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Formulas Magistrais e Oficinais

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FórmulasFórmulas
Magistrais
e Oficinais
ÍNDICE 
 
XAROPE SIMPLES ............................................................................................................ 05 
XAROPE DE IPECA (F.B.) ............................................................................................... 05 
XAROPE DE CLORAL (F.B.) ........................................................................................... 05 
HIDRATO DE CLORAL 16% (Fórmula HC) ................................................................. 06 
XAROPE DE PIPERAZINA 10% ..................................................................................... 06 
XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO ........................................................................... 07 
XAROPE DE CLORETO DE POTÁSSIO 6% ................................................................ 08 
DIPIRONA GOTAS 500mg/ml .......................................................................................... 09 
METOCLOPRAMIDA GOTAS 4mg/mL ........................................................................ 10 
SULFADIAZINA DE PRATA a 1% (creme) ................................................................... 11 
CREME HIDRATANTE Emulsão O/A ............................................................................ 12 
Formulação alternativa: CREME LANETTE ................................................................. 12 
AMINOFILINA (comprimido 100 mg) ............................................................................. 13 
FUROSEMIDA (comprimido 40 mg) ............................................................................... 14 
HIDROCLOROTIAZIDA (comprimido 50 mg) .............................................................. 15 
SOLUÇÃO PARA REVESTIMENTO DE CÁPSULAS POR FORMILAÇÃO PARA 
PREPARAR CÁPSULAS GASTRORESISTENTES ...................................................... 16 
HALOPERIDOL (comprimido 100 mg) ........................................................................... 17 
ÁCIDO FÓLICO (cápsula 1mg) ........................................................................................ 18 
ÁCIDO FÓLICO (cápsula 5mg) ........................................................................................ 18 
SULFATO DE NEOMICINA (cápsula 500mg) ................................................................ 19 
SULFASALAZINA (cápsula 500mg) ................................................................................ 19 
ANTI-SÉPTICO BUCAL (menta suave) .......................................................................... 20 
PASTA D’ÁGUA ................................................................................................................. 21 
ÁGUA DE CAL ................................................................................................................... 21 
PASTA DE LASSAR ........................................................................................................... 22 
ÁGUA OXIGENADA 10 V ................................................................................................. 23 
ÁGUA OXIGENADA 4 V ................................................................................................... 23 
ÁGUA OXIGENADA 20 V ................................................................................................. 23 
ÁGUA OXIGENADA 30 V ................................................................................................. 23 
ÁGUA OXIGENADA 40 V ................................................................................................. 23 
SOLUÇÃO PADRÃO PARA ÁLCOOL IODADO ......................................................... 24 
SOLUÇÃO DE ÁLCOOL IODADO 0,5% ....................................................................... 24 
TINTURA DE IODO 2% ................................................................................................... 25 
TINTURA DE IODO 10% ................................................................................................. 25 
TINTURA DE IODO 5% ................................................................................................... 25 
SOLUÇÃO DE SHILLER OU LUGOL ............................................................................ 26 
PVP-I DEGERMANTE ...................................................................................................... 27 
PVP- I TÓPICO ................................................................................................................... 28 
PVP- I TINTURA ................................................................................................................ 29 
PASTA PARA ELETROCARDIOGRAFIA .................................................................... 30 
GEL PARA ULTRASSONOGRAFIA .............................................................................. 31 
GEL PARA FISIOTERAPIA ............................................................................................. 31 
GEL DE CARBOPOL 2% ................................................................................................. 32 
GEL COM PAPAÍNA 1% .................................................................................................. 32 
GEL COM PAPAÍNA 4% .................................................................................................. 32 
GEL COM PAPAÍNA 3% .................................................................................................. 32 
GEL CMC 4% ..................................................................................................................... 33 
GEL COM PAPAÍNA E LIDOCAÍNA ............................................................................. 33 
GEL DE CARBOPOL 0,5% - Ultrassonografia .............................................................. 33 
FÓRMULA PARA ESTOMATITE .................................................................................. 34 
SOLUÇÃO OLEOSA DE PODOFILINA ......................................................................... 34 
SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE PODOFILINA ................................................................. 34 
SHAMPOO BASE ............................................................................................................... 35 
SHAMPOO NEUTRO DE ERVAS ................................................................................... 35 
SHAMPOO COM PERÓXIDO DE BENZOÍLA 2,5% .................................................. 35 
SHAMPOO COM SULFETO DE SELÊNIO 2,5% ......................................................... 35 
SHAMPOO COM ENXOFRE 10% .................................................................................. 35 
CONDICIONADOR PARA CABELOS ........................................................................... 36 
POMADA PARA ASSADURA (TIPO HIPOGLÓS)....................................................... 37 
POMADA SEDATIVA (TIPO GELOL) ........................................................................... 38 
POMADA SIMPLES ........................................................................................................... 39 
VASELINA SALICILADA ................................................................................................ 39 
ÁGUA BORICADA 3% ...................................................................................................... 40 
ÁGUA BICARBONATADA 2% ........................................................................................ 40 
SOLUÇÃO DE FENILEFRINA 1% ................................................................................. 41 
SOLUÇÃO ÁLCOÓLICA DE FENILEFRINA 1% ........................................................ 41 
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 30% ............................................................................... 42 
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 50% ............................................................................... 42 
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 70% ...............................................................................42 
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 90% ............................................................................... 42 
XAROPE SIMPLES
Sacarose ....................................................................................... 85 %
Metilparabeno ............................................................................. 0,15 %
Propilparabeno............................................................................. 0,05 %
Água destilada.........................q. s. p. ......................................... 100 mL
Técnica:
1. Aqueçer a Água até no máximo 80°C e solubilizar o Metilparabeno e o 
Propilparabeno.
2. Em seguida, adicionar a Sacarose. Levar ao banho-maria e mexer com 
bastão de vidro até completa solubilização da sacarose. A temperatura não 
deve ultrapassar 80°C em momento algum.
3. Filtrar em papel pregueado e aguardar o arrefecimento da temperatura para 
completar 100 ml de xarope simples.
XAROPE DE IPECA (F.B.)
Extrato fluído de ipeca ............................................................... 7 %
Glicerina ....................................................................................... 10 %
Xarope simples ...................q.s.p................................................ 100 mL
Técnica:
1) Homogeneizar o extrato fluído com a glicerina e juntar o xarope, misturar 
bem e filtrar.
