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Resumo Direito Penal III 1º Bimestre

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Direito Penal III 
Dos crimes contra a pessoa 
HOMICÍDIO SIMPLES (Art 121 CP) 
✓ Homicídio privilegiado, caso de diminuição de pena §1º 
✓ Homicídio Qualificado: §2º, incisos I,II,III,IV e V 
✓ Homicídio Culposo: §3º (detenção de 1 a 3 anos) 
✓ Aumento de pena: §4º 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Tutelar a vida extrauterina 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa (crime comum) 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa 
ATENÇÃO: Artigo 29 da Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83) 
Se a vítima for o Presidente da República, presidente do Senado, presidente da 
Câmara dos deputados ou presidente do STF, e o agente cometer o homicídio 
motivado ou por objetivos políticos, o artigo será o 29 da Lei de Segurança 
Nacional. 
CONDUTA: Matar pessoa após seu nascimento, pouco importa tratar-se (ou não) de 
vida viável ou a forma do ser nascente. 
ATENÇÃO: Artigo 13, §2º (Omissão) 
✓ Dever + poder de agir para impedir o Resultado 
✓ O dever de agir incumbe a quem: 
a) Tenha por lei a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância 
b) De outra forma assumiu a responsabilidade de impedir o resultado 
c) Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado 
TIPO SUBJETIVO: Forma dolosa (direto ou eventual) está prevista no caput, §1º e 2º. 
A culpa vem tipificada no §3º 
✓ Homicídio Preterdoloso: Dolo na lesão e culpa na morte, se ajusta ao artigo 
129, §3º (lesão corporal seguida de morte). 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se com a morte, cessação da atividade 
encefálica do ofendido (crime material). Tratando-se de um crime plurissubjetivo 
(admite fracionamento na execução), a tentativa é possível. 
ATENÇÃO: O homicídio qualificado será sempre hediondo, ou no caso de ser 
praticado em atividade de grupo de extermínio. 
 
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (Art. 121 §1º) 
✓ Motivos de relevante valor social 
✓ Relevante valor moral 
✓ Estado anímico do agente (o sujeito ativo deve ter cometido o crime logo após 
injusta provocação) 
✓ OBS: (art. 30) Em caso de concurso de pessoas, as circunstâncias 
privilegiadoras não se comunicam entre os agentes, salvo quando elementares do 
crime. 
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES: 
✓ Depravação espiritual do agente (Art 121, §2º, II e V) 
✓ Modo maligno na execução (§2º, I,III e IV) 
ATENÇÃO: 
Motivo Fútil= Motivo desproporcional/ insignificante 
Motivo Torpe = Motivo repugnante (ex: Homicídio mercenário) 
HOMICÍDIO CULPOSO: (§3º) 
ATENÇÃO: Art 303 CTB: 
Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor (nessa situação o 
dispositivo é o 303 do CTB devido ao Princípio da Especialidade) 
CAUSA EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE: (Art. 107 CP) 
✓ Art 121 § 5º- Perdão Judicial: Em homicídio culposo, o juiz pode deixar de 
aplicar a pena se concluir que as consequências da infração atingem o agente de 
forma tão grave que torna a sanção penal desnecessária. 
✓ OBS: O perdão judicial é ato unilateral do juiz, diferente do perdão do ofendido 
(art. 107-V), que precisa ser aceito pelo ofendido. 
POSICIONAMENTO DOUTRINÁRIO: 
✓ Noronha: O nascimento se dá a partir do parto 
✓ Euclides Custódio da Silveira: caso gêmeos xipófagos (ligados pelo apêndice) 
cometam um homicídio, e apenas um dele manifestou vontade de cometer o 
crime, deve-se analisar se a separação cirúrgica é possível, caso não seja, ocorre 
a absolvição até mesmo do gêmeo que foi o sujeito ativo, ou seja, não ocorre a 
condenação. 
✓ Flávio Monteiro de Barros: Para ele, o gêmeo xipófago que quis matar será 
condenado, porém o cumprimento da pena fica inviabilizado com base no 
“Princípio da Intransmissibilidade da Pena”. Caso o outro gêmeo venha a 
cometer um crime posteriormente, ambos cumprirão a pena, porém serão 
descontados o período de pena cumprido pelo gêmeo que já havia sido 
condenado. 
Observações: 
✓ Crime de mera conduta: Consuma-se no momento em que a conduta é 
praticada, o resultado naturalístico não só não pode ocorrer para a consumação, 
como também é impossível que ele ocorra. Ex: Violação de Domicílio 
✓ Crime Formal: Não exige a produção do resultado naturalístico para a 
consumação do crime, ainda que ele ocorra. Ex: Extorção mediante sequestro 
✓ Crime Material: Se consuma com a produção do resultado naturalístico. Ex: 
Homicídio 
✓ Dolo Direto: Vontade direta e específica de alcançar o resultado. Ex: Atirar em 
alguém 
✓ Dolo Eventual/Indireto: O agente não quer diretamente alcançar o resultado, 
porém, assume o risco de produzi-lo. A vontade é direcionada à conduta e não 
ao resultado. Ex: Lesão corporal seguida de morte 
✓ Crime Plurissubjetivo: Exigem dois ou mais agentes para a prática do delito. 
Ex: Rixa 
 
