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DISCIPLINA: QUIMICA GERAL TURMA A (PRÁTICA 04)
ASSUNTO: REAÇÕES QUÍMICAS – QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS.
PROFESSOR: JANES CACIANO FROZZA
1 - OBJETIVO: 
Verificar a qualidade dos diversos tipos de leites. 
2 - RESUMO: 
No experimento foi realizado teste de qualidade com duas marcas de leites, já que são produtos perecíveis, desta forma é necessário utilizar substâncias que retardam a velocidade dessas reações, porém algumas indústrias usam formas de adulteração que são consideradas fraudes neste processo, obtiveram-se resultados positivos de substâncias “estranhas” em meio ao leite testado.
3 - INTRODUÇÃO: 
É notável a importância do leite na alimentação dos brasileiros. A origem da inserção de tal alimento em nossos hábitos está ligada a colonização europeia, e na atualidade, de acordo com especialistas na área da nutrição, seus benefícios a saúde humana e a melhora no nível econômico – social acabaram fomentando seu consumo por um número cada vez maior de adeptos.
A adulteração do leite a partir da utilização de água, entretanto, vem sendo prática comum entre os produtores e comerciantes do produto, prática essa que pode comprometer a sua qualidade e, por conseguinte, trazer sérias implicações jurídicas para a relação estabelecida entre fornecedores do produto e seus consumidores, o que pode ser violações jurídicas aos direitos do consumidor presentes na Lei 8.078/90 e nas demais legislações correlatas, enfatizando a inserção recente do direito a alimentação no texto constitucional brasileiro, através da Emenda Constitucional nº 64.
O leite por ser de origem biológica, pode apresentar variações nos seus componentes, onde os principais fatores que influenciam na qualidade e na quantidade do leite produzido por um animal, são: raça, alimentação, idade, número de partos, tempo de lactação e variação climática. Portanto, são estabelecidos limites para esta variação, tanto para detectar problemas na produção, como para acusar adulterações no produto. Além da grande importância da qualidade do leite na disseminação de doenças ao homem e também aos animais, é fundamental avaliar as características físico-químicas do produto, para considerar a possibilidade da ocorrência de fraudes econômicas, estabelecer base para pagamento e verificar o seu estado de conservação.
Já há algum tempo o leite vem sendo alvo dos mais diversos tipos de fraudes e adulterações, que muitas vezes são realizadas com o objetivo de aumentar o lucro, seja por meio do aumento de volume ou com o prolongamento de sua vida útil. Para tal prática são utilizados vários artifícios que além de infringirem a legislação, também podem ser nocivos à saúde do consumidor.
Uma das fraudes mais praticadas é a adição de água ao leite, desnatado parcial ou adição de leite desnatado e, ainda, a adição de água e leite desnatado conjuntamente. A adição de água no leite além de ser uma das fraudes mais frequentes, também é uma das mais graves, pois, além de diminuir o valor nutritivo ela também pode ser fonte de contaminação por microrganismos patogênicos, pois dependendo da qualidade da água que foi adicionada ao leite, ela pode afetar a população microbiana total, sendo assim as indústrias de laticínios monitoram de perto esta possível adição de água feita pelos fornecedores de leite e estabelecem padrões adicionais para pagamento por qualidade.
4 - MATERIAIS UTILIZADOS 
1) 03 Becker de 300 mL;
2) 01 Becker de 100 mL;
3) 01 Bastão de vidro;
4) 01 Pinça metálica;
5) 01 pipeta de Paster;
6) 02 pedaços de pano fino (20cm x 20cm) 
7) Sistema de aquecimento (tripé com tela refratária, bico de gás)
8) 01 Termômetro;
9) Estante e 3 tubos de ensaio;
5 - REAGENTES UTILIZADOS NA REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO:
01) Água destilada;
02) 300 mL de leite de caixinha;
03) 40 mL de vinagre branco;
04) NaOh 0,1 mol/L;
05) Glicerina;
06) Solução de Iodo 10%;
07) Solução de cloreto férrico 2%;
08) Solução de fenolftaleína 1%; 
6 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
(Primeira experiência) 
1 – Aquecer em um dos béqueres 150 mL de leite a 40ºC (morno);
2 – Pegar 40 mL de vinagre no Becker menor;
3 – Pingar gotas de vinagre no leite e mexer até formas os grumos; 
4 – Coar a caseína (proteína) recolhendo o soro em outro Becker;
5 – Ferver o soro por 2 minutos e guardar o soro até esfriar. 
