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FÍSICA lll Ondas estacionarias Relatório a respeito da primeira aula de laboratório, e as duas práticas sobre Oscilações com as respectivas observações e conclusões dos discentes:, com exigências pro docente Fabio Nascimento. João Monlevade Agosto 2017 Sumário 1 - Introdução ..................................................................................................... 3 2 – Objetivo ........................................................................................................ 5 3 - Materiais e métodos ...................................................................................... 5 3.1 - Primeira prática - Ondas estacionárias em mola helicoidal .................... 5 3.2 - Segunda Prática - Ondas estacionárias em uma corda. .. Erro! Indicador não definido. 5 – Conclusão .................................................................................................. 10 6 – Anexos .......................................................... Erro! Indicador não definido. 7 - Referências Bibliográficas ........................................................................... 11 3 1 – Introdução As ondas mecânicas definidas em termos sucintos podem-se definir a uma grandeza a qual pode se propagar em direções diferentes, devido as interações que ocorrem entre esses movimentos oscilatórios e a própria oscilação já existente na matéria, resultando um movimento conhecido como ondas estacionárias. (HALLIDAY,2002) Em termos sucintos pode-se dizer que ondas mecânicas são movimentos quais se propagam em alguma matéria - seja ela corda, mola, fio, etc - carregando apenas energia, e não a matéria propriamente dita. O sistema de ondas resultante é chamado de ondas estacionárias, onde as mesmas apresentam alternadamente pontos onde se anula (nós ou nodos), e pontos onde alcança o valor máximo (ventres). Esta onda é dita estacionária porque os nodos e os ventre aparecem sempre nas mesmas posições ao longo da onda. (FERNANDES, 2013). Assim durante o desenvolvimento em termos práticos em aulas laborais é possível desenvolver, e observar três principais características do movimento oscilatório das ondas, os quais são: velocidade em que a onda se propaga; comprimento de onda e a frequência, sendo os dois últimos relacionados ao período de oscilação da onda aplicada. Dessa forma usa-se as seguintes equações para determinar essas características, sendo essas possíveis fazer observações em pratica e teoria. Começando com a equação 1 que determina a frequência do número de harmônicos e auxilia a estimar os próximos valores de frequência correspondentes aos próximos movimentos do corpo a ser estudado tem-se: 𝑓𝑛= 𝑛𝑣 2𝐿 (1) Onde “ 𝑓𝑛 “ é a frequência de ressonância correspondente ao número de harmônicos 𝑛, 𝑣 é a velocidade da onda estacionária e 𝐿 é o comprimento da corda. Sendo 𝑣 calculado a partir dos valores encontrados de frequência, através da equação (2) a seguir: 4 𝑣 = 1 𝑁 ∑ 2𝐿 𝑛 𝑁 𝑛=1 𝑓𝑛 (2) Sendo o “N” o número das frequências medidas. Ainda se tratando de velocidade em casos específicos que envolvem que relacionado com a tensão na corda (τ) e densidade da corda (μ) também pode ser obtido através da equação (3): 𝑣 = √ 𝜏 𝜇 (3) Dado que a equação da reta é da forma: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 (4) Isso vem devido a manipulação os dados da equação 1, da frequência, vemos que a inclinação de uma reta é a velocidade, dessa forma a equação 4 que corresponde a uma reta de primeiro grau, em que “a” é o coeficiente angular de x, sendo possível mostrar o quanto que a reta está inclinada e sua variação de velocidade de um ponto a outro. Ou seja, de uma variação de frequência a outra que começa a acrescentar o próximo número de nós. Relacionando com a frequência as seguintes equações: 𝑣 = 2𝐿𝑎 𝑓𝑛 = 𝑣 2𝐿 𝑛 (5) Com os postulados e uma visão crítica sobre o processo de oscilação denota-se que é possível calcular em termos teóricos, quais podem comprovar os procedimentos práticos, com uma leve margem de erro nessas características principais do movimento oscilatório, os quais serão adquiridos com o desenvolver da prática. Verificando a particularidade de cada onda a ser estudada. 