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Introdução teorica

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Determinação de dureza da agua 
 
Para se determinar a dureza da agua realiza-se um processo físico chamado titulação.
A titulação nada mais é que um método pelo qual se determina uma quantidade desconhecida de uma substância particular, mediante a adição de um reativo-padrão que reage com ela em proporção definida e conhecida.
A dureza da agua é a medida da concentração de íons de metais como o cálcio, magnésio, ferro e o zinco. A maioria destas concentrações são adquiridas como a água da chuva que passa por rochas. A água em sua maioria consiste principalmente de sais de cálcio e magnésio, com traços de alguns outros metais.
 Originalmente, a dureza da água era entendida a ser uma medida da capacidade de a água precipitar sabão. Sabão é precipitado principalmente pelos íons presentes do cálcio e do magnésio.  Outros cátions polivalentes podem também precipitar sabão, mas eles frequentemente se apresentam em formas complexas, muitas vezes com constituintes orgânicos, e o seu papel na dureza d’água pode ser mínimo e difícil de definir. Em conformidade com a prática atual, dureza total é definida como a soma das concentrações de cálcio e de magnésio, ambos expressados como carbonato de cálcio, em miligramas por litro (Standard Methods, 1998).
A dureza da água pode ser determinada mediante a titulação de uma amostra com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), uma substância que forma complexos muito estáveis com íons metálicos, com exceção dos metais alcalinos. Tradicionalmente, a dureza é expressa não como concentração molar de íons e sim como a massa em miligramas (por litro) de carbonato de cálcio que contém o mesmo número total de íons divalentes (2+).
	Segundo Baird, os químicos analíticos usam com frequência o índice de dureza como medida de certos cátions importantes presentes em amostras de águas naturais, dado que este índice mede a concentração total de íons Ca 2+ e Mg2+, as duas espécies que são as principais responsáveis pela dureza da água de abastecimento. Em termos químicos, a dureza da água é definida como: 
Dureza = [Ca2+] + [Mg2+]
 Algumas áreas apresentam solos que contêm pouco ou nenhum íon carbonato, de forma que sua dissolução e reação com CO2 para produzir bicarbonato não ocorre. Essas águas ''moles'' têm um pH característico próximo de 7 do que as águas duras, já que contêm poucos ânions básicos, contudo, existem águas com pouco teor de cálcio ou magnésio dissolvidos, mas com concentrações elevadas de carbonato de sódio dissolvido, Na2CO3, essas águas têm um grau de dureza muito baixo, mas alcalinidade elevada (Baird, 2002).
Referencias
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 20th edition. APHA, 1998.
BAIRD, Colin. Química Ambiental. 2 ed. Editora Bookman, 2002.
http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-inorganica/titulacao
Determinação de Cloreto pelo método de Mohr
 
 O método de Mohr é um método de padronização onde fundamenta-se em titular o nitrato de prata com solução-padrão de cloreto de sódio (padrão primário), usando solução de cromato de potássio como indicador. 
 O cloreto (Cl-) é um ânion que pode ser determinado por métodos gravimétricos, volumétricos, potencio métricos e colorimétricos. Os métodos volumétricos, como o método de Mohr e Volhard, são extensivamente utilizados em análise de cloretos e foram desenvolvidos no século XVII (Gaines, Parker e Gascho, 1984). O método Mohr é a determinação direta do íon cloreto e o método Volhard é a determinação indireta (Ohlwwiler, 1968ab e Jeffery et al., 1992).
 No método de Mohr, os íons cloreto são titulados com solução padronizada de nitrato de prata (AgNO3), na presença de cromato de potássio (K2CrO4) como indicador. O Nitrato de prata em meio aquoso (acidificada com ácido nítrico para garantir que a prata não precipite como hidróxido e mantenha a concentração original do Ag+) é o agente titulante (solução padrão) e cromato de potássio o indicador do ponto final da titulação. A solução de nitrato de prata deve ser guardada em frasco âmbar, pois é sensível à luz. 
Essa análise tem a sua eficácia fundamentada no produto de solubilidade de cada sal formado e as respectivas solubilidades em quantidade de matéria (mol L-1).
	Sal Kps a 25°C Solubilidade (mol L-1)
AgCl 1,77x10-10 1,3x10-5 
Ag2CrO4 1,12x10-12 6,5x10-5
 Tabela 1
 Embora o Ag2CrO4 tenha um Kps menor, a sua solubilidade é cerca de cinco vezes maior do que a do AgCl; com isso, a uma solução contendo íons Cl- e CrO4 2-, ao se adicionar Ag+, inicialmente precipita o AgCl (menos solúvel) e, só depois precipita Ag2CrO4. Como o AgCl tem cor branca e o Ag2CrO4 cor tijolo, chega-se ao ponto final de titulação com o aparecimento permanente da cor tijolo. Essa titulação exige o cuidado de manter o pH na faixa de 6,5 a 10,5 pois: Se o meio estiver ácido (pH abaixo de 6,5), o cromato de potássio não vai reagir com Ag+ e precipitar, pois, o seu equilíbrio será deslocado no sentido de formar dicromato solúvel. Como consequência, não será possível observar o ponto final da titulação. Adiciona-se, então, CaCO3(s) ao erlenmeyer para impedir que o pH fique abaixo de 6,5 durante a titulação. Se o meio estiver básico (pH acima de 10,5), a prata precipita como hidróxido. No preparo da solução padrão de AgNO3(aq), adiciona-se pequena quantidade de HN
 O método Volhard envolve a titulação do íon prata em meio ácido com solução padrão de tiossulfato de amônio (NH4SCN), após a precipitação do íon cloreto, em presença do indicador, que é uma solução saturada de sulfato de amônio e ferro III. Quando todos os íons de Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgSCN, haverá a formação de um precipitado marrom-avermelhado de Fe(SCN)6 -3 .
 
Referências Bibliográficas 
GAINES, T.P; Paker, M.B; Gascho, G.J. Automated determination of chorides in soil and plant tissue by sodium nitrate extration. Agronomy Journal, Madison, v. 76, n.3, p. 371-374. May/june1984.
JEFFERY, G. H.; Basset, J.; Mendham, J.; Denny, R.C. Vogel: Analítica química quantitative. 5. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992, 712p.
OHWEILER, O. A. Teoria e prática a análise quantitativa inorgânica. Brasília: Universidade de Brasília, 1968a, v,2, 536p.
OHWEILER, O. A. Teoria e prática a análise quantitativa inorgânica. Brasília: Universidade de Brasília, 1968b, v,2, 536p
http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/visualizacoes/Determinacao%20de%20cloretos_mar/sobre_titulacao.html

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