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SEMANA 3 O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? R: Sim, pois o Tribunal de Contas é o órgão do governo responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas. Desta forma, possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal. 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? R: Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de título executivo, na forma do artigo 71, §3º da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente. 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? R: O caso em tela decorre de aplicação do Princípio da Tranparência, que se encontra no artigo 4º, D (esta alínea encontra-se vetada) e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal. Objetiva: D
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