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PLANEJAMENTO AMBIENTAL
A Prefeitura do Município de São Paulo trabalha diretamente com a sociedade para atuar preventivamente na preservação do meio ambiente, através da educação ambiental, programas de sustentabilidade, programas sócios ambientais, etc
Seguem abaixo diversos planos e inciativas para recuperação e preservação da natureza no âmbito do Munícipio de São Paulo. 
Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), instituído no artigo 38 da Lei da Mata Atlântica (11.428), de dezembro de 2006, é um instrumento legal que direciona e possibilita que os municípios atuem proativamente na conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica.
Integrado ao novo Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade, sancionado em 2014, o PMMA está sendo desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). Sua elaboração também conta com o apoio das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Urbano (SMDU) e de Coordenação das Subprefeituras (SMSP), da Fundação SOS Mata Atlântica, do Sesc e da Universidade Nove de Julho.
O objetivo do Plano é o de apontar ações prioritárias e áreas para a conservação, manejo, fiscalização e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade da Mata Atlântica, baseando-se no mapeamento de remanescentes existentes na cidade de São Paulo. O PMMA incentiva, também, experimentos tecnológicos sustentáveis, gestão de ações que conciliem a conservação do bioma com o desenvolvimento econômico e cultural do município, fortalecendo a organização social e a participação do cidadão na gestão das políticas públicas.
Outras ações que derivam diretamente do Plano são o uso sustentável dos recursos naturais, o fomento à educação ambiental, a gestão integrada dos resíduos sólidos, o ecoturismo, a conservação da biodiversidade e a pesquisa científica. Também será capaz de fornecer subsídios ambientais para a manutenção da Reserva da Biosfera e para outros planos e programas de ação da capital, como, por exemplo, as políticas públicas derivadas do Plano Municipal de Saneamento Básico, do Plano de Bacia Hidrográfica, do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário e do próprio PDE.
O Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA) destina-se a apoiar projetos que visem o uso sustentável dos recursos naturais, manutenção, melhoria e/ou recuperação da qualidade ambiental, pesquisa e atividades ambientais de controle, fiscalização e defesa do meio ambiente.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) e o FEMA estruturam o órgão local do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) no município de São Paulo.
Legislação
O Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA) foi criado pela Lei nº 13.155 de 29/06/2001, com nova disciplina por meio da Lei nº 14.887, de 15/01/2009, vinculado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). É regulamentado pelo Decreto nº 52.153, de 28/02/2011 e Decreto nº 52.388, de 03/062011. Sua gestão é realizada pelo Departamento de Participação e Fomento a Políticas Públicas (DPP).
Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (CONFEMA)
O Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CONFEMA) é órgão de instância deliberativa, composto por representantes de Governo e da Sociedade Civil. É presidido pelo Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente, e suas decisões são tomadas pela maioria simples.
O Departamento de Participação e Fomento a Políticas Públicas (DPP) conta com uma estrutura para avaliar, orientar e supervisionar os planos, programas e projetos. Ela é composta pela Comissão Técnica de Avaliação (CAV), Comissão de Acompanhamento Técnico (CAT), Comissão de Prestação de Contas (CPC), Departamento de Administração e Finanças (DAF) e Assessoria Jurídica da SVMA.
Recursos
Os recursos provêm de dotações orçamentárias, multas impostas por infrações à legislação ambiental, doações, valores advindos de contratos, consórcios, convênios, termos de cooperação, compensação financeira para exploração mineral, indenizações, Termo de Compromisso Ambiental (TCA), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), valores referentes ao uso do espaço público, como as taxas cobradas em parques municipais, e receitas advindas de créditos de carbono, entre outros.
Destinação
Podem partilhar esses recursos órgãos públicos, organizações da sociedade civil de interesse público e organizações não governamentais brasileiras e sem fins lucrativos, devidamente legalizados e cujos projetos tenham sido aprovados pelo CONFEMA. Os projetos apoiados são divulgados por meio de resolução publicada no Diário Oficial da Cidade e no site da SVMA.
Para concorrer aos valores, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e Organizações Não Governamentais (ONG) brasileiras e sem fins lucrativos concorrem por meio de editais de chamamento. Nesses editais, devem apresentar planos, programas ou projetos com atendimento às diretrizes, prioridades e programas estabelecidos anualmente pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CADES. Os editais são publicados em jornais e disponibilizados no site da SVMA.
Os interessados apresentam as propostas ao Departamento de Participação e Fomento a Políticas Públicas – DPP; elas são submetidas à Comissão Técnica de Avaliação de Planos Programas e Projetos (CAV), que emite um parecer para subsidiar a análise e a deliberação do Conselho do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CONFEMA. A avaliação final das propostas de planos, programas e projetos é realizada pelo CONFEMA, ao qual caberá decidir pela concessão ou não dos recursos pleiteados pela entidade junto ao FEMA.
Propostas de órgãos públicos também podem ser encaminhadas por demanda espontânea. O procedimento de análise e concessão do recurso é o mesmo adotado para as demais entidades.

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