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Empresa, Indústria e mercados 1.1 Natureza, Obje/vos e Estrutura Organizacional Interna da Empresa 1.2 Conceito de Indústria e Mercado 1.3 Redes de Empresas e Cadeias Produ/vas 1.4 Fontes de Informação sobre a indústria brasileira (1) KUPFER E HASENCLEVER (2013), Caps. 2 (1a) e 28 (1b) (2) TIGRE (2006), Cap. 12 Obje/vos da Economia Industrial • Avaliação dos desdobramentos teóricos da introdução de categorias analí/cas ausentes, ou insa/sfatoriamente abordadas, pela visão tradicional neoclássica, em par/cular no que se refere à: – Natureza da empresa e seus obje/vos – Consequências para a delimitação dos conceitos de mercado e indústria. • Economia Industrial: – incorporação do crescimento e da acumulação de capital das empresas como determinantes da dinâmica da economia capitalista; – Importância das grandes corporações em contraste com empresa idealizada pela escola tradicional neoclássica. – Preocupa-‐se não só com as empresas, mas com seus espaços de concorrência, sobretudo na definição de mercado e indústria. Natureza e Obje/vos da Empresa: Escola Clássica • Escola Clássica (antes da Escola Neoclássica) não chega a explicitar um agente de nome empresa • Estão presentes os agentes econômicos (classes sociais): Trabalhadores, proprietários de terras e capitalistas. – No período anterior à Revolução Industrial: “Iden/ficam-‐se empresas na esfera comercial, mas a produção é realizada domes/camente ou em oficinas de dimensões reduzidas”; – No século XIX: • Primeiras empresas industriais são familiares ou sociedades de natureza jurídica simples; • Patrimônio familiar e empresa se confundem; • A empresa da escola clássica se iden/fica com o capitalista: – Seu obje/vo é acumular capital em um ambiente compe//vo representado por um sistema capitalista em expansão. Escola Clássica A escola clássica contribui para as discussões posteriores com elementos da teoria da produção: • Leis dos rendimentos: procuravam relacionar a ampliação da a/vidade econômica à produ/vidade, sendo verificadas na unidade individual de produção e no conjunto da a/vidade. – Lei dos rendimentos crescentes: Adam Smith Quanto mais amplo o mercado (produção), mais profunda pode ser a divisão do trabalho: essa relação será proposto como lei dos rendimentos crescentes. – Lei dos rendimentos decrescentes: David Ricardo Caso da agricultura: incorporação de novas terras para expansão da a/vidade produ/va, para atender aumento de demanda de alimentos. Contudo, as novas terras incorporadas apresentam produ/vidade decrescente (que compõem a lei dos rendimentos decrescentes) Escola Clássica Natureza e Obje/vos da Empresa: Escola Neoclássica A escola neoclássica trouxe para o centro da teoria econômica o problema da alocação de recursos escassos a necessidades ilimitadas: • Deslocamentos das leis dos rendimentos na discussão da expansão do sistema para a discussão do valor das mercadorias como solução do problema aloca/vo. Escola Neoclássica • Equilíbrio Parcial: Alfred Marshall (1920) • “Empresa Neoclássica é vista como um agente que toma decisões de produção (CP) e de escolha do tamanho da planta (LP), incluindo a entrada e saída dos mercados, onde os lucros estejam acima ou abaixo dos normais” • Obje/vo de maximização de lucros. • Empresa é o local onde se combinam os fatores de produção de maneira a gerar os produtos, sendo a produção sujeita às leis dos rendimentos, que são discu/das primordialmente no interior de cada unidade de produção isolada. – Os rendimentos são a base para a construção das curvas de custo médio e marginal de curto e longo prazos. – A lei dos rendimentos decrescentes é generalizada para qualquer unidade que apresente fatores variáveis combinados a fatores fixos, não mais se restringindo à agricultura. Escola Neoclássica * Equilíbrio Geral: Léon Walras (1890) “Empresa aparece como empresários que comparecem no mercado de fatores como demandantes de seus serviços e no mercado de