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Zika Vírus fabiana (4)

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Zika Vírus
O que é Zika Vírus?
 O Zika é um vírus que foi descoberto pela primeira vez em 1947, na floresta de Zika, em Uganda, África. Daí vem o seu nome. A primeira epidemia causada por este vírus no mundo foi em 2013 e ele entrou no Brasil, acredita-se, em 2015.
 O grande problema que o mosquito transmissor do Zika  é o Aedes aegypti. O mesmo que transmite a dengue, a febre chikungunya e a febre amarela. E como todos sabemos, este mosquito está espalhado em todo o território brasileiro.
 Resultado: o vírus encontrou aqui, em nosso país tropical, um ambiente ideal para se proliferar. O mosquito pica uma pessoa com vírus. O vírus entra dentro do mosquito que o leva “voando” para outra pessoa. Quando pica, injeta o vírus. Mais um contaminado. E assim, nós, brasileiros, adquirimos esse vírus. Inclusive as nossas gestantes. Portanto, todos podem pegar. Homens e mulheres de todas as idades.
Qual o vetor do Zika Vírus?
 O vírus é transmitido principalmente pelo Aedes, que atua como vetor, isto é, o vírus é inoculado no inseto. O mosquito carrega o vírus sem ser afetado, transmitindo-o através de suas picadas. Assim como em outras doenças similares, apenas a fêmea do mosquito pica humanos e transmite doenças. 
Quais são os sintomas da doença causada pelo Zika Vírus?
 Embora a doença ainda seja em parte desconhecida, os sintomas de uma infecção por Zika mais comumente observados são febre baixa, erupções cutâneas, dores articulares e/ou musculares e conjuntivite. Geralmente, um caso é considerado suspeito no momento da apresentação dos dois, primeiros sintomas acima mencionados e pelo menos dois outros sinais. 
Apesar destas indicações, cerca de 80% dos casos de infecção pelo vírus Zika são assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas. Como em muitas ocasiões, o paciente não sofre complicações, a doença passa despercebida e o indivíduo sequer sabe que esteve infectado. 
Complicações neurológicas podem ocorrer e exigem vigilância máxima. De maneira já comprovada estão a síndrome de Guillain-Barré, em adultos, e a ocorrência de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central em bebês que foram infectados por gestantes com a doença. Além disso, outros problemas, como a mielite também podem estar associados ao vírus Zika. 
Como evitar?
Para evitar a proliferação do Aedes e transmissão da doença, é aconselhável eliminar as larvas do mosquito regularmente, esvaziando potes com água parada, cobrindo tanques e protegendo da chuva equipamentos de jardinagem ou outros materiais que possam acumular água. O uso de mosquiteiros e roupas longas ajudam a prevenir picadas. O uso de repelentes de pele também é aconselhável, depois de procurar aconselhamento médico. 
Cuidados de gestantes
 O surto de microcefalia no Brasil deve fazer com que grávidas tomem ainda mais cuidado com o vírus Zika. Para isso, é recomendado que as gestantes utilizem repelente mesmo quando permanecerem em casa, reforçando o produto a cada 90 minutos. O uso de mosquiteiros e roupas longas é ainda mais aconselhável nesse grupo. Para aquelas que não vivem em regiões afetadas pelo surto de Zika, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de não viajar para áreas com circulação e transmissão autóctone do vírus. 
O que se sabe sobre a relação da microcefalia e o Zika Vírus? 
 O recente surto da de microcefalia no Brasil, concentrada principalmente nos estados da Região Nordeste, também acendeu o sinal de alerta de autoridades de saúde em todo o mundo sobre um outro efeito bastante perigoso do vírus Zika. Ao infectar mulheres grávidas, especialmente no primeiro trimestre de gestação, o vírus favorece o desenvolvimento de microcefalia entre os bebês. A malformação corresponde a um diâmetro do crânio do recém-nascido menor do que a média, o que dificulta o desenvolvimento cognitivo da criança. 
 Pouco estudado por cientistas por, até então, não comprometer em grande medida a saúde de seus portadores, o vírus Zika tende a ser alvo nos próximos anos de muitas pesquisas para que se determine melhor como se dá a relação entre uma infecção e a ocorrência da microcefalia e outras malformações em bebês. Atualmente, já há mais de 30 universidades e centros de pesquisa trabalhando na tentativa de se criar uma vacina contra o vírus, alguns deles no Brasil. 
Como evitar o Zika Vírus?
Elimine todos os focos de água parada
Use repelente
Use roupas compridas
Casa "à prova de mosquito"
Lixo
Estratégias de controle do mosquito
Evitar viagens
Impedir a propagação
Como evitar a microcefalia?
 Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Por isso é importante fazer o aconselhamento genético antes de engravidar.
 Além disso, a melhor forma de se prevenir não só a microcefalia, mas diversas outras condições de saúde, é a realização do pré-natal durante a gravidez.
 Dentre as recomendações médicas para prevenir a microcefalia também estão:
 Não ingerir álcool durante a gravidez: o consumo de álcool predispõe o bebê a diversas doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal e microcefalia.
 Não utilizar medicamentos sem a orientação médica: alguns medicamentos podem interferir na formação fetal, inclusive causando uma má formação do cérebro como a microcefalia. É importante que a gestante não tome nenhum tipo de medicamento sem orientação médica.
 Evitar contato com pessoas com febre ou infecções: qualquer infecção pode dar alguma alteração no desenvolvimento do feto, desde uma rubéola e citomegalovírus, até a dengue, febre Zika e febre chikungunya. Por isso é importante evitar a exposição geral a doenças.

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