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Resolução de problemas e 
desenvolvimento de sistemas
Jeanne Louize Emygdio
Introdução
As empresas competitivas avaliam frequentemente seu desempenho operacional com o 
objetivo de identificar problemas e apresentar soluções relacionadas o mais rápido possível, de 
forma que sua posição no mercado não seja comprometida.
Nesta aula, você vai estudar de que forma as empresas podem resolver seus problemas a 
partir do desenvolvimento ou da adoção de sistemas de software.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, você será capaz de:
 • identificar o problema e buscar meios de resolução;
 • compreender os conceitos sobre desenvolvimento, avaliação e implementação de 
soluções.
1 Identificação de problemas 
A implantação de sistemas de informação nas empresas geralmente é motivada por três 
circunstâncias:
 • pelo monitoramento das práticas dos concorrentes e a observação das tecnologias que 
eles empregam para o desenvolvimento de seus produtos ou a prestação de seus serviços;
 • pela necessidade de resolução de problemas empresariais para alcance de maior efici-
ência em termos de desempenho;
 • pela frequência das atividades de pesquisa e desenvolvimento que permitem maior 
percepção sobre a adoção de tecnologias de ponta para informatização ou automa-
ção das atividades organizacionais com vistas à maior competitividade e aumento do 
potencial inovador.
Nesta aula, focaremos na utilização das tecnologias para a resolução de problemas empresa-
riais, ou seja, nas situações em que a empresa enfrenta no dia a dia e que poderiam ser resolvidas 
a partir do desenvolvimento de sistemas de informação.
FIQUE ATENTO!
Os sistemas de informação podem ser desenvolvidos de maneira customizada para 
uma empresa; podem ser adquiridos e, posteriormente, ajustados para atender às 
demandas; ou ainda, podem ser obtidos de repositórios de projetos em software 
livre disponíveis na internet e customizados por equipes internas ou profi ssionais 
específi cos e terceirizados.
Quando uma empresa identifi ca um problema e tem perspectivas de resolvê-lo por meio 
do uso da tecnologia, quatro passos fundamentais devem ser executados: 1) defi nição e com-
preensão em detalhes do problema; 2) estudo de viabilidade; 3) escolha da melhor solução; e 4) 
implementação. Acompanhe!
Figura 1 – Desenvolvimento de uma solução de sistemas de informação
Defi nir e entender 
o problema.
•Defi nir o problema.
• Identifi car suas 
causas.
• Identifi car os obje-
tivos de solução.
• Identifi car os 
requisitos de 
informação.
Estudo de 
viabilidade.
• Identifi car 
soluções 
alternativas.
Escolher a melhor 
solução
•Avaliar as 
alternativas.
•Escolher a melhor 
solução.
Etapa de análise de sistemas
Implementação
•Criar especifi cações de projeto detalhadas.
• Adquirir hardware.
• Desenvolver ou adquirir softwere.
•Testar o sistema.
•Preparar treinamento e documentação.
•Converter o sistema.
•Avaliar a solução de sistema.
Fonte: adaptado de LAUDON e LAUDON, 2014.
Observe que as atividades de compreensão do problema, estudo de viabilidade para identifica-
ção de soluções alternativas e escolha da melhor solução são realizadas em uma etapa denominada 
de análise de sistemas, que é complexa e demanda um esforço conjunto de analistas de sistemas, 
gestores e especialistas das áreas para que uma solução consensual seja encontrada para os pro-
blemas identificados, uma vez que eles podem ser de natureza humana, organizacional e tecnoló-
gica, conforme você poderá acompanhar na imagem a seguir.
Figura 2 – Natureza dos problemas empresariais
H
um
an
os
 •Quais fatores huma-
nos contribuíram 
para o problema?
 •Necessidade de 
capacitação dos 
funcinários? Perfil 
inadequado para a 
função? 
O
rg
an
iz
ac
io
na
is
 •Quais fatores 
organizacionais 
contribuíram para o 
problma?
 •Processos de negó-
cios defados? Falta 
de otimização? 
Redundância?
Te
cn
ol
óg
ic
os
 •Quais fatores tecno-
lógicos contribuíram 
para o problema?
 •Sistemas ultrapas-
sados? Requisitos 
mal especificados? 
Problemas de 
infraestrutura?
Fonte: elaborada pela autora, 2017.
