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ATPS Direito Civil VIII . Etapa 2 (enviar Passei Direto)

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
DIREITO CIVIL VIII
Professora Dra. XXXXXXXXXXXXXXX
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Alunos
SÃO CAETANO DO SUL, 27 DE MARÇO DE 2017.
ANHANGUERA EDUCACIONAL
ATPS 
Etapa – 2
Livro: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7. 
SÃO CAETANO DO SUL, 27 DE MARÇO DE 2017. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................05
ETAPA 1 ..................................................................................................................06
PASSO 1................................................................................................................06
QUESTÕES............................................................................................................06
PASSO 2 ................................................................................................................10
RELATÓRIO...........................................................................................................10
PASSO 3 ................................................................................................................12
RELATÓRIO...........................................................................................................12
ETAPA 2 ...................................................................................................................13
PASSO 1 ................................................................................................................13
PASSO 2 ...............................................................................................................13
QUESTÕES............................................................................................................13
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................22
�
INTRODUÇÃO
Neta Atividade Prática Supervisionada, estaremos investigando disposições gerais sobre a sucessão, abertura e transmissão da herança, espécies de sucessão e sucessão legítima, estaremos ainda interpretando e aplicando o Direito, lendo, compreendendo e elaborando textos, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas, pesquisando e utilizando a legislação, a jurisprudência, a doutrina e outras fontes do Direito, utilizando o raciocínio jurídico, argumentando, a persuasão e reflexão crítica, 
Este trabalho apresentado é resultado de nossa primeira pesquisa, com base na primeira etapa do desafio proposto pela coordenação do curso, que pede a leitura do livro GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7. 
ETAPA - 2 
AULA TEMA: SUCESSÃO LEGÍTIMA.
Passo 1: (Individual) 
Estudar no PLT da disciplina os principais aspectos da vocação hereditária, fazendo atenta leitura com apontamentos e correlações aos dispositivos legais contidos no Código Civil Brasileiro, com especial atenção aos artigos 1798 ao 1804 do Código Civil brasileiro.
Passo 2: (Equipe) 
Refletir acerca do caso abaixo apresentado, considerando que, na qualidade de estagiário do escritório, e juntamente com seus colegas de equipe, deverá ser apresentado um parecer ao advogado que coordena seu estágio.
O caso em estudo: 
João Carlos procura os préstimos advocatícios do escritório que você é estagiário e relata que sua mãe, Maria do Céu, faleceu há trinta dias, e em razão disto, pretende que seja feito o inventário e partilha dos bens deixados. Considere algumas informações prestadas por João Carlos: 
1) Foram deixados os seguintes bens: Um imóvel (casa e respectivo terreno) no município de Jundiaí/SP, avaliada em R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) e um veículo avaliado em R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais), além de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) em uma conta poupança. 
2) Além de João Carlos, a de cujus tinha mais dois filhos: Pedro Augusto e Tiago Henrique, todos maiores, sendo que, no entanto, Pedro Augusto já era falecido e pai de uma filha, Carla Thaís, maior de idade. 
3) Quando do seu falecimento, Maria do Céu era viúva de José Paulo, e na ocasião de seu falecimento fora elaborado e finalizado inventário inclusive com a respectiva partilha dos bens.
Passo 3: (Equipe) 
Elaborar esboço do parecer considerando as informações prestadas por João Carlos 
apontadas no passo anterior, o qual solicitou os esclarecimentos abaixo elencados. (Criar dados hipotéticos caso necessário, e caso julgar as informações prestadas insuficientes para a elaboração das respostas, justificar): 
a) Como deverá ser a divisão dos bens deixados, atendidas às disposições legais? 
b) Existe um prazo para a interposição da ação judicial? Quais as consequências se o respectivo prazo for excedido? 
c) Será necessário o pagamento de impostos? Se positivo, quais e qual será o valor aproximado?
Passo 4: (Equipe) 
Elaborar a redação final do parecer que deverá conter respostas para todas as perguntas formuladas pelo cliente. As respostas contidas no parecer deverão apresentar fundamentos apoiados na doutrina e na jurisprudência. 
Entregar ao professor da disciplina, na data por ele estipulada e de acordo com o item “Padronização” que consta nesta ATPS, todo o material produzido nas Etapas 1 e 2.
