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Teoria P1 Estrutura das Demonstrações Contábeis

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Estrutura das Demonstrações Contábeis
Prof. Eduardo Ganassin
Balanço Patrimonial (BP) 
Ativos
		Segundo o CPC 00, ‘ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade’
(Lei 6.404/76) Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e  (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Ativo Circulante: É o ativo que se espera ser liquidado ($) até o final do próximo exercício contábil.
Disponibilidades (Caixa, Aplicações Bancárias de Liquidez Imediata)
Contas a Receber (Clientes)
Estoques
Despesas Antecipadas
Ativo Não Circulante: É o Ativo que se espera ser liquidado após o término do próximo exercício contábil.
Ativo Realizável a Longo Prazo (Contas a Receber): Devem ser reduzidos ao Valor Presente, assim como elemento do Ativo Circulante cuja redução ao Valor Presente constitua quantia relevante. Se considera tal valor relevante, segundo a Lei 12.973/14, quando da sua liquidação e consequente uso para determinação da tributação por Lucro Real
Investimentos (Participações Societárias em Outras Empresas, Títulos Mobiliários, Títulos do Governo, Obras de Arte, Terrenos, Imóveis etc).
Imobilizado: Bens Corpóreos destinados à Manutenção das atividades da empresa. Máquinas de Linha de Montagem, Ferramentas, Terrenos, Móveis e Imóveis Operacionais. Liquidação Indireta
Intangivel: Bens Incorpóreos destinados à Manutenção da Companhia. Concessões Públicas, Direitos sobre Marcas, Patentes. Liquidação Indireta
Passivos
		Segundo o CPC 00, ‘passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos’.
Lei 6.404/76 Art. 178. 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – passivo não circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Apesar da Teoria Contábil classificar normalmente o PL como diverso do passivo, a Lei ainda o considera parte integrante, seguindo a linha de Capital de Terceiros/Capital Próprio
No Passivo Circulante, constam as obrigações da empresa que vencem até o final do próximo exercício contábil e, no Não-Circulante, as que vencem após (Inclusive Receitas Antecipadas). Ambos devem ser ordenados por ordem de exigibilidade. Os Passivos Não-Circulantes devem ser reduzidos ao seu Valor Presente, assim como Passivos Circulantes, caso a redução enseje quantia relevante.
Patrimônio Líquido (PL)
		O Patrimônio Líquido corresponde ao Capital Próprio da Entidade, contraposto ao Capital de Terceiros (Passivo Circulante/Não Circulante). É uma fonte de financiamento da entidade, uma origem de recursos. Segundo o CPC 00, ‘patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos’. O Valor do Patrimônio Líquido é dado pela Equação Básica da Contabilidade
Classificação e significado das contas
	¹Partes Beneficiárias são títulos mobiliários, gratuitos ou não, que a empresa emite e que garante direito a uma participação nos lucros, por exemplo. Sua emissão por companhias abertas foi vedada em 2001
Capital Social: Capital que os sócios investiram na empresa, não necessariamente em espécie. Não necessariamente já foi integralizado, admitindo uma conta redutora.
Reservas de Capital: Valores Recebidos pela companhia de terceiros que não transitam como ‘Receita’, como o ágio na emissão de ações e alienação de partes beneficiárias¹. Bem como as Reservas de Lucro, podem ser utilizadas para, por exemplo, aumentar o capital, distribuir dividendos ou absorver prejuízos.
Ajustes de Avaliação Patrimonial: Quando um elemento do Ativo ou do Passivo sofre alterações no seu valor justo, suas contrapartidas são lançadas aqui.
Reservas de Lucros: Destinações do Lucro Líquido, segundo a Lei 11.638/07, o estatuto da empresa e as decisões tomadas em assembleia.
Ações em Tesouraria: Ações que a entidade emitiu, porém comprou de volta. É uma conta redutora de PL
Prejuízos Acumulados. Conta também redutora
Bases de Mensuração
	Estoques
	Custo de Aquisição ou Fabricação, dos dois o menor, menos estimativas de perdas. Certos commodities são avaliados pelo valor justo. Via de Regra, Método PEPS
	Contas a Receber
	Valor do Título menos Estimativa de Perdas (PCLD)
	Ativos/Passivos Não Circulantes, ou Circulantes com efeito Relevante
	Ajustados ao Valor Presente
	Instrumentos Financeiros
	Valor Justo (Disponível para Venda/ Mantido para Negociação) ou, se não possível, Custo Amortizado
	Ativo Imobilizado
	Custo de Aquisição, menos Depreciação e perdas de Reavaliação (Impairment). Ativos Biológicos são avaliados preferencialmente pelo Valor Justo.
	Investimentos Relevantes (Coligadas e Controladas
	Método da Equivalência Patrimonial
	Outros Investimentos
	Inicialmente pelo custo, reconhecendo as alterações no Valor Justo
	Intangível
	Custo de aquisição menos Amortização e variações na Reavaliação (Impairment)
	Passivos
	Valores Conhecidos, pactuados, atualizados à data do balanço. (Juros, Câmbio)
	PL
	Não possui um critério próprio
Ajuste a Valor Presente
		Os títulos a receber ou ganhar, quando classificados no Ativo/Passivo Não Circulante, devem ser ajustados a seu valor presente, segundo a Fórmula
Onde:
i = Taxa de Desconto
n = Período
PECLD: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa
Exemplo: No final de 2011, A Cia ABC possui o valor de R$ 500.000 em ‘Contas a Receber’, que resultam de vendas à prazo realizadas durante 2011. São 500 vendas com o mesmo valor (R$ 1.000). Historicamente, a empresa observa que 3% dos clientes, por motivos diversos, não costuma honrar seus compromissos.
31/12/2011: Constituição da PECLD:
D – Despesa de Constituição de PECLD R$ 15.000
C – PECLD (Retificadora de Ativo) R$ 15.000
Dos R$ 15.000 provisionados, a empresa obteve provas concretas, em Março de 2012, de que R$ 2.000 não serão pagos.
01/03/2012: Realização da PECLD
D – PECLD R$ 2.000
C – Contas a Receber R$ 2.000
Em Abril, no entanto, a empresa recebeu dinheiro referente a uma das transações anteriormente baixadas.
01/04/2012 – Reversão da Despesa com PECLD
D – Caixa R$ 1.000
C – Despesa de Constituição da PECLD R$ 1.000
Assim, ao final do exercício de 2012, a conta ‘PECLD’ possuía saldo de R$ 13.000. Digamos que ‘Contas a Receber’ encerraram em R$ 500.000 também. A empresa fez uma estimativa de que, em 2013, a inadimplência dos credores permaneça em 3%. Nesse caso:
31/12/2012 - Constituição de PECLD
D – Despesa com Constituição de PECLD R$ 2.000
C – PECLD R$ 2.000
Assim, não é necessário constituir novamente a ‘provisão’, mas apenas ajustar à inadimplência futura esperada.
Valor Justo: Valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado ativo
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de ativos similares; ou
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para ativos semelhantese/ou para o ativo em questão
As variações positivas e negativas do valor justo de um bem são lançadas na conta credora, de PL: Ajustes de Avaliação Patrimonial. Quando o bem é liquidado, sua participação correspondente no saldo dessa conta é levada a resultado.
Depreciação, Amortização e Exaustão
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Reservas de Lucro
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Reserva para Contingências
Reserva de Retenção de Lucros
Reserva de Incentivos Fiscais
Reserva de Lucros a Realizar

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