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO (Art 122 CP) 
OBJETIVO JURÍDICO: Tutelar a vida humana 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa (crime comum) 
SUJEITO PASSIVO: Pessoa capaz (com consciência e discernimento). Sendo incapaz, 
o crime praticado por quem o induziu, instigou ou auxiliou será homicídio. 
ATENÇÃO: Não haverá crime se o induzimento for genérico 
Pena: Reclusão de 2 a 6 anos se o suicídio se consuma, ou reclusão de 1 a 3 anos se 
resultar em lesão corporal grave. 
CONDUTA (3 formas): 
PARTICIPAÇÃO 
MORAL 
 
INDUZIMENTO O agente faz nascer na 
vítima a ideia de se matar 
INSTIGAÇÃO O autor reforça a vontade 
mórbida preexistente na 
vítima 
PARTICIPAÇÃO 
MATERIAL 
AUXÍLIO O agente presta efetiva 
assistência material, 
emprestando objetos ou 
indicando meios, sem 
intervir nos atos 
executórios 
 
OBS: Prevalece o entendimento de que é admitida a conduta omissiva 
TIPO SUBJETIVO: Dolo, não se admite forma culposa. 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Se consuma com o resultado morte (pena de 2 a 6 
anos) ou lesão grave (pena 1 a 3 anos) 
✓ Não admite tentativa 
 RESULTADO CONSUMAÇÃO 
AUXÍLIO MORTE Crime Consumado 
INDUZIMENTO LESÃO GRAVE 
(SUICÍDIO 
FRUSTRADO) 
Crime Consumado 
INSTIGAÇÃO LESÃO LEVE OU 
INEXISTENTE 
Fato Atípico 
 
CAUSA DE AUMENTO DE PENA: Será duplicada se o agente é movido por motivo 
egoístico ou se a vítima é menor ou tiver diminuída sua capacidade. Ex: Recebimento 
de herança. 
DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA: 
✓ Nucci: Com base no Artigo 217-A, caput, a vítima menor será a pessoa 
compreendida entre 14 e 18 anos. 
✓ Fragoso: Menor é todo aquele com idade inferior a 18 anos com capacidade de 
resistência (analisando o caso concreto). 
 
 
INFANTICÍDIO (Art-123 CP) 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Tutela-se a vida 
SUJEITO ATIVO: Só pode ser praticado pela mãe em estado puerperal 
SUJEITO PASSIVO: Nascente (está nascendo) ou neonato (acabou de nascer) 
✓ Concurso de Agentes: Participação e coautoria. Não admitida uma vez que o 
estado puerperal é condição personalíssima. Há divergência doutrinária 
ATENÇÃO: Segundo Bittencourt é indiferente a capacidade de existência 
autônoma do ser nascente, sendo suficiente a presença de vida biológica que 
pode ser representada pelo mínimo de atividade cerebral que o feto já dispõe 
antes mesmo de vir a luz. 
ATENÇÃO: A mãe que sob o efeito do estado puerperal logo após o parto mata 
por engano o filho de outra pessoa, pensando ser o seu filho, responde também 
pelo crime de infanticídio (vítima virtual) e responde como se tivesse matado o 
próprio filho (Erro de Pessoa). 
CIRCUNSTÂNCIAS DO INFANTICÍCIO: 
✓ Elemento Etiológico: Mãe estar sob influência do estado puerperal 
✓ Elemento Cronológico: Matar o filho durante ou logo após o parto 
 
OBS: Estado Puerperal é aquele que se estende do início do parto até a volta da 
mulher ás condições pré-gravidez, trazendo profundas alterações psíquicas e 
físicas que transformam a mãe, deixando-a sem plenascondições de entender o 
que está fazendo (semi-imputabilidade). 
 
