Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Empresa,	
  Indústria	
  e	
  mercados	
  
1.1	
  Natureza,	
  Obje/vos	
  e	
  Estrutura	
  Organizacional	
  Interna	
  da	
  
Empresa	
  
1.2	
  Conceito	
  de	
  Indústria	
  e	
  Mercado	
  
1.3	
  Redes	
  de	
  Empresas	
  e	
  Cadeias	
  Produ/vas	
  
1.4	
  Fontes	
  de	
  Informação	
  sobre	
  a	
  indústria	
  brasileira	
  
	
  
(1)	
  KUPFER	
  E	
  HASENCLEVER	
  (2013),	
  Caps.	
  2	
  (1a)	
  e	
  28	
  (1b)	
  
(2)	
  TIGRE	
  (2006),	
  Cap.	
  12	
  
Obje/vos	
  da	
  Economia	
  Industrial	
  
•  Avaliação	
   dos	
   desdobramentos	
   teóricos	
   da	
   introdução	
   de	
  
categorias	
   analí/cas	
   ausentes,	
   ou	
   insa/sfatoriamente	
   abordadas,	
  
pela	
  visão	
  tradicional	
  neoclássica,	
  em	
  par/cular	
  no	
  que	
  se	
  refere	
  à:	
  
–  Natureza	
  da	
  empresa	
  e	
  seus	
  obje/vos	
  
–  Consequências	
   para	
   a	
   delimitação	
   dos	
   conceitos	
   de	
   mercado	
   e	
  
indústria.	
  
	
  
•  Economia	
  Industrial:	
  	
  
–  incorporação	
   do	
   crescimento	
   e	
   da	
   acumulação	
   de	
   capital	
   das	
  
empresas	
  como	
  determinantes	
  da	
  dinâmica	
  da	
  economia	
  capitalista;	
  
–  Importância	
   das	
   grandes	
   corporações	
   em	
   contraste	
   com	
   empresa	
  
idealizada	
  pela	
  escola	
  tradicional	
  neoclássica.	
  
–  Preocupa-­‐se	
   não	
   só	
   com	
   as	
   empresas,	
   mas	
   com	
   seus	
   espaços	
   de	
  
concorrência,	
  sobretudo	
  na	
  definição	
  de	
  mercado	
  e	
  indústria.	
  
Natureza	
  e	
  Obje/vos	
  da	
  Empresa:	
  
Escola	
  Clássica	
  
•  Escola	
  Clássica	
  (antes	
  da	
  Escola	
  Neoclássica)	
  
não	
  chega	
  a	
  explicitar	
  um	
  agente	
  de	
  nome	
  
empresa	
  
•  Estão	
  presentes	
  os	
  agentes	
  econômicos	
  
(classes	
  sociais):	
  Trabalhadores,	
  proprietários	
  
de	
  terras	
  e	
  capitalistas.	
  
–  No	
  período	
  anterior	
  à	
  Revolução	
  Industrial:	
  
	
  
“Iden/ficam-­‐se	
  empresas	
  na	
  esfera	
  comercial,	
  mas	
  a	
  produção	
  é	
  
realizada	
  domes/camente	
  ou	
  em	
  oficinas	
  de	
  dimensões	
  reduzidas”;	
  
–  No	
  século	
  XIX:	
  
•  Primeiras	
  empresas	
  industriais	
  são	
  familiares	
  ou	
  sociedades	
  de	
  
natureza	
  jurídica	
  simples;	
  
•  Patrimônio	
  familiar	
  e	
  empresa	
  se	
  confundem;	
  
•  A	
  empresa	
  da	
  escola	
  clássica	
  se	
  iden/fica	
  com	
  o	
  capitalista:	
  
–  Seu	
  obje/vo	
  é	
  acumular	
  capital	
  em	
  um	
  ambiente	
  compe//vo	
  
representado	
  por	
  um	
  sistema	
  capitalista	
  em	
  expansão.	
  	
  
Escola	
  Clássica	
  	
  
A	
   escola	
   clássica	
   contribui	
   para	
   as	
   discussões	
  
posteriores	
  com	
  elementos	
  da	
  teoria	
  da	
  produção:	
  
•  Leis	
   dos	
   rendimentos:	
   procuravam	
   relacionar	
   a	
   ampliação	
  
da	
   a/vidade	
   econômica	
   à	
   produ/vidade,	
   sendo	
   verificadas	
  
na	
   unidade	
   individual	
   de	
   produção	
   e	
   no	
   conjunto	
   da	
  
a/vidade.	
  	
  
–  Lei	
  dos	
  rendimentos	
  crescentes:	
  Adam	
  Smith	
  
Quanto	
  mais	
  amplo	
  o	
  mercado	
  (produção),	
  mais	
  profunda	
  pode	
  ser	
  
a	
   divisão	
   do	
   trabalho:	
   essa	
   relação	
   será	
   proposto	
   como	
   lei	
   dos	
  
rendimentos	
  crescentes.	
  
