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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE EXTREMOZ/RN.
LUCAS DE TAL, brasileiro, casado, comerciante, portador da RG nº…, CPF nº…, residente e domiciliado na Rua tal, nº tal, Bairro tal, nesta Cidade de Extremoz/RN, vem por meio do seu advogado OAB/UF, legalmente habilitado, com endereço eletrônico…, e endereço profissional…, que indica para os fins do 77, inciso I; 106, inciso I, do Código Processo Civil; e artigos 1.200, 1.242, do Código Civil, vem diante de Vossa Excelência, propor:
AÇÃO DE USUCAPIÃO
em desfavor de JOÃO DE DEUS, cuja existência de herdeiros é incerta e não sabida, pelos fatos a seguir expostos:
I. DOS FATOS.
O objeto desta ação é o imóvel de matrícula 5877 do 2º Oficio de Registro de Imóveis, que inicialmente em 1968 era o lote rural nº13–B da Gleba nº 59-FB, Núcleo de (NOME) – Colônia das Missões – situado no município e comarca de Extremoz/RN, de propriedade JOÃO DE DEUS.
Ocorre que o Requerente desde janeiro de 1970 exerce a atividade de caseiro laborando regularmente, nunca deixou de fazer o que lhe era devido.
No entanto em janeiro de 2004 que o senhor JOÃO DE DEUS, patrão do Requerente veio a falecer não deixando herdeiros necessários ou testemunhas, ficando o Autor sem receber o valor pecuniário do seu sustento e da sua família.
Passados cinco (05) anos, sem noticias de herdeiros ou testemunhas, o Requerente sem ter como se manter e sustentar os seus familiares, os convidou para residirem consigo, e para garantir seu sustento passou a exercer atividade comercial no imóvel.
Além de garantir o sustento dos seus familiares, a atividade comercial exercida pelo Requerente no imóvel, também tem colaborado para que sejam cumpridas as obrigações provenientes do imóvel, como: água, energia elétrica, IPTU.
Tendo em vista os fatos exposto, e o tempo de posse treze (13) anos exercida pelo requerente, faz-se necessária à regularização do domínio do imóvel tendo. Dito isto comprovasse a posse mansa, pacífica e incontestada pelo lapso temporal determinado em lei como exposto a seguir.
II. DO DIREITO.
O Requerente não invadiu o imóvel de forma violenta, clandestina, ou precária, mas de forma passiva e avista de toda vizinhança passou a residir com sua família no imóvel, desta forma é justa a posso como orienta o Código Civil no artigo 1.200 – “É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária”.
Além disso, o Requerente de maneira continua, ao longo de treze (13) anos, com boa-fé reside com seus familiares no imóvel, por isso, deve adquirir a propriedade do imóvel como norteia o artigo 1.242, do Código Civil – “Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, continua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos”.
O Requerente atende os requisitos com vista nos citados artigos do Código Civil para possuir justo título, como também têm em seu nome os comprovantes de energia elétrica, água, IPTU dos anos de 2004 até 2017.
Bem como, apresenta boa fé, pois crê que a coisa lhe pertença, caracterizado o ânimo de dono, tendo em vista as benfeitorias que fizeram no imóvel, e ainda o pagamento em dia de faturas de água, energia elétrica e tributos, o que comprova o comprometimento com este, em virtude do direito real adquirido, conforme artigo 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal – “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”, e o artigo 47 do Código Processo Civil – “Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa”.
III. DOS PEDIDOS.
Diante do exposto, requer:
1) Seja a citação dos confrontantes nos endereços indicados por Mandado, através de Oficial de Justiça, para todos os termos de ação, como orienta o artigo 942 do Código Processo Civil.
JÚLIA MARIANA FONSECA XAVIER, vizinha do lado direito, e THIAGO GOMES DA SILVA, vizinho de Lado esquerdo;
2) A citação por Edital dos Réus em lugar incerto e dos eventuais interessados, no prazo disposto no inciso IV do artigo 232, do Código Processo Civil;
3) Nos termos do artigo 943, do Código Processo Civil, sejam intimados por via postal, para manifestarem interesse ou não na causa, ora Representantes da Fazenda Pública, da União, do Estado e Município;
4) Nos termos do artigo 944, do Código Processo Civil, seja intimado o Ilustre Representante do Ministério Público, para todos os atos e termos desta Ação;
5) Face ao exposto, citados e intimados todos os interessados, certos e incertos bem como os confrontantes acima, os Autores, com o devido respeito, requerem à V. Ex.ª, e esperam seja a Ação Julgada Procedente, para os efeitos de lhes serem concedida, por sentença o domínio do imóvel usucapiendo, descrito retro, com a expedição do competente MANDADO JUDICIAL, ao Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca, para que o mesmo proceda à transcrição ou matrícula do referido imóvel em nome do Requerente, depois de cumpridas as formalidades legais.
IV. DO VALOR.
Dá-se o valor venal para efeitos de custas e taxa judiciais, R$… (…).
Nestes termos,
pede deferimento.
Extremoz/RN, 18 de setembro de 2017.
ADVOGADO
OAB/UF

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