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Fisiologia do Sistema Endócrino

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1 
Iana Barbosa Martins – MED 31 
SOI II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
Controle da homeostasia - equilíbrio 
Algumas perturbações vêm do ambiente interno na 
forma de agressões físicas como a falta de oxigênio 
suficiente para aquela corrida longa. Se originam no 
ambiente interno, como o nível de glicose sanguínea 
que cai muito quando a pessoa não se alimenta. 
Os desequilíbrios homeostáticos também podem 
ocorrer por causa de estresse psicológico no nosso 
ambiente social. Na maioria dos casos, a perturbação 
da homeostasia é moderada e temporária e as 
respostas das células do corpo reestabelecem 
rapidamente o equilíbrio no meio interno. Entretanto, 
em alguns casos a perturbação da homeostasia pode 
ser intensa e prolongada, como no envenenamento, 
na superexposição a temperaturas extremas, na 
infecção grave ou em uma grande cirurgia. 
Felizmente, o corpo tem muitos sistemas regulatórios 
que podem normalmente levar o ambiente interno 
ao equilíbrio. 
O sistema nervoso e o sistema endócrino trabalhando 
juntos ou independentemente fornecem as medidas 
corretivas necessárias. O sistema nervoso regula a 
homeostasia por intermédio do envio de sinais 
elétricos conhecidos como impulsos nervosos 
potenciais de ação) aos órgãos que podem regular 
mudanças que promovam o retorno ao estado de 
equilíbrio. O sistema endócrino inclui muitas 
glândulas que secretam moléculas mensageiras para 
o sangue chamadas hormônios. Os impulsos 
nervosos normalmente causam mudanças rápidas, 
enquanto os hormônios em geral trabalham mais 
devagar. Entretanto, ambos os tipos de regulação 
trabalham com o mesmo objetivo, em geral por 
intermédio de sistemas de retroalimentação negativa. 
 
 
Sistema de retroalimentação 
Um sistema de retroalimentação ou alça de 
retroalimentação é um ciclo de eventos em que o 
estado de uma condição corporal é monitorado, 
avaliado, alterado, remonitorado, reavaliado. Cada 
variável monitorada, como a temperatura corporal, a 
pressão arterial ou o nível de glicose sanguínea é 
chamada condição controlada. Qualquer perturbação 
que modifique uma condição controlada é chamada 
de estímulo. Um sistema de retroalimentação inclui 
três componentes básicos: um receptor, um centro de 
controle e um efetor. 
• Um receptor é uma estrutura corporal que 
monitora modificações em uma condição 
controlada e envia informações (influxo) para 
um centro de controle, através da via 
aferente. O influxo ocorre na forma de 
impulsos nervosos ou sinais químicos. Por 
exemplo, determinadas terminações nervosas 
na pele sentem a temperatura e podem 
detectar mudanças, como uma queda drástica 
da temperatura. 
• Um centro de controle no corpo, por 
exemplo, o encéfalo, estabelece a faixa de 
valores em que uma condição controlada 
deve ser mantida (setpoint, ponto de ajuste), 
avalia o influxo que recebe a partir dos 
receptores e gera comandos de saída quando 
necessários. A saída do centro de controle 
tipicamente ocorre como impulsos nervosos, 
hormônios ou outros sinais químicos. Essa via 
é chamada via eferente, uma vez que a 
informação flui para fora do centro de 
controle. No nosso exemplo de temperatura 
da pele, o encéfalo age como centro de 
controle, recebendo os impulsos nervosos dos 
receptores na pele e gerando impulsos 
nervosos como resultado. 
• Um efetor é uma estrutura corporal que 
recebe efluxos do centro de controle e 
provoca uma resposta ou um efeito que 
modifica a condição controlada. Praticamente 
todos os órgãos ou tecidos do corpo podem 
se comportar como efetores. Quando sua 
temperatura corporal cai acentuadamente, 
seu encéfalo (centro de controle) envia 
impulsos nervosos (débito) para seus 
músculos esqueléticos (efetores). O resultado 
é o tremor, que gera calor e aumenta a 
temperatura corporal. 
Um grupo de receptores e efetores que se 
comunicam com o centro de controle forma um 
 