RELATÓRIO
“Não há o que falar em herança de pessoa viva, embora possa ocorrer a abertura da sucessão do ausente, presumindo-lhe a morte, conforme consta em, (C.C. Artigo 26 e s)”. �
“Com a morte, pois, transmite-se na herança aos herdeiros, de acordo com a ordem de vocação hereditária estabelecida no art. 1.829 do Código Civil. Na falta destes, será a herança recolhida pelo município, pelo Distrito Federal ou pela União, na conformidade do disposto no art. 1.844 do mesmo diploma”. �
Então falemos que a existência da pessoa natural termina com a sua morte quando também se dá a abertura à sucessão. Desta forma, a herança se transmite, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Como deverá ser a divisão dos bens deixados, atendidas às disposições legais? 
R: Atendidas as disposições legais que se regem pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10/1/2002), em seu Art. Nº 1.784, que diz que aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários; e no Art. De nº 1.845 do mesmo código, diz que são herdeiros necessários, os descendentes, os ascendentes e o cônjuge; em seu Art. De nº 1.835, diz que os filhos sucedem por cabeça. 
	Nosso doutrinador Carlos Roberto Gonsalves, em sua obra “Direito das Sucessões”, diz que, para que a transmissão tenha lugar, é necessário, porém: a) que o herdeiro exista ao tempo da delação; e b) que a esse tempo não seja incapaz de herdar.�
	Visto as informações, temos vemos 3 herdeiros na linha descendente de Maria do céu, onde cada 1 dos 3 tem direito a 1/3 da herança.
	Temos João Carlos que concorre a 1/3 da herança como filho de Maria do Céu; temos Thiago Henrique que concorre a 1/3 da herança como filho de Maria do Céu; e temos Carla Thaís que concorre a 1/3 da herança por suceder seu falecido pai Pedro Augusto, filho de Maria do Céu.
Neste caso específico citado como exemplo para apreciação nesta etapa do estudo, os bens acumulam um valor total de R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), podendo assim, ser feita partilha amigável nos termos da lei, entres as partes, pois são todas capazes, e será homologada pelo juiz, conformeo Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), Art. 659.
	O Art. 664 do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), diz que quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 salários mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha. O valor do salario mínimo vigente é de R$937,00 (novecentos e trinta e sete reais), então para processar o inventário na forma de arrolamento, teria o valor, ser igual ou inferior a R$937.000,00 ( novecentos e trinta e sete mil reais), e nesse caso é R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), então nesse caso pode ser processado o inventario na forma de arrolamento.
Temos duas modalidades de arrolamento, o comum e o sumário.
A matéria está disciplinada no Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), nos artigos 659 a 667, de maneira que a partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz.
Nesse nosso caso, as partes sendo capazes peticionam ao juiz enumerando os herdeiros e os bens, dizendo que querem a divisão de determinada maneira, por estarem todos de acordo, assim será homologado pelo juiz.
O arrolamento comum cabe quando o valor for inferior a 1000 salários mínimos, é mais simples que o processo do inventário, por isso mais rápido, e cabe nesse nosso caso.
Os herdeiros apresentam uma petição requerendo a abertura do inventário, informando o falecimento da pessoa, seu patrimônio e os herdeiros. Haverá a nomeação do inventariante, seguindo a ordem de nomeação, assinando o compromisso. O inventariante apresentará as primeiras declarações, os herdeiros, o patrimônio e as dívidas. Citam-se os herdeiros. As partes de acordo, podem sugerir a partilha. O juiz manda calcular e homologa a partilha.
No caso de discordância de um dos herdeiros, haverá necessidade de nomear avaliador. 
Julgado o inventário, expede-se o formal de partilha.
Nesse caso específico, são 3 herdeiros e temos bens insuscetíveis de divisão, um imóvel avaliado em R$500.000,00 (quinhentos mil reais) e um veículo avaliado em R$50.000,00 (cinquenta mil reais).
Para esse empasse existe duas soluções,:
Vendem-se os dois bens e se divide o valor, consoante o disposto no Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), que em seu artigo 649 estabelece: “Os bens insuscetíveis de divisão cômoda que não couberem na parte do cônjuge ou companheiro supérstite ou no quinhão de um só herdeiro serão licitados entre os interessados ou vendidos judicialmente, partilhando-se o valor apurado, salvo se houver acordo para que sejam adjudicados a todos.”
No caso de licitação, esta ocorre primeiro entre os herdeiros, depois com os demais interessados. Apura-se o valor e divide entre os herdeiros.
Conforme consta no próprio Art. 649 do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), os 3 herdeiros fazem um acordo e os bens são adjudicados a todos, e juntos eles gozam do uso e fruto.
