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Avaliação de risco biológico

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DISCIPLINA 
- Cronograma disponível no SIGAA 
 
- Professores: Raquel e Paulo 
 
- Avaliações: 
 
Avaliação I: Certificado de conclusão e aprovação do 
curso no TeleLab + Seminários 
 
Avaliação II:Prova 
 
 
Avaliação III: apresentação de Mapas de Risco 
 
CERTIFICADO DO CURSO ONLINE DE 
BIOSSEGURANÇA (AVALIAÇÃO II): 
 
HTTP://TELELAB.AIDS.GOV.BR/INDEX.PHP/CURSOS 
Temas – seminários 
 
 
1 - Riscos Biológicos, Biossegurança, Zoonoses, Primeiros 
Socorros, Equipamentos de Proteção, Transporte e Descarte 
de Materia lnas Atividades de Campo com animais silvestres 
 
2- Biossegurança em biotérios 
 
3- Biossegurança em laboratórios de virologia 
 
4- Biossegurança em laboratórios de bacteriologia 
 
5- Biossegurança em laboratórios de micologia 
 
6- Biossegurança e organismos geneticamente modificados 
 
O que será avaliado: 
 
- Domínio do conteúdo. (2 pontos) 
 
 
- Tempo de seminário: mínimo de 30 minutos, máximo de 40. 
(1 ponto) 
 
- Clareza nos slides: evitar deixar muita informação escrita 
nos slides, dar preferência para figuras e esquemas 
objetivos. (2 pontos) 
 
DICA: EXPLORE MAIS OS AGENTES PATOGÊNICOS, SUA 
TRANSMISSIBILIDADE E CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA 
QUE JUSTIFIQUE AS MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA. 
SEJA BREVE NAS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAS, 
POIS JÁ DISCUTIREMOS MUITO ISSO EM SALA, ANTES 
DOS SEMINÁRIOS 
INTRODUÇÃO À BIOSSEGURANÇA E 
AVALIAÇÃO DO RISCO BIOLÓGICO 
Raquel C Theodoro 
A preocupação com o desenvolvimento das 
atividades biológicas que geram risco à saúde é 
antiga... 
Hobert Hooke, 1665: menores 
unidades vivas = células 
Antonie van Leeuwenhoek: 
primeiro a ver 
microrganismos vivos 
Florence Nightingale 
Primeira pioneira em 
enfermagem (1863) 
Louis Pasteur 
-fundamento para a teoria 
microbiológica da doença 
-Pasteurização 
 
Cuidados e as estratégias 
relacionadas aos pacientes 
(individualização do cuidado) e ao 
meio (limpeza, aumento da distância 
entre leitos nas enfermarias). 
Joseph Lister (1865) 
- fenol era agente antisséptico, o que reduziu 
o número de mortes por infecções pós-
operatórias. 
Mas... ATENÇÃO 
o fenol é corrosivo e irritante. Potencialmente fatal se 
ingerido, inalado ou absorvido pela pele. Causa queimaduras 
severas e afeta o sistema nervoso central, fígado e rins. 
Substância pode provocar a longo prazo câncer de diversos 
tipos. 
Robert Koch (1876): microrganismo 
específico, doença específica... 
 
Foi um dos fundadores da microbiologia e 
um dos principais responsáveis pela atual 
compreensão da epidemiologia doenças 
transmissíveis. 
BIOSSEGURANÇA 
“É um conjunto de medidas voltadas para prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de 
serviços que podem comprometer a saúde do 
homem, dos animais, do meio ambiente ou a 
qualidade dos trabalhos desenvolvidos” 
Segurança biológica: 
 
 não diz respeito apenas à quem manipula o 
material biológico, mas às demais pessoas e ao 
meio ambiente. 
 
No Brasil: 
1° Legislação: Resolução n° 1 do Conselho Nacional de 
Saúde de 1988: normas para pesquisa em saúde 
 
Em 1995: Lei n° 8974, decreto 1752: Criação da CTNBio 
(Comissão Técnica nacional de Biossegurança) 
CTNBio 
Emite 
certificado de 
qualidade em 
Biossegurança 
Código de 
ética de 
manipulação 
genética 
Mecanismos 
de 
funcionamento 
das CIBio 
Lei n° 8974: limitada a OGM, mas em 
2002: Portaria 343/GM: COMISSÃO 
DE BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE 
(José Serra) 
O símbolo da biossegurança, que na realidade é o símbolo 
do risco biológico, foi desenvolvido pelo engenheiro 
Charles Baldwin, da Dow Chemical, em 1966, a pedido do 
Center for Disease Control and Prevention. 
 
