Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Departamento de F´ısico-Qu´ımica - IQ - Ufrgs QUI03309 - F´ısico-Qu´ımica I B Exerc´ıcios de 2a Lei da Termodinaˆmica Professor Maximiliano Segala Porto Alegre 12 de Abril de 2018 1 Teo´ricas 1. Que razo˜es se podem apresentar para conce- ber a necessidade de outra lei geral ale´m da Primeira Lei da Termodinaˆmica? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.1. 2. O que e´ um moto-perpe´tuo (perpetum mobile) de segunda espe´cie? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.1. 3. Qual a relac¸a˜o entre entropia e a “degradac¸a˜o de energia”? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.1. 4. Sob que condic¸o˜es hipote´ticas o rendimento de uma ma´quina te´rmica seria de 100%? Es- tas condic¸o˜es podem ser atingidas? Por queˆ? Resposta: Pilla 1 Sec¸o˜es 7.2 e 7.7. 5. Ao se deixar uma ma´quina frigor´ıfica (como por exemplo, uma geladeira) funcionando aberta dentro de uma sala (considere que as paredes da sala perfeitamente isolantes), a temperatura do ambiente ira´ aumentar, di- minuir ou permanecer constante? Por queˆ? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.3. 6. Compare os enunciados de Kelvin-Planck e de Clausius a respeito do segundo princ´ıpio. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.4. 7. Represente o Ciclo de Carnot em um plano T versus S. Qual e´ o significado da a´rea do retaˆngulo? Ele e´ definido tendo como pri- meira etapa uma expansa˜o isote´rmica de um ga´s. Poderia um Ciclo de Carnot comec¸ar com uma expansa˜o adiaba´tica? Explique sua resposta. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.7. 8. Qual a relac¸a˜o entre desordem e entropia? Entropia e´ uma medida da tendeˆncia a` ma´xima desordem? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.8. 9. O segundo princ´ıpio da termodinaˆmica diz respeito a` reversibilidade e irreversibilidade de processos. Cite alguns exemplos de pro- cessos revers´ıveis e irrevers´ıveis. Como pode- mos distinguir um processo revers´ıvel de um irrevers´ıvel? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.8. 10. Que propriedades se podem atribuir a` Entro- pia? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.11. 11. A entropia pode exibir valores negativos? Po- sitivos? Nulos? Explique. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.12. 12. Em que circunstaˆncias a entropia e´ uma func¸a˜o crescente na evoluc¸a˜o de um processo? Resposta: Pilla 1 Sec¸o˜es 7.12 e 7.13. 13. E´ poss´ıvel realizar um processo c´ıclico adiaba´tico irrevers´ıvel em um sistema? Por queˆ? E quanto a um ciclo adiaba´tico re- vers´ıvel? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.13. 14. Por que a entropia de um sistema isolado e´ um ma´ximo no equil´ıbrio? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.13. 15. Qual a relac¸a˜o entre o nu´mero de microesta- dos de um sistema e a entropia? Por que se escolhe a func¸a˜o logaritmo para relacionar a entropia ao nu´mero de microestados? Res- posta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.14. Atkins 8a ed. In- terpretac¸a˜o molecular 3.1. 16. Qual a relac¸a˜o entre entropia e a dissipac¸a˜o de energia? Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.14. 17. O processo endote´rmico de formac¸a˜o de uma soluc¸a˜o deNaCl em a´gua e´ espontaˆneo a` tem- peratura ambiente. Explique detalhadamente como isso e´ poss´ıvel. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.15. 1 18. Explique de que maneira a equac¸a˜o dU + pdV − TdS ≤ 0 e´ condizente com a ideia de que transformac¸o˜es espontaˆneas ocorrem com minimizac¸a˜o de energia e aumento de entro- pia. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.15. 19. Explique a Regra de Trouton. Em que casos ela se aplica? Resposta: Pilla 2 Sec¸o˜es 1.6 e 1.11. 20. Algumas substaˆncias na˜o seguem o terceiro princ´ıpio da termodinaˆmica e possuem, a zero kelvin, uma entropia absoluta diferente de zero, a qual pode ser exatamente calculada. Explique por queˆ. Resposta: Pilla 1 Sec¸a˜o 7.23. Atkins 8a ed. Sec¸a˜o 3.4. 2 Ca´lculos 1. Um mol de um ga´s perfeito a 300 K expande isote´rmica e reversivelmente de 20 para 40 L. (a) Calcule o trabalho realizado pelo ga´s e o acre´scimo de entropia. (b) Como se explica que ∆S na˜o e´ zero, ape- sar de o processo ser revers´ıvel? (c) Qual seria o valor do ∆S e do w se o mesmo ga´s perfeito, a 300 K, expandisse no va´cuo ate´ atingir o mesmo volume fi- nal, partindo do mesmo volume inicial? Qual seria o calor trocado com o meio externo neste caso? Respostas: (a) w = −1728,95 J, ∆S = 5,76 J·mol−1K−1, ∆S′ = ∆S, σ = 0; (b) σ e´ ne- cessariamente = 0 e na˜o ∆S; (c) ∆S = 5,76 J·mol−1K−1, w = 0, q = 0, ∆S′ = 0, σ = ∆S. 2. Em duas experieˆncias diferentes, um mol de um ga´s perfeito expande isotermicamente a 300 K de 20 para 40 L. Cada experieˆncia se realiza dentro de um termostato de volume constante. (a) Na primeira experieˆncia e´ realizada no aparelho da Figura 1 de modo que a pressa˜o externa, no pista˜o, e´ reduzida ate´ o seu ponto final. (b) Na segunda o ga´s ocupando um volume de 20 L expande bruscamente para ocu- par os demais 20 L por ruptura de mem- brana como mostra a Figura 2. Figura 1: Termostato do primeiro experimento. Figura 2: Termostato do segundo experimento. Calcule ∆U , w, q, ∆S′, ∆S e σ para cada caso e compare estes resultados com os obtidos no problema anterior. Respostas: (a) ∆U = 0, w = −1247,17 J, q = 1247,17 J, ∆S = 5,76 J·mol−1K−1, ∆S′ = 4,16 J·mol−1K−1, σ = 1,6 J·mol−1K−1; (b) ∆U = 0, w = 0, q = 0, ∆S = 5,76 J·mol−1K−1, ∆S′ = 0, σ = 5,76 J·mol−1K−1. 3. Quais sa˜o as variac¸o˜es de entropia para com- pressa˜o isote´rmica de um mol de ga´s perfeito de 1,00 para 5,00 atm a 25 oC se a compressa˜o e´ conduzida: (a) Reversivelmente; (b) Irreversivelmente usando uma pressa˜o externa de 100 atm a fim de alcanc¸ar o mesmo volume final do item anterior. Respostas: (a) ∆S = −13,38 J·mol−1K−1, ∆S′ = ∆S, σ = 0; (b) ∆S = −13,38 J·mol−1K−1, ∆S′ = −665,22 J·mol−1K−1, σ = +651,84 J·mol−1K−1. 4. Calcule a variac¸a˜o de entropia na mistura isoba´rica e adiaba´tica de um quilograma de a´gua a 300 K com igual quantidade de a´gua a 350 K. O Cp da a´gua e´ de 1 cal·grau−1. Diga: Converta o Cp para J. Respostas: ∆S = 1,37 J·mol−1K−1. 5. A entropia molar absoluta do etanol l´ıquido e´ de 38,4 cal·grau−1 a 25 oC. Nesta tem- peratura a pressa˜o de vapor do etanol e´ de 2 59,0 mmHg e o calor de vaporizac¸a˜o e´ de 10,10 kcal·mol−1. Calcule a entropia molar absoluta de 1 mol do vapor sob pressa˜o de 1 atm e a 25 oC, admitindo o comportamento do vapor como sendo perfeito. Respostas: ∆S0total = 281,16 J·mol−1K−1. 6. Um mol de ga´s perfeito diatoˆmico expandiu- se adiabaticamente contra uma pressa˜o ex- terna constante igual a 1,0 atm. A tempe- ratura inicial do ga´s era de 427 oC e a sua pressa˜o baixou de 2 para 1 atm. Qual e´ a variac¸a˜o de entropia do ga´s e qual e´ a do uni- verso? Dica: Cada grau de liberdade contri- bui com (1/2)R para o C¯v. Respostas: ∆S = +1,268 J·mol−1K−1, ∆S′ = 0, σ = ∆S. 7. Quais sa˜o os valores das variac¸o˜es de entropia para o resfriamento de um mol de O2(g) a 298 K ate´ O2(l) a 90,19 K se o processo e´ conduzido: (a) Reversivelmente. (b) Irreversivelmente colocando-se a amos- tra em hidrogeˆnio l´ıquido a 13,96 K? Dados: ∆vH¯ = 1630 cal·mol−1 a 90,19 K; Cada grau de liberdade contribui com (1/2)R para o C¯v. Respostas: (a) ∆S = −109,57 J·mol−1K−1, ∆S′ = ∆S, σ = 0; (b) ∆S = −109,57 J·mol−1K−1, ∆S′ = −911,45 J·mol−1K−1, σ = +801,88 J·mol−1K−1. 