TIPO SUBJETIVO: Dolo direto ou eventual 
CONDUTA: Parturiente que sob a influência do estado puerperal mata o próprio filho 
etiológico e o elemento cronológico. O Brasil adotou o critério fisiológico. 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se com a morte do nascente ou neonato 
(crime material). A tentativa é admissível. 
 
Diferenças entre Infanticídio e Abandono de Recém-Nascido (com resultado 
morte- art 132 §2) 
INFANTICÍDIO (ART 123) ABANDONO DE RECÉM-NASCIDO 
(ART 134 §2º- resultado morte) 
É crime contra a vida É crime de pericletação da vida 
Julgado pelo Tribunal do Júri É julgado pelo juiz singular 
O agente age com dolo de dano O agente com dolo de perigo 
A morte é dolosa A morte é culposa 
 
OBSERVAÇÕES: 
ATENÇÃO: A mãe que sob influência do estado puerperal, imprudentemente 
mata o filho recém-nascido, responderá por qual crime? 
✓ 1ª corrente: Não comete crime nenhum, pois não há como se exigir prudência 
de quem está desequilibrada psicologicamente (fato atípico) 
✓ 2ª corrente (corrente majoritária) Homicídio culposo (a influência do estado 
puerperal é considerada na dosimetria da pena) 
ATENÇÃO: Crime praticado quando terceiro sozinho provoca a morte do recém-
nascido incentivado pela parturiente em estado puerperal. 
✓ 1ª corrente: Homicídio simples, pois o estado puerperal é condição 
personalíssima da parturiente. 
✓ 2ª corrente: Infanticídio, pois o estado puerperal é circunstância elementar do 
crime, portanto se comunica a terceiros. (com base no artigo 30-CP) 
 
 
ABORTO (ART 124 CP) 
 
 OBJETIVIDADE JURÍDICA: Tutela-se a vida intrauterina 
✓ Início da gravidez: Ocorre com a nidação 
✓ Obs: Pílula do dia seguinte não é método abortivo, pois ainda não 
ocorreu a nidação (que ocorre entre 5 e 12 dias, geralmente ocorre em 7 
dias). 
SUJEITO ATIVO: As duas condutas trazidas pelo tipo só podem ser 
praticadas diretamente pela mulher grávida, provocado por ela ou com seu 
consentimento (crime de mão própria). Admite concurso de agentes 
(participação). 
SUJEITO PASSIVO: O produto da concepção, o óvulo fecundado, embrião 
ou feto. 
CONDUTA (2 formas): 
A) Mulher grávida pratica o aborto se utilizando de meios químicos, 
mecânicos, físicos, etc. 
B) A mulher grávida consente que outra pessoa provoque o aborto nela 
TIPO SUBJETIVO: Pune-se somente a título de dolo (não admite a 
modalidade culposa). 
Obs: Para Nelson Hungria, admite dolo eventual quando a mãe tenta se 
matar, não morre, mas acaba matando o filho. 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se com a morte do produto 
da concepção (crime material). A tentativa é possível. 
OBSSERVAÇÕES: 
✓ Na hipótese de mais de um produto de concepção (ex: gêmeos), 
haverá o concurso formal de crimes (art.70 CP). 
✓ Terceiro que culposamente provoca o aborto responde por lesão 
corporal culposa (art 129 §6º) 
✓ Caso o aborto seja frustrado, o filho nascer com vida e depois vir a 
falecer, o agente responderá por homicídio. 
 