–  Lei	
  dos	
  rendimentos	
  decrescentes:	
  David	
  Ricardo	
  
Caso	
  da	
  agricultura:	
  incorporação	
  de	
  novas	
  terras	
  para	
  expansão	
  da	
  
a/vidade	
   produ/va,	
   para	
   atender	
   aumento	
   de	
   demanda	
   de	
  
alimentos.	
   Contudo,	
   as	
   novas	
   terras	
   incorporadas	
   apresentam	
  
produ/vidade	
   decrescente	
   (que	
   compõem	
   a	
   lei	
   dos	
   rendimentos	
  
decrescentes)	
  
Escola	
  Clássica	
  	
  
Natureza	
  e	
  Obje/vos	
  da	
  Empresa:	
  
Escola	
  Neoclássica	
  
A	
  escola	
  neoclássica	
  trouxe	
  para	
  o	
  centro	
  da	
  teoria	
  
econômica	
  o	
  problema	
  da	
  alocação	
  de	
  recursos	
  
escassos	
  a	
  necessidades	
  ilimitadas:	
  
	
  
•  Deslocamentos	
  das	
  leis	
  dos	
  rendimentos	
  na	
  discussão	
  
da	
  expansão	
  do	
  sistema	
  para	
  a	
  discussão	
  do	
  valor	
  das	
  
mercadorias	
  como	
  solução	
  do	
  problema	
  aloca/vo.	
  	
  	
  	
  
Escola	
  Neoclássica	
  
•  Equilíbrio	
  Parcial:	
  Alfred	
  Marshall	
  (1920)	
  
•  “Empresa	
  Neoclássica	
  é	
  vista	
  como	
  um	
  agente	
  que	
  toma	
  decisões	
  
de	
   produção	
   (CP)	
   e	
   de	
   escolha	
   do	
   tamanho	
   da	
   planta	
   (LP),	
  
incluindo	
  a	
  entrada	
  e	
  saída	
  dos	
  mercados,	
  onde	
  os	
  lucros	
  estejam	
  
acima	
  ou	
  abaixo	
  dos	
  normais”	
  
•  Obje/vo	
  de	
  maximização	
  de	
  lucros.	
  
•  Empresa	
  é	
  o	
  local	
  onde	
  se	
  combinam	
  os	
  fatores	
  de	
  produção	
  de	
  
maneira	
  a	
  gerar	
  os	
  produtos,	
  sendo	
  a	
  produção	
  sujeita	
  às	
  leis	
  dos	
  
rendimentos,	
  que	
  são	
  discu/das	
  primordialmente	
  no	
  interior	
  de	
  
cada	
  unidade	
  de	
  produção	
  isolada.	
  	
  	
  	
  
–  Os	
  rendimentos	
  são	
  a	
  base	
  para	
  a	
  construção	
  das	
  curvas	
  de	
  custo	
  
médio	
  e	
  marginal	
  de	
  curto	
  e	
  longo	
  prazos.	
  	
  
–  A	
  lei	
  dos	
  rendimentos	
  decrescentes	
  é	
  generalizada	
  para	
  qualquer	
  
unidade	
  que	
  apresente	
  fatores	
  variáveis	
  combinados	
  a	
  fatores	
  fixos,	
  
não	
  mais	
  se	
  restringindo	
  à	
  agricultura.	
  	
  	
  
Escola	
  Neoclássica	
  
*	
  Equilíbrio	
  Geral:	
  Léon	
  Walras	
  (1890)	
  
“Empresa	
   aparece	
   como	
   empresários	
   que	
   comparecem	
   no	
  
mercado	
  de	
  fatores	
  como	
  demandantes	
  de	
  seus	
  serviços	
  e	
  no	
  
mercado	
  de	
  bens	
  como	
  ofertantes	
  de	
  produtos”.	
  
•  Buscando	
  uma	
  solução	
  ao	
  problema	
  do	
  equilíbrio	
  com	
  um	
  
desenho	
  ins/tucional	
  simples:	
  
–  As	
  remunerações	
  concebidas	
  são	
  os	
  lucros	
  do	
  capital,	
  salário	
  do	
  
trabalho	
  e	
  a	
  renda	
  dos	
  recursos	
  naturais;	
  
–  A	
  compe/ção	
  anula	
  os	
  lucros	
  extraordinários;	
  
–  A	
  remuneração	
  do	
  empresário	
  é	
  aquela	
  que	
  aufere	
  por	
  ser	
  dono	
  
de	
  algum	
  dos	
  fatores	
  de	
  produção;	
  
–  “Leiloeiro	
  walrasiano”	
  na	
  coordenação	
  da	
  compra	
  e	
  venda	
  (bens	
  
e	
  serviços)	
  para	
  igualar	
  as	
  ofertas	
  e	
  demandas	
  na	
  economia;	
  
–  Caixa	
  de	
  Edgeworth.	
  
Natureza	
  e	
  Obje/vos	
  da	
  Empresa	
  
Economia	
  Industrial	
  
•  Na	
  Economia	
  Industrial	
  são	
  encontradas	
  várias	
  
respostas	
  para	
  a	
  questão	
  da	
  natureza	
  e	
  dos	
  
obje/vos	
  das	
  empresas.	
  