2 
Iana Barbosa Martins – MED 31 
SOI II 
sistema de retroalimentação que pode regular uma 
condição controlada no ambiente interno do 
corpo. Em um sistema de retroalimentação, a 
resposta do sistema “alimenta retroativamente” com 
informações que modificam uma condição controlada 
de algum modo, seja diminuindo--a (retroalimentação 
negativa) ou aumentando--a (retroalimentação 
positiva). 
Um sistema de retroalimentação negativa reverte 
uma variação em uma condição controlada. 
Ao contrário de um sistema de retroalimentação 
negativa, um sistema de retroalimentação positiva 
tende a aumentar ou a reforçar uma mudança em 
uma condição controlada do corpo. 
Conceito de SE 
Os hormônios locais ou circulantes do sistema 
endócrino contribuem para a homeostasia regulando 
a atividade e o crescimento das células-alvo no corpo. 
O metabolismo também é controlado pelos 
hormônios. 
Funções dos hormônios: 
Inúmeros hormônios ajudam a manter a homeostasia 
diariamente. 
Regulam a atividade dos músculos lisos, do músculo 
cardíaco e de algumas glândulas; 
Alteram o metabolismo; 
Estimulam o crescimento e o desenvolvimento; 
Influenciam os processos reprodutivos e participam 
dos ritmos circadianos estabelecidos pelo núcleo 
supraquiasmático do hipotálamo. 
 
Conceito de hormônio 
Um hormônio é uma molécula mediadora liberada em 
alguma parte do corpo que regula a atividade celular 
em outras partes do corpo. A maioria entram no 
líquido intersticial e vão para a corrente sanguínea. O 
sangue circulante leva hormônios às células de todo o 
corpo. Tanto os neurotransmissores quanto os 
hormônios exercem seus efeitos ligando--se a 
receptores encontrados nas suas “células­ alvo”. 
Inúmeros mediadores atuam tanto como 
neurotransmissor quanto como hormônio, como a 
norepinefrina, liberada como neurotransmissor pelos 
neurônios pós-ganglionares simpáticos e como 
hormônio pelas células cromafins da medula da 
glândula suprarrenal. As respostas do sistema 
endócrino são mais lentas que as respostas do SN; 
alguns hormônios agem em segundos, a maioria 
demora alguns minutos ou mais para produzir uma 
resposta. O sistema nervoso atua em glândulas e 
músculos específicos. A influência do sistema 
endócrino é muito mais ampla; ajuda a regular 
praticamente todos os tipos de células do corpo. 
Glândulas 
Dois tipos: 
Exócrinas secretam hormônios para ductos que 
conduzem as secreções para cavidades corporais, 
para o lúmen de um órgão ou para a superfície 
externa do corpo. As glândulas sudoríferas (suor), 
sebáceas (óleo), mucosas e digestivas são exócrinas. 
Endócrinas secretam hormônios no líquido intersticial 
que circunda as células secretoras e não para ductos. 
Do líquido intersticial, os hormônios vão para os 
capilares sanguíneos e o sangue os transporta para as 
células- do corpo. As glândulas endócrinas são alguns 
dos tecidos mais vascularizados do corpo porque 
dependem do sistema circulatório para o transporte 
hormonal. 
A maioria dos hormônios é necessária em 
quantidades bem pequenas, os níveis circulantes são 
tipicamente baixos. A hipófise e as glândulas tireoide, 
paratireoides, suprarrenais e pineal são glândulas 
endócrinas. 
Além disso, vários órgãos e tecidos não são 
exclusivamente classificados como glândulas 
endócrinas, mas contêm células que secretam 
hormônios, sendo eles hipotálamo, timo, pâncreas, 
ovários, testículos, rins, estômago, fígado, intestino 
delgado, pele, coração, tecido adiposo e placenta. 
Juntas, todas as glândulas endócrinas e células 
secretoras de hormônio constituem o sistema 
endócrino. 
Receptores hormonais 
Atuam apenas em células- alvo específicas. Os 
hormônios, assim como os neurotransmissores, 
influenciam suas célula s-alvo por meio de ligações 
químicas a receptores proteicos específicos. Apenas 
as células -alvo de um dado hormônio possuem 
receptores que se ligam e reconhecem aquele 
hormônio. 
Se a concentração de um hormônio estiver muito 
elevada, o número de receptores na célula-alvopode 
diminuir – efeito chamado de infrarregulação. 
Quando a concentração de um hormônio é muito 
baixa, o número de receptores pode aumentar. 
 
3 
Iana Barbosa Martins – MED 31 
SOI II 
Esse fenômeno, conhecido como suprarregulação, 
torna uma célula-alvo mais sensível a um hormônio. 
 