8. Calcule o acre´scimo de entropia que ocorre quando 1 mol de argoˆnio a 0 oC e 1 atm inter- funde isotermicamente com 1 mol de neoˆnio a 0 oC e 1 atm, abrindo uma va´lvula de comu- nicac¸a˜o entre dois balo˜es de igual volume que conteˆm, respectivamente, cada um dos gases. Admita comportamento perfeito dos gases e que os volumes iniciais sa˜o iguais. Respostas: ∆mixS = 11,52 J·mol−1K−1. 9. Quais sa˜o as variac¸o˜es de entropia para o aquecimento de 1 mol de H2(g) de 0,01 m 3 a 100 K ate´ 100 dm3 a 600 K, se o processo e´ conduzido: (a) Reversivelmente. (b) Irreversivelmente colocando-se o ga´s num forno a 750 K e deixando-o ex- pandir contra uma pressa˜o externacons- tante de 1 atm. Admita para o H2 um C¯v = 20,1 J·mol−1K−1. Respostas: (a) ∆S = 55,16 J·mol−1K−1, ∆S′ = ∆S, σ = 0; (b) ∆S = 55,16 J·mol−1K−1, ∆S′ = −25,55 J·mol−1K−1, σ = 80,71 J·mol−1K−1. 10. Calcule o valor de ∆S, ∆S′ e ∆Stotal quando sob pressa˜o de 1 atm sa˜o misturados, num recipiente adiaba´tico 0,5 mols de CCl4(l) e 0,5 mols de CH2Cl2(l) a 25 oC e a tempe- ratura final de soluc¸a˜o for de 27 oC. Ad- mita comportamento perfeito. Dados: CCl4 (C¯p = 31,49 cal·mol−1K−1) e CH2Cl2 (C¯p = 23,9 cal·mol−1K−1). Respostas: ∆SCCl4 = 0,441 J·mol−1K−1, ∆SCH2Cl2 = 0,3344 J·mol−1K−1, ∆Smistura = 5,763 J·mol−1K−1, ∆S′ = 0, ∆Stotal = 6,54 J·mol−1K−1 e σ = ∆Stotal. 11. Para uma certa substaˆncia A, o C¯p para a forma so´lida e´ 0,195 a 15 K. De 15 K ate´ a temperatura padra˜o de fusa˜o (Tf ), a 200 K, a variac¸a˜o e´ dada por C¯p = 0,0085T+3·10−4T 2. Para o l´ıquido C¯p = 14,15 + 0,0043T e para o ga´s a 1 atm C¯p = 12,00, sendo todos os valores em cal·mol−1K−1. A entalpia de fusa˜o (∆fH) e´ 1,800 kcal·mol−1 e a entalpia de vaporizac¸a˜o (∆vH) e´ 7050 kcal·mol−1. Temperatura padra˜o de ebulic¸a˜o (Te) e´ 300 K. Calcule a entropia de A(g) a 350 K e 0,5 atm assu- mindo idealidade do ga´s. Respostas: ∆Stotal = 204,83 J·mol−1K−1. 12. O ponto de ebulic¸a˜o normal do benzeno e´ de 80 oC e o calor de vaporizac¸a˜o a esta tempe- ratura e´ 7353 cal·mol−1. O C¯p e´ de 36,2 e de 20,3 cal·mol−1K−1, respetivamente, para o l´ıquido e para o ga´s. Calcule ∆S para as transformac¸o˜es: (a) L´ıquido para ga´s, ambos a 70 oC e 1 atm. (b) L´ıquido (70 oC e 1 atm) para ga´s (90 oC e 1 atm). Respostas: (a) ∆S = 89,08 J·mol−1K−1; (b) 93,89 J·mol−1K−1. 13. A entropia de um sistema esta´ diretamente relacionada com o nu´mero de estados ou con- figurac¸o˜es microsco´picas dispon´ıveis, ou seja, e´ uma medida de desordem molecular. Com base na interpretac¸a˜o molecular da entropia, explique porque a entropia do cicloexano e´ 71,28 unidades-de-calor·mol−1, enquanto que seu isoˆmero, hexeno-1 e´ 92,25 unidades-de- calor·mol−1, a 25 oC e 1 atm. Respostas: De- vido as graus de liberdade permitidos em cada 3 mole´cula devido ao fato do cicloexano ser um anel. 14. A Reac¸a˜o 1 foi realizada a 60 oC. Calcule ∆S a 60 oC usando-se os dados da Tabela C2H5OH(l) +HI(g) ⇀↽ C2H5I(l) +H2O(l) (1) Tabela 1: Dados de S0 a 298 K (U·l·mol−1) e C¯p (cal·mol−1K−1). Substaˆncia S0 C¯p C2H5OH(l) 38,4 26,6 HI(g) 49,3 6,9 C2H5I(l) 50,6 27,5 H2O(l) 16,7 18,0 Respostas: ∆rS 0 333 = −19,07 u.e. 15. Calcule ∆S do sistema para a expansa˜o isote´rmica e revers´ıvel de 1 mol de alumı´nio so´lido de 100 a 1 atm, se α = 69·10−6K−1 e ρ = 2,702·103 kg·m−3. Respostas: ∆S = 6,90·10−3 J·mol−1. Dica: Ver Equac¸a˜o 2. dS = CpdT T − ( ∂V ∂T ) P dP (2) 4
Compartilhar