–  Isso	
  ocorre	
  porque	
  a	
  empresa	
  tem	
  várias	
  faces,	
  
que	
  podem	
  ou	
  não	
  ser	
  enfa/zadas	
  na	
  elaboração	
  
teórica	
  (Chandler,	
  1992).Algumas	
  definições	
  (i)	
  
•  As	
  várias	
  faces	
  da	
  empresa,	
  Chandler	
  (1992,	
  p.	
  483)	
  
“Uma	
  empresa	
  é	
  uma	
  en/dade	
  legal	
  que	
  estabelece	
  contratos	
  
com	
  fornecedores,	
  distribuidores,	
  empregadores	
  e,	
  
frequentemente,	
  com	
  clientes.	
  É	
  também	
  uma	
  en:dade	
  
administra:va	
  já	
  que,	
  havendo	
  divisão	
  do	
  trabalho	
  em	
  seu	
  
interior,	
  ou	
  	
  desenvolvendo	
  mais	
  de	
  uma	
  a/vidade,	
  uma	
  equipe	
  de	
  
administradores	
  se	
  faz	
  necessária	
  para	
  coordenar	
  e	
  monitorar	
  as	
  
diferentes	
  a/vidades.	
  Uma	
  vez	
  estabelecida,	
  a	
  empresa	
  se	
  torna	
  
um	
  conjunto	
  ar:culado	
  de	
  qualificações,	
  instalações	
  e	
  capital	
  
líquido.	
  Finalmente,	
  em	
  nome	
  dos	
  lucros,	
  empresas	
  têm	
  sido	
  e	
  são	
  
instrumentos	
  de	
  economias	
  capitalistas	
  para	
  a	
  produção	
  de	
  bens	
  
e	
  serviços	
  e	
  para	
  o	
  planejamento	
  e	
  a	
  alocação	
  para	
  produção	
  e	
  
distribuição	
  futuras.”	
  
	
  
Algumas	
  definições	
  (ii)	
  
•  A	
  proposição	
  de	
  Penrose	
  (1959,	
  p.10)	
  
“Uma	
  empresa	
  [...]	
  não	
  é	
  um	
  objeto	
  observável	
  de	
  
maneira	
  fisicamente	
  separada	
  de	
  outros	
  objetos,	
  e	
  é	
  
divcil	
  de	
  se	
  definir	
  a	
  não	
  ser	
  com	
  referência	
  ao	
  que	
  faz	
  
ou	
  ao	
  que	
  é	
  feito	
  no	
  seu	
  interior.	
  Consequentemente,	
  
cada	
  analista	
  é	
  livre	
  para	
  escolher	
  quaisquer	
  
caracterís/cas	
  da	
  empresas	
  nas	
  quais	
  esteja	
  
interessado,	
  definir	
  a	
  empresa	
  em	
  termos	
  destas	
  
caracterís/cas,	
  e	
  proceder	
  de	
  forma	
  a	
  chamar	
  sua	
  
construção	
  de	
  ‘empresa’”.	
  
Empresa	
  como	
  Ins<tuição	
  (Coase)	
  
“Empresa	
  é	
  vista	
  um	
  arranjo	
  ins:tucional	
  que	
  subs/tui	
  a	
  
contratação	
  renovada	
  de	
  fatores	
  no	
  mercado	
  por	
  uma	
  outra	
  
forma	
  de	
  contratação,	
  representada	
  por	
  um	
  vínculo	
  
duradouro	
  entre	
  fatores	
  de	
  produção”.	
  (Coase,	
  1937)	
  
–  A	
  alocação	
  de	
  recursos	
  se	
  dá	
  por:	
  
•  Mercado:	
  flexível,	
  elás/ca,	
  respondendo	
  às	
  mudanças	
  nas	
  
condições	
  e	
  sinalizada	
  por	
  preços;	
  
•  Hierárquica:	
  correspondendo	
  às	
  ordens	
  emi/das	
  pela	
  hierarquia	
  
interna	
  à	
  empresa,	
  que	
  des/na	
  aos	
  fatores	
  contratados	
  sua	
  
u/lização	
  produ/va.	
  	
  
•  As	
  duas	
  podem	
  conviver:	
  redução	
  de	
  custos	
  de	
  transação	
  com	
  
contratos	
  	
  que	
  dispensam	
  a	
  necessidade	
  de	
  ir	
  repe/damente	
  ao	
  
mercado.	
  
Outras	
  visões	
  da	
  Empresa	
  como	
  Ins/tuição	
  
	
  
Existe	
  um	
  amplo	
  conjunto	
  de	
  formulações	
  teóricas	
  
que	
  se	
  apresentam	
  como	
  crí/cas	
  ou	
  como	
  
alterna/vas	
  à	
  discussão	
  neoclássica	
  das	
  empresas,	
  
as	
  quais	
  têm	
  um	
  elemento	
  comum	
  às	
  suas	
  
abordagens:	
  capacitações	
  organizacionais.	
  
	
  
•  Inicialmente	
  iden/ficável	
  na	
  obra	
  de	
  Alfred	
  Marshall.	
  
Outras	
  visões	
  da	
  Empresa	
  como	
  Ins/tuição:	
  
Alfred	
  Marshall	
  
“As	
  empresas	
  se	
  desenvolvem	
  ao	
  longo	
  de	
  um	
  ciclo	
  de	
  vida,	
  no	
  qual	
  
nascem	
  e	
  sobrevivem	
  se	
  o	
  seu	
  fundador	
  possui	
  qualidades	
  que	
  o	
  
selecionem	
  no	
  ambiente”:	
  capacitações	
  organizacionais	
  
–  Ele	
  deve	
  trazer	
  soluções	
  adequadas	
  aos	
  problemas	
  de	
  organização	
  e	
  das	
  
técnicas	
  de	
  produção,	
  comercialização	
  das	
  mercadorias	
  e	
  relacionamento	
  
com	
  fornecedores.	
  