 
 DAS LESÕES CORPORAIS (Art 129 CP) 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: É a incolumidade pessoal do indivíduo, integridade 
fisiológica, corporal e mental (atividade intelectiva, volitiva e sentimental) 
Se dividem em: 
Quanto ao Elemento Subjetivo 
a) Dolosa Simples (caput) 
b) Dolosa Qualificada (§1º, 2º e 3º) 
c) Dolosa Privilegiada (§4º e 5º) 
d) Culposa (§6º) 
Quanto a Intensidade da Lesão 
a) Leve (caput) 
b) Grave (§1º) 
c) Gravíssima (§2º) 
d) Seguida de morte (§3º) 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa 
ATENÇÃO: A lei não pune autolesão, mas se sugestionado haverá autor imediato, 
se o sujeito passivo for inimputável, menor, ébrio ou não for capaz de entender ou 
querer (Ex: tatuar um menor de idade) 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa viva 
✓ 2 casos exigem condição especial da vítima ser mulher grávida, Art 129 §1º,IV 
(aceleração do parto em decorrência da lesão) e Art 129 §2º, V (aborto em 
decorrência da lesão) 
CONDUTA: Ofender direta ou indiretamente a integridade corporal ou a saúde de 
outrem (causar ou agravar enfermidade que já existe). 
ATENÇÃO: Cortar os cabelos de alguém contra sua vontade 
✓ Se a ação provocar alteração na aparência da vítima (fora dos padrões sociais) 
configura lesão corporal leve. 
✓ Se a intenção for humilhar a vítima, é um caso de injúria real. 
✓ Se a ação tiver como objetivo vender os cabelos, será configurado furto. 
Caso de trote em universidades: É um fato atípico, pois é socialmente aceito (há 
divergência doutrinária) 
✓ A integridade física é um direito indisponível (posicionamento ultrapassado) 
✓ A integridade física é relativamente disponível, desde que não atente contra os 
bons costumes, cause estranhamento na sociedade. 
Disponibilidade: A lesão corporal de natureza leve ou culposa passou a ser 
condicionada à representação do ofendido, que ao se sentir lesado deve acionar o 
judiciário. 
Obs: Para Heleno Fragoso, aplica-se a Teoria da Insignificância para lesões de 
natureza levíssima (ex: Arranhões) 
 