Indicação terapêutica:
• Expectorante.
XAROPE DE CLORAL (F.B.)
Cloral hidratado........... ............................................................... 5 %
Água destilada ............................................................................ 5 %
Xarope de hortelã-pimenta.................q.s.p................................ 100 mL
Técnica:
1) Solubilizar o cloral na água.
2) Incorporar esta solução ao xarope.
Modo de usar: 2 colheres de sopa por dia. A critério médico.
Indicações terapêuticas: Calmante e hipnótico.
5
HIDRATO DE CLORAL 16% (Fórmula HC)
Hidrato de cloral ......................................................................... 16 %
Água destilada ....................q. s. dissolver..................................
Essência de morango .................................................................. 0,2 %
Xarope simples ...................q.s.p................................................ 100 mL
 
XAROPE DE PIPERAZINA 10%
Piperazina citrato ......................................................................... 10 %
Sacarose ....................................................................................... 48 %
Glicerina ....................................................................................... 10 %
Metilparabeno ............................................................................. 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Água destilada ...................q. s. p. .............................................. 100 mL
Técnica:
1) Aquecer 20mL de Água até 80°C e solubilizar a Sacarose.
2) Filtrar em papel pregueado.
3) Adicionar a glicerina e piperazina citrato.
4) Solubilizar separadamente o Metilparabeno e o Propilparabeno em q.s. de 
álcool etílico (P.A.) e adicioná-los à solução aquosa.
5) Agitar até completa homogeneização. Acertar o volume. Mandar amostra ao 
C.Q.
Doseamento:
- Princípio do método:
 Volumetria de neutralização em meio semi-aquoso.
- Execução:
Secar 1 ml da amostra (cápsula de porcelana). Evitar a carbonização.
Acrescentar 10 ml de ácido acético glacial R.
1 gota de cristal violeta (violeta genciana 1%).
Titular com ácido perclórico 0,1N.
Ponto de viragem: verde (± 9,4ml)
Fazer ensaio em branco a partir de 20 ml de ácido acético R.
Cálculo: m = V x F x 1,0711/g/100 ml
Validade: 2 meses.
g% de piperazina citrato no xarope = 10 ± 5%.
6
XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO
Iodeto de potássio ....................................................................... 3 %
Benzoato de sódio....................................................................... 3 %
Essência de morango .................................................................. 0,2 %
 Corante vermelho............................q.s......................................
Xarope simples ...................q. s. p. ........................................... 100 mL
Técnica:
1) Solubilizar o iodeto de potássio e o benzoato de sódio em 10 mL de água 
destilada
2) Adicionar 80mL do xarope simples.
3) Adicionar a essência e o corante.
4) Acertar o volume para 100mL com xarope simples.
# Solução de Bromofórmio
 Bromofórmio ....................... 5 ml
 Glicerina .............................. 25 ml
 Álcool .............q. s. p. ......... 100 ml
Doseamento:
- Princípio do método
 Volumetria de oxi-redução
- Execução:
 Transfira para um erlenmeyer de 250 ml provido de rolha esmerilhada, 10 ml 
do filtrado (item 2.2.1 - Manual CEME - pág. 144). Junte cerca de 20 ml de água destilada, 
18 ml de ácido clorídrico R e 3 ml de clorofórmio.
 Titule com iodato de potássio 0,05M (SV) até o desaparecimento da coloração 
violácea na camada clorofórmica. Durante a titulação, a solução deve ser agitada 
vigorosamente.
Cálculos:
g% de iodeto de potássio na amostra = volume de iodato 0,05M x 0,0166 x 10% 
de iodeto de potássio no xarope = 2 g ± 5%
Obs.: Validade 2 meses.
7
XAROPE DE CLORETO DE POTÁSSIO 6%
Cloreto de potássio .................................................................... 6 %
Sacarose ....................................................................................... 85 %
Metilparabeno.............................................................................. 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Essência de morango .................................................................. 0,2 %
 Corante vermelho............................q.s......................................
Água destilada ...................q. s. p. ........................................... 100 mL
Técnica:
Solubilize o cloreto de potássio em 46 mL de água fervente em um béquer de 
250mL. Acrescente a sacarose à solução de cloreto de potássio e leve ao banho-maria até 
completa solubilização da sacarose (a temperatura não pode exceder 80°C). Filtre em papel 
pregueado e aguarde o arrefecimento da temperatura. Solubilize o Metilparabeno e o 
Propilparabeno em 1mL de Propilenoglicol (co-solvente). Misture esta solução à primeira, 
coloque a essência e o corante. Complete com água destilada até 100mL se houver 
necessidade. Homogeinize. Embale em frascos de vidro âmbar com batoque e tampa 
rosqueada.
Validade: 2 meses.
Indicações: Profilaxia da hipopotassemia (pós-operatório, alcalose grave, 
corticoterapia, deplessão potássica por vômitos).
Contra - Indicação: Insuficiência renal.
Posologia: a critério médico, de acordo com o quadro clínico do paciente. 
8
DIPIRONA GOTAS 500mg/ml
Dipirona sódica....... .................................................................... 50 %
Metilparabeno.............................................................................. 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Bissulfito de sódio ....................................................................... 0,1 %
 EDTA ......................................................................................... 0,1 %
Água destilada ...................q. s. p. ........................................... 100 mL
Determinação do Fator de Correção:
PMdipiona monohidratada = 351,36 = 1,054
 PMdipirona anidra 333,36
A Dipirona apresenta ~98 % de pureza, neste caso utilizaria-se também como 
correção o valor: 1,02. Isto nem sempre é verdadeiro, portanto deve-se encaminharuma 
amostra da matéria-prima ao CQ para doseamento.
Técnica (considerando FC = 1,054 + %pureza = 1,02):
1) Aquecer a água destilada e solubilizar o Bissulfito de sódio, o EDTA, o 
Metilparabeno e o Propilparabeno.
2) Adicionar 53,75g de dipirona sódica e agitar até completa homogeneização 
(a solução ficará amarela e transparente).
3) Aguardar o arrefecimento da temperatura e filtrar se necessário.
4) Completar o volume com água destilada num balão volumétrico.