5 2 – Objetivo • Medir as frequências de ressonância de uma corda e determinar a velocidade de propagação de onda na corda. • Medir as frequências de ressonância de uma mola e determinar a velocidade de propagação de onda na mola 3 - Materiais e métodos • Gerador de oscilações mecânicas • Corda • Massas acopláveis • Mola helicoidal • Balança digital Quando chegamos ao laboratório, constatou-se que as práticas já estavam montadas sobre as bancadas. Foram realizadas duas práticas: a primeira foi de ondas estacionárias em uma mola e a segunda, ondas estacionárias em uma corda. 3.1 - Primeira prática - Ondas estacionárias em mola helicoidal Ao iniciarmos o primeiro experimento, foi usado a trena para medir o comprimento da mola, obtendo “0,46m”, depois foi ligado o gerador de oscilações mecânicas - que estava preso a uma das extremidades da mola helicoidal - onde a frequência foi elevada partindo do valor inicial, 0Hz em seu regulador analógico, até obtermos a primeira onda estacionária, com pontos onde não havia vibrações (nós), sendo dois deles ambos nas extremidades da mola. Esse resultado – tabela 1 – comprovam a legitimidade das equações 1, 2 e 4, (com uma pequena margem de erro) uma vez que as variáveis desse experimento foram apenas, comprimento, número de nós, frequência de oscilação sendo capaz de conseguir velocidade da onda. 6 Na formação da onda estacionária uma onda completa corresponde a um padrão de movimento com dois harmônicos, o comprimento da mola que possui movimento, e três nós, pontos da corda em que não há movimento. Esse foi o primeiro caso encontrado no experimento, o caso anterior onde é encontrado apenas um harmônico e dois nós não foi realizado para obtermos resultados mais precisos. Conforme elevava a frequência do oscilador com o auxílio de uma trena, mediu-se o comprimento dessas ondas e registrou-se o valor da frequência indicada no gerador. E foi alterando a frequência para encontrar os movimentos harmônico até um número total de 7 harmônicos, esse número foi limitado pelo comprimento da mola e pelo equipamento para evitar danos ao mesmo. Por meio desses dados obtivemos a velocidade da onda. 3.2- Segunda Prática - Ondas estacionárias em uma corda A segunda prática consistiu em observar as ondas estacionárias em uma corda, através das variações da frequência de oscilação. Dessa forma precisamos saber algumas variáveis do experimento como comprimento, densidade da corda e tensão aplicada na corda. Foi inicialmente utilizado a trena para medir o comprimento da corda presa ao experimento, obtendo “0,975cm”. Posteriormente manuseamos um pedaço da corda, semelhante ao que já estava preso no oscilador mecânico, e usamos a balança de precisão para determinar a massa do pedaço e uma trena com objetivo de saber o comprimento daquele pedaço de corda para calcularmos a densidade total da corda fixada no experimento, calculada a densidade obtivemos “0,0043 kg/m”. Utilizando a mesma balança de precisão, medimos a massa dos contrapesos que ficaram presos à corda na extremidade oposta do oscilador mecânico, obtendo a massa de “0,129886kg”, comobjetivo de provocar certa tensão de “1,2728N” na corda. Dessa forma deve-se aplicar as equações que usam da tensão e densidade como variáveis uma vez que existe esses tipos de grandezas na corda a sendo de utilidade a equação 3. Inicialmente foi aplicada uma frequência relativamente baixa e alterada para valores maiores, até que fosse possível encontrar a primeira onda 7 estacionária, em que seu comprimento correspondia ao comprimento da corda. A partir do resultado obtido no caso inicial, estimamos os próximos valores de frequência correspondentes aos próximos movimentos da corda. 