TIPO SUBJETIVO (Punido a título de): 
DOLO CULPA PRETERDOLO 
Caput, §1º e §2º §6º e §7º §1º, 2º e 3º 
 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se no momento em que a ofensa é 
praticada. A tentativa é admissível na modalidade dolosa 
ATENÇÃO: Lesão corporal não se confunde com a contravenção penal das vias de 
fato (art 21 LPC), pois nesta o agente agride sem intenção de lesionar a vítima, 
diferente de uma tentativa de lesão onde existe a intenção de lesionar, mas não 
consegue por circunstâncias alheias. A principal diferença está na manifestação de 
vontade. 
Lesão Leve: (Crime de menor potencial ofensivo) ocorre sempre que a lesão não for 
grave, gravíssima ou seguida de morte. 
Lesão Grave: São qualificadas pelo resultado (não importando se o indivíduo quis ou 
aceitou). 
Lesão Grave: 
✓ Incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias em 
decorrência da lesão. 
Considera-se qualquer atividade corporal costumeira, tradicional, não sendo 
necessariamente trabalho. 
Um bebê também pode ser sujeito passivo nesses casos (quando impedido de 
comer, dormir, etc). 
Está disposto no artigo 168 do CPP como deve ser a prova de que a lesão causou 
incapacidade para as ocupações. 
✓ Perigo de vida: Para constatar que houve perigo de vida em decorrência da 
lesão, deve-se fazer a perícia. Nesse caso de qualificadora só se admite o crime 
preterdoloso. 
Obs: Se o agente manifestar vontade de matar se configura homicídio tentado. 
✓ Debilidade de membro, sentido ou função: Se causar diminuição ou 
enfraquecimento da capacidade funcional do membro, e a recuperação for 
incerta e por tempo indeterminado, a lesão será de natureza grave, mesmo que se 
possa reduzir os efeitos com aparelhos, próteses, etc. 
✓ Aceleração do parto: Para configurar lesão grave, o agente deve saber que a 
vítima está grávida. 
Segundo Euclides, se o bebê nascer com vida e depois morrer em decorrência da 
lesão, ocorre homicídio culposo em concurso material com lesão corporal grave 
OBSERVAÇÕES: 
✓ Na lesão corporal a dor não é necessária para configurar o crime, mas influencia 
na dosimetria da pena 
✓ A lesão corporal admite a forma omitiva na conduta 
✓ Em casos em que uma ação causar vários ferimentos considera-se apenas um 
delito. 
✓ Em casos em que a vítima de lesão corporal perde os dentes deve-se fazer uma 
perícia para determinar se a perda de um ou mais dentes prejudicará a 
mastigação para que se configure lesão grave. O mesmo ocorre na perda de 
dedos, deve-se analisar se vai ocorrer a perda de capacidade de realizar 
atividades.Dos crimes contra a pessoa 
RIXA (Art 137 CP) 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Incolumidade (física e mental) da pessoa humana. 
SUJEITOS DO CRIME: Crime comum de concurso necessário (crime 
plurissubjetivo) com exigência de pelo menos 3 envolvidos. Considerando eventuais 
inimputáveis, pessoas não identificadas ou que tenham morrido durante a confusão. 
ATENÇÃO: A doutrina diz que outras pessoas que não participaram da rixa, 
limitando-se a assistir o combate, por exemplo, podem figurar como sujeitos 
passivos do grupo. 
CONDUTA: Participar do tumulto, rixa, salvo para separar. 
✓ Participação Material: Participar do tumulto 
✓ Participação Moral: Incentivar 
✓ Participação Passiva: Assistir o tumulto 
Obs: Quem morre durante a briga também é considerado agente. 
ATENÇÃO: Não haverá rixa, quando possível definir, no caso concreto, dois 
grupos contrários lutando entre si. Nessa hipótese, os integrantes de cada grupo 
serão responsabilizados pelas lesões corporais causadas nos integrantes do grupo 
contrário. 
Obs: Troca de agressões verbais recíprocas e generalizadas não configura o crime. 
TIPO SUBJETIVO: Dolo de Perigo (direto ou eventual). Não há conduta culposa 
Obs: O motivo da rixa é irrelevante. 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se com o início do conflito (crime de 
mera conduta) 
Para aquele que entra na rixa após o início, o crime se configura no momento que ele 
adere à rixa (participação). Não se admite tentativa. 
✓ Segundo Noronha, não é necessário que a rixa surja imediatamente, admitindo 
fracionamento na execução (posicionamento minoritário). 
Rixa Qualificada: § único do artigo 137, resultado morte ou lesão corporal grave. 
✓ A rixa é punida por si mesma, não dependendo de resultado mais grave. 
✓ Se identificados, o causador ou causadores da morte, também responderão pelo 
homicídio ou lesão corporal (algumas doutrinas consideram que nesse caso 
ocorreria o instituto do bis in idem). 
✓ Se ocorrerem mais de uma morte em uma rixa, considera-se crime único. 
ATENÇÃO: Quem entra na rixa e sai antes de ocorrer uma morte, responde pela 
forma qualificada, pois sua conduta contribuiu para o resultado morte. 
Legítima defesa: Segundo Fernando Almeida Pedroso, todos envolvidos na rixa são 
agressores, só se justificando a legítima defesa quando a agressão for desproporcional 
(ex: soco x faca). 
 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA 
ART 138 CALÚNIA Imputar fato 
definido como 
crime sabidamente 
falso 
Honra Objetiva 
(Reputação) 
ART 139 DIFAMAÇÃO Imputar fato 
desonroso, em regra 
não importando se 
verdadeiro ou falso. 
ART 140 INJÚRIA Atribuir qualidade 
negativa 
Honra Subjetiva 
(dignidade ou 
decoro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
ART 138 CALÚNIA Admite prova de 
verdade (em 
regra) e de 
notoriedade 
Honra Objetiva 
(Reputação) 
ART 139 DIFAMAÇÃO Admite prova de 
verdade (somente 
quando praticado 
o crime contra 
funcionário 
público no 
exercício de suas 
funções e 
notoriedade). 
Honra Objetiva 
(Reputação) 
ART 140 INJÚRIA Não admite 
exceção de 
verdade e de 
notoriedade 
Honra Subjetiva 
(Dignidade ou 
decoro) 
 
CALÚNIA (Art 138 CP) 
 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Honra objetiva da vítima (reputação). 
 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa; Excepcionalmente não podem senadores, 
deputados e vereadores nos limites do município que exercem vereança (pois 
gozam de inviolabilidade). 
 
