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As agências reguladoras foram criadas a partir do final dos anos de 1990, foram feitas com o objetivo de fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Podem ser entendidas como conjunto de medidas e ações do governo que envolvem criações de normas, além disso, devem garantir a participação do consumidor nas decisões pertinentes do setor regulado. Suas principais funções são, levantamento de dados sobre o mercado de atuação,elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado,fiscalização dessas normas,defesa de direitos do consumidor, gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados e incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência. No Brasil as agências reguladoras surgiram através das privatizações, do Programa Nacional de Desestatização e das Reformas Constitucionais, muitas atividades exercidas diretamente pelo Estado passaram a ser executadas pela iniciativa privada, e observamos que a postura estatal muda, não sendo mais um Estado prestador de serviços, mas agora fiscalizador do exercício dessa prestação pelos particulares. Sendo assim, são constituidas como autarquias em entes descentralizados da administração pública, e obtêm personalidade jurídica de direito público. Atualmente existem dez agências reguladoras, que só puderam ser legalmente feitas através da lei 9.986, de 18 de julho de 2000. As agências ANEEL, ANATEL e ANP marcam o início do processo de regulação, após elas foram criadas a ANS, ANA, ANTT, ANTAQ, ANCINE e a ANAC. As agências reguladoras foram criadas não apenas para executarem serviços públicos, mas sobretudo, para garantir que esta prestação ocorra da melhor forma possível, prevenindo o Estado contra falhas que poderiam ser causadas por entes não dotados de conhecimento técnico necessário para a consecução destas atividades.
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