4 - Resultados Durante o desenvolvimento do experimento analisando as frequências e o comprimento da onda formada para cada frequência, onde só foi anotado as frequência onde as extremidades não possuíam vibração, de acordo com os dados obtidos foi verificado o número de harmônicos na mola e os resultados adicionados na tabela(1) abaixo. Tabela 1: Dados da frequência e do comprimento de onda. A relação entre a o comprimento da onda e frequência pode ser observada na figura 1, onde é possível observar o comportamento semelhante a uma função exponencial, quanto maior o comprimento da mola menor a frequência necessária para formar uma onda estacionaria na mesma. Figura 1: Gráfico da frequência por comprimento de onda Também Fizemos o gráfico (Figura 2) da velocidade da onda, onde é possível visualizar a reta que tem como significado a velocidade da onda. 0 10 20 30 40 50 60 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 Fr eq u ên ci a Fn (H z) Comprimento de onda (λ (m)) Frequência x Comprimento de onda n (harmônico) 2 3 4 5 6 7 λn (m) 0,46 0,30 0,22 0,18 0,15 0,13 Fn(Hz) 17 24 33 41 48 56 8 Figura 2: Gráfico frequência pelo inverso do comprimento de onda Assim, associando os termos com a equação da reta, temos que a velocidade da onda é 𝑣 = 7,1201. O segundo experimento era para observar o comportamento da onda em uma corda em função da frequência aplicada pelo gerador de oscilações. Conforme foi aumentando a frequência foi obtendo um número de harmônicos e calculado um comprimento para as ondas formadas, os resultados foram inseridos na tabela(2) abaixo: Tabela 2: Relação da frequência de acordo com o número de harmônicos Com os dados obtidos no experimento foi feito o gráfico onde mostra a frequência obtida para cada comprimento da onda, os pontos indicam quando foi obtido uma onda estacionaria, onde quanto maior a frequência mais harmônicos foram encontrados na onda formada. y = 7,1201x + 0,9385 0 10 20 30 40 50 60 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Fn(Hz) x 1/comprimento de onda(m) n (harmônico) 1 2 3 4 5 6 λn (m) 1,95 0,975 0,65 0,487 0,39 0,325 Fn(Hz) 8,9 17,7 26,74 36,24 45,44 53,54 9 Figura 3 Gráfico da frequência pelo comprimento de onda Logo, resolvendo pela equação (2) encontramos a velocidade da onda 𝑣 = 17,2047. De acordo com a equação (3), a tensão foi calculada pelo produto da massa do objeto pela aceleração gravitacional. (Os valores de 𝜏 e 𝜇 seguem na tabela em anexo). Assim encontramos 𝑣 = 17,4638. Ainda, podemos obter a velocidade da onda por meio da regressão linear da curva do gráfico de 𝑓𝑛 x 1/λ. Figura 4: Gráfico da frequência pelo inverso do comprimento de onda. 0 10 20 30 40 50 60 0 50 100 150 200 250 Fr eq u ên ci a (H z) Cumprimento da onda (mm) Fn(Hz) y = 17,601x - 0,1653 0 10 20 30 40 50 60 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Fr eq u ên ci a (H z) 1/comprimento de onda(m) Velocidade da onda 10 Associando os termos, 𝑥 = 𝑛 de acordo com as equações (4) e (5), foi obtido a velocidade 𝑣 = 17,6012. 5 – Conclusão De acordo com as práticas experimentais de ondas estacionárias, obteve- se uns resultados coerentes com as teorias em sala de aula, os quais os experimentos corroboraram-se que podemos conseguir tais ondas e números de nós utilizando equipamentos que usam das oscilações para adquirir essas grandezas. Também devemos lembrar que foi possível comprovar que as frequências aplicadas pelas duas práticas, mostram que quanto maior a frequência de oscilação a corda é possível observar um maior número de ondas nós. Ainda assim, podemos constar que houve uma discrepância entre os valores teóricos e práticos uma vez que existe uma consideração em práticas de variáveis, como resistência do ar, altura em relação dentre outras, que oferece uma certa margem de erro nos resultados, mas não fugindo dos princípios das Oscilações. 11 7 - Referências Bibliográficas 1 - CAVALCANTE, Marisa Almeida; PEÇANHA, Renata; DE CASTRO TEIXEIRA, Anderson. Ondas estacionárias em cordas e determinaçao da densidade linear de um fio. Revista Brasileira de Ensino de Fısica, v. 35, n. 2, p. 3502, 2013. 2 - HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K . S. Física 2. Quinta edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2003.
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