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Reforma Psiquiatrica

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Informe-se em promoção da saúde, v.5, n.2.p.19-23, 2009. 
 
 
19
A REFORMA PSIQUIÁTRICA E IMPLICAÇÕES PARA A FAMÍLIA : O PAPEL DO 
ENFERMEIRO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA 
 
Fabiana Marques da Silva Macedo1 
Marilda Andrade2 
Jorge Luiz Lima da Silva3 
 
 Entende-se por reforma 
psiquiátrica, o conjunto de iniciativas 
políticas, sociais, culturais, administrativas e 
jurídicas que visam transformar a relação da 
sociedade com o cidadão mentalmente 
enfermo. A reforma vai desde as 
transformações na instituição e no saber 
médico-psiquiátrico até às práticas sociais 
do lidar com essas pessoas portadoras de 
problemas mentais. Trata-se de um processo 
de transformação complexo nos campos do 
saber, da ética, da cultura e da cidadania 
(AMARANTE, 1994). 
 No Brasil, o movimento da reforma 
psiquiátrica teve início em abril de 1978 
com o episódio conhecido como a “Crise de 
Dinsam” (Divisão Nacional de Saúde 
Mental). A crise teve início depois que 
denúncias de maus tratos não esclarecidas 
ocorreram em hospitais psiquiátricos. A 
mobilização de diversos profissionais fez 
surgir então, o Movimento dos 
Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), 
hoje chamado de Movimento Social por uma 
Sociedade sem Manicômios (CASTRO, 
2003). 
 A reforma psiquiátrica brasileira 
defende a ideia de que somente os clientes 
em crise aguda devem ser internados para 
receber tratamento em um hospital 
psiquiátrico e, os que tiverem condições, 
devem receber tratamento alternativo, não 
ser separado de sua família e ter facilitada e 
estimulada a sua reintegração à sociedade. A 
Câmara dos Deputados aprovou, em 
12/09/1989, o Projeto de Lei nº 3.657 
assinado pelo Deputado Paulo Delgado que 
tem como finalidade a extinção progressiva 
dos manicômios e a sua substituição por 
outros recursos assistenciais, além de 
regulamentar a internação psiquiátrica 
compulsória. 
 Algumas modificações vêm 
ocorrendo lentamente nas práticas 
psiquiátricas. Dentro do contexto da 
Reforma, nota-se a importância do 
acompanhamento e do apoio das famílias 
dos pacientes no tratamento, no processo de 
desospitalização e na reinserção desses 
indivíduos na sociedade. Mas, para que essa 
participação tenha resultado positivo, é 
necessário o preparo e a orientação da 
família. Portanto, torna-se fundamental o 
trabalho da equipe multiprofissional do 
programa saúde da família (PSF). 
 De acordo com Luis, Margiotte e 
Santos (1989), a inserção dos familiares e 
dos pacientes no acompanhamento do 
cuidado, faz com que os clientes tenham sua 
autoestima elevada, melhorando 
consideravelmente sua contribuição no 
processo de reabilitação. Acrescenta-se 
ainda que, esta dinâmica transmite mais 
segurança e responsabilidade à família e/ou 
paciente, pois não os julga como pessoas 
submissas, material inerte que nada tem a 
oferecer. Ao contrário, o profissional numa 
atitude de respeito busca a participação do 
cliente durante o processo de assistência, e, 
ao mesmo tempo, procura ajudá-lo a ter a 
compreensão real dos motivos que 
desencadearam o episódio de desequilíbrio e 
as formas ao seu alcance para minimizar ou 
evitar outros. 
 Com a manifestação da doença 
mental em uma família, ela inicialmente se 
sente angustiada e sofre muito porque 
percebe que o seu familiar necessita de um 
cuidado especial, que na maioria das vezes, 
ela não está preparada para prestar. 
Se a família for considerada a base 
da vida, deve-se também pensar no paciente 
como um indivíduo que tem uma vida fora 
do hospital (trabalho, lazer, amigos, família), 
não bastando assisti-lo apenas dentro do 
contexto institucional. É necessária a 
preocupação com sua família, e aproximação 
desta, verificando o que a doença e a 
desospitalização do seu familiar está 
significando. È preciso que os entes sejam 
orientados sobre o que está ocorrendo com o 
paciente e que sejam estimulados a 
participar de tudo o que desejarem. 
 Ser familiar de indivíduo com 
transtorno mental é algo mais complexo do 
que simplesmente ter uma pessoa em casa 
que apresenta algum outro tipo de patologia. 
A doença mental é carregada de estigma que 
atinge todos os membros da família, 
principalmente porque, na maioria das 
vezes, os próprios familiares trazem consigo 
preconceitos acerca da doença mental e até 
procuram se afastar da sociedade para evitar 
maiores sofrimentos. 
Segundo Taylor (1992), a família é 
um sistema social com sua própria estrutura, 
característica e padrão de comunicação. 
Qualquer atitude que ela tomar influenciará 
Informe-se em promoção da saúde, v.5, n.2.p.19-23, 2009. 
 