bens como ofertantes de produtos”. • Buscando uma solução ao problema do equilíbrio com um desenho ins/tucional simples: – As remunerações concebidas são os lucros do capital, salário do trabalho e a renda dos recursos naturais; – A compe/ção anula os lucros extraordinários; – A remuneração do empresário é aquela que aufere por ser dono de algum dos fatores de produção; – “Leiloeiro walrasiano” na coordenação da compra e venda (bens e serviços) para igualar as ofertas e demandas na economia; – Caixa de Edgeworth. Natureza e Obje/vos da Empresa Economia Industrial • Na Economia Industrial são encontradas várias respostas para a questão da natureza e dos obje/vos das empresas. – Isso ocorre porque a empresa tem várias faces, que podem ou não ser enfa/zadas na elaboração teórica (Chandler, 1992).Algumas definições (i) • As várias faces da empresa, Chandler (1992, p. 483) “Uma empresa é uma en/dade legal que estabelece contratos com fornecedores, distribuidores, empregadores e, frequentemente, com clientes. É também uma en:dade administra:va já que, havendo divisão do trabalho em seu interior, ou desenvolvendo mais de uma a/vidade, uma equipe de administradores se faz necessária para coordenar e monitorar as diferentes a/vidades. Uma vez estabelecida, a empresa se torna um conjunto ar:culado de qualificações, instalações e capital líquido. Finalmente, em nome dos lucros, empresas têm sido e são instrumentos de economias capitalistas para a produção de bens e serviços e para o planejamento e a alocação para produção e distribuição futuras.” Algumas definições (ii) • A proposição de Penrose (1959, p.10) “Uma empresa [...] não é um objeto observável de maneira fisicamente separada de outros objetos, e é divcil de se definir a não ser com referência ao que faz ou ao que é feito no seu interior. Consequentemente, cada analista é livre para escolher quaisquer caracterís/cas da empresas nas quais esteja interessado, definir a empresa em termos destas caracterís/cas, e proceder de forma a chamar sua construção de ‘empresa’”. Empresa como Ins<tuição (Coase) “Empresa é vista um arranjo ins:tucional que subs/tui a contratação renovada de fatores no mercado por uma outra forma de contratação, representada por um vínculo duradouro entre fatores de produção”. (Coase, 1937) – A alocação de recursos se dá por: • Mercado: flexível, elás/ca, respondendo às mudanças nas condições e sinalizada por preços; • Hierárquica: correspondendo às ordens emi/das pela hierarquia interna à empresa, que des/na aos fatores contratados sua u/lização produ/va. • As duas podem conviver: redução de custos de transação com contratos que dispensam a necessidade de ir repe/damente ao mercado. Outras visões da Empresa como Ins/tuição Existe um amplo conjunto de formulações teóricas que se apresentam como crí/cas ou como alterna/vas à discussão neoclássica das empresas, as quais têm um elemento comum às suas abordagens: capacitações organizacionais. • Inicialmente iden/ficável na obra de Alfred Marshall. Outras visões da Empresa como Ins/tuição: Alfred Marshall “As empresas se desenvolvem ao longo de um ciclo de vida, no qual nascem e sobrevivem se o seu fundador possui qualidades que o selecionem no ambiente”: capacitações organizacionais – Ele deve trazer soluções adequadas aos problemas de organização e das técnicas de produção, comercialização das mercadorias e relacionamento com fornecedores. “O crescimento da empresa individual na indústria se faz sob rendimentos crescentes”. – Empresas maiores se beneficiam de vantagens de adoção de técnicas, na compra de grandes volumes, no uso de instrumentos de comercialização acessíveis às empresas maiores; – Beneficiam-‐se da experiência, dos conhecimentos acumulados, dos relacionamentos comerciais estabelecidos, de uma estrutura organizacional interna que amadurece e se consolida, tudo evoluindo ao longo do tempo; – Quanto maior a empresa, mais compe//va ela é. Outras visões da Empresa como Ins/tuição “No século