- visando uma padronização na identificação de agentes 
biológicos de risco. 
Biossegurança onde? 
MATERIAIS DE PERIGO BIOLÓGICO 
 Virus 
 Bacteria 
 Fungos 
 Prions 
 DNA Recombinante 
 Animais silvestres 
 Plantas e animais transgênicos 
 Células, tecidos e fluídos de humanos e outros primatas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas fomos além: A ERA DA GENÉTICA 
Mecanismos de contenção. 
1- Técnicas e Práticas de 
laboratório 
 
2- Equipamentos de 
segurança (EPIs e EPCs) 
 
3- Design do laboratório 
VOLTANDO... 
“Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas 
para a prevenção de riscos...” 
 
 
O QUE É RISCO? 
 
BIOSSEGURANÇA 
 RISCO: perigo mediado pelo conhecimento! 
 PERIGO: é o desconhecido! 
 
 
 
 ACIDENTES! 
 
Distribuição por categoria profissional dos casos 
documentados e suspeitos de aquisição ocupacional de 
HIV nos EUA 
Adaptado de: Centers for Disease Control and Prevention, 2008. 
Fonte: www.riscobiologico.com.br 
Distribuição percentual de acidentes segundo 
as principais circunstâncias de ocorrência. 
Município do Rio de Janeiro - 1997 a 2000. 
BIOSSEGURANÇA 
DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTO? 
 instrução inadequada; 
 supervisão ineficiente; 
 práticas inadequadas; 
 mau uso de EPI; 
 trabalho falho; 
 não observação de normas; 
 E da falta de atenção às minhas aulas de 
biossegurança!!!!!!!!!!!! 
O QUE É RISCO? 
Entende-se por agente de risco como uma condição 
biológica, química ou física que apresenta potencial 
para causar dano ao trabalhador, produto ou 
ambiente. 
 
O tipo de risco depende do tipo de trabalho 
desenvolvido. 
TIPOS DE RISCOS 
 GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS 
 GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS 
 GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS 
 GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS 
 GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES 
RISCO DE ACIDENTE 
ALGUNS 
EXEMPLOS DE 
ACIDENTES DE 
TRABALHO EM 
POTENCIAL 
RISCO BIOLÓGICO 
Risco mais comum do profissional da saúde. 
 
Risco aumentou com o surgimento da AIDS, bem como com 
o aumento de casos de hepatite B e C na população. 
 
Pacientes submetidos a procedimentos diagnóstico e 
terapêuticos que envolvem fluídos corporais 
RISCO BIOLÓGICO 
Consideram-se agentes de risco biológico todo 
microrganismo (bactérias, fungos, vírus, parasitos, etc...) 
que ao invadirem o organismo humano causam algum tipo 
de patologia (tuberculose, AIDS, hepatites, tétano, 
micoses, etc...). 
 
 Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, parasitas, etc. 
 
 Vias de contaminação: cutânea, digestiva, respiratória. 
RISCO BIOLÓGICO 
Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em 4 
classes por ordem crescente de risco, segundo os 
seguintes critérios: 
 patogenicidade; 
 virulência; 
 transmissibilidade; 
 medidas profiláticas; 
 tratamento eficaz. 
1. Patogenicidade do agente e dose infecciosa 
2. Resultado potencial da exposição 
3. Via natural da infecção 
4. Estabilidade do agente no ambiente 
6. Concentração do agente e volume do material concentrado a manipular 
7. Presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal) 
8. Atividade laboratorial planejada (produção de aerossóis, centrifugação, 
etc.) 
9. Qualquer manipulação genética do organismo que possa alargar o raio 
de ação do agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de 
tratamento eficazes conhecidos.10. Disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas. 
Avaliando os riscos biológicos 
RISCO BIOLÓGICO, EX: 
Hepatite B e C e HIV 
 
 Associados com doenças humanas. 
 Risco: lesão percutânea, ingestão, exposição da 
membrana mucosa. 
 
Contenção Primária: EPIs, acesso limitado, avisos de risco 
biológico, precauções com pérfuro cortantes, EPCs. 
 
Contenção Secundária: autoclave 
 
PARA TRABALHAR COM BIOSSEGURANÇA 
PRECISAMOS: 
 
 
1. REALIZAR AVALIAÇÃO DE RISCOS; 
2. SE RISCO BIOLÓGICO, CLASSIFICAR; 
3. USAR NÍVEIS DE CONTENÇÃO; 
4. USAR CONJUNTO DE MEDIDAS. 
 