Temos um bem móvel que se pode dividir igualmente sem prejuízo para as partes, que é o Valor depositado em caderneta de poupança, no valor de R$100.000,00 (cem mil reais), sendo R$33.333,33 para cada uma das partes.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. DISCORDÂNCIA ENTRE HERDEIROS. PARTILHA JUDICIAL. BENS INSUSCETÍVEIS DE DIVISÃO CÔMODA. FORMAÇÃO DE CONDOMÍNIO. DESCABIMENTO. A herança é um todo indivisível. Por isso, quando os herdeiros não concordam com o plano de partilha apresentado pelo inventariante, ainda que apenas em parte, é caso para partilha judicial. Inteligência do art. 2.016 do CCB. Havendo bens insuscetíveis de divisão cômoda, é descabido formar condomínio entre os herdeiros discordantes. Tal medida serviria apenas para ensejar futuros litígios e demandas. Nesses casos, os bens insuscetíveis de divisão cômoda devem ser vendidos judicialmente, e dividido o produto da venda entre os herdeiros. Inteligência do art. 2.019, cabeça, do CCB.AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. EM MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70027599877, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Porta nova, Julgado em 21/11/2008)
(TJ-RS - AI: 70027599877 RS, Relator: Rui Porta nova, Data de Julgamento: 21/11/2008, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 28/11/2008)
Existe um prazo para a interposição da ação judicial? Quais as consequências se o respectivo prazo for excedido? 
R: Existe sim um prazo estabelecido pela legislação em vigor, para a interposição judicial. No Estado de São Paul, o imposto é calculado com acréscimo da multa de 10%, além dos juros da mora, nos inventários não requeridos dentro do prazo de sessenta dias da abertura da sucessão, e de 20%, se o atraso for superior a cento e oitenta dias (Lei nº 10.705, de 28/12/200). 
	Na doutrina, Carlos Roberto Goncalves, em sua obra “Direito das Sucessões”, cita que o requerimento de abertura do inventário feito fora do prazo legal, não implica, no entanto, o indeferimento do pedido, pois os dispositivos legais que estabelecem o aludido prazo são desprovidos de qualquer sanção”. �
O Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10/1/2002), rege em seu art. 1.796, o prazo de 30 dias, a contar da abertura da sucessão, para instaurar inventário do património hereditário, mas o Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/03/2015), em seu Art. 611, alterou o prazo para dois meses, que, aliás, deve ser contabilizado de forma contínua, mantendo-se o que é previsto quanto ao seu encerramento, no prazo de 12 (doze) meses subsequentes. Igualmente fora preservada a possibilidade de prorrogação desses prazos pelo juiz, de ofício, ou a requerimento de parte.
Portanto, a inobservância do prazo para o inicio do inventário pode acarretar sanção de natureza fiscal, com imposição de multa sobre o devido imposto a ser recolhido. A Súmula 542 do STF proclama que não é inconstitucional a multa instituída pelo estado-membro, com sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário.
AÇÃO DE INVENTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCESSÃO DE PRAZO JUDICIAL DE 3 MESES PELO JUÍZO A QUO PARA OPORTUNIZAR AOS HERDEIROS A OBTENÇÃO DE PROPOSTAS DE VENDA DO IMÓVEL (OBJETO DE PARTILHA) EM VALORES CONDIZENTES COM O DA AVALIAÇÃO MERCADOLÓGICA. PRAZO RAZOÁVEL. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO. INEXISTÊNCIA DO PERICULUM IN MORA. I - In casu, observa-se a plausibilidade do prazo judicial concedido pelo juízo a quo, por ser um prazo razoável, ainda que considerada a idade avançada da recorrente Nadir Monteiro dos Santos, sendo um interregno de tempo hábil para oportunizar a todos os herdeiros buscar as melhores propostas de venda do imóvel em discussão, o que de fato requer um empenho de todos os herdeiros, pois o referido imóvel é de alto valor econômico, o que dificulta a obtenção de uma proposta de venda pelo preço de mercado, principalmente, ao considerar a grave crise econômica que assola nosso país. II - Apesar das alegações dos recorrentes, evidencio a falta do periculum in mora, ou seja, da irremediável urgência aventada pelos recorrentes, requisito este necessário para que se possa deferir a tutela de urgência, em sede de Agravo de Instrumento. III ? Agravo de Instrumento conhecido e improvido.
(TJ-AM - AI: 40029134020168040000 AM 4002913-40.2016.8.04.0000, Relator: Nélia Caminha Jorge, Data de Julgamento: 10/10/2016, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 10/10/2016)
Será necessário o pagamento de Impostos? Se positivo, quais e qual será o valor aproximado? 
R: Será sim necessário o pagamento de impostos para finalizar o processo de inventário e partilha. 
De acordo com o Art. 38 do CTN, a base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
O imposto incide sobre o valor venal (de venda) da transmissão de qualquer bem ou direito havido: 
I - porsucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória; 
II - por doação.