5) Enviar amostra para o CQ. Aguardar o doseamento e embalar em frasco 
plástico conta-gotas de 10 mL.
Doseamento:
- Princípio do método: Iodometria
- Execução:
Passar 10ml de produto para balão volumétrico de 100ml e diluir com água 
destilada até completar o volume. Tomar 5ml, passar para erlenmayer, juntar 
50ml de água destilada e 5ml de ácido acético glacial R. Agitar. Titular com iodo 
0,1N usando a solução de amido (S.I.) para a indicação final.
Cada ml de iodo 0,1N equivale a 16,67 mg de dipirona.
Cálculo:
mg de dipirona na amostra = ml de iodo gasto X 16,67 g% de dipirona no 
produto = 0,2 X mg de dipirona na amostra
g de dipirona por 100 ml de produto = 50 g ± 5%.
9
METOCLOPRAMIDA GOTAS 4mg/mL
Dicloridrato de metoclopramida monohidratado .................... 0,4 %
Metilparabeno.............................................................................. 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Glicerina ....................................................................................... 30 %
Água destilada ...................q. s. p. ........................................... 100 mL
Técnica:
1) Solubilizar o dicloridrato de metoclopramida em q.s. de uma solução aquosa 
ácida ( HCl pH2,5).
2) Adicionar a glicerina e completar o volume com q.s. de água destilada.
3) Filtrar a solução.
4) Enviar amostra ao C.Q. e aguardar sua aprovação.
Doseamento:
- Princípio do método: Volumetria de neutralização
- Execução:
Medir rigorosamente 50mL da solução de metoclopramida e transferir 
quantitativamente para funil de separação. Adicionar 25mL de hidróxido de sódio 0,1N, 
agitar e extrair com 3 porções sucessivas de 15mL de éter etílico. Transferir 
quantitativamente a camada aquosa para erlenmeyer, adicionar 5 gotas de fenolftaleína e 
titular com ácido clorídrico 0,1N até indicação.
Cálculo:
cada ml de hidróxido de sódio 0,1N equivale a 19,53%mg de dicloridrato de 
metoclopramida anidro.
Mg de dicloridrato de metoclopramida % = (nº de ml de hidróxido de sódio 0,1N 
adicionados – nº de ml de ácido clorídrico 0,1N consumidos) X 30,075
Dicloridrato de metoclopramida % = 0,4 g ± 5%.
10
SULFADIAZINA DE PRATA a 1% (creme)
Fase Oleosa 
Lauril sulfato de sódio (sólido) .................................................. 0,3 %
Álcool cetoestearílico ................................................................. 8,3 %
Vaselina líquida ........................................................................... 8,3 %
Fase Aquosa 
Sulfadiazina de prata ................................................................... 1,0 %
Propilenoglicol ............................................................................ 4,0 %
Água destilada ...............................q.s.p...................................... 100 g
Técnica:
1) Em um béquer solubilizar a sulfadiazina de prata no propilenoglicol. 
Acrescentar a água.
*A sulfadiazina solubiliza-se melhor no propilenoglicol primeiramente.
2) Aquecer separadamente as fases aquosa e oleosa à 75°C.
3) Verter a fase aquosa sobre a oleosa lentamente agitando com os dois bastões 
de vidro. Manter a mistura em banho-maria sob agitação constante e lenta 
por 5 minutos.
4) Verter tudo na fôrma da batedeira e manter agitação suave até o 
arrefecimento da temperatura (utilizar o redutor de voltagem).
5) Enviar amostra para o CQ e aguardar a aprovação.
Validade: 6 meses.
Doseamento:
1) Pesar 10 g do creme.
2) Acrescentar 50 ml de água destilada.
3) 10 ml de ác. nítrico 2N.
4) Aquecer até completa dissolução.
5) 10 gotas de sulfato férrico amoniacal.
6) Titular com tiocianato de amônio 0,1N.
7) Ponto de viragem: vermelho tijolo. Gasta ± 2,8 ml de tiocianato.
Cálculos:
m = 3,57 x V x f = g%
 massa do creme utilizado
11
CREME HIDRATANTE
Emulsão O/A
Fase oleosa 
Ácido esteárico ........................................................................... 7,0 %
Monoestearato de glicerila ......................................................... 6,0 %
Óleo mineral (vaselina líquida) ................................................... 8,5 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Óleo de amêndoas ...................................................................... 8,0 %
Fase aquosa 
Trietanolamina ............................................................................ 1,0 %
Metilparabeno ............................................................................. 0,1 %
Água destilada ..........................q.s.p........................................... 100 g
Técnica:
1) Aquecer as duas fases separadamente em banho-maria a uma temperatura 
máxima de 75ºC.
2) Verter a fase aquosa sobre a oleosa lentamente agitando com os dois bastões 
de vidro. Manter a mistura em banho-maria sob agitação constante e lenta 
por 5 minutos.
3) Verter tudo na fôrma da batedeira e manter agitação suave até o 
arrefecimento da temperatura (utilizar o redutor de voltagem).
4) Adicionar a essência após o resfriamento do creme.
Obs: Para cada 100g de creme, adicionar 0,2 ml de essência nívea (0,20%).
Validade: 6 meses.
Formulação alternativa: CREME LANETTE
Fase oleosa 
Lanette N ..................................................................................... 20,0 %
Cetiol V (oleato de decila) ......................................................... 8,0 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Fase aquosa 
Sorbitol a 70% ............................................................................ 6,0 %
Metilparabeno ............................................................................. 0,1 %
Água destilada ..........................q.s.p........................................... 100 g
Técnica: Idem a descrita acima.
12
AMINOFILINA (comprimido 100 mg)
REMINGTON, P.1558
Aminofilina .................................................................................. 100 mg
Fosfato dissódico anidro ............................................................ 22,2 mg
Fosfato tricálcico ......................................................................... 33,3 mg
Lactose pulverizada .................................................................... 44,4 mg
Talco ............................................................................................ 1 mg
Técnica:
Obs. Trabalhar em local com ar condicionado.