ATENÇÃO: Os advogados, em razão do disposto no artigo 7º §2º do EOAB, 
não estão imunes ao delito de calúnia, pertencendo ao raio de 
inviolabilidade profissional somente a difamação e a injúria, desde que 
cometidas no exercício regular de suas atividades. 
 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa, até mesmo o desonrado. 
“Pessoas já desonrados, como prostitutas e criminosos, também são merecedoras 
da tutela penal, já que possuem parcela, ainda que mínima, de honradez (“oásis 
moral”, segundo Manzini), que os fazem merecedores da tutela legal”. 
Obs: 
✓ O menor inimputável que pratica esse delito comete ato infracional, mas 
também pode ser vítima de calúnia. 
✓ A calúnia contra mortos também, é punível, e quem configura como 
sujeito passivo é a família. 
✓ Quem se auto caluniar não comete crime. 
 CONDUTA: Imputar à alguém, implícita ou explicitamente mesmo que de forma 
reflexo (retrucar) fato criminoso sabidamente falso (usando palavras gestos ou 
escritos). 
ATENÇÃO: Imputar á alguém calúnia por contravenção penal não é calúnia, e 
sim difamação, pois contravenção penal não é crime. 
Obs: 
✓ Quando o fato imputado jamais ocorreu também configura calúnia 
✓ Se o fato ocorreu, mas a pessoa apontada não foi o autor, também configura 
calúnia. 
✓ Também comete calúnia quem sabe que a imputação é falsa e propala 
(verbalmente) ou divulga (escrito). 
 TIPO SUBJETIVO: Intenção de causar dano à honra objetiva da vítima. 
✓ Caput: Dolo direto ou eventual 
✓ §1º: Só admite dolo direto. 
 Obs: 
✓ Se a pessoa não tiver a intenção de causar dano (dolo), não configura o crime 
(Animus Jocandi). 
✓ Se a pessoa narra um fato na qualidade de testemunha, também não comete o 
crime (Animus Narrandi). 
✓ Se a intenção da pessoa é aconselhar, não comete o crime (Animus 
Consulendi). 
✓ Ânimo de corrigir, também não configura crime (Animus Corrigendi). 
✓ Ânimo de defender um direito não é crime (Animus Defendendi). 
 CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se no momento em que a imputação 
chega a terceiro. A tentativa é admitida quando a calúnia é escrita mas não chega a 
terceira pessoa (ex: enviar um email ou carta e a informação não chegar a pessoa). 
OBSERVAÇÕES: 
✓ Incidente Processual: Questão que surge no decorrer do processo e deve ser 
resolvida para que o processo siga, deve ser resolvida antes da resolução do 
mérito. 
✓ Exceção da Verdade: (questão secundária) O causador da calúnia pode tentar 
provar a veracidade do fato que está imputando (provar que a pessoa imputada 
realmente cometeu o crime). 
✓ Exceção de Notoriedade: É uma faculdade do réu, acusado de calúnia, de 
demonstrar que suas alegações são de domínio público (é admitida na calúnia e 
na difamação). Ex: A pessoa imputada ser conhecida por roubar. 
 
 
 