“O	
  crescimento	
  da	
  empresa	
  individual	
  na	
  indústria	
  se	
  faz	
  sob	
  
rendimentos	
  crescentes”.	
  
–  Empresas	
  maiores	
  se	
  beneficiam	
  de	
  vantagens	
  de	
  adoção	
  de	
  técnicas,	
  na	
  compra	
  de	
  
grandes	
  volumes,	
  no	
  uso	
  de	
  instrumentos	
  de	
  comercialização	
  acessíveis	
  às	
  
empresas	
  maiores;	
  
–  Beneficiam-­‐se	
  da	
  experiência,	
  dos	
  conhecimentos	
  acumulados,	
  dos	
  
relacionamentos	
  comerciais	
  estabelecidos,	
  de	
  uma	
  estrutura	
  organizacional	
  interna	
  
que	
  amadurece	
  e	
  se	
  consolida,	
  tudo	
  evoluindo	
  ao	
  longo	
  do	
  tempo;	
  
–  Quanto	
  maior	
  a	
  empresa,	
  mais	
  compe//va	
  ela	
  é.	
  
Outras	
  visões	
  da	
  Empresa	
  como	
  Ins/tuição	
  
	
  
“No	
  século	
  XX	
  desenvolve-­‐se	
  o	
  fenômeno	
  da	
  separação	
  da	
  
propriedade	
  e	
  do	
  controle,	
  alterando	
  o	
  ambiente	
  que	
  serve	
  
de	
  inspiração	
  e	
  de	
  aplicação	
  da	
  teoria	
  da	
  empresa”.	
  	
  
“Permanece	
  a	
  contribuição	
  marshalliana	
  de	
  um	
  ambiente	
  em	
  
permanente	
  mudança,	
  da	
  necessidade	
  dos	
  responsáveis	
  pela	
  
condução	
  da	
  empresa	
  acompanharem	
  seu	
  tempo	
  e	
  
introduzirem	
  mudanças	
  em	
  várias	
  áreas	
  que	
  representem	
  
vantagens	
  compe<<vas”.	
  
Outras	
  visões	
  da	
  Empresa	
  como	
  Ins/tuição:	
  
Gerencialistas	
  e	
  Penrose	
  	
  
–  Corrente	
  Gerencialista:	
  
•  Elemento-­‐chave	
  na	
  configuração	
  dos	
  seus	
  modelos:	
  separação	
  entre	
  
propriedade	
  e	
  controle	
  (figura	
  do	
  gerente	
  profissional):	
  
–  Possuem	
  obje/vos	
  próprios,	
  não	
  necessariamente	
  coincidentes	
  com	
  
os	
  interesses	
  dos	
  acionistas	
  proprietários.	
  
–  Penrose:	
  
•  A	
  empresa	
  reúne	
  e	
  combina	
  recursos;	
  
–  As	
  relações	
  entre	
  um	
  recurso	
  e	
  os	
  serviços	
  que	
  dele	
  se	
  podem	
  obter	
  
dependem	
  do	
  ambiente	
  (da	
  empresa)	
  em	
  que	
  os	
  recursos	
  são	
  
u/lizados;	
  
•  Empresas	
  encerram	
  experiência	
  e	
  conhecimentos	
  acumulados	
  ao	
  longo	
  
de	
  sua	
  existência	
  que	
  dela	
  fazem	
  um	
  exemplar	
  único,	
  resultante	
  de	
  sua	
  
trajetória	
  específica,	
  dos	
  problemas	
  que	
  enfrentam,	
  das	
  estratégias	
  e	
  
soluções	
  que	
  escolhem.	
  
•  Vários	
  obje/vos	
  que	
  podem	
  ser	
  iden/ficados	
  como	
  sendo	
  perseguidos	
  pelos	
  gerentes	
  
podem	
  ser	
  englobados	
  no	
  obje/vo	
  mais	
  amplo	
  de	
  crescimento.	
  	
  
Visão	
  Neoschumpeteriana	
  de	
  Empresa	
  
•  Empresa	
  se	
  apresenta	
  como	
  um	
  agente	
  que	
  acumula	
  
capacidades	
  organizacionais.	
  
•  Richard	
  Nelson	
  e	
  Sidney	
  Winter	
  (1982)	
  
“As	
  empresas	
  se	
  comportam	
  de	
  acordo	
  com	
  ro/nas	
  cristalizadas	
  
através	
  de	
  sua	
  experiência,	
  que	
  possuem	
  o	
  papel	
  de	
  coordenar	
  a	
  
a/vidade	
  interna	
  dos	
  membros	
  da	
  empresa,	
  ao	
  mesmo	
  tempo	
  em	
  
que	
  encerram	
  o	
  conhecimento	
  da	
  organização,	
  à	
  semelhança	
  de	
  
um	
  código	
  gené/co”.–  Tal	
  conhecimento	
  é	
  em	
  parte	
  apreciável	
  de	
  caráter	
  tácito,	
  não	
  
sendo	
  transferível	
  por	
  meios	
  formais,	
  e	
  compondo	
  o	
  caráter	
  
idiossincrá:co	
  da	
  a/vidade	
  empresarial.	
  
