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CIÊNCIA DOS DOS MATERIAIS E-mail: cciamatunirb2016@gmail.com Prof. Dr. Carlos Augusto Serna Giraldo Correio eletrônico: cciamatunirb2016@gmail.com 2016.1 ROTEIRO DA AULA Propriedade mecânica dos materiais (capítulo 6) Imperfeições nos sólidos (capítulo 4) Imperfeições diversas: discordâncias e defeitos interfaciais Discordâncias e mecanismos de aumento de resistência (Capitulo 7) Digrama de fases (Capitulo 9) Transformações de fases em metais (Capitulo 10) PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. Em tais situações, é necessário conhecer as características do material e projetar o membro a partir do qual ele é feito de maneira que qualquer deformação resultante não seja excessiva ou não cause fratura. Propriedades mecânicas importantes são: Rigidez Resistência Dureza Ductilidade Tenacidade PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUCTILIDADE: A ductilidade consiste na capacidade de um material, especialmente de certos metais como cobre, de sofrer deformação plástica sem fraturar. DUCTILIDADE O alongamento percentual é a deformação de ruptura do corpo de prova expressa como porcentagem. A redução percentual da área é outra maneira de se determinar a ductilidade. Ela é definida na região de estricção. Defeito de linha - Discordâncias É um defeito linear ou unidimensional em torno do qual alguns dos átomos estão desalinhados; As discordâncias estão associadas com a cristalização e a deformação (origem: térmica, mecânica e supersaturação de defeitos pontuais) A presença deste defeito é a responsável pela deformação, falha e ruptura dos materiais Podem ser: - Aresta - Espiral - Mista Discordância aresta Envolve um SEMI plano extra de átomos O vetor de Burger é perpendicular à direção da linha da discordância Envolve zonas de tração e compressão SEMI plano extra Discordância aresta Cristal perfeito Cristal cortado onde um meio plano atômico extra é inserido O vetor de Burgers b é necessário para fechar um circuito de igual espaçamento atômico ao redor da discordância. Discordância espiral Cristal perfeito Cristal cortado e cisalhado em um espaçamento interatômico A linha ao longo da qual ocorre o cisalhamento é uma discordância em espiral. Um vetor de Burgers b é requerido para fechar o circuito de igual espaçamento interatômico ao redor da discordância. Discordâncias e deformação plástica O processo pelo qual uma deformação plástica é produzida pelo movimento de uma discordância é denominado de escorregamento; o plano cristalográfico ao longo do qual a linha de discordância passa é o plano de escorregamento. Movimento das discordâncias A deformação plástica corresponde a uma deformação permanente resultante do movimento das discordâncias. Discordância aresta Discordância espiral DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS MATERIAIS POLICRISTALINOS A micrografia apresenta uma amostra de cobre policristalina que foi deformada plasticamente. As linhas de escorregamento estão visíveis dentro do grão. DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS MATERIAIS POLICRISTALINOS Alteração da estrutura de grãos de um metal policristalino como resultado de uma deformação plástica a) antes da deformação os cristais são equiaxiais. b) a deformação produziu grãos alongado. Mecanismos de aumento de resistência em metais A relação entre o movimento das discordâncias e o comportamento mecânico dos metais é importante para a compressão dos mecanismos de aumento de resistência. A habilidade de um metal se deformar plasticamente dependem da habilidade das discordâncias se movimentarem. Para metais monofásicos: Aumento da resistência pela diminuição do tamanho de grão Aumento da resistência por solução sólida Aumento da resistência pela redução de tamanho de grão O tamanho de grão influencia as propriedades mecânicas Grão A e Grão B com orientações cristalográficas diferentes. Durante a deformação plástica, o movimento das discordâncias ocorre no contorno de grão comum. O contorno de grão atua como barreira ao movimento das discordâncias: 1. Discordância tem que mudar a direção do movimento 2. falta