XX desenvolve-‐se o fenômeno da separação da propriedade e do controle, alterando o ambiente que serve de inspiração e de aplicação da teoria da empresa”. “Permanece a contribuição marshalliana de um ambiente em permanente mudança, da necessidade dos responsáveis pela condução da empresa acompanharem seu tempo e introduzirem mudanças em várias áreas que representem vantagens compe<<vas”. Outras visões da Empresa como Ins/tuição: Gerencialistas e Penrose – Corrente Gerencialista: • Elemento-‐chave na configuração dos seus modelos: separação entre propriedade e controle (figura do gerente profissional): – Possuem obje/vos próprios, não necessariamente coincidentes com os interesses dos acionistas proprietários. – Penrose: • A empresa reúne e combina recursos; – As relações entre um recurso e os serviços que dele se podem obter dependem do ambiente (da empresa) em que os recursos são u/lizados; • Empresas encerram experiência e conhecimentos acumulados ao longo de sua existência que dela fazem um exemplar único, resultante de sua trajetória específica, dos problemas que enfrentam, das estratégias e soluções que escolhem. • Vários obje/vos que podem ser iden/ficados como sendo perseguidos pelos gerentes podem ser englobados no obje/vo mais amplo de crescimento. Visão Neoschumpeteriana de Empresa • Empresa se apresenta como um agente que acumula capacidades organizacionais. • Richard Nelson e Sidney Winter (1982) “As empresas se comportam de acordo com ro/nas cristalizadas através de sua experiência, que possuem o papel de coordenar a a/vidade interna dos membros da empresa, ao mesmo tempo em que encerram o conhecimento da organização, à semelhança de um código gené/co”.– Tal conhecimento é em parte apreciável de caráter tácito, não sendo transferível por meios formais, e compondo o caráter idiossincrá:co da a/vidade empresarial. Visão Neoschumpeteriana de Empresa – A propos ição de ro/nas como descr ição do comportamento das empresas não implica um comportamento imutável: • Problemas detectados nas ro/nas podem pôr em ação ro/nas de solução de problemas ou demandar alterações nas próprias ro/nas; • A introdução de inovações pode implicar o desenvolvimento de novas ro/nas ou adaptação das ro/nas anteriores; • A própria geração de inovações é uma a/vidade passível de organização em ro/nas. Definição geral de Empresa “A empresa como ins/tuição é entendida como uma en/dade administra/va e financeira cujo obje/vo predominante é o crescimento, a sobrevivência e a acumulação interna de capital”. • A diversificação industrial apresenta-‐se, historicamente como uma das formas mais tradicionais de expansão das empresas na economia capitalista. Estrutura Organizacional Interna da Empresa (I) * Formato unitário (forma U): • a empresa organiza-‐se segundo uma perspec/va estritamente funcional; • As divisões que a compõem estão envolvidas cada uma delas com uma a/vidade de caracterís/cas par/culares (produção, marke/ng, expedição, vendas, finanças, ...); • As divisões se sobrepõem à linha de produtos gerados; • Cada divisão envolve-‐se com uma ampla linha de produtos; • Problema: alocação de recursos para inves/mento tende a ocorrer de acordo com a barganha de interesses entre as várias divisões. Estrutura Organizacional Interna da Empresa (II) * Formato mul/divisonal (forma M): • Essas empresas funcionam a par/r de um sistema de divisões organizadas por produto ou por região geográfica; • Cada uma delas comportando-‐se como instância operacional individualizada, responsável por um amplo elenco de decisões locais concernentes a preços e produção (quase-‐empresas); • As decisões cruciais ficam a cargo da gerência central da empresa • Combina aspectos posi/vos associados à descentralização produ:va e à concentração decisória: – Permite definição de espaços próprios ocupados pelas quase-‐empresas; – A definição dos cargos de gerência, as estratégias de inves/mento e a alocação de recursos entre as quase-‐empresas é feita a par/r da