Doseamento:
- Princípio do método
 Volumetria pelo nitrato de prata
- Execução
 Pesar 10 comp. e determinar o peso médio. Triturá-los a pó fino e pesar 
rigorosamente 0,5 g do pó. Adicionar 50 ml de água destilada e 15 ml de 
hidróxido de amônio a 10 g% p/v. Aquecer em banho-maria até dissolver a 
aminofilina. Resfriar, transferir quantitativamente para balão volumétrico de 100 
ml e completar o volume com água destilada. Agitar durante 15 minutos e filtrar 
por filtro seco desprezando os primeiros ml. Medir rigorosamente 50 ml do 
filtrado para um béquer. Adicionar 8 ml de hidróxido de amônio a 10 g% p/v e 
25 ml de nitrato de prata 0,1N, rigorosamente medidos. Aquecer em banho-
maria durante 15 minutos. Resfriar. Filtrar por cadinho de Gooch a vácuo. Lavar 
o filtrado com trêsvolumes de 10 ml de água destilada. Reunir ao filtrado os 
líquidos de lavagem. Acidificar o filtrado e as lavagens reunidas com ácido 
nítrico. Adicionar mais 3 ml de ác. nítrico. Agitar. Adicionar 2 ml de sulfato 
férrico amoniacal SR e titular o excesso de nitrato de prata 0,1N com solução de 
sulfocianeto de amônio 0,1N.
Cálculos:
Cada ml de AgNO3 0,1N equivale a 22,82 mg de aminofilina.
G aminofilina na amostra = (n° ml de AgNO3 0,1N) x 0,02282 g de aminofilina.
Por comp. = g de aminofilina na amostra x peso médio do comp. 
 peso do pó x 2
Peso do comp. = 0,2 g ± 5%
Aminofilina por comp. = 0,1 g ± 5%
13
FUROSEMIDA (comprimido 40 mg)
Furosemida .................................................................................. 40 mg
Lactose ........................................................................................ 30 mg
Amido .......................................................................................... 30 mg
Talco ............................................................................................ 2 mg
Técnica:
Controle de qualidade:
 - Princípio do método
 Espectrofotometria no ultra-violeta (absorção de 274 nm)
Furosemida por comp. = 0,04 g ± 5%
Peso do comp. = 0,2 g ± 5%
14
HIDROCLOROTIAZIDA (comprimido 50 mg)
Diidroclorotiazida ....................................................................... 50 mg
Lactose ........................................................................................ 37,5 mg
Amido .......................................................................................... 50 mg
Talco ............................................................................................ 1,5 mg
Estearato de magnésio ............................................................... 1,5 mg
Técnica:
Controle de qualidade:
- Princípio do método
 Espectrofotometria no ultra-violeta (absorção a 271 nm)
Diidroclorotiazida por comp. = 0,05 g ± 5%
15
SOLUÇÃO PARA REVESTIMENTO DE CÁPSULAS por FORMILAÇÃO
PARA PREPARAR CÁPSULAS GASTRORESISTENTES
Formol 40% ............................................................................... 5 %
Éter etílico .................................................................................... 5 %
Álcool etílico absoluto (P.A.) ............................q.s.p................ 100 mL
Técnica:
1. Colocar 50mL de álcool etílico num balão volumétrico de 100mL.
2. Adicionar o formol e o éter.
3. Completar o volume para 100mL com álcool etílico.
OBS.: NÃO REUTILIZAR ESTA SOLUÇÃO
Modo de preparo:
1. Separar as duas partes da cápsula (receptáculo e gorro).
2. Deixar separadamente em recipiente plástico cada parte da cápsula 
em contato com a solução de formol preparada acima por 24 horas 
em repouso.
3. Coar e espalhar as cápsulas em fôrma de alumínio forrada com 
perfex.
4. Aguardar a secagem à temperatura ambiente.
Fármacos que necessitam revestimento gastroresistente:
Mesalazina
Sulfassalazina
Pantoprazol
Pancreatina
Diclofenaco (antiinflamatórios em geral)
Naproxeno
Ácido nicotínico
16
HALOPERIDOL (comprimido 100 mg)
Haloperidol ................................................................. 110 mg
Amido ......................................................................... 60 mg
Lactose ....................................................................... 40 mg
Talco ........................................................................... 2 mg
Estearato de magnésio ................................................ 1 mg
Técnica:
Controle de qualidade:
Espectrofotometria no ultra-violeta (absorção a 247 nm)
17
ÁCIDO FÓLICO (cápsula 1mg)
Ácido fólico ................................................................................. 1 mg
Excipiente ..................q.s.p.......................................................... 75 mg
Técnica (DILUIÇÃO GEOMÉTRICA):
1. Pesar o ácido fólico e homogeneizar em um gral com a mesma quantidade de 
excipiente (1 + 1= Mistura 1) .
2. Adicionar mais 2mg de excipiente à Mistura 1 dando origem à Mistura 2. 
Homogeneizar.
3. Adicionar mais 4mg de excipiente à Mistura 2 dando origem à Mistura 3. 
Homogeneizar.
4. Adicionar mais 8mg de excipiente à Mistura 3 dando origem à Mistura 4. 
Homogeneizar.
5. Adicionar mais 16mg de excipiente à Mistura 4 dando origem à Mistura 5. 
Homogeneizar.
6. Adicionar mais 43mg de excipiente à Mistura 5 dando origem à Formulação 
Final. Homogeneizar.
7. Encapsular utilizando Cápsulas nº 4.
ÁCIDO FÓLICO (cápsula 5mg)
Ácido fólico ................................................................................. 5 mg
Excipiente ..................q.s.p.......................................................... 75 mg
Técnica (DILUIÇÃO GEOMÉTRICA):
1. Pesar o ácido fólico e homogeneizar em um gral com a mesma quantidade de 
excipiente (5 + 5= Mistura 1) .
2. Adicionar mais 10mg de excipiente à Mistura 1 dando origem à Mistura 2. 
Homogeneizar.
3. Adicionar mais 20mg de excipiente à Mistura 2 dando origem à Mistura 3. 
Homogeneizar.
4. Adicionar mais 39mg de excipiente à Mistura 5 dando origem à Formulação 
Final. Homogeneizar.
