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Doenças do Sistema Imune. pdf

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Prof. Thais Almeida
Imunidade inata (natural / nativa):
defesa de primeira linha
impede infecção do hospedeiro podendo
eliminar o patógeno
Imunidade adaptativa (adquirida / específica):
após contato inicial
mais eficaz
Temperatura corporal (febre)
Fluidos corporais (saliva, lágrima, suor, urina)
Tosse e espirro
pH
Oxigênio
Barreira anatômica (pele e mucosas)
Peristaltismo / movimento ciliar
Células epiteliais
Fagócitos (macrófagos; neutrófilos)
Células dendríticas
Células natural killers (NK)
Proteínas pasmáticas (sistema comple-
mento, citocinas, enzimas)
Resposta inespecífica
Não desenvolve memória imunológica
Capacidade restrita – poucas moléculas envolvidas
Auxilia a resposta adaptativa, tornando-a mais
rápida e eficaz
Funcionamento permanente
Células epiteliais / leucócitos:
reconhecimento de moléculas antigênicas
não específicas em microorganismos
reconhecimento de moléculas liberadas por
células lesadas
► receptores de reconhecimento de padrão (TLRs)
► receptores de reconhecimento de padrão
ativação de fatores de transcrição – citocinas e
proteínas (estímulo à fagocitose)
Linfócitos e seus produtos
Proteínas pasmáticas (sistema complemento, 
citocinas, enzimas)
Humoral:
linfócitos B / plasmócitos
ação de anticorpos
microorganismos extracelulares e toxinas
Celular:
linfócitos T
citotoxicidade direta ou produção de citocinas
microorganismos intracelulares
Reconhecimento do antígeno desencadeando a 
ativação dos linfócitos
Linfócito naive Antígeno
Linfócitos efetores Linfócitos de memória
Células apresentadoras de antígenos (APCs):
Células de defesa capazes de fagocitar o antígeno
e expô-lo em sua superfície para que seja
apresentado aos linfócitos
Macrófagos
Linfócitos B
Células dendríticas – sob epitélios; interstício
Moléculas MHC na superfície
Células natural killers (NK):
Tipo especial de linfócito presente na circulação
Atua na imunidade inata – não apresenta 
receptores para antígenos específicos
Secreta citocinas
Possuem grânulos citoplasmáticos contendo
enzimas que atacam as células-alvo
Linfócitos T:
60 – 70% dos linfócitos
Maturação no timo
Reconhece antígenos apresentados pelas APCs
Receptor antígeno-específico (TCR)
Linfócitos T:
Linfócitos T:
Receptor antígeno-específico (TCR)
Moléculas CD na superfície
Complexo TCR
Linfócitos T:
CD4 – linfócitos T secretores (citocinas)
liga-se ao MHC classe II
CD8 – linfócitos T citotóxicos
liga-se ao MHC classe I
Mutuamente exclusivos
Linfócitos T:
Linfócitos B:
Receptor antígeno-específico de super-
fície (BCR):
anticorpo IgM e IgD
Após contato com antígeno, sofre maturação se
transformando em plasmócito:
produção de anticorpos
Órgãos linfóides primários:
Medula óssea: produção de leucócitos; maturação
de linfócitos B
Timo: maturação de linfócitos T
Órgãos linfóides secundários:
Linfonodo; baço; tecido linfóide associado à 
mucosa (MALT); tecido linfóide cutâneo
Complexo principal de histocompatibilidade
(MHC):
Moléculas presentes na superfície das APC
Exibem o antígeno para o TCR
Necessitam de moléculas co-estimuladoras para
exercerem sua ação (CDs)
Classe I – CD8
Classe II – CD4
Complexo principal de histocompatibilidade
(MHC):
- MHC classe I: em todas as células nucleadas e 
plaquetas
degrada antígenos intracelulares (vírus,
microorganismos)
- MHC classe II: macrófagos, linfócitos B e células
dendríticas
degrada antígenos extracelulares que são
fagocitados
Citocinas:
Substâncias produzidas por diferentes tipos de 
células do sistema imune
Promovem interação entre os leucócitos
Ativam a inflamação e processos autoimunes
Podem ser alvo terapêutico – controle da
inflamação e reações autoimunes
Ex: TNF; IFN; quimiocinas; interleucinas
Exibição e reconhecimento do antígeno:
Fagocitose de antígenos (APCs)
Linfonodos: maior quantidade de linfócitos
