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17/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/4 ANÁLISE QUANTITATIVA ESTUDAR A ANÁLISE QUANTITATIVA DE MICRORGANISMOS EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS NÃO ESTÉREIS. AUTOR(A): PROF. KARINE GARGIONI AUTOR(A): PROF. MAURILIO FERNANDES DOS SANTOS O controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis assegura que a carga microbiana presente no produto seja nos aspectos qualitativos ou quantitativos, não comprometa a qualidade final ou a segurança do usuário. No ensaio quantitativo é realizado a contagem do número de microrganismos viáveis presentes na amostra. Estes níveis devem estar dentro do que está estabelecido nas monografias de cada produto. Seja nas fases de manipulação, seja no envase e mesmo durante a vida de prateleira do produto, diferentes fatores interferem elevando ou reduzindo a carga de microrganismos. Para os ensaios quantitativos: Inocular as amostras em meios de cultura e incubar aguardando o crescimento dos microrganismos que deverão ser contatos em Unidades Formadoras de Colônias (UFC), e desta forma realizar o ensaio quantitativo. A qualidade microbiana é definida frente a fatores como: o uso do produto por pessoas debilitadas e/ou imuno comprometidas. No caso de cosméticos, o cuidado com peles sensíveis de bebês e adolescentes propensos a acne, exige cuidado quanto ao limite microbiano. Ainda, cargas elevadas, podem comprometer a estabilidade dos produtos. Situações possíveis são: alteração do pH, resultando em diferença de coloração e/ou precipitação de componentes; produção de gases, provocando odor desagradável; degradação de moléculas; quebra de emulsões, entre outras. Análise de produtos não estéreis demanda amostragem, coleta, transporte e preparo da amostra. 01 / 03 17/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/4 A amostragem deve atender aos padrões microbianos durante a coleta das amostras, deve ser representativa do lote e coletada em quantidade que permita a realização da totalidade de análises nicrobiológicas que se façam necessárias e se caso for preciso realização de retestes. A quantidade de amostra coletada deve prever ensaios em triplicada.Deve-se efetuar a assepsia da área próxima à coleta, usar recipientes esterilizados com boca larga e vedar hermeticamente a embalagem após a coleta. Em processos contínuos o início, meio e fim do processo deve ser contemplado na amostragem.O operador deve ser treinado e os recipientes e utensílios utilizados na coleta devem estar esterilizados. O transporte deve ser feito em condições adequadas de temperatura.O preparo da amostra inclui a inativação do conservante a fim de evitar resultados falso negativo. Os conservantes devem ser inativados com substância adequadas, conforme sua natureza química. A homogeneização da amostra também é um passo fundamental para um resultado fidedigno da análise. Se houver necessidade de diluição da amostra, esta deve ser realizada com salina peptonada 0,1%, solução tamponada pH 7,0 ou caldo lactose, todos previamente esterilizados. O preparo da amostra inclui a inativação do conservante a fim de evitar resultados falso negativo. Os conservantes devem ser inativados com substâncias adequadas, conforme sua natureza quà mica. Por exemplo: conservantes do tipo parabenos são inativados com solução 3% p/v de polissorbato 80. ATIVIDADE O controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis demanda análise dos microrganismos presentes nas amostras. Com relação ao controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis, assinale a resposta correta: A. O controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis deve realizar apenas análise quantitativa do número de microrganismos presentes na amostra. B. O controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis deve realizar apenas análise qualitativa dos microrganismos presentes na amostra. C. O controle de qualidade microbiológico de produtos não estéreis deve realizar análises quantitativa e qualitativa dos microrganismos presentes na amostra. D. Nenhuma alternativa está correta. 02 / 03 17/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/4 REFERÊNCIA Pinto, T.J.A, Kaneko,T.M. e Ohara, M.T.; Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos, 2°ed.,2003. Farmacopéia Brasileira 5ºEdição, ANVISA, 2010. Resolução da Diretoria Colegiada – ANVISA - RDC 17/2010 – Boas Práticas de Fabricação, 2010. 03 / 03 17/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/4
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