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Organização dos Poderes na Constituição Federal

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ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
Material complementar as aulas do TRF analista 
 
1- PODER EXECUTIVO DA UNIÃO (art. 76 a 91, CF) 
 
a) Função: É o poder do Estado que tem por função ordinária administrar, executar e 
fazer a gestão de serviços públicos de acordo com o previsto em lei. 
 
b) Forma de Governo: Adotamos a forma de Governo Republicana 
 
c) Sistema de Governo: O sistema de governo Presidencialista, onde (o presidente, 
ao mesmo tempo, é Chefe de Estado e Chefe de Governo). 
 
d) Regime de Governo: Democrático 
 
e) Forma de estado: Federação 
 
f) Escolha do Presidente e mandato: (regra do art. 77 a 83, CF) : O presidente é 
escolhido mediante plebiscito (consulta prévia feita ao povo) para mandato de 4 
anos admitida 1 reeleição. Observar a regra do asrt. 14, §5 e 6 e 7, CF. 
 
g) Vacância e impedimento e Sucessão presidencial: os termos da Constituição 
Federal, arts. 78, 80 e 81, CF 
 
h) Ministérios: Os ministros de estado são Vinculados ao executivo e são de livre 
escolha do Presidente (art. 87, CF). Obs: a Regra do art. 12, §3, CF 
 
i) Atribuições do Presidente da República (art. 84, CF) – Rol exemplificativo – Só 
Constituição traz as atribuições Presidenciais diferentes das Atribuições Vice 
presidenciais 9art. 79, CF). As Atribuições são privativas, ou seja, podem ser 
delegadas, nos termos do art. 84, parágrafo único. 
 
j) Crimes do presidente da república: (art. 85 e 86, CF) – Obs: o processo dos 
crimes comuns o processo das infrações penais comuns está regulado pela lei 
8.038/90 e pela própria constituição federal; 
 
 
2- PODER LEGISLATIVO E PROCESSO LEGISLATIVO: (art. 44 à 75, CF) 
 
a) CN e Legislatura : (4) anos (art. 44, parágrafo único). CN Câmara dos deputados e 
Senado federal) – Portanto o Bicameralismo no âmbito da União. 
Lembrar dos outros entes federados onde há o unicameralismo. 
 
b) Competências do Congresso Nacional 
Ao Congresso Nacional caberão as seguintes competências: 
 Art. 48 – 
 Art. 49 – 
 Art.51 – 
 Art. 52 - 
 
c) Reuniões do Congresso Nacional: As reuniões do Congresso Nacional, nos termos do 
art. 57, caput, da Constituição Federal, realizar-se-ão, anualmente, em Brasilia , de 2 de 
fevereiro a 17 de julho e de 1.º de agosto a 22 de dezembro. (Redação do art. 57 dada pela EC 
50/06). As sessões do Congresso podem ser: a) ordinárias – aquelas ocorrentes no período 
do art. 57; b) extraordinárias – as que se realizam fora do período ordinário, nos termos do 
art. 57, §§ 6.º a 8.º da CF. 
 
Obs – Ver art. 57, § 2.º, da CF, sobre a impossibilidade de interrupção da sessão 
legislativa. 
 
d) Mesa do CN: A Mesa do Congresso é órgão de natureza executiva, investida de 
poderes de direção e supervisionamento do Poder Legislativo. A presidência cabe ao 
Presidente do Senado Federal. Os demais cargos são preenchidos, alternadamente, pelos 
ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (art. 57, § 
2.º, CF/88). 
 
Obs: No caso de substituição do Presidente do congresso existe decisão do STF no 
sentido de que, nas hipóteses de ausência eventual ou afastamento por licença do Presidente 
do Senado Federal, cabe ao 1.º Vice-Presidente da Mesa do Congresso Nacional (que é o 1.º 
Vice-Presidente da Câmara dos Deputados) convocar e presidir sessões conjuntas do 
Congresso Nacional. 
 
e) IMUNIDADES PARLAMENTARES (Art. 53, CF) - A verificação do nexo de causalidade 
ocorre apenas para manifestações proferidas fora do Congresso Nacional. 
 
Pode-se dividi-las, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: Os deputados estaduais estão sujeitos ao mesmo regime de imunidades e de impedimentos dos 
parlamentares federais, nos termos do art. 27, § 1.º, da CF/88. 
 
f) TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (ARTS. 70 A 75) 
O Tribunal de Contas é órgão auxiliar de controle externo, nos termos do art. 71 da CF/88. 
Em outras palavras: cabe ao Congresso Nacional a atividade de controle externo, com o 
auxilio do Tribunal de Contas da União. 
Nada obstante, em que pese o Tribunal de Contas ser órgãos de auxilio do Congresso 
Nacional na atividade de controle externo, não integra a estrutura do Poder Legislativo e a ele 
não está subordinado. É uma instituição constitucional autônoma. 
 