 
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o seu membro. Esta influência poderá ser 
negativa reforçando seu comportamento 
desajustado. 
 Dessa forma, a família e o paciente 
encontrarão soluções para os seus 
problemas, descobrindo novas formas para a 
reinserção social do indivíduo portador de 
transtorno mental, sem o comprometimento 
do seu estado mental e do relacionamento 
familiar. Segundo a autora, “cada família é 
única e mantêm crenças e valores, 
características morais e éticas próprias que 
devem ser levadas em consideração” (p. 
379). 
 O que acontece na prática é que os 
profissionais de saúde, de um modo geral, 
dificilmente estão disponíveis ou dispostos a 
trabalhar a dimensão subjetiva e objetiva do 
cuidado com o doente mental. È comum que 
os profissionais esperem que as famílias 
aceitem seu familiar com transtorno mental 
sem oferecer-lhe suporte e orientações 
adequadas (GONÇALVES; SENA, 2001). 
A comunidade e, principalmente, as 
famílias, não recebem explicação sobre o 
que é uma doença mental ou sobre o 
diagnóstico de seu familiar. Esse lidar com o 
desconhecido gera medo, incompreensão e 
espanto em conviver com os portadores de 
transtorno mental. 
Além disso, os familiares se 
encontram sobrecarregados pelas 
dificuldades decorrentes da baixa renda, 
dificuldades de convívio com o transtorno 
mental, desequilíbrio emocional e 
dificuldades financeiras para prover as 
necessidades de um familiar que demanda 
cuidado especial. 
O adoecimento psíquico de um 
indivíduo e a incapacidade de os familiares 
proverem o sustento adequado faz com que 
as dificuldades se acumulem e a rede de 
sofrimento se amplie (BRÊDA, 2001).
 Pressupõe-se que mesmo não tendo 
o seu familiar hospitalizado em uma 
instituição psiquiátrica, as famílias se sentem 
presas dentro de suas dificuldades, 
responsabilidades e sobrecarga o que remete 
o pensamento de que a “prisão” dos 
manicômios pode estar sendo apenas 
transferida para a vida extramuro desses 
indivíduos e de suas famílias. 
 Em uma pesquisa realizada sobre 
autonomia de pacientes psiquiátricos, os 
autores concluíram que quanto maior o 
tempo de internação desses pacientes, maior 
será o grau de comprometimento que terão 
da sua autonomia, principalmente em 
relação à administração de dinheiro, 
ocupação, lazer, preparo e incapacitação 
física (WAGNER, 2006). Portanto, é 
fundamental que haja um planejamento da 
desospitalização prolongada levando em 
conta os déficits funcionais, avaliação do 
funcionamento social e identificação das 
necessidades do paciente para que a 
desinternação seja viável para todos. 
 Macedo (1996) descreve algumas 
alterações geradas na vida dos familiares dos 
portadores de transtorno mental: quase 
sempre o convívio com o paciente 
psiquiátrico produz uma sobrecarga intensa 
que acaba por comprometer a saúde, vida 
social, relação com os outros membros da 
família, lazer, disponibilidade financeira, 
rotina doméstica, desempenho profissional e 
escolar e inúmeros outros aspectos da vida 
dos familiares e substitutos. Os cuidadores 
que se dedicam aos pacientes mais 
debilitados investem tempo e energia na 
busca de tratamento e nas negociações para 
que o cliente aceite se tratar.Outro ponto muito importante está 
relacionado com o uso de medicamentos 
sem um acompanhamento devido, o que 
gera preocupação aos familiares que se 
apoiam nos medicamentos como solução ou 
uma forma de reduzir os problemas. 
O medicamento toma um grau de 
importância para essas pessoas que, em 
muitas vezes, supera a necessidade de outra 
forma de cuidado à saúde e essa atitude, 
quando parte dos serviços de saúde, tem 
gerado sérios malefícios. Segundo Brêda 
(2001), ainda depara-se com uma prática 
assistencial individual, passiva e pouco 
criativa centrada na internação e na tomada 
de medicamentos, com um consumo cada 
vez maior de benzodiazepínicos. 
O desencadeamento das crises 
constitui outra dificuldade, já que as famílias 
não estão orientadas sobre o conceito da 
doença mental e de suas implicações. A 
imprevisibilidade do paciente é outra fonte 
de tensão em casa. O comportamento 
imprevisível debilita as expectativas sociais 
e dá origem a sensações de incerteza e 
insegurança (OLIVEIRA; JORGE, 1998). 
Diante de tantas dificuldades, uma 
forma que algumas famílias encontram de 
enfrentar os problemas é abandonar seus 
familiares com transtorno mental. Para 
Agudelo (1997), ao aceitar esta lógica a 
sociedade reconhece sua impotência para 
recuperar parte dos seus membros e opta, 
ativa ou passivamente, por autorizar ou 
tolerar sua exclusão. Por outro lado, o amor, 
a amizade, a religião e o entretenimento são 
tidos como recursos de alto valor terapêutico 
para a maioria dessas pessoas e, muitas 
vezes, é o único recurso que elas dispõem. 
 Apesar de os portadores de 
transtorno mental que se encontram 
desospitalizados estarem vinculados e 
____________________ 
A reforma psiquiátrica e 
implicações para a 
família: o papel do 
enfermeiro no programa 
saúde da família 
Informe-se em promoção da saúde, v.5, n.2.p.19-23, 2009. 
 
