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Lucas RISTUM

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Atuação do fisioterapeuta no autismo: o método Bobath
Dentre vários exercícios voltados para a melhora do autista, muitos fisioterapeutas trabalham com o método Bobath, responsável por resultados muito satisfatórios. Importante salientar que tal técnica não surgiu para a intervenção no autismo, mas para casos envolvendo derrames cerebrais e paralisias infantis. Além disso, o método pode ser empregado em crianças e adultos.
Mas o que esse método tem em comum com o autismo?
Os fisioterapeutas entram com o método Bobath para a atuação em detalhes imprescindíveis na vida do autista. O trabalho na coordenação é uma das prerrogativas. Além disso, a adequação do corpo a uma postura (física) mais saudável é o ponto-chave da técnica Bobath. Ela é responsável por:
– Dar simetria ao corpo;
– Administrar as posições do indivíduo;
– Dar firmeza ao tronco;
– Promover alongamentos;
– Trabalhar o tônus muscular;
É válido reiterar que cada caso é único, então os resultados só podem vir a cada um de forma distinta. O autista pode ter uma vida muito melhor quando as intervenções são realizadas por pr É importante ressaltar que quanto antes o tratamento iniciar, maiores são as chances de uma evolução bem-sucedida existir. No caso das habilidades motoras, o fisioterapeuta atua em funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral.
Vale salientar que no caso da coordenação motora fina, o psicomotricista exerce mais influência. O fisioterapeuta fica por conta da coordenação motora grossa e do desenvolvimento da força muscular.ofissionais multidisciplinares e acompanhamento dos pais.
- O contato visual não-direto;
- As expressões faciais, posturais e gestuais comprometidas;
- Na comunicação, afeta as habilidades verbais e não verbais;
Porém, a recomendação é não dar um diagnóstico apenas a partir de um só sintoma. Fazer um acompanhamento multidisciplinar específico com médico, fisioterapeuta, fonoaudióloga, psicóloga, pedagoga, psicopedagoga, terapeuta ocupacional e nutricionista é muito importante.
 