	
  
Visão	
  Neoschumpeteriana	
  de	
  Empresa	
  
–  A	
   propos ição	
   de	
   ro/nas	
   como	
   descr ição	
   do	
  
comportamento	
   das	
   empresas	
   não	
   implica	
   um	
  
comportamento	
  imutável:	
  
•  Problemas	
  detectados	
  nas	
  ro/nas	
  podem	
  pôr	
  em	
  ação	
  ro/nas	
  de	
  
solução	
  de	
  problemas	
  ou	
  demandar	
  alterações	
  nas	
  próprias	
  
ro/nas;	
  
•  A	
  introdução	
  de	
  inovações	
  pode	
  implicar	
  o	
  desenvolvimento	
  de	
  
novas	
  ro/nas	
  ou	
  adaptação	
  das	
  ro/nas	
  anteriores;	
  
•  A	
  própria	
  geração	
  de	
  inovações	
  é	
  uma	
  a/vidade	
  passível	
  de	
  
organização	
  em	
  ro/nas.	
  
Definição	
  geral	
  de	
  Empresa	
  
“A	
   empresa	
   como	
   ins/tuição	
   é	
   entendida	
   como	
   uma	
  
en/dade	
   administra/va	
   e	
   financeira	
   cujo	
   obje/vo	
  
predominante	
   é	
   o	
   crescimento,	
   a	
   sobrevivência	
   e	
   a	
  
acumulação	
  interna	
  de	
  capital”.	
  
	
  
•  A	
  diversificação	
  industrial	
  apresenta-­‐se,	
  historicamente	
  como	
  uma	
  
das	
  formas	
  mais	
  tradicionais	
  de	
  expansão	
  das	
  empresas	
  na	
  
economia	
  capitalista.	
  
Estrutura	
  Organizacional	
  Interna	
  da	
  
Empresa	
  (I)	
  
*	
  Formato	
  unitário	
  (forma	
  U):	
  	
  
•  a	
  empresa	
  organiza-­‐se	
  segundo	
  uma	
  perspec/va	
  estritamente	
  
funcional;	
  
•  As	
  divisões	
  que	
  a	
  compõem	
  estão	
  envolvidas	
  cada	
  uma	
  delas	
  com	
  
uma	
  a/vidade	
  de	
  caracterís/cas	
  par/culares	
  (produção,	
  
marke/ng,	
  expedição,	
  vendas,	
  finanças,	
  ...);	
  
•  As	
  divisões	
  se	
  sobrepõem	
  à	
  linha	
  de	
  produtos	
  gerados;	
  
•  Cada	
  divisão	
  envolve-­‐se	
  com	
  uma	
  ampla	
  linha	
  de	
  produtos;	
  
•  Problema:	
  alocação	
  de	
  recursos	
  para	
  inves/mento	
  tende	
  a	
  ocorrer	
  
de	
  acordo	
  com	
  a	
  barganha	
  de	
  interesses	
  entre	
  as	
  várias	
  divisões.	
  
Estrutura	
  Organizacional	
  Interna	
  da	
  
Empresa	
  (II)	
  
*	
  Formato	
  mul/divisonal	
  (forma	
  M):	
  	
  
•  Essas	
  empresas	
  funcionam	
  a	
  par/r	
  de	
  um	
  sistema	
  de	
  divisões	
  
organizadas	
  por	
  produto	
  ou	
  por	
  região	
  geográfica;	
  
•  Cada	
  uma	
  delas	
  comportando-­‐se	
  como	
  instância	
  operacional	
  
individualizada,	
  responsável	
  por	
  um	
  amplo	
  elenco	
  de	
  decisões	
  
locais	
  concernentes	
  a	
  preços	
  e	
  produção	
  (quase-­‐empresas);	
  
•  As	
  decisões	
  cruciais	
  ficam	
  a	
  cargo	
  da	
  gerência	
  central	
  da	
  empresa	
  
•  Combina	
  aspectos	
  posi/vos	
  associados	
  à	
  descentralização	
  
produ:va	
  e	
  à	
  concentração	
  decisória:	
  
–  Permite	
  definição	
  de	
  espaços	
  próprios	
  ocupados	
  pelas	
  quase-­‐empresas;	
  
–  A	
  definição	
  dos	
  cargos	
  de	
  gerência,	
  as	
  estratégias	
  de	
  inves/mento	
  e	
  a	
  
alocação	
  de	
  recursos	
  entre	
  as	
  quase-­‐empresas	
  é	
  feita	
  a	
  par/r	
  da	
  gerência	
  
central.	
  
Modelos	
  Organizacionais	
  de	
  Empresas	
  Diversificadas	
  
(I)	
  
•  Empresa	
  Mul/produto:	
  	
  
•  Produz	
  vários	
  bens	
  colocados	
  junto	
  a	
  mercados	
  dis/ntos,	
  porém	
  relacionados	
  
em	
  termos	
  das	
  funções	
  de	
  P&D,	
  fabricação	
  e	
  marke/ng.	
  
•  Sua	
  expansão	
  é	
  concêntrica,	
  sendo	
  induzida	
  por	
  similaridades	
  tecnológicas	
  ou	
  
mercadológicas	
  das	
  a/vidades	
  previamente	
  desenvolvidas	
  –	
  visando	
  a	
  
exploração	
  de	
  economias	
  de	
  escopo	
  e	
  dos	
  canais	
  de	
  comercialização	
  
disponíveis	
  para	
  a	
  empresa.	
  