 
21 
freqüentarem uma instituição alternativa, 
essa mesma instituição não tem dado o 
suporte que as famílias necessitam, 
principalmente nos momentos de crise, pois 
nesses momentos mais difíceis as famílias 
têm estado sozinhas, sem recursos e sem 
apoio profissional. 
A modalidade de atenção básica 
deveria ser a principal porta de entrada do 
sistema de saúde e o elo mais próximo entre 
as unidades de assistência, a família e a 
comunidade. 
A Política de Saúde Mental vigente 
norteia a Reforma Psiquiátrica para práticas 
baseadas na territorialização e numa rede 
integrada de assistência ao portador de 
transtorno mental. Pressupõe-se que um 
grande número de problemas relacionados à 
saúde mental poderia ser resolvido no nível 
primário da assistência, sem a necessidade 
de encaminhar para outros níveis de 
complexidade. Daí a importância de ações 
de prevenção e promoção da saúde mental 
que têm na atenção básica o local ideal que 
possibilita que essas ações sejam 
desenvolvidas. 
A estratégia saúde da família, por 
sua vez, é um importante articulador da rede 
de saúde mental para superar o modelo 
tradicional, centrando o cuidado na família e 
não somente no indivíduo, trabalhando com 
questões relacionadas com vigilância em 
saúde e atividades que atuem nos 
determinantes sociais do adoecimento. 
 Uma forma de a enfermagem atuar 
buscando qualidade na assistência é dialogar 
mais com os pacientes e com seus 
familiares. Para Breda (2001), dialogar tem 
característica onde as pessoas se colocam em 
pé de igualdade quanto à participação de 
cada um no processo de melhoria de 
determinada situação. Para a autora, o 
“diálogo de ajuda” deve estar baseado na 
certeza de que as soluções necessárias estão 
dentro do indivíduo ou podem ser 
construídas em conjunto. 
Outro aspecto importante é a 
transformação ou ampliação do conceito de 
saúde mental. Assim como se sabe de um 
conceito ampliado de saúde, também se deve 
passar a pensar a saúde mental de forma 
ampliada. 
A reforma vai desde a ampliação do 
conceito até as transformações nas 
instituições, no saber médico-psiquiátrico e 
nas práticas sociais do lidar com essas 
pessoas portadoras de problemas mentais. 
Relacionando as práticas assistenciais que 
vem sendo aplicadas com a Política de 
Saúde. 
Os princípios da equidade, 
universalidade no atendimento e 
integralidade das ações não estão sendo 
contemplados em sua totalidade, pois ainda 
há uma grande distância a ser percorrida 
entre as propostas da Lei e a realidade 
vivida. 
Complemento com a inexistência 
de uma estratégia do PSF para lidar com a 
saúde mental contemplando ações de 
promoção, comunicação e educação em 
saúde, de práticas coletivas, além das 
individuais. 
Conclui-se que o processo de 
desospitalização e reabilitação psicossocial 
são muito mais complexos. Envolve não só a 
qualidade da assistência prestada, mas 
também a importância de a sociedade de um 
modo geral, mudar seus conceitos de bem-