DIFAMAÇÃO (Art 139 CP) 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: A honra objetiva da vítima, sua reputação. 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa não inviolável. 
ATENÇÃO: Advogados no exercício de sua atividade profissional são 
invioláveis em razão do disposto no artigo 7º §2º da EOAB. 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa. 
✓ As pessoas jurídicas só podem ser vítimas de difamação 
✓ Menores, loucos e desonrados também podem ser vítimas de difamação, já 
os mortos não (diferentemente da calúnia). 
 CONDUTA: Imputar fato não criminoso à reputação de alguém (não importando se 
o fato é verdadeiro ou não). 
✓ Imputar a alguém uma contravenção penal é difamação 
✓ Quem propala ou divulga uma difamação está cometendo uma nova 
difamação 
✓ É crime formal, pois a honra da vítima não necessita ser ofendida para 
configurar o crime. 
 TIPO SUBJEITVO: Dolo, intenção de causar dano à honra objetiva da vítima 
(Animus Diffamandi). Não admite culpa. 
 CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Se consuma quando terceiro conhecer a 
imputação desonrosa (crime formal). A tentativa é admissível na forma escrita. 
 Exceção da verdade: Diferentemente da calúnia em que a exceção da verdade 
(possibilidade do demandado fazer a prova da verdade) é uma regra, na calúnia é uma 
exceção, só sendo admitida quando a ofensa for contra funcionário público e estiver 
relacionada com o exercício de suas funções, para preservar a credibilidade daadministração pública. 
 ATENÇÃO: Não alcança o Presidente da República ou chefe de governo 
estrangeiro em visita ao país. 
✓ Conceito de funcionário público: Artigo 327 CP 
✓ Se a ofensa contra o funcionário público for fora do exercício de suas funções 
não comporta exceção de verdade 
✓ (Bittencourt): Se o funcionário público deixar o cargo após a consumação do 
fato, o sujeito ativo mantém o direito a exceção de verdade, caso a vítima não 
seja mais funcionário público no momento do fato, não cabe exceção de 
verdade. 
 Exceção da notoriedade: Parcela da doutrina sustenta que não se justifica punir 
alguém por que repetiu fato de amplo domínio público. 
INJÚRIA (Art 140 CP) 
OBJETIVIDADE JURÍDICA: Honra subjetiva da vítima. 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa, desde que não invioláveis nas suas opiniões e 
palavras. 
ATENÇÃO: Advogados no exercício de sua atividade profissional são invioláveis 
em razão do disposto no artigo 7º §2º da EOAB. 
SUJEITO PASSIVO: Qualquer pessoa capaz de compreender as ofensas contra ela. Se 
a pessoa não entender que está sendo ofendida não há crime. 
CONDUTA: Ofender pessoa determinada pessoa por ação ou omissão, ofendendo-lhe a 
dignidade ou o decoro (com palavras, gestos ou por omissão). 
✓ Na injúria não há imputação de fatos criminosos ou desonrosos 
✓ A injúria deve ser contra pessoa determinada, mas o fato pode ser genérico ou 
vago 
ATENÇÃO: Imputação de fato desonroso genérico, vago impreciso e 
indeterminado caracteriza o crime de injúria, pois a calúnia e a difamação 
pressupõem imputação de fato determinado. 
TIPO SUBJETIVO: Exige dolo (direto ou eventual). Não admite culpa (Animus 
Injuriandi). 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA: Consuma-se com a chegada da informação ao 
conhecimento do ofendido. Doutrina majoritária admite a tentativa na forma escrita. 
Obs: Exceção de Verdade e Notoriedade nunca são admitidas. 
✓ A exceção da verdade não é admitida, pois não há como se provar uma opinião. 
✓ A exceção da notoriedade não é admitida, pois o delito atinge a honra subjetiva 
da pessoa. 
Provocação e Retorsão (§1º) - O juiz deixa de aplicar a pena quando: 
✓ Quando o ofendido provocou diretamente a injúria (provocação) 
✓ O ofendido comete injúria contra o sujeito ativo, que revida com outra injúria 
(retorsão) 
✓ Obs: Na provocação, a conduta reprovável é de quem cometeu a injúria, já na 
retorsão ambas as partes cometem injúria (nesse caso o perdão judicial pode 
ocorrer para ambas as partes). 
Injúria Real (§2º): Qualificadora- Violência Aviltante. São injúrias que se concretizam 
por meio de vias de fato ou qualquer outro ataque físico, direto de caráter aviltante. (Ex: 
puxão de cabelo, cuspir, jogar bebida, etc). 
Obs: Aqui há o entendimento que há concurso formal impróprio (Art 70, caput, segunda 
parte do CP). O agente mediante uma só conduta, porém com desígnios autônomos, 
provoca dois ou mais resultados, cumulando-se as reprimendas. E há quem entenda se 
ipenas. 
ATENÇÃO: Há corrente que entende que a punição do agente pela violência que 
qualifica a injúria configura “bis in idem”. 
Obs: Não confundir injúria qualificada pelo preconceito com racismo. 
 
Injúria Preconceito (Art 
140 §3º- CP) 
Racismo (Lei 7716/89) 
Dolo do Agente Injurias pessoa 
determinada 
Discriminar grupo 
Prescrição Prescritível (Art 109 CP) Imprescritível (Art 5º, 
XLII, CF) 
Fiança Afiançável Inafiançável 
Ação Penal Pública condicionada à 
representação 
Pública incondicionada (é 
de interesse público) 
 
Obs: Não cabe perdão judicial para a injúria preconceito. 
 