de ordem atômico resulta em uma descontinuidade ao plano de escorregamento Aumento da resistência pela redução de tamanho de grão Um material com granulação fina é mais duro e resistente, que um material de granulação grosseira, por possuir maior área total de contornos de grão para impedir a movimentação das discordâncias. s l = s 0 = K l d-1/2 Equação de Hall- Petch: Dependência do limite de escoamento com o tamanho de grão Dependência do limite de escoamento com o tamanho de grão para o latão 70%Cu-30%Zn Aumento da resistência por solução sólida Consiste na formação de ligas com átomos de impurezas que formam uma solução sólida substitucional ou intersticial. Aumento da resistência à tração e limite de escoamento para ligas cobre-níquel, em função do teor de níquel. Aumento da resistência por solução sólida Os átomos de impurezas impõem deformações na rede dos átomos vizinhos. O movimento das discordâncias fica restrito devido a interação entre o campo de deformação da rede e as discordâncias. Representação da deformação tratativa da rede devido a um átomo de impureza menor. Representação da deformação compressiva da rede devido a um átomo de impureza maior. Encruamento (Endurecimento) É o fenômeno pelo qual um metal dúctil se torna mais duro e mais resistente à medida que é deformado plasticamente. Algumas vezes é conveniente expressar o grau de deformação plástica como porcentagem de trabalho a frio (TF). A 0 = área original da seção transversa que sofre deformação A d = área da seção transversa após a deformação Encruamento Aumento do limite de escoamento em função da percentagem de trabalho a frio. A influencia do trabalho a frio sobre o comportamento tesão-deformação de um aço com baixo teor de carbono. Recuperação, recristalização e crescimento de grão A deformação plástica, como o trabalho a frio, produz alterações estruturais e de propriedades: Alterações na forma dos grãos Encruamento Aumento na densidade de discordâncias Essas propriedades e estruturas podem ser revertidas a suas propriedades anteriores ao trabalho a frio mediante um tratamento térmico apropriado, denominado tratamento de térmico de recozimento. Recuperação, recristalização e crescimento de grão Recuperação: ocorre liberação de parte da energia interna de deformação de um material deformado a frio. Recristalização: Ocorre a formação de um novo conjunto de grão livres de deformação, dentro de um material deformado a frio. Crescimento de grão: aumento do tamanho médio de grão de um material policristalino. Recuperação, recristalização e crescimento de grão Material: Latão Tempo de tratamento de recozimento: 1 hora A estrutura do grão é apresentado esquematicamente Recuperação, recristalização e crescimento de grão Exercício Um corpo de prova cilíndrico de cobre, que foi trabalhado a frio possui uma ductilidade (%AL) de 25%. Se seu raio após trabalho a frio é de 10 mm, qual era seu raio antes da deformação? DIAGRAMA DE FASES • Importância do tema • Definições : componente,sistema, fase, equilíbrio – Limite de solubilidade – Metaestabilidade (sistemas fora do equilíbrio) • Sistemas com um único componente • Sistemas binários – Regra da alavanca – Regra das Fases – Transformações: eutética, eutetóide, peritética, peritetóide • Desenvolvimento de estruturas em sistemas binários – em condições de equilíbrio – fora do equilíbrio – em sistemas com eutéticos Por que estudar do diagramas de fases Os diagramas de fases (também chamados de diagrama de equilíbrio) relacionam temperatura, composição química e quantidade das fases em equilíbrio. A microestrutura dos materiais pode ser relacionada diretamente com o diagrama de fases. Existe uma relação direta entre as propriedades dos materiais e as suas microestruturas. Diagrama de fases para a água pura: - As fases presentes,: solido, liquido e gasoso. - As curvas representam as fronteiras entre as fases DIAGRAMAS DE FASES DIAGRAMAS DE FASES TEMPERATURA DIAGRAMAS DE FASES TEMPERATURA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DIAGRAMAS DE FASES TEMPERATURA COMPOSIÇÃO QUÍMICA FASES DIAGRAMAS DE FASES TEMPERATURA COMPOSIÇÃO QUÍMICA FASES DEFINIÇÕES • Componentes: – São elementos químicos e/ou compostos que constituem uma fase (LIGA). • Sistema: – Definição 1 : quantidade de matéria com massa e identidade fixas sobre a qual dirigimos a nossa atenção. Todo o resto é chamado vizinhança. Exemplo: uma barra da liga ao lado, com 40% de Sn. – Definição 2 : série de fases possíveis formadas pelos mesmos componentes, independendo da composição específica. Exemplo: o sistema Pb-Sn. • Fase: – Uma parte estruturalmente homogênea do sistema, que possui propriedades físicas e químicas características. Exemplo: fases α, β e L da liga ao lado. Exercício Denomine o tipo ou tipos de fases que existem nos campos indicados no diagrama de fases da A-B mostrada na figura. EQUILÍBRIO Em termos “macroscópicos” – Um sistema está em equilíbrio quando suas características não mudam com o tempo, e tende a permanecer nas condições em que se encontra indefinidamente, a não ser que seja perturbado externamente. Diagrama de fases Cu-Ag EQUILÍBRIO Em termos termodinâmicos – Um sistema está em equilíbrio quando sua energia livre é mínima, consideradas as condições de temperatura, pressão e composição em que ele se encontra. – Variações dessas condições resultam numa alteração da energia livre, e o sistema pode espontaneamente se alterar para um outro estado de equilíbrio (no qual a energia livre seja mínima para as novas condições de temperatura, pressão e composição). Diagrama de fases Cu-Ag Limite de solubilidade Para muitos sistemas e para uma determinada temperatura, existe uma concentração máxima de átomos de soluto que pode ser dissolvida no solvente formando uma solução sólida. Essa concentração máxima é chamada limite de solubilidade. Solubilidade do açúcar (C 12 H 22 O 11 ) em um xarope açúcar - água Diagramas de fases de um componente O equilíbrio entre duas fases num sistema monocomponente chama-se equilíbrio univariante. Especificação da composição Cálculo da porcentagem em peso (%p) Cálculo de porcentagem atômica (a) m 1 , m 2 , m' 1 : peso ou massa dos elementos 1 e 2 A 1 e A 2 : peso atômico dos elementos 1 e 2 n m1 : número de mols do elemento 1 Especificação da composição Conversão de porcentagem atômica (%a) em porcentagem em peso (%p) para uma liga com dois elementos: m 1 , m 2 , m' 1 : peso ou massa dos elementos 1 e 2 A 1 e A 2 : peso atômico dos elementos 1 e 2 n m1 : número de mols do elemento 1 Especificação da composição Exercício 1: Qual é a composição, em porcentagem em peso (%p), de uma liga que consiste em 6%a Pb e 94%a estanho? Exercício 2: Qual é a composição, em porcentagem atômica, de uma liga que contém 98 g de estanho e 65 g de chumbo? A Sn = 118,71 g/mol A Pb = 207,19 gmol DEFINIÇÕES Diagrama de fase binário – Diagrama de fase para um sistema de dois componentes; Diagrama de fase ternário – Diagrama de fase para um sistema de três componentes; Diagrama de fase isomorfo – Diagrama de fase no qual os componentes apresentam solubilidade sólida ilimitada; Temperatura liquidus – Temperatura na qual o primeiro sólido se forma durante a solidificação; Temperatura solidus – Temperatura abaixo da qual todo o líquido está completamente solidificado. Interpretação do diagrama de equilíbrio Fases presentes - localiza-se a temperatura e composição desejada e verifica-se o número de fases presentes Composições dessas fases Porcentagem das fases - quantidades relativas das fases (regra da alavanca) Diagrama de fase binário isomorfo Num sistema binário isomorfo, os dois componentes são completamente solúveis um no outro. Diagrama de fase binário isomorfo Num sistema binário isomorfo, os dois componentes são completamente solúveis um no outro. • A leitura de diagramas isomorfos é feita primeiramente definindo o par composição-temperatura desejado. Esse par define um ponto no diagrama. Diagrama de fase binário isomorfo Num sistema binário isomorfo, os dois componentes são completamente solúveis um no outro. • A leitura de diagramas isomorfos é feita primeiramente definindo o par composição-temperatura desejado. Esse par define um ponto no diagrama. • Se o ponto desejado estiver num campo onde somente existe uma fase, a composição