•  Empresa	
  Ver/calmente	
  Integrada:	
  	
  
•  Envolve	
  a	
  atuação	
  da	
  empresa	
  em	
  diversos	
  estágios	
  da	
  cadeia	
  produ/va	
  
associada	
  à	
  transformação	
  de	
  insumos	
  em	
  bens	
  finais	
  de	
  determinada	
  
indústria;	
  
*	
  Conglomerado	
  Gerencial:	
  	
  
•  Corresponde	
  a	
  um	
  /po	
  de	
  empresa	
  diversificada	
  que	
  está	
  presente	
  em	
  vários	
  
mercados,	
  envolvendo	
  produtos	
  pouco	
  relacionados	
  entre	
  si.	
  	
  
•  É	
  caracterizada	
  por	
  uma	
  capacitação	
  gerencial	
  genérica	
  que	
  pode	
  ser	
  u/lizada	
  
em	
  diferentes	
  mercados,	
  o	
  que	
  lhe	
  confere	
  uma	
  vantagem	
  concorrencial	
  em	
  
relação	
  a	
  outras	
  empresas	
  que	
  não	
  dispõem	
  deste	
  /po	
  de	
  capacitação.	
  
Modelos	
  Organizacionais	
  de	
  Empresas	
  
Diversificadas	
  (II)	
  
*	
  Conglomerado	
  Financeiro:	
  	
  
•  Corresponde	
  a	
  um	
  /po	
  de	
  empresa	
  diversificada	
  que	
  está	
  
presente	
  em	
  diversos	
  mercados	
  que	
  não	
  se	
  encontram	
  
relacionados	
  entre	
  si:	
  
•  A	
  interligação	
  se	
  dá	
  basicamente	
  através	
  de	
  controles	
  financeiros,	
  
associados	
  à	
  distribuição	
  de	
  recursos	
  líquidos	
  pela	
  gerência	
  
central.	
  
•  Companhia	
  de	
  Inves/mento:	
  	
  
•  Baseia-­‐se	
  na	
  distribuição	
  de	
  recursos	
  líquidos	
  entre	
  a/vidades	
  não	
  
relacionadas.	
  
•  Apresenta	
  grande	
  vola/lidade	
  em	
  termos	
  das	
  áreas	
  de	
  atuação	
  para	
  as	
  quais	
  
seu	
  projeto	
  de	
  diversificação	
  se	
  orienta.	
  
•  Ênfase	
  na	
  maximização	
  da	
  rentabilidade	
  do	
  por€ólio	
  do	
  conjunto	
  de	
  
a/vidades	
  para	
  as	
  quais	
  a	
  empresa	
  direciona	
  seus	
  recursos	
  (vola/lidade	
  no	
  
inves/mento).	
  
•  Não	
  necessariamente	
  detém	
  o	
  controle	
  majoritário	
  da	
  propriedade	
  das	
  
unidades	
  operacionais	
  que	
  fazem	
  parte	
  de	
  seu	
  por€ólio	
  de	
  negócios,	
  podendo	
  
operar	
  com	
  maior	
  agilidade	
  na	
  exploração	
  de	
  novas	
  oportunidades	
  rentáveis.	
  	
  
Conceitos	
  de	
  Indústria	
  e	
  Mercado	
  
•  Mercado:	
  
– Corresponde	
  à	
  demanda	
  por	
  um	
  grupo	
  de	
  
produtos	
  subs/tutos	
  próximos	
  entre	
  si;	
  
– Para	
  uma	
  empresa	
  diversificada	
  a	
  idéia	
  de	
  
mercado	
  envolve	
  também	
  outros	
  espaços	
  
concorrenciais	
  em	
  que	
  pode	
  atuar:	
  
•  Área	
  de	
  Comercialização	
  (Penrose)	
  
Conceitos	
  de	
  Indústria	
  e	
  Mercado	
  
•  Indústria:	
  
–  É	
  definida	
  pelo	
  grupo	
  de	
  empresas	
  voltadas	
  para	
  a	
  
produção	
  de	
  mercadorias	
  que	
  são	
  subs/tutas	
  próximas	
  
entre	
  si	
  e,	
  desta	
  forma,	
  fornecidas	
  a	
  um	
  mesmo	
  mercado;	
  
–  Para	
  uma	
  empresa	
  diversificada,	
  a	
  indústria	
  pode	
  
representar	
  um	
  conjunto	
  de	
  a/vidades	
  que	
  guardam	
  
algum	
  grau	
  de	
  correlação	
  técnico-­‐produ/va:•  Cons/tuindo	
  um	
  conjunto	
  de	
  empresas	
  que	
  operam	
  métodos	
  
produ/vos	
  semelhantes,	
  incluindo-­‐se	
  em	
  uma	
  mesma	
  base	
  
tecnológica	
  (Penrose).	
  
Conceitos	
  de	
  Indústria	
  e	
  Mercado	
  
•  Por	
  representarem	
  espaços	
  de	
  concorrência	
  cuja	
  
delimitação	
  não	
  é	
  e	
  não	
  pode	
  ser	
  estanque:	
  
–  Nem	
  no	
  que	
  se	
  refere	
  à	
  definição	
  do	
  produto;	
  
–  Nem	
  quanto	
  aos	
  obje/vos	
  concorrenciais	
  e	
  de	
  expansão;	
  
•  É	
  necessário	
  definir	
  o	
  corte	
  analí/co:	
  
–  Qual	
  é	
  efe/vamente	
  o	
  grupo	
  de	
  produtos	
  que	
  compõem	
  o	
  
mercado?	
  
