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INSTABILIDADE ATLANTO-AXIAL Medicina Veterinária Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Docente: Eraldo Calado Discente: Paula Luiza Clemente de Lima Introdução Alteração do dente do Áxis ou dos ligamentos da articulação ◦ Instabilidade da Articulação AtlantoAxial (AAA) ◦ Subluxação vertebral ◦ Compressão da Medula Espinhal e de raízes nervosas ◦ Atinge principalmente cães de Raças Toy 2 Introdução Causas: ◦ má-formação, ◦ fratura, ◦ laceração/estiramento do ligamento transverso ◦ afrouxamento ou ruptura dos ligamentos alar, apical, transverso ou atlantoaxial dorsal. Sinais clínicos ◦ Rigidez, dor, paraparesia, tetraplegia ◦ Agudo ou insidioso ◦ Pode ocasionar morte por paralisia respiratória 3 Anatomia do Atlas e do Áxis A, Atlas em vista dorsal; B, Axis em vista lateral. C, 5ª vértebra, vista lateral. 1. Asa do atlas; 2, Fóvea do dente; 3, Foramen vertebral lateral; 4, Foramen Transverso; 5, Dente; 6, Processo Espinhoso; 7, Processo Articular Caudal; 8, Processo transverso; 9, Corpo; 10, Processo Articular Cranial; 11, Posição do Foramen Vertebral F o n te : G o o g le I m a g e n s Figura 1. Primeiras Vértebras Cervicais 4 Anatomia Figura 3: Ilustração da coluna cervicotorácica, mostrando nervos espinhais e o ligamento da nuca. Figura 2: Ligamentos da AAA F o n te : G o o g le I m a g e n s F o n te : F o ss u m , 2 0 1 4 . 5 Anatomia dos Ligamentos Fonte: Google Imagens Fonte: Slatter, 2009 6 Defeito congênito Má formação ou ausência do processo odontóide (aplasia) F o n te : G o o g le I m a g e n s 7 Figura 4: Instabilidade de AAA, como resultado de anormalidades congênitas. A, Falta de fusão da placa e crescimento apical e ruptura do ligamento atlantoaxial dorsal. B, Desvio dorsal do processo odontóide, sem suporte ligamentoso ventralmente. Fonte: Slatter, 2009 8 Adquirido F o n te : G o o g le I m a g e n s 9 Figura 5: Lesões traumáticas à articulação atlantoaxial. A, Rupturas ligamentosas (ligamento atlantoaxial dorsal, apical, alar e transversal. B, Fratura do corpo cranial e do arco dorsal do áxis. Fonte: Slatter, 2009 10 Diagnóstico: Radiografia Lateral F o n te : G o o g le I m a g e n s F o n te : G o o g le I m a g e n s 11 Diagnóstico: Radiografia Lateral F o n te : G o o g le I m a g e n s 12 Abordagem Ventral Fonte: Fossum, 2014 Fonte: Fossum, 2014 Figura 6: Posicionamento de abordagem ventral à coluna cervical Figura 7: Exposição dos corpos verterbrais e do disco intervetebral 13 Abordagem Dorsal Figura 8: Posicionamento para laminectomica cervical cranial Fonte: Fossum, 2014 Figura 9: Exposição da rafe mediana e nervos cutâneos Fonte: Fossum, 2014 14 Fig 9: Laminectomia cervical cranial com elevação dos músculos dos processos espinhosos e das lâminas de C1-C2 Fonte: Fossum, 2014 15 Figura 10: Pinça de redução ortopédica segurando o corpo de C2. Usar tração e contratração para reduzir a subluxação Fonte: Fossum, 2014 16 Figura 11: A. Colocar fios de Kirschner na forma de pino-cruzado; fios são direcionados para a fenda alar para assegurar a colocação adequada. B, Cortar ou dobrar as extremidades expostas dos fios. Moldar polimetilmetacritalato em torno de ambas as terminações de pinos. Fonte: Fossum, 2014 17 Figura 12: Vários parafusos corticais com fio de Kirshner inseridos na base das cabeças dos parafusos podem ser utilizados para a estabilização atlantoaxial. São incorporados com polimetilmetacrilato. Fonte: Fossum, 18 Figura 13: Para a estabilização dorsal da subluxação AA, passe o fio ou material de sutura sob o arco dorsal de C1, em seguida, passe o material do fio de sutura através de orifícios no processo espinhoso dorsal de C2 e prenda-o.Fonte: Fossum, 19 Figura 14: Visualização lateral (A) e dorsal (B) de uma reconstrução por TC tridimensional (3D), de um cão com fixação tanto ventral quanto dorsal de instabilidade AA. Uma laminectomia dorsal em C1-C2 também foi realizada. Fonte: Fossum, 20 Fonte: Stainki et al, 1998-1999 Figura 15: Momento da passagem do fio de aço sob o arco dorsal do atlas. 21 Figura 16: Fixação da articulação atlanto-axial através da dupla amarra com fio de aço Fonte: Stainki et al, 1998-1999 22 Complicações ◦ As mortes intraoperatórias foram atribuídas a danos por inadvertência para estas regiões medulares durante a estabilização AA. ◦ As complicações pós-operatórias envolvendo a função do trato respiratório superior (p. ex., tosse, engasgos, paralisia laríngea) ocorrem ocasionalmente com a abordagem ventral. ◦ Pneumonia aspirativa é uma possível complicação pós-operatória que pode estar relacionada com as vias aéreas superiores (i.e., da laringe) ou disfunção da faringe. ◦ Curiosamente, o autor constatou que relaxar os afastadores de Gelpi em intervalos frequentes (p. ex., a cada dez minutos) durante a cirurgia reduz drasticamente a taxa de complicações das vias aéreas superiores pós-operatórias. 23 Referências Bibliográficas ◦ FOSSUM, T. W. Cirurgia de pequenos animais. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. ◦ SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2009.1v. 2714pp. ◦ STAINKI, Daniel Roulim; GARCIA, Fátima Simone; SILVA, Natércia Ribeiro. Instabilidade atlanto-axial em canino: breve revisão e relato de caso. Revista da FZVA: Uruguaiana, v. 5/6, n.1, p. 136-143. 1998/1999. 24 INSTABILIDADE ATLANTO-AXIAL Medicina Veterinária Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais Docente: Eraldo Calado Discente: Paula Luiza Clemente de Lima
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