Circulação hormonal 
A maioria dos hormônios endócrinos consiste em 
hormônio circulante – eles passam das células 
secretoras que os produzem para o líquido 
intersticial e, depois disso, para o sangue. Outros 
hormônios, chamados hormônios locais, atuam nas 
células vizinhas ou nas mesmas células que os 
secretaram sem, primeiro, entrar na corrente 
sanguínea. Os hormônios locais que atuam nas células 
vizinhas são chamados de parácrinos e aqueles que 
atuam nas mesmas células que os secretaram são 
chamados de autócrinos. 
A interleucina-2 (IL-2), liberada pelos linfócitos T 
auxiliares (um tipo de leucócito) durante respostas 
imunológicas (ver Capítulo 22), é um exemplo de 
hormônio local. A IL-2 ajuda a ativar outras células 
imunológicas próximas, um efeito parácrino. No 
entanto, também atua como hormônio autócrino ao 
estimular a proliferação da mesma célula que a 
liberou. Essa ação gera mais linfócitos T auxiliares, que 
podem secretar ainda mais IL-2 e, desse modo, 
intensificar a resposta imune. 
Classificação química hormonal 
Do ponto de vista químico, os hormônios podem ser 
divididos em duas grandes classes: lipossolúveis e 
hidrossolúveis 
Relação do sistema endócrino com o crescimento 
Para crescer precisamos de : 
•Hormônios 
Insulina Hormônios tiroidianos Hormônios sexuais 
•Dieta adequada 
•Ausência de estresse crônico 
• Pico de GH noturno; 
• Secreção máxima ocorre dentre 1 a 2 horas após o 
início do sono. 
• Hipotálamo: GHRH (peptídeo liberador de GH), 
somatostatina (inibe). 
• GH e IGF (retroalimentação negativa); Gh liberado 
pela adenoipófise. 
IGF-1 é produzida por diversos tecidos e exerce seus 
efeitos sobre crescimento através de ações 
autócrinas, parácrinas e endócrinas (produzida 
principalmente pelo fígado); 
• IGF-1 estimula a proliferação celular e inibe 
apoptose. 
Metabolismo – ação direta do GH tecido adiposo, 
fígado e músculo / crescimento – ação indireta do GH 
(iGf) ossos, tecidos moles e órgãos estimula a síntese 
proteica e divisão celular (hipertrofia e hiperplasia) 
 
Gigantismo e acromegalia 
A secreção excessiva ou deciente de hormônios que 
normalmente controlam o crescimento ósseo pode 
fazer com que a pessoa se torne anormalmente alta 
ou baixa. A secreção excessiva de GH durante a 
infância produz gigantismo, no qual a pessoa se 
torna muito mais alta e mais pesada que o normal. A 
baixa secreção de GH produz nanismo hiposário, no 
qual a pessoa apresenta estatura baixa. (A altura de 
uma pessoa anã adulta é de menos de 1,5 m.) Embora 
a cabeça, o tronco e os membros do indivíduo com 
nanismo pituitário sejam menores que o normal, a 
pessoa é proporcional. A condição pode ser tratada de 
maneira conservadora com GH até o fechamento da 
lâmina episial. 
A secreção excessiva de GH durante a idade adulta é 
chamada acromegalia. Embora o GH não possa mais 
promover o crescimento em comprimento dos ossos 
longos porque as lâminas episiais (do crescimento) já 
estão fechadas, os ossos das mãos, dos pés e a 
mandíbula se espessam e outros tecidos aumentam. 
Ademais, as pálpebras, os lábios, a língua e o nariz 
crescem e a pele sofre espessamento e desenvolve 
sulcos, sobretudo na testa e nas plantas dos pés. A 
acondroplasia é uma condição hereditária na qual a 
conversão de cartilagem em osso é anormal, o que 
resulta no tipo mais comum de nanismo, o chamado 
nanismo acondroplásico. Em geral, esses indivíduos 
apresentam aproximadamente 1,20 m, possuem 
tronco de tamanho normal, membros curtos e cabeça 
 
Elucidar os hormonios envolvidos na hipófise. 
 
