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Sistema de Ensino Presencial Conectado GESTÃO HOSPITALAR PORTIFÓLIO EM GRUPO DE GESTÃO HOSPITALAR PRIMEIRO PERÍODO CARUARU 2015 A FORMA QUE O SISTEMA DE SAÚDE ESTÁ ORGANIZADO E AS POLÍTICAS QUE NORTEIAM Trabalho em grupo de Gestão Hospitalar primeiro período apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização em Sistemas de Saúde, Biossegurança e Metodologia Científica. Orientador(a): Marília Fernanda Dantas F. Gonçalves. Professores: Metodologia científica: Profª Regina Célia Adamuz Biossegurança: Profª Fabiane C. Borsato Sistema de Organização da saúde e Epidemiologia: Profª Daniele Bernardi da Costa Seminário II: Profª Patrícia Célia de Santana CARUARU 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 3 CONCLUSÃO.........................................................................................................12 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................12 INTRODUÇÃO Os indicadores de saúde foram desenvolvidos para facilitar a quantificação e a avaliação das informações produzidas com tal finalidade. Em termos gerais, os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Além de prover matéria prima essencial para a análise de saúde, a disponibilidade de um conjunto básico de indicadores tende a facilitar o monitoramento de objetivos e metas em saúde, estimular o fortalecimento da capacidade analítica das equipes de saúde e promover o desenvolvimento de sistemas de informação de saúde intercomunicados. DESENVOLVIMENTO 2.1 INDICADORES "Indicadores de saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo" (Rouquayrol, 1993). Em 1952, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou um grupo de trabalho com a finalidade de estudar métodos satisfatórios para definir e avaliar o nível de vida de uma população. Esse grupo concluiu não ser possível utilizar um único índice que traduza o nível de vida de uma população; é preciso empregar abordagem pluralista, considerando-se, para tanto, vários componentes passíveis de quantificação. Doze foram os componentes sugeridos: saúde, incluindo condições demográficas; alimentos e nutrição; educação, incluindo alfabetização e ensino técnico; condições de trabalho; situação em matéria de emprego; consumo e economia gerais; transporte; moradia, com inclusão de saneamento e instalações domésticas; vestuário; recreação; segurança social e liberdade humana. A definição de saúde da nossa Constituição de 1988 também transcende a área estrita da saúde. A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o uso de um único indicador isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão. Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdividir-se em três grupos: 1. Aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional. Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis; 2. Aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a saúde. Exemplo: saneamento básico; 3. Aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde. Exemplos: número de unidades básicas de saúde, número de profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas em relação a determinada população (Laurenti e cols., 1987) Dentro de um contexto hospitalar, algo que norteia as ações a serem desenvolvidas são os indicadores epidemiológicos e demais indicadores. Os dados coletados farão com as ações sejam direcionadas de acordo com os indicadores. Natalidade, mortalidade, infecções hospitalares, contaminação por materias biológicos e etc. Todos esses dados, são analisados e findam norteando ações que otimizem os trabalhos dentro de um ambiente de saúde. PRINCIPAIS INDICADORES E COMO SÃO CALCULADOS: Município: Caruaru - PE Município: 26.0410-6 Caruaru Estado: PE Pernambuco Microrregião: 26.008 Vale do Ipojuca Macrorregional de Saúde: 26.90 Região não definida - PE Regional de Saúde: 26.04 IV GERES - Caruaru Região Metropolitana: 26.90 Fora da Região Metropolitana - PE Aglomerado Urbano: 26.02 Caruaru Capital: Não Amazônia Legal: Não Município de fronteira: Não MUNICÍPIO CARUARU Número de estabelecimentos por tipo de convênio segundo tipo de atendimento prestado Dez/2009 Serviço prestado SUS Particular Plano de Saúde Público Privado Internação 9 4 - 2 Ambulatorial 95 172 1 123 Urgência 7 5 - 2 Diagnose e terapia 35 52 1 26 Vig. epidemiológica e sanitária 2 Farmácia ou cooperativa 2 1 - - Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Leitos de internação por 1.000 habitantes Dez/2009 Leitos existentes por 1.000 habitantes: 2,4 Leitos SUS por 1.000 habitantes 1,8 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Não inclui leitos complementares Município: Caruaru - PE Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas Dez/2009 Categoria Total Atende ao SUS Não atende ao SUS Prof/1.000 hab Prof SUS/1.000 hab Médicos 1.114 876 238 3,7 2,9 Anestesista 70 67 3 0,2 0,2 Cirurgião Geral 108 90 18 0,4 0,3 Clínico Geral175 153 22 0,6 0,5 Gineco Obstetra 102 82 20 0,3 0,3 Médico de Família 44 44 - 0,1 0,1 Pediatra 111 92 19 0,4 0,3 Psiquiatra 17 16 1 0,1 0,1 Radiologista 50 45 5 0,2 0,2 Cirurgião dentista 235 155 80 0,8 0,5 Enfermeiro 233 224 9 0,8 0,8 Fisioterapeuta 75 45 30 0,3 0,2 Fonoaudiólogo 28 21 7 0,1 0,1 Nutricionista 27 24 3 0,1 0,1 Farmacêutico 68 48 20 0,2 0,2 Assistente social 29 28 1 0,1 0,1 Psicólogo 44 26 18 0,1 0,1 Auxiliar de Enfermagem 733 717 16 2,5 2,4 Técnico de Enfermagem 243 214 29 0,8 0,7 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver. CONCLUSÃO: Podemos extrair do banco de dados do Datasus informações importantes, tais como indicadores populacionais, indicadores por tipo de instalação sanitária, indicadores de Natalidade, indicadores de Mortalidade como também o número de internamentos. Tivemos como principais causas de internamentos Hospitalares no Município de Caruaru no ano de 2009, em dados percentuais 35,6% foram por gravidez parto e puerpério, 12,9% foram por Doenças do Aparelho Circulatório e 8,8% por Doenças do Aparelho Respiratório. Tivemos uma índice geral de mortalidade de 1947 habitantes no ano de 2008, sendo a taxa de mortalidade infantil de 11,7 crianças por 1000 nascidas vivas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vig_epid_novo2.pdf>. Acesso em: outubro de. 2015. BRAVO, Maria Inês Souza. Políticas de saúde no Brasil. In: MOTA, Ana Elisabete et al. Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. [s.l]: Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, [20--]. Disponível em: <http://www.servicosocialesaude.xpg.com.br/texto1-5.pdf>. Acesso em: outubro de 2015.
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