6 – Compare as quantidades de caseína e de albumina obtida. 
(Segunda experiência) – Teste para amido/ ácidos salicílico e salicilatos/ ácido bórico
1 – Aquecer 30 mL de leite a 40ºC;
2 – Dividir em três tubos de ensaio 
3 – Acrescentar de cinco a seus da solução de iodo no primeiro;
4 – Acrescentar de quatro a cinco gotas da solução de cloreto de ferro (III) 2%;
5 – Acrescentar três gotas de solução de fenolftaleína 1% e junte gota a gota a solução de NaOH 0,1 mol/L até a leve cor rósea aparecer, e acrescente mais 1 mL de H3BO3; 
7 - RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
No início do experimento foi realizada a separação da caseína e albumina do soro do leite, é esperado encontrar pelo menos 130g de albumina em cada 100 mL de, o que não foi obtido em uma das marcas, pois não foi encontrada nenhuma porcentagem de tal proteína, já na outra marca testada pode-se observar uma quantidade parecida de caseína com a quantidade de albumina, o que é recomendado. 
No segundo experimento tinha-se por objetivo observar através da adição de reagentes a adulteração apresentada nos leites testados. Foi aquecido 30 mL de leite e dividido em três tubos de ensaio, logo após no primeiro tubo foi adicionado algumas gotas de solução de iodo com o princípio de observar a coloração, caso apresentasse cores como azul, roxa ou preta conclui-se que existe amido presente, o que não foi encontrado dando resultado negativo. No segundo tubo foi acrescentado cinco gotas de NaOH (soda caustica), para concluir que o resultado de adulteração e fraude fosse negativo esperava-se encontrar uma coloração alterada, ao finalizar, o leite continuou com sua cor natural (branco) o que pode-se afirmar que houve a adição de soda caustica na adulteração. Já no terceiro tubo foi realizado o teste para ácido bórico, primeiramente acrescentando-se algumas gotas de NaOH até o aparecimento de uma coloração rósea, após esse procedimento foi adicionado algumas gotas de glicerina, desta forma, caso a cor rósea desapareça pode-se afirmar que o leite possui ácido bórico em sua concentração, isso porque o H3BO3, que é um ácido muito fraco em soluções aquosas, apresenta maior grau de ionização em glicerina, porém, o teste apresentou resultado negativo, pois a coloração rósea permaneceu. 
8 - CONCLUSÃO: 
A partir da análise praticada, podem-se observar as diferenças de quantidades de proteínas (caseína e albumina) contidas no leite em ambos as marcas, sendo uma mais proteica do que a outra. No segundo caso onde foi feita a análise de adulterações no leite foi obtido resultados positivos com alguns reagentes.
9 - QUESTÕES EXPERIMENTAIS PROPOSTAS PELO ROTEIRO: 
1 - O que se observou quanto ao teor de proteínas (caseína e albumina) nos diferentes tipos de leite? 
R: Nas diferentes marcas foram apresentadas diferentes quantidades de proteínas, no leite “A” – marca Tirol apresentou apenas caseína, já o leite “B”- marca Frimesa apresentou qunatidades significativas de ambos as duas proteínas (caseína e albumina).
2 – A classificação do leite em um determinado tipo é uniforme quanto aos teores de proteínas? 
R: Não, os teores podem variar.
3 – Que procedimento deve ser seguido para confirmar se materiais estranhos encontrados no leite constituem fraude? 
R: Aquece-lo, acrescentar os reagentes que aumentam a velocidade da reação e observar sua coloração.
4 – Se os diferentes tipos de leite forem deixados expostos ao ar, qual deverá apresentar maior crescimento de fungo? 
R: O leite “B” – marca Frimesa, pois não havia nenhuma adulteração evitando a ação de microrganismos.
 
10 – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://cacphp.unioeste.br/eventos/conape/anais/ii_conape/Arquivos/direito/Artigo23_2.pdfhttp://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc06/exper1.pdf

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