Anatomia e fisiologia da glândula pituitária 
 
Por muitos anos, a glândula hipófise foi chamada de 
glândula endócrina “mestra” porque secreta vários 
hormônios que controlam outras glândulas 
endócrinas. Hoje, sabemos que a hipófise 
propriamente dita tem um mestre – o hipotálamo. 
Essa pequena região do encéfalo abaixo do tálamo é a 
principal conexão entre os sistemas nervoso e 
endócrino. As células no hipotálamo sintetizam, pelo 
menos, nove hormônios diferentes e a hipófise 
secreta sete. Juntos, esses hormônios desempenham 
funções importantes na regulação de praticamente 
todos os aspectos do crescimento, desenvolvimento, 
metabolismo e homeostasia. A glândula hipófise é 
 
4 
Iana Barbosa Martins – MED 31 
SOI II 
uma estrutura em forma de ervilha. com 1 a 1,5 cm de 
diâmetro e que se localiza na fossa hipofisial da sela 
turca do esfenoide. Fixa-se ao hipotálamo por um 
pedículo, o infundíbulo, e apresenta duas partes 
anatômica e funcionalmente separadas: a 
adeno-hipófise (lobo anterior) e a neuro-hipófise 
(lobo posterior). A adenohipófise representa cerca de 
75% do peso total da glândula e é composta por 
tecido epitelial. No adulto, a adeno-hipófise consiste 
em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e 
a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do 
infundíbulo. A neuro-hipófise é composta por tecido 
neural. Também consiste em duas partes: a parte 
nervosa, a porção bulbosa maior, e o infundíbulo. 
Uma terceira região da glândula hipófise, chamada de 
parte intermédia, atrofia-se durante o 
desenvolvimento fetal humano e deixa de existir 
como um lobo separado nos adultos (ver Figura 
18.21B). Entretanto, algumas de suas células migram 
para partes adjacentes da adeno-hipófise, onde 
persistem. 
Adeno-hipófise 
A adeno-hipófise secreta hormônios que regulam uma 
ampla variedade de atividades corporais, desde o 
crescimento até a reprodução. A liberação de 
hormônios da adeno-hipófise é estimulada por 
hormônios liberadores e suprimida por hormônios 
inibidores do hipotálamo. Sendo assim, os hormônios 
hipotalâmicos constituem uma ligação importante 
entre os sistemas nervoso e endócrino. 
Tipos de células da adeno-hipófise e seus hormônios 
Cinco tipos de células da adeno-hipófise – 
somatotrofos, tireotrofos, gonadotrofos, lactotrofos e 
corticotrofos – secretam sete hormônios 
 
Hipófise ou Pituitária 
Está localizada no centro da cabeça, numa 
depressão do osso esfenóide, sendo considerada 
a glândula mestra do organismo porque, além de 
realizar outras funções, é responsável pelo 
controle de todas as glândulas endócrinas. Apesar 
de ser muito importante, ela tem o tamanho 
aproximado de uma ervilha. 
Localização 
A hipófise localiza-se na sela túrcica do osso 
esfenóide e liga-se, por um pedículo, ao 
hipotálamo na base do cérebro. 
A hipófise divide-se em três partes denominadas 
lóbulos, onde são produzidos diversos hormônios 
de grande importância para o organismo. Entre 
eles está o hormônio que controla o crescimento, 
por isso ela é chamada também de glândula do 
crescimento. 
Se ocorrer uma produção anormal do hormônio 
do crescimento pode ocorrer o gigantismo ou o 
nanismo hipofisário. 
A Glândula Hipófise, também chamada de 
pituitária, é uma pequena glândula de cerca de 1 
centímetro de diâmetro e 0,5 a 1 grama de peso. 
Situada na base do cérebro, conectada ao 
hipotálamo. 
A Hipófise (ou Pituitária) é uma pequena glândula 
localizada em uma cavidade craniana chamada 
sela túrsica. 
É dividida em 2 partes, uma bem diferente da 
outra: Hipófise Anterior (Adenohipófise) e 
Hipófise Posterior (Neurohipófise). 
A Glândula Hipófise é divisível em duas porções 
distintas: anterior e posterior. 
A hipófise anterior origina-se da bolsa de Rathke, 
que é uma invaginação embrionário do epitélio da 
faringe; e a hipófise posterior, de uma proliferação 
do hipotálamo. 
Os Hormônios da Hipófise anterior 
desempenham um papel fundamental no 
controle das funções metabólicas por todo ocorpo: 
O Hormônio do Crescimento afeta a formação das 
proteínas, na multiplicação das células e na 
diferenciação celular. 
A Adrenocorticotropina afeta o metabolismo da 
glicose, das proteínas e das gorduras. 
O Hormônio Tíreo-estimulante controla a taxa de 
secreção da tiroxina e da triodotironina pela 
glândula tireóide. 
A Prolactina promove o desenvolvimento da 
glândula mamaria e a produção de leite. 
O Hormônio Folículo Estimulante e o Luteinizante 
controlam o crescimento das gônadas bem como 
suas atividades hormonais e reprodutoras. 
 