já está definida, e a fase é a indicada no campo do diagrama. Diagrama de fase binário isomorfo Num sistema binário isomorfo, os dois componentes são completamente solúveis um no outro. • A leitura de diagramas isomorfos é feita primeiramente definindo o par composição-temperatura desejado. Esse par define um ponto no diagrama. • Se o ponto desejado estiver num campo onde somente existe uma fase, a composição já está definida, e a fase é a indicada no campo do diagrama. Diagrama de fase binário isomorfo • Se o ponto estiver numa região onde existem duas fases em equilíbrio, a determinação da composição das fases presentes é possível traçando-se um segmento de reta horizontal que passa pelo ponto e atinge as duas linhas que delimitam o campo de duas fases (linhas liquidus e solidus). As composições das fases líquida e sólida são dadas pelas intersecções deste segmento de reta e as respectivas linhas de contorno. Diagrama de fase binário isomorfo • Se o ponto estiver numa região onde existem duas fases em equilíbrio, a determinação da composição das fases presentes é possível traçando-se um segmento de reta horizontal que passa pelo ponto e atinge as duas linhas que delimitam o campo de duas fases (linhas liquidus e solidus). As composições das fases líquida e sólida são dadas pelas intersecções deste segmento de reta e as respectivas linhas de contorno. Diagrama de fase binário isomorfo Solidificação de uma liga isomorfa Exercício Dadas as temperaturas de liquidus e solidus do sistema Cu-Au, construa o diagrama de fases e identifique cada região. Regra da alavanca É usada para se determinar as proporções das fases em equilíbrio em um campo de duas fases. Chega-se à regra das fases simplesmente através de um balanço de massa. Consideremos W L e Wα as frações mássicas, respectivamente, da fase líquida, L, e da fase sólida, α. Regra da alavanca Cada componente do sistema pode estar em cada uma das fases, em concentração C L (no líquido) e C a (no sólido) As duas equações abaixo podem ser escritas: C 0 = 35%p Ni C a = 42,5%p Ni C L = 31,5%p Ni Regra da alavanca - Exemplo Considere uma liga com 10 %p de cobre no diagrama Ag-Cu: Qual é a proporção das fases a 600°C e 800°C Liga com 10% Cu – a 1100°Completamente Fase líquida Regra da alavanca - Exemplo Considere uma liga com 10 %p de cobre no diagrama Ag-Cu: Qual é a proporção das fases a 600°C e 800°C Liga com 10% Cu – a 1100°Completamente Fase líquida Exercício Cite as fases que estão presentes e as composições e as quantidades relativas para as seguintes ligas: a. 90%p Zn- 10%pCu a 400°C (750°F). b. 55%p Ag- 45%pCu a 900°C (1650°F). Desenvolvimento da microestrutura em ligas amorfas Representação esquemática do desenvolvimento da microestrutura durante a solidificação em equilíbrio para uma liga com 35%p Ni e 64%p Cu Sistemas fora do equilíbrio - Considerações termodinâmicas e diagramas como o do sistema água-açúcar dão informações a respeito das condições de equilíbrio dos sistemas em suas diversas condições, mas não informam nada a respeito do tempo necessário para que as condições de equilíbrio sejam atingidas. - É muito comum que em sistemas sólidos o tempo para que o equilíbrio seja atingido seja muito longo. - Um sistema pode permanecer longo tempo em condições fora do equilíbrio. - Um sistema nessas condições é chamado de metaestável. Sistemas fora do equilíbrio - Um sistema nessas condições é chamado de metaestável. - Uma microestrutura metaestável pode permanecer inalterada ou somente sofrer pequenas alterações ao longo do tempo : pode acontecer (isso é muito comum) que todo o período de utilização prática de um material aconteça em condições que não são as condições de equilíbrio termodinâmico. Por isso, em termos práticos, sistemas metaestáveis podem ter grande aplicação Desenvolvimento da microestrutura em ligas amorfas Representação esquemática do desenvolvimento da microestrutura durante a solidificação fora do equilíbrio (metaestáveis) para a liga 35%p Ni e 64%p Cu Consequências da solidificação fora de equilíbrio Segregação zonamento (coring) redução na temperatura liquidus diminuição das propriedades