–  Qual	
  é	
  o	
  conjunto	
  de	
  empresas	
  que	
  faz	
  parte	
  da	
  análise	
  da	
  
concorrência?	
  
•  As	
  noções	
  de	
  cadeias	
  produ/vas	
  e	
  complexos	
  
industriais	
  são	
  tenta/vas	
  nesta	
  direção.	
  
Redes	
  de	
  Empresas	
  	
  
(Tigre,	
  2006)	
  
•  Benevcios:	
  favorecer	
  as	
  economias	
  externas	
  
por	
  meio	
  do	
  aumento	
  das	
  economias	
  de	
  
escala	
  e	
  de	
  escopo,	
  amplaição	
  dos	
  mercados,	
  
aceleração	
  do	
  processo	
  de	
  inovação	
  e	
  acesso	
  
a	
  competências	
  tecnológicas	
  crí/cas.’	
  
•  Forma	
  de	
  sobrevivência	
  das	
  empresas	
  no	
  
mercado	
  e	
  forma	
  de	
  defesa	
  de	
  seus	
  interesses	
  
contra	
  firmas	
  rivais.	
  
Benevcios	
  
•  Custo	
  de	
  transação	
  minimizado	
  por	
  meio	
  de	
  
contratos	
  de	
  LP	
  
•  Especialização	
  em	
  competências	
  centrais	
  
•  Rápidas	
  mudanças	
  em	
  função	
  do	
  acesso	
  a	
  
componentes	
  e	
  tecnologias	
  de	
  parcerios	
  
Visões	
  teóricas	
  
•  Para	
  TCT	
  as	
  redes	
  são	
  formas	
  híbridas	
  de	
  
governança	
  entre	
  a	
  firma	
  integrada	
  e	
  o	
  
mercado	
  atomizado.	
  
•  Para	
  VBR	
  as	
  redes	
  possibilitam	
  acesso	
  a	
  
recursos	
  intangíveis,	
  em	
  especial	
  a	
  
capacitações	
  técnicas	
  e	
  organizacionais.	
  
Tipos	
  de	
  Redes	
  (I)	
  
•  Redes	
  Hierarquizadas:	
  coordenada	
  por	
  uma	
  empresa	
  âncora	
  (poder	
  
de	
  mercado),	
  a	
  rede	
  hierarquizada	
  integra	
  um	
  conjunto	
  de	
  
fornecedores	
  de	
  diferentes	
  níveis,	
  ar/culados	
  em	
  uma	
  cadeia	
  de	
  
calor.	
  
–  Redes	
   comandadas	
   por	
   produtores:	
   apoiada	
   em	
   uma	
   estratégia	
   de	
  
agregação	
  de	
  valor	
  focada	
  em	
  suas	
  competências	
  centrais,	
  a	
  empresa	
  
produtora	
  líder	
  atrai	
  fornecedores	
  especializados	
  para	
  assumir	
  etapas	
  
na	
  cadeia	
  produ/va	
  de	
  menor	
  valor.	
  Ex:	
  indústria	
  automobilís/ca.	
  
–  Redes	
  comandadas	
  por	
  compradores:	
  dirigida	
  por	
  compradores,	
  como	
  
grandes	
  empresas	
  varejistas,	
  negociantes	
  de	
  marcas	
  conhecidas.	
  
–  Redes	
  comandadas	
  por	
  fornecedores	
  de	
  insumos	
  crí/cos:	
  dirigido	
  por	
  
fornecedores	
   de	
   componentes,	
   insumos	
   crí/cos	
   ou	
   padrões	
  
tecnológicos	
   que,	
   por	
   serem	
   diferenciados,	
   requerem	
   uma	
   recursiva	
  
interação	
   com	
  a	
   cadeia	
   produ/va.	
   Ex:	
   empresas	
   desenvolvedores	
   de	
  
soƒware;	
   empresas	
   que	
   precisam	
   de	
   princípios	
   a/vos	
   protegidos	
  
(Coca-­‐Cola).	
  
Tipos	
  de	
  Redes	
  (II)	
  
•  Redes	
  Não	
  Hierarquizadas:	
  vantagens	
  da	
  aglomeração	
  
geográfica	
  de	
  empresas	
  (distrito	
  marshaliano).	
  	
  
–  Produtores	
  se	
  ar/culam	
  em	
  associações	
  ou	
  projetos	
  
específicos	
  visando	
  ações	
  comuns	
  para	
  o	
  aumento	
  da	
  
compe//vidade.	
  
–  Ações	
  conjuntas	
  em	
  diferentes	
  áreas:	
  área	
  comercial	
  
(compar/lhamento	
  canais	
  de	
  comercialização),	
  área	
  
operacional	
  (troca	
  de	
  informações	
  visando	
  à	
  melhoria	
  de	
  
qualidade	
  e	
  à	
  redução	
  de	
  custos),	
  área	
  tecnológica	
  (infra-­‐
estruturatecnológica	
  para	
  realizar	
  testes,	
  cer/ficações),	
  
área	
  polí/co-­‐ins/tucional	
  (representação	
  cole/va	
  junto	
  a	
  
órgãos	
  governamentais).	
  