 
Os bebês podem apresentar sintomas como:
- Problemas com a alimentação;
- Desinteresses sociais e ambientais;
- Choro excessivo.
 Até 1 ano a criança demonstra:
- Comportamentos repetitivos;
- Interesse por algo específico (luz, objeto, brinquedo).
Até os 2 anos as crianças podem:
- Demorar para começar a falar ou não falar;
- Não querer autonomia;
- Ter suas sensibilidades alteradas.
O período entre 3 e 6 anos pode ser o mais complicado, pois a doença manifesta-se claramente e a criança apresenta comportamentos agressivos, birras ou medo. Dos 6 anos à adolescência os comportamentos agressivos podem diminuir se houver uma educação adequada, levando a uma melhora na qualidade de vida. 
Ainda não se sabe a causa exata para o transtorno, pois a região do cérebro afetada ainda é desconhecida. Mas evidências dão como causa maior, a genética. Irmãos de autistas têm 25 vezes mais chances de sofrer da síndrome. Entre irmãos gêmeos, essas chances são 375 vezes maiores. 
As prevenções são feitas da seguinta maneira:
- Durante o pré-natal;
- Atenção ao parto;
- Com vacinas contra doenças próprias da infância;
- Acompanhamento desde o nascimento, podendo identificar qualquer sinal de atraso no desenvolvimento que possa significar autismo;
- E se o diagnóstico for precoce, o acompanhamento tem que ser feito de forma a possibilitar o resgate de suas potencialidades e promover o seu desenvolvimento.
Se quiser conhecer mais, existe uma campanha nacional para conscientização do Autismo chamada Mundo Azul. 
A Fisioterapia Neurológica e a Fisioterapia Ortopédica são muito importantes para pacientes com Autismo, pois auxilia na melhora de habilidades como: engatinhar, sentar, rolar, ficar de pé e andar. Também é feito um trabalho de acompanhamento com os pais, onde exercícios lhes são ensinados para ajudar a criança a adquirir força muscular e coordenação. Ajudam aos Educadores Físicos e Especiais no desenvolvimento de tarefas para que o indivíduo não se sinta excluído do grupo e ganhe competências sociais.
Esta técnica enfatiza a inibição/integração de padrões posturais primitivos, promove o desenvolvimento de reações posturais normais, e tem uma meta importante: a normalização do tônus anormal. É dirigida para a melhora da função motora.
Com os estímulos de transferência de peso, tais como exercícios em bola suíça, rolos, andadores, entre outros, o paciente aprende a obter um maior controle proprioceptivo e noção espacial.
O tratamento deve ser o mais precoce possível. Se a criança ainda for muito pequena, tendo movimentos mais primários que anormais, podemos auxiliá-la a estabelecer os esquemas mais fundamentais de um modo quase normal seguido tão de perto quanto possível às etapas do desenvolvimento motor da criança normal.
PONTOS CHAVE DE CONTROLE
São as partes do corpo através dos quais podemos controlar e modificar os padrões postura e de movimento em outras partes do corpo. Eles podem inibir, facilitar e estimular. Estes pontos chave podem ser:
Cabeça;
Proximais: ombros e quadris;
Mediais: cotovelos e joelhos;
Distais: punhos e cotovelos.
Pontos chave nos braços e na cintura escapular proporciona:
ROTAÇÃO INTERNA: leva à flexão global.
ROTAÇÃO EXTERNA: leva à extensão global.
ABDUÇÃO HORIZONTAL com rotação externa e supinação mais extensão de cotovelos: Inibe flexão global e leva a postural igual a descrita em MMII.
ELEVAÇÃO dos braços com rotação interna : inibe a flexão e pressão para baixo dos braços e cintura escapular e auxilia na extensão de tronco, quadris e MMII. Na EXTENSÃO dos braços na diagonal para trás ocorre a mesma função.
ABDUÇÃO DO POLEGAR com braço em supinação: facilita a abertura dos dedos (o punho deve estar em extensão).
Pontos chaves em pernas e pelve:
FLEXÃO DAS PERNAS: facilita a abdução, rotação externa e dorsiflexão.
ROTAÇÃO EXTERNA com extensão: facilita a abdução e dorsiflexão.TÉCNICAS DE PROPRIOCEPÇÃO E ESTIMULAÇÃO TÁTILSão técnicas usadas para modular o tônus, facilitar o controle postural e a direção do movimento em pacientes com hipotonia ou com deficiência na inervação recíproca. Tem a função de interagir ação de músculos agonistas e antagonistas.
Principais técnicas de estimulação:
1) Suporte de peso, pressão (compressão), resistência.
Em crianças espásticas (aumento do tônus muscular envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular) as posturas estáticas devem ser evitadas. Deve-se estimular os movimentos de ajustamento através de transferência de peso constante em grandes amplitudes, para os lados, para frente, para trás, e diagonalmente, enquanto damos pressão e resistência. Isso pode ser feito em várias posições e atividades (supino, prono,sentada, em pé e andando.
Criança atáxica (flutuações entre hipotônico e normal) ou atetóide: as mesmas técnicas de forma mais estática em pequenas amplitudes.
2) Placing (Colocação) e Holding (Manutenção):
Placing é um termo usado para descrever a habilidade do paciente em interromper um movimento em qualquer etapa, automaticamente ou voluntariamente.No tratamento o corpo e membros do paciente são colocados em várias posições e ele é requisitado a manter (holding) e controla-los sem ajuda, em grande variedade de padrões funcionais e em várias etapas e em diversas amplitudes de um movimento.3) Tapping:
Tapping é usado frequentemente em combinação com placing. É usado para aumentar o tônus postural do tronco e dos membros através de estimulação proprioceptiva e tátil em atáxicos e atetóides.
Não deve ser usado na presença de espasticidade ou hipertonia. Nos espásticos pode ser usado para estimular as reações de equilíbrio.
É dividido em quatro diferentes formas:
Tapping de Inibição: Ativa grupos musculares fracos que não conseguem contrair-se como resultado da atividade excessiva dos músculos antagonistashipertônicos);
Tapping de Pressão: Serve para aumentar o tônus postural para a manutenção da postura contra gravidade; É feito para obter co-contração para manutenção da postura; Ativa a contração simultânea de agonistas e antagonistas; É usado em atetóides e atáxicos que tem mobilidade excessiva, falta de fixação e não sustentação do tônus postural.
Tapping Alternado: Serve para obter graduação apropriada da inervação recíproca e para estimular as reações de equilíbrio.
Tapping por Deslizamento: Serve para ativar padrões sinérgicos da função muscular pela estimulação de grupos musculares específicos responsáveis por aquela ação, com um movimento de alisar firme na direção do movimento desejado.

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