estar social, de saúde-doença e da maneira 
de entender e acolher os doentes mentais. 
Logo, se houver consideração pelo 
paciente psiquiátrico inserido em um 
contexto social de vida, valorizando 
questões que transcendem ao seu estado 
clínico de “doente”, como seus 
relacionamentos afetivos, trabalho, lazer, 
considerando a saúde em um conceito 
ampliado, estar-se-á estendendo as ações aos 
familiares desse indivíduo, contribuindo 
para resgatar sua cidadania e para construção 
de uma prática de saúde humanizada. 
Nesse contexto, a ajuda da família 
na assistência do indivíduo com doença 
mental é fundamental, mas para que essa 
ajuda seja efetiva é necessário que a família 
seja orientada e estimulada, principalmente 
pelos profissionais de saúde e, nesse caso, é 
imprescindível destacar que cabe à 
Enfermagem uma parte dessa 
responsabilidade, sempre buscando 
desenvolver um trabalho multiprofissional. 
O que se espera da reforma 
psiquiátrica não é apenas tirar o paciente do 
hospital e devolve-lo à família. É muito mais 
que isso, é o resgate da cidadania, tornando-
o sujeito de seu próprio tratamento. É a 
recuperação da autonomia e a reintegração à 
família e à sociedade. Para que esse objetivo 
seja alcançado, ainda há um longo caminho 
a ser percorrido e construído. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMARANTE, P. D. de C. Algumas reflexões sobre ética, cidadania e desinstitucionalização 
na reforma psiquiátrica. Revista Saúde em Debate. Dezembro, 1994, pág.43-46. 
____________________ 
A reforma psiquiátrica e 
implicações para a 
família: o papel do 
enfermeiro no programa 
saúde da família 
Informe-se em promoção da saúde, v.5, n.2.p.19-23, 2009. 
 
 
22 
AGUDELO, S.F. Violência, cidadania e saúde pública. In: BARATA, R.B. et al (org.). 
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Encontro de pesquisadores em saúde mental e especialistas em enfermagem psiquiátrica, 
1998, São Paulo. Anais. São Paulo: FAPESP, 1998, pág.379-388. 
 
REFERÊNCIA DO TEXTO 
 
MACEDO, F. M. S.; ANDRADE, M.; SILVA, J. L. L. A reforma psiquiátrica e implicações para 
a família: o papel do enfermeiro no programa saúde da família. Informe-se em promoção da saúde, 
v.5, n.2. p.19-23, 2009. 
 
 
1 Enfermeira. Especialista em Promoção da Saúde pelo Curso de Especialização em Enfermagem e Promoção da 
Saúde com ênfase em PSF/ UFF. 
2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do 
Departamento de Enfermagem Médico-cirúrgica da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa UFF. 
Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem e Promoção da Saúde/ UFF. 
3 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem (Unirio). Professor Colaborador do Curso de Especialização em Enfermagem 
e Promoção da Saúde/ UFF. 
____________________ 
A reforma psiquiátrica e 
implicações para a 
família: o papel do 
enfermeiro no programa 
saúde da família

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