5. Encapsular utilizando Cápsulas nº 4.
18
SULFATO DE NEOMICINA (cápsula 500mg)
UTILIZAR CÁPSULAS GASTRORESISTENTES
Sulfato de neomicina ............................q.s.p.............................. 500 mg
Técnica:
1. Pesar o sulfato de neomicina e proceder o enchimento das cápsulas 
gasatroresistentes (nº 0 ou nº 00). Não há necessidade de se adicionar 
excipiente.
OBS.: ESTABILIDADE 1 MÊS.
Variação do peso por cáps. = 475 mg (- 5%) a 525 mg (+ 5%).
SULFASALAZINA (cápsula 500mg)
UTILIZAR CÁPSULAS GASTRORESISTENTES
Sulfasalazina .....................q.s.p.................................................. 500 mg
Técnica:
1. Pesar o sulfasalazina e proceder o enchimento das cápsulas gastroresistentes 
(nº 00). Não há necessidade de se adicionar excipiente.
Variação do peso por cáps. = 475 mg (- 5%) a 525 mg (+ 5%).
19
ANTI-SÉPTICO BUCAL (menta suave)
Cloreto de cetilpiridíneo.............................................................. 0,05 %
Sacarina ....................................................................................... 0,03 %
Sorbitol a 70% ............................................................................ 10 %
Metilparabeno ............................................................................ 0,15 %
Mentol ......................................................................................... 0,05 %
Álcool etílico absoluto (P.A.) .................................................... 5 %
Corante verde .............................................................................. 0,5 %
Aroma de menta ......................................................................... 0,2 %
Água destilada .....................q.s.p............................................... 100 mL
Técnica:
1. Solubilizar separadamente o mentol em álcool etílico. Adicionar o 
metilparabeno. Reservar.
2. Solubilizar a sacarina em 10mL de água. Colocar no recipiente final. 
Adicionar o sorbitol.
3. Solubilizar o cloreto de cetilpiridíneo em 10mL de água. Juntar ao recipiente 
final. Adicionar mais 20mL de água ao recipiente final.
4. Verter lentamente a fase alcóolica sobre a fase aquosa. Homogeneizar.
5. Adicionar o corante verde e o aroma de menta ao recipiente final. Adicionar 
mais 10mL de água ao recipiente final, passando pela proveta em que foi 
medida a solução corante. Homogeneizar.
Instruções de uso:
• Encher meio copinho de café (~15mL) sem diluir com água. Bochechar 
durante 1 minuto, expelindo o produto em seguida.
• Para melhores resultados, utilizar este produtoapós as escovações e evitar a 
ingestão de alimentos ou bebidas durante 30 minutos após o uso.
20
PASTA D’ÁGUA
Óxido de zinco ............................................................................ 25 %
Talco ............................................................................................ 25 %
Água de cal .................................................................................. 25 %
Glicerina ....................................................................................... 25 %
Metilparabeno ............................................................................ 0,15 %
Técnica:
1. Misturar o talco e o óxido de zinco após tamizado em um gral.
2. Adicionar o Metilparabeno
3. Levigar os pós adicionando a glicerina e finalmente a água de cal.
4. Homogeneizar bem.
Indicação: Assaduras.
ÁGUA DE CAL
Óxido de cálcio ........................................ 1 g
Água destilada ............. q. s. p. .............. 100 ml
Técnica:
Colocar em um recipiente com capacidade suficiente, o óxido de cálcio com 5 ml 
de água destilada. Deixe em repouso durante algum tempo e junte mais 100 ml 
de água destilada, agite repetidas vezes e deixe clarificar o líquido no frasco 
tampado. Decante o líquido límpido por meio de um sifão, substituindo-o por 
outros 100 ml de água destilada; deixe em contato em vidro fechado agitando o 
líquido de vez em quando. Filtre na ocasião de usá-lo.
21
PASTA DE LASSAR
Óxido de zinco ................................................................... 25 g
Amido ................................................................................ 25 g
Lanolina anidra ................................................................... 25 g
Vaselina sólida .................................................................... 25 g
Metilparabeno .............................................................................. 0,1 g
Técnica:
Funda em banho-maria a lanolina e a vaselina. Misture os pós em um gral e 
adicione aos poucos a lanolina e a vaselina fundida. Homogeneize bem.
Indicação: assaduras.
Embalar em potes de 50 g.
Validade: 6 meses.
22
ÁGUA OXIGENADA 10 V
Peróxido de hidrogênio 116,7 V ............................ 412 ml
Antipirina ................................................................... 2 g
Álcool 96º GL ........................................................... 12,5 ml
Água destilada ................ q. s. p. ............................ 5000 ml
Técnica:
Dissolva a antipirina no álcool e adicione metade da água. Agite. Acrescente o 
peróxido de hidrogênio e agite bem, a seguir complete o volume com o restante 
da água. Retire uma amostra para controle de qualidade.
Validade: 3 meses.
ÁGUA OXIGENADA 4 V
Peróxido de hidrogênio 116,7 V .............................. 30 ml
Antipirina ..................................................................... 0,16 g
Álcool 96º GL ............................................................. 1 ml
Água destilada ..................... q. s. p. ......................... 1000 ml
ÁGUA OXIGENADA 20 V
Peróxido de hidrogênio 116,7 V ............................... 150 ml
Antipirina ...................................................................... 0,8 g
Álcool 96º GL ............................................................... 5 ml
Água destilada ..................... q. s. p. ........................... 1000 ml
ÁGUA OXIGENADA 30 V
Peróxido de hidrogênio 116,7 V .................................. 225 ml
Antipirina ......................................................................... 1,2 g
Álcool 96º GL .................................................................. 7,5 ml
Água destilada ...................... q. s. p. ............................. 1000 ml
ÁGUA OXIGENADA 40 V
Peróxido de hidrogênio 116,7 V .................................... 1687,50 ml
Antipirina ............................................................................ 8 g
Álcool 96º GL ..................................................................... 50 ml
Água destilada ........................ q. s. p. .............................. 5000 ml
23
SOLUÇÃO PADRÃO PARA ÁLCOOL IODADO
Iodo ......................................................... 100 g
Iodeto de potássio ................................. 200 g
Água destilada ....................................... 400 ml
Álcool 96º GL ................ q. s. p. ............ 1000 ml
Técnica:
Dissolva o iodeto de potássio na água. Pese o iodo e adicione na solução anterior 
até completa dissolução. Adicionar essa solução em balão volumétrico com 
capacidade para 1000 ml, e completar o volume com álcool 96º GL. Retirar 
amostra para doseamento do iodo.