Pode haver a necessidade de recozimento Regra das fases de Gibbs P = número de fases presentes C = número de componentes do sistema N = número de variáveis além da composição – p.ex., temperatura, pressão F = número de graus de liberdade – número de variáveis que pode ser alterado de forma independente sem alterar o número de fases existente no sistema A regra das fases representa um critério para o número de fases que coexistirão num sistema no equilíbrio. A regra das fases não representa um critério para quantidade relativa das fases que coexistem num sistema no equilíbrio. P + F = C +N Regra das fases de Gibbs P + F = C +N Regra das fases de Gibbs- Exemplo Região A P = 1 (α); C = 2; N = 1 (pressão é fixa) F = 2 – Para descrever as fases existentes, é preciso especificar dois parâmetros (temperatura e composição) Diagrama de equilíbrio Cu - Ag Regra das fases de Gibbs- Exemplo Região B P = 2 (fases α e L); C = 2; N = 1 (pressão é fixa) F = 1 – Para descrever as fases existentes, basta especificar um parâmetro (temperatura T1 ou composição de uma das fases, C L ou Cα) Diagrama de equilíbrio Cu - Ag Sistemas binários – três fases em equilíbrio Em um sistema binário, quando 3 fases estão em equilíbrio o número de graus de liberdade F é zero. Assim, o equilíbrio é invariante, ou seja, o equilíbrio entre 3 fases ocorre em uma determinada temperatura e as composições das 3 fases são fixas. Sistemas binários – três fases em equilíbrio Reação eutética L → a + b Reação eutetóide g →a + b Reação peritética a + L → b Reação peritetóide a + b → g IDENTIFICAÇÃO DE REAÇÕES INVARIANTES IDENTIFICAÇÃO DE REAÇÕES INVARIANTES Reação Eutética L → g + Fe3C IDENTIFICAÇÃO DE REAÇÕES INVARIANTES Reação Eutética L → g + Fe3C Reação Peritética L + d → g IDENTIFICAÇÃO DE REAÇÕES INVARIANTES Reação Eutética L → g + Fe3C Reação Peritética L + d → g Reação Eutetóide g →a + Fe3C INFLUÊNCIA DO TEOR DE CARBONO Fotomicrografia da ferrita - a (a) e austenita - g (b) Exercício A figura mostra o diagrama de fases binário para o sistema Estanho-Ouro, para o qual apenas as regiões monofásicas estão identificadas. Especifique todos os pontos, temperatura- composição onde os eutéticos, eutetóides, peritéticos e transformações de fases congruentes ocorrem. Ainda, para cada um, escreva a reação que ocorre como resfriamento. SISTEMAS BINÁRIOS: EUTÉTICO Eutético: ponto onde o equilíbrio é invariante, portanto o equilíbrio entre três fases ocorre a uma determinada temperatura e as composições das três fases são fixas. Diagrama de fases eutético Desenvolvimento de microestruturas em ligas eutéticas Representação esquemática da liga chumbo- estanho com composição: a) C 1 e b) C 2 resfriadas a partir da região da fase líquida a) b) Desenvolvimento de microestruturas em ligas eutéticas Representação esquemática das microestruturas em equilíbrio para uma liga chumbo- estanho com composição eutética C 3 , acima e abaixo da temperatura do eutético. Desenvolvimento de microestruturas em ligas eutéticas Representação esquemática das microestruturas em equilíbrio para uma liga chumbo- estanho com composição eutética C 4 conforme é resfriada a partir da fase líquida. O sistema Ferro - Carbono O sistema Ferro – Carboneto de ferro (Fe - Fe 3 C) Desenvolvimento da microestrutura no sistema Ferro – Carboneto de ferro (Fe - Fe 3 C) Fotomicrografia de um aço eutetóide mostrando a microestrutura da perlita, a qual consiste em camadas alternadas de ferrita a (fase clara) e Fe 3 C (camadas finas, a maioria das quais aparece escura). Liga hipoeutetoide Desenvolvimento da microestrutura no sistema Ferro – Carboneto de ferro (Fe - Fe 3 C) Desenvolvimento da microestrutura no sistema Ferro – Carboneto de ferro (Fe - Fe 3 C) Liga hipereutetoide INFLUÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS DE LIGA Dependência da (a) temperatura e (b) composição eutetóide (%p C) em relação à concentração de vários elementos de liga no aço. (a) (b) Próxima aula TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS: Desenvolvimento da microestrutura e alteração das propriedades mecânicas
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