Exclusão do Crime (Art 142 CP) 
Obs: Para os casos de injúria e difamação, pois na calúnia existe o interesse da 
Administração Pública na apuração dos crimes, por isso se afasta a possibilidade de 
excluir a ilicitude no caso de calúnia. 
I- Imunidade judiciária: Não é considerada criminosa a injúria ou 
difamação pronunciadas em juízo, no debate da causa, pelas partes e 
seus procuradores . (Obs: O magistrado não é parte). 
II- Imunidade da crítica: São permitidas críticas negativas sobre livros, 
espetáculos ou ramo científico, desde que não haja a intenção de ofender, 
pois se comprovado o dolo, não cabe a exclusão da ilicitude. 
III- Imunidade funcional: Conceitos negativos emitidos por funcionários 
públicos em apreciação ou informação que preste no exercício de sua 
função, também são hipótese de exclusão da ilicitude. 
 
Obs: 
✓ A imunidade judicial e a por conceito de funcionário público não 
alcançam aquele que divulga a injúria ou difamação. 
✓ Parlamentares e membros do MP também possuem 
inviolabilidade, nos limites de suas atividades. 
✓ Os advogados não são invioláveis ao desacato. 
 Correntes Doutrinárias: 
✓ (Damázio): A exlcusão do crime é uma causa especial de exclusão da ilicitude-
Corrente Majoritária. 
✓ (Noronha): É uma causa de exclusão de punibilidade. 
✓ (Fragoso): É causa de exclusão do elemento subjetivo. 
 
Retratação (Art-143 CP) 
É uma causa de extinção de punibilidade (Art 107, VI), onde o autor não será punido 
caso se retrate, voltando atrás integralmente no que havia dito de ofensivo sobre a 
vítima e faça isso antes da sentença. 
✓ É possível apenas nos casos de calúnia e difamação 
✓ Só se aproveita a quem se retrata e não aos coautores e propaladores. 
✓ Deve ser feita pessoalmente ou mediante procurador com poderes especiais. 
✓ Dispensa concordância do ofendido. 
 
Pedido de explicações (Art- 144 CP) 
Trata-se de um direito do ofendido de requerer ao juiz que notifique o ofensor para que 
ele se explique em juízo e esclareça o teor das afirmações, quando elas não parecerem 
claras em seu conteúdo ou imprecisas sobre contra quem foram dirigidas. 
✓ Cabível na difamação, calúnia e injúria. 
✓ Se ele não responde a notificação ou responde com evasivas responderá pela 
ofensa, cabendo ao juiz analisar a presença do dolo. 
✓ É medida cautelar, preparatória e facultativa para o oferecimento da queixa. 
Ação penal (Art 145- CP) 
✓ Como regra a ação penal será privada. Entretanto, será pública incondicionada 
quando o crime de injúria real (resultar em lesão corporal). 
 
✓ Será pública, condicionada à representação do funcionário público, quando a 
calúnia, a difamação ou a injúria for dirigida contra ele no exercício de suas 
funções. Do mesmo modo quando a injúria tiver conteúdo ofensivo a elementos 
de raça, cor, etnia, religião, origem ou à condição de idoso ou de portador de 
deficiência. 
 
✓ Lei 12.033/99: A injúria preconceito passou a ser ação penal pública 
condicionada. 
 
Ação Penal Privada É a regra (Art 145 caput) 
 
Ação Penal Pública 
Condicionada 
 
À requisição do Ministério 
de Justiça 
Se a vítima for o 
Presidente da 
República ou chefe 
de governo 
estrangeiro (Art 141, 
I). 
À representação Se a ofensa resultar 
lesão corporal leve 
(Art 140, §2º). 
Se a ofensa for 
dirigida a 
funcionário público 
no exercício de suas 
funções. 
Se for o caso de 
injúria preconceito. 
 
Crime contra a honra de funcionário público: Súmula 714 do STF. Legitimidade 
concorrente do ofendido (queixa) e do Ministério Público (condicionada à representação 
do ofendido). 
 
Ação Penal Peça Inicial Comentário 
Pública Condicionada à 
representação 
Denúncia A opção por esta via torna 
a queixa crime preclusa 
(STF, HC 84.659-9). 
Privada Queixa Cabe perdão, perempção e 
retratação como causas 
extintivas de punibilidade.

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