Fonte imagens: Kalinin Ilya /shutterstock.com. Sashkin /shutterstock.com. Wichy /shutterstock.com
Uma vez que o problema foi devidamente definido e analisado, é possível tomar decisões 
sobre o que deve e pode ser feito. Diversas perguntas devem ser realizadas e respondidas, como:
 • quais são os objetivos da empresa em encontrar uma solução? Redução de custos? Aumento 
das vendas? Melhoria no relacionamento com clientes, fornecedores ou funcionários?
 • os gerentes dispõem de informações essenciais para a tomada de decisões?
 • quais dados são necessários para atingir esses objetivos?
FIQUE ATENTO!
Uma vez que a natureza dos problemas empresariais pode ser mista, diversas ques-
tões devem ser levantadas para a sua solução dentro dos três aspectos: humano, 
organizacional e tecnológico, de forma que o sistema de informação a ser desen-
volvido atenda, de maneira adequada, à complexidade do problema identificado.
A atividade realizada pelos analistas de sistemas nessa fase é denominada de especificação 
de requisitos e, explicando de forma básica, ela define quem precisa de qual informação, quando, 
onde e como. Segundo Laudon e Laudon (2014), a especificação de requisitos define, de forma 
clara, os objetivos do sistema a ser modificado ou do novo sistema a ser desenvolvido e para o 
qual deverão ser descritas em detalhes as funções que ele deverá desempenhar.
2 Desenvolvimento, avaliação e implementação 
de soluções através de sistemas
É importante destacar que, de acordo com a natureza dos problemas empresariais, nem 
sempre a solução reside no desenvolvimento ou na aquisição de um novo sistema de informação 
ou na modificação de sistemas existentes, já que, ajustes na administração, treinamento adicional 
dos funcionários ou refinamento dos processos organizacionais existentes podem resolvê-los. A 
atividade que permite a análise destas questões para a tomada de decisão correta é denominada 
de estudo de viabilidade, que é realizada tendo-se por base os detalhamentos obtidos na etapa de 
definição do problema. Acompanhe no quadro a seguir as subatividades que a compõem.
Quadro 1 – Dimensões do estudo de viabilidade
ES
TU
DO
 D
E 
VI
A
BI
LI
DD
A
E
Viabilidade
Financeira
Viabilidade
Técnica Viabilidade Organizacional
Define se cada alternativa 
de solução é um bom in-
vestimento.
Investiga se a tecnologia neces-
sária para o sistema está dispo-
nível e pode ser administrada 
pela equipe de TI da empresa.
Define se a organização é ca-
paz de acomodar as mudan-
ças introduzidas pelo sistema.
Relação custo x benefícios.
Fonte: elaborado pela autora, 2017.
Ao optar-se pelo desenvolvimento ou a implementação de um sistema de informação deve-
-se ter em mente que o próximo passo consiste na construção de especificações de projeto.
EXEMPLO
A Linguagem de Modelagem Unificada (UML – Unified Modeling Language) é uti-
lizada como padrão para a modelagem de sistemas por conter um conjunto de 
modelos que permitem o detalhamento (especificação) do projeto de sistemas sob 
os aspectos estruturais e comportamentais.
O projeto de sistemas define de que forma a solução escolhida deverá ser concretizada e, 
para tanto, deverá conter especificações que abordem todos os componentes organizacionais, 
humanos e tecnológicos, previamente analisados. Observe a representação dos elementos de um 
projeto de sistema na imagem a seguir.
Figura 3 – Elementos que compõem um projeto de sistemas
Procedimentos 
manuais
Processamentos
Banco de dados
Interface 
com o 
usuário
Entradas
Mudanças 
organizacionaisSaídas
Treinamentos 
e Guias
Conversão
Segurança 
e controle
Projeto de 
sistemas
Fonte: elaborada pela autora, 2017.
A gestão de projetos de sistemas é uma atividade complexa e que tem ganhado importância 
ao longo do tempo, já que sua eficiência tende a gerar resultados cada vez mais satisfatórios na 
construção de soluções em software no mundo todo.
EXEMPLO
Há ampla utilização do Project Management Body of Knowledge (PMBOOK), um refe-
rencial para a realização das etapas cruciais para a gestão de projetos e dos modelos 
de avaliação de maturidade na gestão de projetos, como o Capability Maturity Model 
(CMM) e o Capability Maturity Model Integration (CMMI), ambos desenvolvidos pelo 
Instituto de Engenharia de Software (SEI) e o Departamento de Defesa dos EUA.