SOLUÇÃO DE ÁLCOOL IODADO 0,5%
Solução padrão 10% .............................. 5 ml
Álcool 77º GL ................. q. s. p. ............. 100 ml
Obs.: Para a desinfecção de pele é suficiente a solução de iodo a 0,5% em álcool 
77º GL.
Iodo: Halogênio solúvel na água, sobretudo em soluções de iodeto; solúvel em 
solventes orgânicos.
Anti-séptico e desinfetante, também antifúngico, tendo apenas o inconveniente 
de colorir a pele.
Utiliza-se sobretudo a tintura de iodo 1%, que destrói todas as bactérias apenas 
em 1 minuto. 
24
TINTURA DE IODO 2%
Iodo .......................................................... 20 g
Iodeto de potássio ..................................... 40 g
Álcool 77º GL .............. q. s. p. .............. 1000 ml
Técnica:
Solubilizar o iodeto de potássio em 500 ml de álcool 77º GL e adicionar nesta 
solução o iodo. Após completa solubilização do iodo, completar o volume para 
1000 ml.
TINTURA DE IODO 10%
Iodo ........................................................... 100 g
Iodeto de potássio ...................................... 200 g
Álcool 77º GL .............. q. s. p. ............... 1000 ml
TINTURA DE IODO 5%
Iodo ............................................................ 50 g
Iodeto de potássio .................................... 100 g
Álcool 77º GL ............... q. s. p. ............... 1000 ml
Indicação: Anti-sepsia de ferimentos.
25
SOLUÇÃO DE SHILLER OU LUGOL
Iodo ............................................................. 50 g
Iodeto de potássio ..................................... 100 g
Água destilada ............... q. s. p. .............. 1000 ml
Técnica:
Dissolver o iodeto de potássio em 500 ml de água destilada e a seguir solubilizar 
o iodo nessa solução e completar o volume para 1000ml.
Especificação: 100 ml da solução deve conter de 4,8 g, no mínimo, a 5,2 g no 
máximo, de iodo.
Bibliografia: Farmacopéia Brasileira, 1ª ed., pág. 832.
Embalagem: Conservar em frasco âmbar.
Validade: 3 meses.
# Sempre que preparar quaisquer soluções ou tinturas contendo iodo, deve-
se fazer o doseamento do iodo.
26
PVP-I DEGERMANTE
PVP-I pó ..................................................... 1000 g
Álcool 96º GL ............................................. 500 ml
Lauril éter sulfato de sódio ......................... 800 ml
Água destilada ................ q.s.p. .................. 10.000 ml
Técnica:
Pesar o PVP-I, acrescentar o álcool e deixar de repouso em 50% do volume de 
água de um dia para o outro. Adicionar o lauril e homogeneizar bem, 
completando o volume final para 10 litros com água destilada. Acertar o pH para 
4,5 - 5,0 com soda cáustica líquida a 20%. Se ultrapassar, adicionar ácido cítrico 
a 10%.
Retirar uma amostra para doseamento do iodo. Embalar e rotular.
Obs.: O ajuste do pH serve para a estabilidade do produto e para não queimar a 
pele do indivíduo na hora do uso.
Embalagem: 
Frasco plástico opaco ou de vidro de cor âmbar.
Armazenamento:
Ao abrigo da luz e calor. Armazenar o produto acabado no máximo por seis 
meses.
Indicações:
Degermação das mãos e antebraçoda equipe cirúrgica, descontaminação do 
campo operatório e lavagem das mãos pré - procedimentos invasivos.
Modo de usar:
- Degermação pré - cirúrgica
Molhar mãos e antebraços. Aplicar o produto e friccionar durante 3 minutos, 
tendo especial cuidado com unhas, cutículas e espaços interdigitais. Se 
conveniente, usar uma escova não abrasiva e limpador de unhas. Enxaguar, 
repetir o procedimento, enxaguar e secar com gaze esterilizada.
- Preparo do campo operatório
Após a tricotomia, umedecer o local. Aplicar o produto, esfregar durante 2 
minutos e, em seguida, enxaguar com o auxílio de uma gaze esterilizada 
embebida em água destilada ou soro fisiológico. A área pode ser, então, tingida 
com PVP-I tópico ou PVP-I tintura. Deixar secar.
27
PVP- I TÓPICO
PVP-I pó ................................................... 1000 g
Álcool 96º GL ........................................... 500 ml
Água destilada ............. q.s.p. ................... 10.000 ml
Técnica:
Pesar o PVP-I, acrescentar o álcool e deixar em repouso em 50% do volume de 
água de um dia para o outro. Completar o volume para 10 litros homogeneizando 
bem a solução. Acertar o pH para 4,5-5,0 com soda cáustica líquida a 20%. Se 
passar, usar ácido cítrico 10%.
Retirar amostra para doseamento do iodo. Embalar e rotular.
Embalagem:
Frasco plástico opaco ou de vidro de cor âmbar.
Armazenamento:
Ao abrigo da luz e calor. Armazenar o produto por no máximo 6 meses.
Indicações:
Curativos em geral: pós-operatório, queimaduras, traumatismos, infecções da 
pele e mucosas, coto umbilical, ferimentos superficiais da pele, assepsia 
ginecológica pré - exame ou parto.
Modo de usar:
Após limpar previamente o local a ser tratado, aplicar o PVP-I tópico com 
auxílio de chumaço de gaze esterilizado.
28
PVP- I TINTURA
PVP-I pó ................................................. 1000 g
Álcool 77º GL ............ q.s.p. .................. 10.000 ml
Técnica:
Pesar o PVP-I e deixar de repouso em 50% do volume de álcool de um dia para 
o outro. Completar o volume com o restante do álcool, homogeneizando bem a 
solução. Acertar o pH para 4,5-5,0 com soda cáustica líquida a 20%. Se 
ultrapassar, usar ácido cítrico 10%.
Retirar amostra para doseamento do iodo. Embalar e rotular.
Embalagem:
Frasco plástico opaco ou de vidro de cor âmbar.
Armazenamento:
Ao abrigo da luz e calor. Armazenar o produto acabado no máximo por 6 meses.
