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Relatório de seminário HIPÓFISE

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ESAMAZ – ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
Arthur de Sousa Rocha
Jefferson Leal
Lucas Brito
Lucas Guimarães
Sebastião Melo
RELATÓRIO DE SEMINÁRIO:
HIPÓFISE
ARTHUR DE SOUSA ROCHA
JEFFERSON LEAL
LUCAS BRITO
LUCAS GUIMARÃES
SEBASTIÃO MELO
RELATÓRIO DE SEMINÁRIO:
HIPÓFISE
Trabalho complementar apresentado para a disciplina de Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas, do segundo semestre do curso de Farmácia, da Escola Superior da Amazônia – Esamaz.
Prof. Dr. Shara
RESUMO
	O presente trabalho tem como objetivos: localizar a hipófise no crânio, descrever a anatomia da hipófise, citar as funções e citar a importância hormonal desenvolvida pela hipófise.
INTRODUÇÃO
Corresponde a uma pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais dentro do organismo animal e, dada a sua importância, evolutivamente foi privilegiada pela sua localização na parte central do cérebro, protegida pela calota craniana.
A Hipófise é responsável pelo comando da endocrinologia em geral, exercendo sua ação direta e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras) pois possui células sensíveis aos níveis circulantes de esteróides, glicocorticóides, T3, T4, e outros hormônios, sendo assim capaz de regular a secreção destes através de um mecanismo de feed back negativo. 
Também age sobre a regulação do metabolismo em geral através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, e sede entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando da composição alterada do sangue, da temperatura, etc.
2. HIPÓFISE 
A hipófise é uma pequena glândula em forma de feijão localizada abaixo do cérebro, na base do crânio, em uma área chamada sela túrcica. A glândula é controlada por uma região do cérebro chamada hipotálamo e eles estão ligados por uma delicada e fina conexão chamada de haste hipofisária.
Pesa menos de um grama e medindo um centímetro de largura, a glândula pituitária é muitas vezes chamada de a glândula "mestre", uma vez que controla a secreção dos hormônios do corpo. Estas substâncias quando liberadas pela hipófise na corrente sanguínea tem uma gama dramática de efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento, sexualidade e função reprodutora, o metabolismo, resposta ao estresse e qualidade de vida global. A glândula hipofisária está, portanto, na encruzilhada anatômica e funcional do cérebro, mente e corpo.
2.1. LOCALIZAÇÃO
A Hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada de "sela túrcica", e envolvida pela dura-máter, exceto onde está ligada ao assoalho do diencéfalo pelo infundíbulo.
2.2. DIVISÃO ANATÔMICA
A HIPÓFISE pode ser dividida em: ADENOHIPÓFISE e NEUROHIPÓFISE. 
2.2.1. Adenohipófise
Adenohipófise é a parte distal da adenohipófise responsável pela secreção de ACTH, TSH, FSH, LH, ICSH, GH, PRL. 
2.2.2. Neurohipófise
Neurohipófise corresponde a maior parte da neurohipófise e é responsável pelo armazenamento e liberação de ADH e OCITOCINA
2.3 IRRIGAÇÃO
2..3.1. Irrigação da neurohipófise
A irrigação da neurohipófise é feita pela artéria hipofisária posterior, que se ramifica em capilares fenestrados. Nesses capilares são liberados os hormônios que serão levados ao resto do corpo. 
2.3.2. Irrigação da adenohipófise
A irrigação da adenohipófise é feita pela artéria hipofisária anterior originária da carótida interna. Alguns ramos vão direto à pars distalis; a maioria entretanto, forma plexos capilares na eminência média que drenam para as veias portais que atravessam o talo hipofisário e atingem a adenohipófise. Eles formam o Sistema Porta-hipotalâmico-hipofisário.
2.4. EFEITO “FEED-BACK”
No controle da parte glandular estão envolvidos os hormônios hipotalâmicos que agem sobre glândulas “alvo” tais como tireoide, adrenais, testículo e ovário. Essas glândulas recebem uma informação “de volta” sobre a necessidade (ou não) da liberação de novos estímulos. Tal fenômeno se denomina “feedback” negativo de alça longa e tem como finalidade manter a homeostasia, ou seja, informa ao hipotálamo sobre a necessidade de mandar mais estímulo ou menos estímulo. 
Assim, como exemplo, podemos dizer que quanto mais hormônio T 3 existir na circulação maior será a inibição do TRH no hipotálamo e vice-versa. O ACTH estimula a produção de cortisol, corticosterona e hormônios sexuais masculinos, sendo que estes últimos têm pouca importância em condições normais. No estímulo das suprarrenais não ocorrerá estímulo dos mineralocorticóides (aldosterona) pelo ACTH e sim pela angiotensina II. A presença do ACTH é apenas “permissiva”, ou seja, não estimula mas precisa estar presente.