Carlos Roberto Gonçalves, nosso doutrinador, em sua obra “Direito de Sucessões”, cita que “o imposto causa mortis tem incidência específica sobre a herança. Por herança entende-se a parte dos bens do falecido que é transmitida aos sucessores legítimos ou testamentários, tendo nos casos de morte como de ausência”. �
O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD, é um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, cujo fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º;
Estão compreendidos na incidência do imposto os bens que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos conviventes, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão.
Conforme consta no Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16/031/2015), em seus Artigos de números 630 até 637, O juiz nomeará, se for o caso, perito para avaliar os bens do espólio, se não houver na comarca avaliador judicial; sendo capazes todas as partes, não se precederá à avaliação se a Fazenda Pública, intimada pessoalmente, concordar de forma expressa com o valor atribuído, nas primeiras declarações, aos bens do espólio, ouvidas as partes sobre as últimas declarações no prazo de 15 (quinze) dias, preceder-se-á ao calculo do tributo.
Em geral, paga-se o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD) sobre o valor total dos bens. A alíquota do imposto, assim como sua sigla, varia de acordo com o estado. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota é de 4% sobre o valor venal do bem. A Lei Estadual 10.705/2000 institui o ITCMD no Estado de São Paulo, Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% (quatro por cento) sobre o valor fixado para a base de cálculo. 
Parágrafo único - O imposto devido é resultante da soma total da quantia apurada na respectiva operação de aplicação dos porcentuais sobre cada uma das parcelas em que vier a ser decomposta a base de cálculo. 
Artigo 3º - Também sujeita-se ao imposto a transmissão de:
II - dinheiro, haver monetário em moeda nacional ou estrangeira e título que o represente, depósito bancário e crédito em conta corrente, depósito em caderneta de poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de ações, de renda fixa, de curto prazo, e qualquer outra aplicação financeira e de risco, seja qual for o prazo e a forma de garantia;
§ 1º - A transmissão de propriedade ou domínio útil de bem imóvel e de direito a ele relativo, situado no Estado, sujeita-se ao imposto, ainda que o respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outro Estado, no Distrito Federal ou no exterior; e, no caso de doação, ainda que doador, donatário ou ambos não tenham domicílio ou residência neste Estado.
§ 2º - O bem móvel, o título e o direito em geral, inclusive os que se encontrem em outro Estado ou no Distrito Federal, também ficam sujeitos ao imposto de que trata esta lei, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se neste Estado ou nele tiver domicílio o doador. 
No entanto, é preciso avaliar caso a caso para verificar possibilidades de isenções, que dependem dos valores, do estado, das condições dos bens e se o herdeiro mora no imóvel, por exemplo. Também será necessário pagar as taxas e custas de cartório ou taxas judiciais, que variam conforme o estado. 
Terminado o inventário, é necessário arcar com as despesas de registro da partilha nos cartórios de imóveis. É preciso também levar em conta o imposto sobre o ganho de capital referente aos bens herdados, quando houver esse ganho real, é claro. Esse imposto incide à alíquota de 15% e é aplicado sobre a diferença entre o custo de aquisição do imóvel e o custo pelo qual ele foi vendido ou transmitido, como no caso da herança.
Nesse nosso caso específico temos um valor total de bens avaliados em R$650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), na base de calculo do ITCMD de São Paulo a 4%, sem multa por intempestividade, será um total de ITCMD no valor de R$26.000,00 (vinte e seis mil reais).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA. FALTA DE PAGAMENTO DO ITCMD. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. Documentos acostados aos autos que comprovam a ciência da Fazenda Pública do não recolhimento do ITCMD. Lavratura do auto de infração dentro do prazo prescricional de cinco anos. Ausência de comprovação de preenchimento dos requisitos legais para a concessão da medida liminar, nos termos do artigo 7º, III, da Lei Federal nº 12.016/09. Decisão mantida. Recurso desprovido.
(TJ-SP - AI: 21563280220158260000 SP 2156328-02.2015.8.26.0000, Relator: Marcelo Semer, Data de Julgamento: 10/08/2015, 10ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 12/08/2015)
BIBLIOGRAFIA
_ GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. 11ª ed.São Paulo: Saraiva, 2017, v.7. 
_ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm, acessado em 23/03/2017.
_ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm, acessado em 23/03/2017.
_ https://www.legjur.com/jurisprudencia/htm; acessado em 23/03/2017.
_ http:/./tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudência; acessado em 23/03/2017.
� GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7.
� GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7
� GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7.
� GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7.
� GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões, 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.7.

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