Indicações:
Especialmente recomendado para anti-sepsia complementar e demarcação de 
campo operatório, após degermação da pele.
Modo de usar:
Aplicar PVP-I tintura sobre a pele com auxílio de um chumaço de gaze. Deixar 
secar. A cor âmbar do iodo demarca a área onde foi aplicado o produto.
Atenção:
PVP-I tintura, sendo veiculado em álcool, não deve ser usado em mucosas ou 
feridas.
29
PASTA PARA ELETROCARDIOGRAFIA
1. Dissolver 20 g de NaCl em 100 ml de água destilada.
2. Em um grau, misturar 10 g de goma adragante com 10 g de pedra pome 
moída. Acrescentar 25 ml de glicerina.
3. Misturar 1 e 2. Homogeneizar.
30
GEL PARA ULTRASSONOGRAFIA
Carbopol 940 .............................................................................. 0,5 %
Propilenoglicol ............................................................................ 10 %
Metilparabeno ............................................................................ 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Imidazolidinil uréia ................. .................................................... 0,03 %
EDTA ......................................................................................... 0,1 %
Trietanolamina ............................................................................ 0,5 %
Água destilada .....................q.s.p............................................... 100 g
Técnica:
1) Solubilizar a Imidazolidinil uréia em toda a quantidade de água (pesada). 
Adicionar o Carbopol.
2) A parte, solubilizar o metilparabeno e o propilparabeno no propilenoglicol. 
Verter esta solução à primeira.
3) Deixar em repouso por 1 dia.
4) Verter tudo para a fôrma da batedeira. Sob agitação lenta (utilizar o redutor 
de voltagem), adicionar o EDTA e a trietanolamina (TEA) e aguardar 30 
minutos a 1 hora para completa homogeinização da TEA, bem como da 
neutralização do pH.
GEL PARA FISIOTERAPIA
Carbopol 940 .............................................................................. 0,7 %
Propilenoglicol ............................................................................ 10 %
Metilparabeno ............................................................................ 0,15 %
Propilparabeno ............................................................................ 0,05 %
Imidazolidinil uréia ................. .................................................... 0,03 %
EDTA ......................................................................................... 0,1 %
Trietanolamina ............................................................................ 0,7 %
Água destilada .....................q.s.p............................................... 100 g
Técnica:
Idem a técnica do gel acima.
31
GEL DE CARBOPOL 2%
Carbopol 940 ...................................................... 20 g
TEA ...................................................................... 5 ml
Propilenoglicol .................................................... 300 ml
Metilparabeno ................................................................ 1 g
Água destilada ............... q. s. p. ....................... 1000 ml
Técnica:
Idem as técnicas anteriores.
GEL COM PAPAÍNA 1%
Papaína ................................................. 1 g
Gel 2% ................ q. s. p. .................. 100 g
Técnica:
Adicionar a papaína em q.s. de gel e em seguida homogeneizar bem.
Indicação: Cicatrizante.
GEL COM PAPAÍNA 4%
Papaína ................................................. 4 g
Gel 2% ................ q. s. p. .................. 100 g
Técnica:
Adicionar a papaína em q.s. de gel e em seguida homogeneizar bem.
Indicação: Cicatrizante.
GEL COM PAPAÍNA 3%
Papaína ................................................. 3 g
Gel 2% ................ q. s. p. .................. 100 g
Técnica:
Adicionar a papaína em q.s. de gel e em seguida homogeneizar bem.
Indicação: Cicatrizante.
32
GEL CMC 4%
CMC ......................................................... 4 g
Metilparabeno ..................................................... 0,1 g
Água destilada ............ q. s. p. ............... 100 ml
GEL COM PAPAÍNA E LIDOCAÍNA
Papaína ..................................................... 3%
Lidocaína .................................................. 2%
Gel CMC 4% .............. q. s. p. ................ 100 g
Técnica:
Dissolver a lidocaína e a papaína em um pouco de gel e incorporar o restante de 
gel e homogeneizar bem.
# Fica com consistência semelhante à da vaselina. 
GEL DE CARBOPOL 0,5% - Ultrassonografia
Carbopol 940 ............................................. 5 g
TEA ............................................................. 5 ml
Glicerina ...................................................... 234 g
Metilparabeno ........................................................ 1 g
E D T A ........................................................ 0,5 g
Água destilada ........... q. s. p. ................... 1000 ml
Obs.: Essa fórmula de gel, serve para ultrassonografia. Pode-se utilizá-la na 
falta do propilenoglicol (umectante), adicionando a glicerina que nesse caso 
tem a mesma função.
33
FÓRMULA PARA ESTOMATITE
Violeta genciana 2% .............................................. 0,5 g
Lidocaína ...............................................................1,5 g
Sacarina ................................................................. 0,01 g
Glicerina ................................................................. 15 ml
Água destilada .................. q. s. p. .......................... 25 ml
Técnica:
Dissolver a lidocaína préviamente triturada na glicerina. Solubilizar a sacarina 
em um pouco de água e acrescentar na solução anterior juntamente com a 
solução de violeta genciana 2%. Completar o volume com água destilada. 
Solubilizar bem.
Indicação: Estomatite crônica.
SOLUÇÃO OLEOSA DE PODOFILINA
Podofilina ................................................................. 5%
Álcool 96º GL .......................................................... 4 ml
Vaselina líquida ...................................................... 20 ml
Técnica:
Dissolver a podofilina no álcool. Adicionar a vaselina aos poucos e 
homogeneizar bem.
Indicação: Condiloma acuminado.
Obs.: % de podofilina que pode-se utilizar nesse caso é de até 25%.
SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE PODOFILINA
Podofilina .................................................................. 10 à 25%
Álcool 77º GL ...................... q. s. p. ........................ 20 ml
Obs.: O álcool como veículo, pode ser substituído por:
 - Vaselina líquida;
 - Tintura de Benjoim;
 - Óleo de amêndoas doces.
Indicação: Condiloma acuminado.
Modo de usar: Uso em consultório. Passar sobre as lesões, protegendo a área 
adjacente com vaselina. Contra indicado na gestação. 
