular a intensidade das forças características do vento aplicadas no contravento global e provenientes da soma das forças de atrito e das reações de apoio das colunas de vento a barlavento e dos pilares de extremidade. Simplificar o cálculo adotando, a favor da segurança, para todas as colunas de vento e os pilares de extremidade (de acordo com suas larguras de influência) a reação de apoio da coluna de vento mais alta, e calcular as forças de atrito considerando uma pressão dinâmica para a cobertura e outra para as paredes considerando telha trapezoidal de cima a baixo. 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.11 – Aplicação • Exemplo 10 (SOLUÇÃO): pag.14 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.11 – Aplicação • Exemplo 10 (SOLUÇÃO): Modelo das forças do vento no contravento global: 15. Forças Devidas ao Vento 15.3.11 – Aplicação • Exemplo 10 (SOLUÇÃO): Modelo das forças do vento no contravento global: 16. Resistências • As resistências dos materiais são representadas pelos valores característicos (𝑓𝑘): definidos como aqueles que, em um lote de material, têm 5% de probabilidade de não serem atingidos; • Para estruturas metálicas o valor de 𝑓𝑘 (resistência característica) irá depender do estado-limite último em análise: ELU de escoamento ou instabilidade → 𝑓𝑦 (tensão limite de escoamento); ELU de ruptura → 𝑓𝑢 (tensão de ruptura do aço); • A resistência de cálculo (𝑓𝑑) da estrutura é definida pela seguinte expressão: Item 4.8, NBR 8800-2008𝑓𝑑 = 𝑓𝑘 𝛾𝑚 16. Resistências • Os valores dos coeficientes de segurança do aço estrutural (𝜸𝒂𝟏 e 𝜸𝒂𝟐) para as combinações últimas normais são apresentados na tabela 3 da NBR 8800-2008 (pg. 23).
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