gerência central. Modelos Organizacionais de Empresas Diversificadas (I) • Empresa Mul/produto: • Produz vários bens colocados junto a mercados dis/ntos, porém relacionados em termos das funções de P&D, fabricação e marke/ng. • Sua expansão é concêntrica, sendo induzida por similaridades tecnológicas ou mercadológicas das a/vidades previamente desenvolvidas – visando a exploração de economias de escopo e dos canais de comercialização disponíveis para a empresa. • Empresa Ver/calmente Integrada: • Envolve a atuação da empresa em diversos estágios da cadeia produ/va associada à transformação de insumos em bens finais de determinada indústria; * Conglomerado Gerencial: • Corresponde a um /po de empresa diversificada que está presente em vários mercados, envolvendo produtos pouco relacionados entre si. • É caracterizada por uma capacitação gerencial genérica que pode ser u/lizada em diferentes mercados, o que lhe confere uma vantagem concorrencial em relação a outras empresas que não dispõem deste /po de capacitação. Modelos Organizacionais de Empresas Diversificadas (II) * Conglomerado Financeiro: • Corresponde a um /po de empresa diversificada que está presente em diversos mercados que não se encontram relacionados entre si: • A interligação se dá basicamente através de controles financeiros, associados à distribuição de recursos líquidos pela gerência central. • Companhia de Inves/mento: • Baseia-‐se na distribuição de recursos líquidos entre a/vidades não relacionadas. • Apresenta grande vola/lidade em termos das áreas de atuação para as quais seu projeto de diversificação se orienta. • Ênfase na maximização da rentabilidade do porólio do conjunto de a/vidades para as quais a empresa direciona seus recursos (vola/lidade no inves/mento). • Não necessariamente detém o controle majoritário da propriedade das unidades operacionais que fazem parte de seu porólio de negócios, podendo operar com maior agilidade na exploração de novas oportunidades rentáveis. Conceitos de Indústria e Mercado • Mercado: – Corresponde à demanda por um grupo de produtos subs/tutos próximos entre si; – Para uma empresa diversificada a idéia de mercado envolve também outros espaços concorrenciais em que pode atuar: • Área de Comercialização (Penrose) Conceitos de Indústria e Mercado • Indústria: – É definida pelo grupo de empresas voltadas para a produção de mercadorias que são subs/tutas próximas entre si e, desta forma, fornecidas a um mesmo mercado; – Para uma empresa diversificada, a indústria pode representar um conjunto de a/vidades que guardam algum grau de correlação técnico-‐produ/va:• Cons/tuindo um conjunto de empresas que operam métodos produ/vos semelhantes, incluindo-‐se em uma mesma base tecnológica (Penrose). Conceitos de Indústria e Mercado • Por representarem espaços de concorrência cuja delimitação não é e não pode ser estanque: – Nem no que se refere à definição do produto; – Nem quanto aos obje/vos concorrenciais e de expansão; • É necessário definir o corte analí/co: – Qual é efe/vamente o grupo de produtos que compõem o mercado? – Qual é o conjunto de empresas que faz parte da análise da concorrência? • As noções de cadeias produ/vas e complexos industriais são tenta/vas nesta direção. Redes de Empresas (Tigre, 2006) • Benevcios: favorecer as economias externas por meio do aumento das economias de escala e de escopo, amplaição dos mercados, aceleração do processo de inovação e acesso a competências tecnológicas crí/cas.’ • Forma de sobrevivência das empresas no mercado e forma de defesa de seus interesses contra firmas rivais. Benevcios • Custo de transação minimizado por meio de contratos de LP • Especialização em competências centrais • Rápidas mudanças em função do acesso a componentes e tecnologias de parcerios Visões teóricas • Para TCT as redes são formas híbridas de governança entre a firma integrada e o mercado atomizado. • Para VBR as redes possibilitam acesso a recursos intangíveis, em especial a capacitações técnicas e organizacionais. Tipos de Redes (I) • Redes Hierarquizadas: coordenada por uma empresa âncora (poder de mercado), a rede hierarquizada integra um conjunto de fornecedores de diferentes níveis, ar/culados em uma cadeia de calor. – Redes comandadas por produtores: apoiada em uma estratégia de agregação de valor focada em suas competências centrais, a empresa produtora líder atrai fornecedores especializados para assumir etapas na cadeia produ/va de menor valor. Ex: indústria automobilís/ca. – Redes comandadas por compradores: dirigida por compradores, como grandes empresas varejistas, negociantes de marcas conhecidas. – Redes comandadas por fornecedores de insumos crí/cos: dirigido por fornecedores de componentes, insumos crí/cos ou padrões tecnológicos que, por serem diferenciados, requerem uma recursiva interação com a cadeia produ/va. Ex: empresas desenvolvedores de soware; empresas que precisam de princípios a/vos protegidos (Coca-‐Cola). Tipos de Redes (II) • Redes Não Hierarquizadas: vantagens da aglomeração geográfica de empresas (distrito marshaliano). – Produtores se ar/culam em associações ou projetos específicos visando ações comuns para o aumento da compe//vidade. – Ações conjuntas em diferentes áreas: área comercial (compar/lhamento canais de comercialização), área operacional (troca de informações visando à melhoria de qualidade e à redução de custos), área tecnológica (infra-‐ estruturatecnológica para realizar testes, cer/ficações), área polí/co-‐ins/tucional (representação cole/va junto a órgãos governamentais). Fontes de Informação sobre a Indústria Brasileira Kupfer e Hasenclever (2013), cap. 28 Fontes de Informação sobre a Indústria • As principais unidades de inves/gação nas estas/cas industriais são: – Empresa: unidade jurídica caracterizada por uma empresa ou razão social que engloba o conjunto de a/vidades econômicas exercidas em uma ou mais unidades locais. – Unidade Local: espaço vsico, geralmente uma área connua, no qual uma ou mais a/vidades econômicas são desenvolvidas, correspondendo a um endereço de atuação da empresa. – Estabelecimento: empresa ou parte de uma empresa que exerce, de forma independente, um ou predominantemente um único /po de a/vidade econômica em uma única localização ou área geográfica, para a qual existem ou podem ser compiladas informações que permitam o cálculo do excedente operacional. Classificação das A/vidades Industriais • ISIC (Interna<onal Standard Industrial Classifica<on) é a classificação internacional de referência para as a/vidades industriais: – Elaborada pela ONU; – Abrange todas as a/vidades econômicas e é atualizada periodicamente. • CNAE (Classificação Nacional de A/vidades Econômicas): classificação brasileira compavel a ISIC Fontes de Informação sobre a Indústria • Ins/tuto Brasileiro de Geografia e Estas/ca (IBGE) • PIA – Empresa: – Obje/vando a caracterização da a/vidade das empresas industriais enquanto agentes organizadores da produção e levantando informações econômico-‐financeiras; – Variáveis: pessoal ocupado, receitas auferidas, impostos sobre a produção, compras, estoques, composição dos custos incorridos, custos de mão-‐de-‐obra, variações do a/vo imobilizado. • PIA – Produto: – Respondendo pelas informações de quan/dade e valor dos produtos produzidos nas unidades locais industriais; – Variáveis: valor e quan/dade dos produtos e serviços industriais produzidos e/ou vendidos no ano, nas unidades. Fontes de Informação sobre a Indústria – Ins/tuto Brasileiro de Geografia e Estas/ca (IBGE)• Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-‐PF): coleta informações mensais sobre a quan/dade produzida de 944 produtos junto a cerca de 6.200 empresas (amostra de +/-‐ 60% do valor da produção industrial). • Pesquisa Industrial Mensal – Dados Gerais (PIM-‐DG): fornece as bases para índices de emprego, salário e valor da produção. • Contas Nacionais: sistema de informações indispensável, que serve como quadro de referência completo e