Nas últimas etapas da implementação de sistemas, as seguintes atividades devem ser realizadas:
 • seleção e aquisição de hardware apropriado para a aplicação envolvendo computadores 
e elementos de rede;
 • desenvolvimento e programação do software, que poderá ocorrer de forma interna pelos 
desenvolvedores da empresa, adquirido de fonte externa por terceirização (outsorcing) 
ou provedor de serviços de aplicação (software as a service – saas) ou um fornecedor de 
pacotes de software aplicativos ou ainda por repositórios de software livre;
SAIBA MAIS!
Conheça aspectos imperdíveis do desenvolvimento de aplicativos para dispositivos 
móveis assistindo ao vídeo “A indústria de aplicativos no país”.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xNXmIYV_zus>.
 • testes para avaliar a qualidade do software produzido ou adquirido e sua condição para 
implantação. Um plano de testes é estabelecido entre analistas e usuários para validação 
em todo o sistema, envolvendo: testes de unidade (programas), testes de sistema (funcio-
namento global), testes de aceitação (aprovação para utilização em ambiente de produção);
FIQUE ATENTO!
Quando houver confirmação de que o sistema atende às especificações previs-
tas, a partir da execução correta do plano de testes, ele é formalmente aceito 
para implantação.
 • treinamento dos usuários e especialistas em sistemas de informação e elaboração 
dos manuais dos usuários. Vale destacar aqui que todos os artefatos produzidos, 
desde a especificação de requisitos, constituem a documentação do sistema e não 
apenas os manuais dos usuários;
 • conversão do sistema antigo para o sistema novo, o que pode ocorrer de três formas dis-
tintas: em paralelo (por um determinado período até a eliminação completa do sistema 
antigo); direta (substituição automática); e por abordagem em fases (módulo a módulo);
 • produção e manutenção, que implicam duas atividades distintas: a) um período de ava-
liação do sistema no ambiente real de funcionamento para avaliação das necessidades 
de revisões ou alterações; e b) as mudanças em hardware, software, procedimentos 
para corrigir erros, atender a novas necessidades (requisitos) ou melhorar a eficiência 
do processamento.
A gestão de projetos de sistemas requer experiência para a articulação adequada dos recur-
sos necessários à sua execução de forma eficiente, dentro de prazos e condições financeiras 
rigidamente delimitados.
SAIBA MAIS!
Você poderá aprofundar-se neste assunto a partir da leitura do artigo “Satisfa-
ção de gerentes conduz à maturidade na gestão de projetos? Um estudo de caso 
no SERPRO”. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo;jsessioni-
d=BA56C1CCB6931CC77DF073A5B1578F6D.dialnet02?codigo=5078020>.
Saiba que o Instituto de Gestão de Projetos (PMI) oferece uma gama de certificações para 
profissionais de projetos, que são diferenciais para quem deseja seguir carreira nesta área.
Fechamento
Ao concluir esta aula, você passou a conhecer os aspectos de atendimento às demandas 
empresariais por meio das tecnologias da informação.
Nesta aula, você teve a oportunidade de:
 • identificar os problemas empresariais e sua natureza humana, organizacional ou tecno-
lógica, além dos meios para sua resolução partindo-se do estudo e detalhamento do pro-
blema, passando pela definição da especificação de requisitos e estudos de viabilidade;
 • compreender os conceitos sobre desenvolvimento de sistemas em todas as suas eta-
pas, a importância da gestão de projetos, avaliação e implementação de soluções.
Referências
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de Informações Gerenciais. Tradução de Célia 
Taniwaki. 11ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
SANTOS, Fábio Brito; PASSOS, Francisco Uchoa. Satisfação dos gerentes conduz à maturidade na 
gestão de projetos: um estudo de caso no SERPRO. Revista de Gestão e Projetos – GeP. São Paulo, 
v. 2, n. 1, p. 143-173, jan./jun. 2011. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo;jsessio-
nid=BA56C1CCB6931CC77DF073A5B1578F6D.dialnet02?codigo=5078020>. Acesso em: jan. 2017.
YOUTUBE. Canal TV Brasil. A indústria de aplicativos no país – Brasilianas.org. 23 set. 2014. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xNXmIYV_zus>. Acesso em: 10 fev. 2017.

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