5 
Iana Barbosa Martins – MED 31 
SOI II 
Os Hormônios da Hipófise posterior 
desempenham outros papéis: 
O Hormônio Antidiurético, controla a excreção de 
água na urina. 
A Ocitocina ajuda a levar o leite das glândulas da 
mama para os mamilos durante a amamentação. 
Hipotálamo e Hipófise 
Relação Hipotálamo-Hipofisárias 
O hipotálamo e a glândula hipófise atuam de 
forma coordenada para harmonizar os sistemas 
endócrinos. Esta unidade hipotálamo-hipofisária 
regula o funcionamento da tireóide, supra-renal e 
das glândulas reprodutoras, controla o 
crescimento, produção e ejeção do leite e a 
osmorregulação. 
 
885 – crescimento 
 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-
humano/hipofise 
 
Como o fator hereditário afeta o crescimento 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S0004-27302002000400016 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S1519-38292004000100002 
De um modo geral, considera-se crescimento um 
processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a 
concepção até o final da vida, expresso pelo 
aumento do tamanho corporal. Constitui um dos 
melhores indicadores de saúde da criança, 
refletindo as suas condições de vida no passado e 
no presente.1 
Todo ser humano nasce com um potencial 
genético de crescimento que poderá ou não ser 
alcançado, dependendo das condições de vida a 
que esteja exposto desde a concepção até a idade 
adulta. Portanto, o processo de crescimento está 
influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e 
extrínsecos (ambientais), dentre os quais 
destacam-se a alimentação, a saúde, a higiene, a 
habitação e os cuidados gerais com a criança, que 
atuam acelerando ou retardando esse processo.2-7 
Com relação ao crescimento linear, pode-se dizer 
que a altura final do indivíduo resulta da interação 
entre sua carga genética e os fatores do meio 
ambiente, os quais permitirão a maior ou menor 
expressão de seu potencial genético. A concepção 
dialética das interações genético-ambientais se 
contrapõe às idéias mecanicistas pelas quais 
seriam apenas os genes que determinam as 
características dos indivíduos.8 Assim, o 
crescimento das crianças depende da ação de 
diversos elementos socioeconômicos e culturais e 
do efeito significante da hereditariedade. Está 
claro que se um indivíduo ou uma população vive 
em ambiente satisfatório, os genes terão a 
oportunidade de expressar seu máximo potencial. 
Isso explica a importância cada vez mais 
evidenciada das investigações entre crescimento e 
condições externas (ambientais, sociais, 
econômicas e culturais).9 
Para Westwood et al.,10 o impacto do fator 
genético sobre o crescimento é limitado quando 
comparado aos fatores extrínsecos; a precocidade 
e a persistência de situações adversas podem 
impedir que a criança alcance o seu potencial 
genético e, para Posada et al.,11 ainda não está 
clara a importância do hereditário e do ambiental 
sobre o crescimento das crianças, pois é 
extremamente difícil especificar quantitativamente 
o valor relativo de um e de outro. É dito que, em 
igual ambiente, o desenvolvimento físico 
individual depende de fatores basicamente 
hereditários. Por outro lado, se tem demonstrado 
que crianças de distintas raças mostram curvas de 
crescimento semelhantes se as condições 
ambientais, a alimentação e a proteção contra as 
infecções são as mesmas. 
A baixa estatura dos povos orientais, de algumas 
etnias negras da África e das populações da 
América Latina, durante muito tempo foi 
entendida como característica racial; hoje, 
representa o resultado de fatores ambientais 
adversos, dificultando a afirmação do poder do 
potencial genético do crescimento.12 O 
crescimento pós-natal, também, é ditado pelos 
fatores genéticos e externos que envolvem as 
condições socioeconômicas e ambientais, a 
alimentação, a morbidade, além da evolução do 
crescimento intra-uterino, traduzido pelo peso ao 
nascer.13,14 
Face a comprovada natureza multicausal do 
crescimento infantil, alguns estudos têm sido 
desenvolvidos no mundo, buscando relacionar 
variáveis biológicas, socioeconômicas, ambientais, 
culturais, demográficas, entre outras, com a sua 
etiologia e seu desenvolvimento.6,9,11 
 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/hipofise
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/hipofise
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000400016
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000400016
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000100002
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000100002

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