2.5. HORMÔNIOS PRODUZIDOS E LIBERADOS PELA HIPÓFISE
2.5.1. Adeno-hipófise
2.5.1.1. Somatotrofina (GH)
O hormônio do crescimento (GH), também conhecido como somatotrofina (ST), é um hormônio protéico. Este hormônio é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados.
2.5.1.2. ACTH
O hormônioadrenocorticotrófico(ACTH), também chamado corticotrofina, é um polipeptídeo que apresenta 39 aminoácidos. O ACTH possui meia-vida de 6 minutos e é responsável por estimular a síntese e secreção de cortisol ou corticosterona pelo córtex da adrenal. O mecanismo de ação desse hormônio é mediado pela interação com receptores específicos, ativando o sistema adenilciclase e a vida do fosfatilinosil. A ligação do ACTH ao receptor pode definir tanto a secreção de glicocorticóides quanto de esteróides sexuais. 
2.5.1.3. T3 e T4
Chamados de triodotironina (T3) e tiroxina (T4) eles atuam em todas as células do organismo com o objetivo de regular o metabolismo, transformando oxigênio, calorias  e glicose em energia. Ou seja, são eles que ditam o ritmo do nosso metabolismo. Quando muito produzidos, o metabolismo tende a acelerar e quando pouco produzidos o metabolismo se torna mais lento.
2.5.1.4. FSH 
O FSH, hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante, apresenta como funções: regular o desenvolvimento, o crescimento, a maturação puberal, os processos reprodutivos e a secreção de esteróides sexuais, nas gônadas (testículos e ovários).
2.5.1.5. LH
2.5.1.5.1. Efeito em seres masculinos
O LH atua sobre as células de Leydig dos testículos, sendo regulado pelo GnRH. As células de Leydig são responsáveis pela produção de testosterona (T), andrógeno presente tanto na atividade exócrina quanto na intratesticular da espermatogênese.
2.5.1.5.2. Efeitos em seres femininos
Após o início de sua liberação pela adenoipófise, no período menstrual, o aumento da produção de LH se dá num curto intervalo de 24 a 48 horas. Este "pico" de LH é o que desencadeia a ovulação, não apenas liberando o ovócito do folículo ovariano como também iniciando a conversão dos resíduos deste folículo em um corpo lúteo que, por sua vez, produzirá progesterona para preparar o endométrio para uma possível implantação. O LH é indispensável para a manutenção desta função do corpo lúteo na segunda metade do ciclo menstrual.
2.5.1.6. MSH 
Hormônio estimulante de alfa-melanócitos (alfa-MSH; a-MSH) é um hormônio peptídio da família melanocortina. Ele tem entre suas funções suprimir o apetite, sendo estimulado pela leptina e também por sono adequado.
2.5.1.7. Prolactina
Conhecida também como hormônio do leite, a prolactina é importante para o desenvolvimento das mamas e, por consequência, para o aleitamento. Fora do período gestacional, a importância da prolactina se relaciona ao controle dos outros hormônios femininos. Assim, o hormônio está envolvido na regulação da menstruação e da ovulação.
2.5.2. Neuro-hipófise
2.5.2.1. Ocitocina
Tem promover as contraçõesmusculares uterinas; reduzir o sangramento durante o parto; estimular a libertação do leite materno; desenvolver apego e empatia entre pessoas; produzir parte do prazer do orgasmo; e produzir medo do desconhecido.
2.5.2.2. ADH 
A principal função do ADH é controlar a osmolalidade e o volume dos líquidos corporais. Os neurônios secretores são ativados em consequência do aumento na pressão osmótica ou redução da pressão hidrostática sanguínea. A liberação desse hormônio suscita um potente efeito vasoconstritor, fazendo com que a retenção de água aumente, atuando como hormônio antidiurético. O aumento da permeabilidade dos túbulos coletores e dos ramos espesso ascendente da alça de Henle, resultante da exposição das aquaporinas na membrana apical, possibilita a difusão da água encontradas nas células dos túbulos para a região medular do rim.
	3. CONCLUSÃO
	A hipófise tem funções vitais para os organismos, desde funções mais simples como liberação de hormônios como a produção da mesma, logo suas funções são importantíssimas. Faz-se importante conhecer seus sistemas para que possa ser explicado uma série de processos que acontecem no organismo.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
COSTANZO, L.S. Fisiologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 721-41.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/hipotalamo.htm
http://endocrinologiapiracicaba.com.br/endocrinologia/hipofise
http://www.infoescola.com/hormonios/hormonio-antidiuretico-adh/
http://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hormonio-do-crescimento/
http://www.infoescola.com/hormonios/hormonio-adrenocorticotrofico-acth/
http://www.infoescola.com/sistema-endocrino/hormonio-do-crescimento/
Belém/PA
2017
Belém/PA
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