 
RISCO BIOLÓGICO 
DE ONDE ELE VEM? 
RISCO BIOLÓGICO 
EXPOSIÇÃO A 
MATERIAL 
BIOLÓGICO É UMA 
URGÊNCIA 
MÉDICA! 
RISCO BIOLÓGICO 
COMO POSSO 
PREVENIR ACIDENTES 
OU PELO MENOS 
REDUZIR O RISCO DE 
TRANSMISSÃO DE 
DOENÇAS CASO ELES 
OCORRAM? 
PREVENÇÃO 
 Vacinação para Hepatite B; 
 
 Treinamento e educação continuada; 
 
 Precauções universais: luvas, aventais, máscaras, 
protetores oculares, gorros; lavar as mãos; NÃO 
reencapar agulhas; 
 
 Boas práticas laboratoriais. 
 
BOM SENSO! 
RISCO BIOLÓGICO 
APÓS UM CONTATO 
COM MATERIAL 
CONTAMINADO, QUAIS 
SÃO MEUS RISCOS DE 
ADQUIRIR UMA 
DOENÇA INFECCIOSA? 
RISCOS 
Vários fatores determinam o risco de transmissão: 
 
 agente etiológico (patógeno envolvido); 
 tipo e tempo de exposição; 
 quantidade de sangue no material contaminado; 
 quantidade de vírus presente no mesmo sangue; 
 ferimentos mais profundos 
RISCO BIOLÓGICO 
EXISTEM CUIDADOS 
APÓS O ACIDENTE 
QUE DIMINUEM O 
RISCO DE 
TRANSMISSÃO? 
CUIDADOS 
 Lavagem exaustiva do local com água e sabão; 
 Conjuntiva ocular: irrigar intensamente com 
qualquer solução estéril ou água corrente; 
 Em caso de acidente com perfuração cutânea, 
deve-se deixar sangrar livremente (não se deve 
espremer a lesão) 
RISCO BIOLÓGICO 
O QUE FAZER EM CASO DE EXPOSIÇÃO? 
 1º passo: Cuidados locais 
 2º passo: Registro 
 3º passo: Avaliação da Exposição 
 4º passo: Avaliação da Fonte 
 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C 
 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico 
 
RISCO BIOLÓGICO 
EXISTE TRATAMENTO 
PÓS-EXPOSIÇÃO 
QUE REDUZA O 
RISCO DE 
DESENVOLVER A 
DOENÇA? 
TRATAMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO 
 HEPATITE B: a pessoa pode ser vacinada ou revacinada 
a partir do momento imediatamente após o acidente, o 
que reduz o risco de infecção, se ela responder a vacina. 
 
 HEPATITE C: tratamento a base de Ribavirina e 
Interferon, proteína que estimula o sistema imunológico a 
combater a doença. 
 
TRATAMENTO PÓS-EXPOSIÇÃO 
 HIV: o tratamento quimioprofilático reduz em 82% o 
risco de transmissão após acidente com material 
contaminado com o vírus. Ele também é realizado 
quando não se pode confirmar a sorologia da fonte 
expositora. Este tratamento deve ser iniciado 
dentro de 48 horas após o acidente e mantido por 
28 dias. 
-AZT, Lamivudina e Indinavir 
RISCO BIOLÓGICO 
COMO MINIMIZAR O RISCO? 
Conhecimento/ Conscientização 
Equipamentos de Proteção 
Individual 
Boas Práticas Laboratoriais 
 
CONHECIMENTO/ CONSCIENTIZAÇÃO 
Conhecer os possíveis agentes etiológicos e 
os meios de transmissão 
Lavagem das mãos 
 Imunizações 
Manuseio e descarte de perfuro-cortantes 
Conhecer a rotina para atendimento de 
acidentes com material biológico 
Conhecer as limitações da profilaxia pós 
exposição 
Imunizações para o profissional da saúde: 
Hepatite B 
 
Gripe (Influenza) 
 
Tétano e Difteria 
 
Varicela 
 
Rubéola, Sarampo e Caxumba (MMR Tríplice Viral) 
 
Tuberculose (BCG) 
 
Tríplice bacteriana para adultos (DTP: Coqueluche, Tétano e Difteria) 
 
Hepatite A – 
 
Importante: 
A norma refere-se a TODO trabalhador na área de saúde. Caso o mesmo se negue 
a tomar as vacinas , ele deve fazer uma declaração de próprio punho explicando os 
motivos. Esta declaração deve ficar com o empregador e é um documento legal.

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