	
  
	
  
Fontes	
  de	
  Informação	
  sobre	
  a	
  Indústria	
  
Brasileira	
  
Kupfer	
  e	
  Hasenclever	
  (2013),	
  cap.	
  28	
  
Fontes	
  de	
  Informação	
  sobre	
  a	
  Indústria	
  
•  As	
  principais	
  unidades	
  de	
  inves/gação	
  nas	
  esta„s/cas	
  
industriais	
  são:	
  
–  Empresa:	
  unidade	
  jurídica	
  caracterizada	
  por	
  uma	
  empresa	
  ou	
  
razão	
  social	
  que	
  engloba	
  o	
  conjunto	
  de	
  a/vidades	
  econômicas	
  
exercidas	
  em	
  uma	
  ou	
  mais	
  unidades	
  locais.	
  
–  Unidade	
  Local:	
  espaço	
  vsico,	
  geralmente	
  uma	
  área	
  con„nua,	
  no	
  
qual	
  uma	
  ou	
  mais	
  a/vidades	
  econômicas	
  são	
  desenvolvidas,	
  
correspondendo	
  a	
  um	
  endereço	
  de	
  atuação	
  da	
  empresa.	
  
–  Estabelecimento:	
  empresa	
  ou	
  parte	
  de	
  uma	
  empresa	
  que	
  
exerce,	
  de	
  forma	
  independente,	
  um	
  ou	
  predominantemente	
  um	
  
único	
  /po	
  de	
  a/vidade	
  econômica	
  em	
  uma	
  única	
  localização	
  ou	
  
área	
  geográfica,	
  para	
  a	
  qual	
  existem	
  ou	
  podem	
  ser	
  compiladas	
  
informações	
  que	
  permitam	
  o	
  cálculo	
  do	
  excedente	
  operacional.	
  	
  
Classificação	
  das	
  A/vidades	
  Industriais	
  
•  ISIC	
  (Interna<onal	
  Standard	
  Industrial	
  
Classifica<on)	
  é	
  a	
  classificação	
  internacional	
  
de	
  referência	
  para	
  as	
  a/vidades	
  industriais:	
  
– Elaborada	
  pela	
  ONU;	
  
– Abrange	
  todas	
  as	
  a/vidades	
  econômicas	
  e	
  é	
  
atualizada	
  periodicamente.	
  
•  CNAE	
  (Classificação	
  Nacional	
  de	
  A/vidades	
  
Econômicas):	
  classificação	
  brasileira	
  
compa„vel	
  a	
  ISIC	
  
Fontes	
  de	
  Informação	
  sobre	
  a	
  Indústria	
  
•  Ins/tuto	
  Brasileiro	
  de	
  Geografia	
  e	
  Esta„s/ca	
  
(IBGE)	
  
•  PIA	
  –	
  Empresa:	
  	
  
–  Obje/vando	
  a	
  caracterização	
  da	
  a/vidade	
  das	
  empresas	
  
industriais	
  enquanto	
  agentes	
  organizadores	
  da	
  produção	
  e	
  
levantando	
  informações	
  econômico-­‐financeiras;	
  
–  Variáveis:	
  pessoal	
  ocupado,	
  receitas	
  auferidas,	
  impostos	
  sobre	
  a	
  
produção,	
  compras,	
  estoques,	
  composição	
  dos	
  custos	
  incorridos,	
  
custos	
  de	
  mão-­‐de-­‐obra,	
  variações	
  do	
  a/vo	
  imobilizado.	
  
•  PIA	
  –	
  Produto:	
  	
  
–  Respondendo	
  pelas	
  informações	
  de	
  quan/dade	
  e	
  valor	
  dos	
  
produtos	
  produzidos	
  nas	
  unidades	
  locais	
  industriais;	
  
–  Variáveis:	
  valor	
  e	
  quan/dade	
  dos	
  produtos	
  e	
  serviços	
  industriais	
  
produzidos	
  e/ou	
  vendidos	
  no	
  ano,	
  nas	
  unidades.	
  
Fontes	
  de	
  Informação	
  sobre	
  a	
  Indústria	
  
–  Ins/tuto	
  Brasileiro	
  de	
  Geografia	
  e	
  Esta„s/ca	
  (IBGE)•  Pesquisa	
  Industrial	
  Mensal	
  –	
  Produção	
  Física	
  (PIM-­‐PF):	
  
coleta	
  informações	
  mensais	
  sobre	
  a	
  quan/dade	
  produzida	
  
de	
  944	
  produtos	
  junto	
  a	
  cerca	
  de	
  6.200	
  empresas	
  (amostra	
  
de	
  +/-­‐	
  60%	
  do	
  valor	
  da	
  produção	
  industrial).	
  	
  
•  Pesquisa	
  Industrial	
  Mensal	
  –	
  Dados	
  Gerais	
  (PIM-­‐DG):	
  	
  
fornece	
  as	
  bases	
  para	
  índices	
  de	
  emprego,	
  salário	
  e	
  valor	
  da	
  
produção.	
  
•  Contas	
  Nacionais:	
  	
  sistema	
  de	
  informações	
  indispensável,	
  
que	
  serve	
  como	
  quadro	
  de	
  referência	
  completo	
  e