34
SHAMPOO BASE
Lauril sulfato de TEA ........................................................ 300 g
Dietanolamina de ác. graxo de coco ................................... 30 g
Metilparabeno ............................................................................... 1 g
Água destilada ........................ q. s. p. ...............................1000 ml
Ácido cítrico 10% ...................... q. s. ............................... pH 6,0 - 7,0
SHAMPOO NEUTRO DE ERVAS
Shampoo base ................................................................... 1000 ml
Essência de ervas .............................................................. 1 ml
Corante verde 5% ............................................................... 3 ml
Cloreto de sódio ................................................................... 1,25%
SHAMPOO COM PERÓXIDO DE BENZOÍLA 2,5%
Peróxido de benzoíla ........................................................... 25 g
Shampoo base ............................. q. s. p. ........................... 1000 ml
Cloreto de sódio .................................................................... 1,5%
Técnica:
Pesar o peróxido de benzoíla. Triturá-lo em gral com um pouco do shampoo 
base (suficiente para formar uma pasta), adicionar o cloreto de sódio, triturando-
o com o peróxido. Em seguida, adicionar o restante do shampoo base aos 
poucos.
OBS.: AGITAR ANTES DE USAR.
SHAMPOO COM SULFETO DE SELÊNIO 2,5%
Sulfeto de selênio .............................................................. 25 g
Shampoo base .......................... q. s. p. ........................... 1000 ml
Cloreto de sódio ................................................................. 1,5%
SHAMPOO COM ENXOFRE 10%
Enxofre ................................................................................ 100 g
Shampoo base ........................... q. s. p. ........................... 1000 ml
Cloreto de sódio .................................................................. 1,5%
35
CONDICIONADOR PARA CABELOS
Álcool cetílico ............................................................................... 6 g
Óleo mineral ................................................................................. 4 g
Cloreto de cetil trimetil amônio ..................................................... 8 g
Solução de ácido cítrico 10% ....................................................... 0,2 ml
Metilparabeno ....................................................................................... 0,2 g
Água destilada ...............................q.s.p....................................... 200 ml
36
POMADA PARA ASSADURA (TIPO HIPOGLÓS)
Fase óleo 
Monoestearato de etilenoglicol ............................................... 5 g
Monoestearato de polietilenoglicol 400 .................................. 5 g
Monoestearato de glicerila ..................................................... 2,5 g
Álcool cetílico ........................................................................ 1,5 g
Propilparabeno .................................................................................. 0,025 g
Vaselina sólida ....................................................................... 10 g
Lanolina anidra ...................................................................... 1 g
Tween 80 .............................................................................. 1,5 g
Fase água 
Metilparabeno .................................................................................. 0,05 g
Água destilada .......................q.s.p.......................................... 50g
Princípios ativos 
Vitamina A ............................................................................. 0,25 g
Vitamina D ............................................................................. 0,9 g
Óleo de fígado de bacalhau ..................................................... 3,85 g
Ácido bórico ........................................................................... 1 g
Óxido de zinco ........................................................................ 7,5 g
Técnica:
Aquecer a fase oleosa separada da fase aquosa a uma temperatura máxima de 75º 
C. Após solubilização de cada fase, verter a fase aquosa sobre a fase oleosa 
homogeneizando bem e em seguida colocar em um recipiente e levar para bater 
na batedeira em agitação constante. Esperar 24 horas para adicionar nesta base 
para pomada os princípios ativos. Embalar em potes de 50 g.
Validade : 3 meses.
37
POMADA SEDATIVA (TIPO GELOL)
Cânfora ..................................................................... 0,5 g
Mentol ....................................................................... 0,5 g
Salicilato de metila ..................................................... 2,0 g
Gel de carbopol 0,5% ...................q.s.p..................... 100 g
Técnica:
Misturar em um gral o metol e a cânfora, em seguida adicionar o gel 
homogeneizando bem. Após, adicionar o salicilato de metila e homogeneizar 
novamente. Adicionar em potes de 100 g e rotular.
Validade: 6 meses.
38
POMADA SIMPLES
Vaselina sólida ....................................................................... 20 g
Lanolina ................................q.s.p......................................... 100 g
Técnica:
Fundir a lanolina e a vaselina em banho-maria e adicionar em uma batedeira 
planetária até resfriamento.
VASELINA SALICILADA
Vaselina sólida ............................................................................. 97 g
Ácido salicílico ............................................................................ 3 g
Técnica:
Em um gral triture o ácido salicílico e vá incorporando aos poucos a vaselina 
sólida até completa homogeneização.
Validade: 6 meses.
Embalar em pote de 80 g.
39
ÁGUA BORICADA 3%
Ácido bórico .............................................................. 3 g
Metilparabeno ..................................................................... 0,1 g
Água destilada .........................q.s.p........................... 100 ml
Técnica:
Dissolver o ácido bórico e o Metilparabeno na água quente. Filtrar a solução em 
papel de filtro e embalar.
Validade: 1 mês.
ÁGUA BICARBONATADA 2%
Bicarbonato de sódio .................................................................2 g
Água destilada .....................................q.s.p............................... 100 ml
40
SOLUÇÃO DE FENILEFRINA 1%
Fenilefrina .......................................................................................... 1 g
Água destilada .....................................q.s.p........................................ 100 ml
Embalar em frasco conta-gotas de 10 ml.
SOLUÇÃO ÁLCOÓLICA DE FENILEFRINA 1%
Fenilefrina .............................................................................................. 1 g
Álcool 77º GL ......................................q.s.p.......................................... 100 ml
Embalar em frasco conta-gotas de 10 ml.
41
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 30%
Ácido tricloroacético ........................................................ 6 g
Água destilada ........................q.s.p................................. 20 ml
Técnica:
Dissolver o ácido na água e embalar.
Validade: 6 meses.
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 50%
Ácido tricloroacético ........................................................ 10 g
Água destilada ........................q.s.p................................. 20 ml
Técnica:
Dissolver o ácido na água e embalar.
Validade: 6 meses.
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 70%
Ácido tricloroacético ........................................................ 14 g
Água destilada ........................q.s.p................................. 20 ml
Técnica:
Dissolver o ácido na água e embalar.
Validade: 6 meses.
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO 90%
Ácido tricloroacético ........................................................ 18 g
Água destilada ........................q.s.p................................. 20 ml
Técnica:
Dissolver o ácido na água e embalar.
Validade: 6 meses.
42

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