específicos
Processamento do antígeno e exposição pela
molécula de MHC
Exibição e reconhecimento do antígeno:
Reconhecimento do antígeno:
Ag-MHC + TCR Ag + BCR
Ativação dos linfócitos e eliminação do 
antígeno:
- Imunidade celular (linfócitos T):
memória
efetor (CD4 e CD8)
Linfócito T CD4 – citocinas
Linfócito T CD8 – citotoxicidade direta
Ag + LT naive
Ativação dos linfócitos e eliminação do 
antígeno:
- Imunidade humoral (linfócitos B):
Ag + LB / citocinas + LB → plasmócitos
Anticorpos – superfície dos linfócitos B
circulação sanguínea (neutralização
de antígenos; opsonização; ativação do sistema
complemento)
Declínio da resposta imune e memória
imunológica:
Morte de LT efetores (apoptose):
queda da imunidade
Permanência de LT de memória por anos:
resposta imunológica rápida
Reação exacerbada a um antígeno ao qual o 
indivíduo foi exposto repetidas vezes
Antígenos exógenos ou endógenos
Suscetibilidade genética
Quadro clínico:
prurido, edema, contração muscular
anafilaxia
Tipos:
► Tipo I – Imediata:
linfócitos T, IgE e mastócitos
► Tipo II – Mediada por anticorpos:
IgG e IgM
► Tipo III – Mediada por imunocomplexos:
formação de complexo antígeno-anticorpo
► Tipo IV – Mediada por células:
linfócito T
Hipersensibilidade imediata – Tipo I:
Início em minutos
Alterações locais ou sistêmicas
Ex: alergia cutânea; rinite; asma brônquica
alergia alimentar; choque anafilático
► Fase imediata – minutos (edema; ↑ secreção
glandular; espasmo muscular)
► Fase tardia – horas (chegada de células
inflamatórias que lesam o epitélio)
Hipersensibilidade imediata – Tipo I:
► Primeiro contato:
células dendríticas-Ag + LT CD4
citocinas → Linfócito B → IgE específica
+
mastócito
Hipersensibilidade imediata – Tipo I:
► Contato seguinte:
Ag + mastócito-IgE
degranulação
(aminas vasoativas; enzimas; leucotrienos; cito-
cinas; prostaglandinas; proteoglicanos)
Hipersensibilidade mediada por anticorpos –
Tipo II:
Ação de anticorpos sobre antígenos extracelulares
► Opsonização
Hipersensibilidade mediada por anticorpos –
Tipo II:
► Ativação do sistema complemento:
produção de subprodutos que se depositam na
superfície da célula facilitando o reconhecimento
de fagócitos ou atraindo células que secretam
substâncias inflamatórias
Hipersensibilidade mediada por anticorpos –
Tipo II:
► Ligação de anticorpos a receptores celulares:
inibição ou estímulo da função da célula
Hipersensibilidade mediada por anticorpos –
Tipo II:
Exemplos:
reação transfusional – Acs do receptor opsonizam
células do doador
doença hemolítica do recém-nascido – IgG
materna ataca hemácias fetais
anemia hemolítica autoimune – produção de 
anticorpos contra as próprias hemácias
Hipersensibilidade mediada imunocomplexos –
Tipo III:
Complexos Ag-Ac se depositam nos
tecidos (especialmente vasos) gerando
inflamação
Doenças localizadas – artrites; glomeru-
lonefrites
Doenças sistêmicas – LES
Hipersensibilidade mediada células T – Tipo IV:
Linfócitos T efetores
► CD4:
Citocinas - fagocitose pelos macrófagos
potencialização da apresentação de Ag 
pelo MHC II do macrófago
secreção de mais citocinas
quimiotaxia de células inflamatórias
Hipersensibilidade mediada células T – Tipo IV:
► CD4:
Exemplos:
granuloma tuberculoso
granuloma de corpo estranho
dermatite de contato
reação à tuberculina
Hipersensibilidade mediada células T – Tipo IV:
► CD8:
Citotoxicidade direta – presença de grânulos
citoplasmáticos contendo enzimas(perforinas; 
granzimas) que promovem a lise da célula-alvo
Exemplos:
diabetes mellitus tipo 1
defesa contra tumores
infecções virais
Ação do sistema imune contra autoantígenos
Acometimento de órgão único:
Diabetes mellitus tipo 1 (células β)
Esclerose múltipla (bainha de mielina)
Acometimento sistêmico
Lúpus eritematoso sistêmico
Suscetibilidade genética
+
fatores ambientais
(ativação dos linfócitos autoreativos)

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