Inviolabilidades 
(imunidades 
absolutas) 
Imunidades 
processuais (relativas 
ou formais) 
Invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer opiniões, 
palavras e votos. 
Art. 53, § 1.º Prerrogativa de foro: Os Deputados e Senadores, desde 
a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o 
Supremo Tribunal Federal 
Art. 53, § 2.º Prisão: desde a expedição do diploma, os membros do 
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro 
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, 
resolva sobre a prisão. 
Art. 53, § 3.º Processos penais: recebida a denúncia contra Senador 
ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal 
Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido 
político nela representado e pelo voto da maioria de seus mambros, 
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação 
Art. 53, § 6º Testemunhas: os Deputados e os Senadores não serão 
obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em 
razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram 
ou deles receberam informações 
Art. 53, § 7.º Incorporação às Forças Armadas: a incorporação às Forças 
Armadas de Deputados e Senadores, embora, embora militares e ainda 
que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 
Art. 53,§8- Estados de defesa e Estado de Sítio: as imunidades de 
Deputados ou Senadores substituirão durante o estado de sítio, só 
podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da 
Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do 
Congresso Nacional que sejam incompatíveis com a execução da medida. 
 
3 - PODER JUDICIÁRIO (art. 92 a 126, CF) 
 
a) órgãos do Poder Judiciário: (art.92, CF) 
I. O Supremo Tribunal Federal; 
II. O Conselho Nacional de Justiça; 
III. O Superior Tribunal de Justiça 
IV. Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (art. 106 a 109, CF) 
V. Os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
VI. Os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VII. Os Tribunais e Juízes Militares; 
VIII. Os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 
Obs: o art. 92 não é exaustivo, mas meramente exemplificativo. 
 
b) CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – emenda constitucional n.º 45/04 
 
c) Formas de Ingresso na carreira (art. 93, CF) + Observar a Exceção do Quinto 
Constitucional art. 94, CF). 
 
Obs: Art. 94, CF: determina a Constituição que 1/5 da composição total dos Tribunais 
Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça dos Estados, Distrito Federal e Territórios seja 
preenchida por membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira e por 
advogados com notório saber jurídico, reputação, com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional. 
Além dos TRF e dos Tribunais de Justiça, como expressamente prece o art. 94 da CF/88, 
com o advento da Reforma do Poder Judiciário (EC n.º 45/04), também os TRTs e STJ terão a 
representatividade das classes. Proporcionalmente a 1/5 e 1/3, no caso do STJ. (art. 111 A e 
115 + art 104, CF) 
 
 
d) EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/04 [REFORMA DO JUDICIÁRIO]: Ìtens 
importantes. 
 Previsão de que tratados de Direitos Humanos podem ser equiparados às 
emendas constitucionais (art. 5.º, § 3.º); 
 
 Instituição do Conselho Nacional de Justiça (art.92, I-A) e do Conselho Nacional 
do Ministério Público (art. 130-A) 
 
 Exigência de três anos de atividade jurídica para ingresso na carreira da 
magistratura (art. 93, I) e do ministério público (art. 129, § 3.º); 
 
 Previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de 
magistrados (art. 93, IV); 
 
 Inclusão do Princípio da celeridade processual (art. 5.º, LXXVIII); 
 
 Obrigatoriedade de o juiz titular residir na respectiva comarca (art. 93, VII) 
 
 Extinção dos Tribunais de Alçada (art. 4.º da EC 45/04); 
 
 Previsão de “quarentena” para os juízes aposentados (art. 95, parágrafo único, V); 
 
 Reconhecimento da jurisdição do Tribunal Penal Internacional. 
 
 Criação de Justiça itinerante, no âmbito da Justiça Federal (art. 107, § 2.º), da 
Justiça do Trabalho (art. 115, § 1. º) e da Justiça Estadual (art. 125, § 7.º); 
 Permissão para que os Tribunais Regionais Federais (art. 107, § 3.º), os Tribunais 
Regionais de Trabalho (art. 115, § 2.º) e os Tribunais de Justiça (art. 125, § 6.º) 
possam atuar descentralizadamente por meio de Câmaras Regionais. 
 
 
e) GARANTIAS E VEDAÇÕES A MAGISTRATURA (ART. 95, I, II, III, e § único da CF)

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