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CCBS - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Curso de Farmácia PROF. DR. MARCELO GUIMARÃES 2022 FARMACOTÉCNICA I AULAS PRÁTICAS ÍNDICE Normas para as Aulas de Farmacotécnica .....................................................1 Vidrarias e Equipamentos Utilizados em Farmacotécnica ...........................2 Modelo de Rótulo ..............................................................................................6 Álcool 70% .........................................................................................................7 Água boricada ...................................................................................................8 Líquido de Dakin ...............................................................................................9 Solução de Hipossulfito de Sódio .................................................................10 Solução PVPI Alcoólica ..................................................................................11 Errino Isotônico ..............................................................................................12 Xarope Simples ...............................................................................................13 Xarope de Iodeto de Potássio ........................................................................14 Emoliente de Cerúmen ...................................................................................15 Solução Queratolítica .....................................................................................16 Solução para Otomicose ................................................................................17 Dispersão Antisséptica I ................................................................................18 Dispersão Antisséptica II ...............................................................................19 Gel de Natrosol® .............................................................................................20 Gel de Carbopol® ...........................................................................................21 Suspensão Antiácida .....................................................................................22 Suspensão de Hidróxido de Alumínio ..........................................................23 Gel Não Iônico com Calamina .......................................................................24 Fortalecedor de Unhas ...................................................................................25 Creme Lanette® ..............................................................................................26 Loção Lanette® ...............................................................................................27 Creme Polawax® .............................................................................................28 Creme com Hidroquinona ..............................................................................29 Creme com Ureia ............................................................................................30 Características Físico-químicas ....................................................................31 Referências Bibliográficas .............................................................................38 1 NORMAS PARA AS AULAS DE FARMACOTÉCNICA A permanência dos alunos no laboratório de aulas práticas de Farmacotécnica será apenas permitida mediante o uso de avental branco de manga comprida, touca e máscara. O avental deverá estar sempre devidamente abotoado. Os alunos que não respeitarem essa norma não poderão assistir às aulas práticas. Utilizar roupas e EPIs adequados, como calça comprida, sapato fechado, touca, máscara e óculos de segurança. Conservar os cabelos compridos presos. A entrada dos alunos no laboratório será apenas permitida após a autorização dos professores responsáveis. Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório. Trabalhar com seriedade, evitando brincadeiras. Não deixar materiais estranhos ao trabalho sobre as bancadas. Cadernos, bolsas e agasalhos devem ficar na estante próxima à porta. As bancadas e os corredores, bem como as pias, têm de ser mantidas sempre limpas durante toda a aula. Os resíduos (lixo comum ou químico) devem ser colocados em reservatórios específicos. Toda vidraria quebrada tem de ser descartada em um reservatório específico, indicado nas aulas. Balanças precisam ser cuidadosamente utilizadas; portanto, ao final de cada pesagem, verificar se a balança está limpa e tomar as devidas providências para deixá-la adequada ao próximo usuário. Nunca deixar frascos de matérias-primas e solventes destampados. Após pesagem ou medida de volume, devolvê-los rapidamente ao local inicial para que outros alunos possam também utilizar e para evitar perdas, quebras e derramamentos acidentais. Em caso de derramamento, providenciar a limpeza o mais rápido possível. Nunca abrir frascos de reagentes antes de ler o rótulo nem testar substâncias químicas pelo odor ou sabor. Ao pipetar, utilizar sempre uma pêra ou equipamento adequado (pipetador). Não usar termômetros como bastão. Todo o material (matérias-primas e utensílios) utilizado pelo aluno deverá ser devolvido ao local inicial. Toda a vidraria utilizada tem de ser limpa e guardada seca pelo aluno. Não é permitida a presença de pessoas estranhas à disciplina no laboratório. Devem ser seguidos os cuidados com descarte de materiais e na lavagem das vidrarias, observados pelos professores e técnicos de laboratório. Os descartes têm de ser feitos de maneira correta, a fim de preservar a saúde pública e os recursos naturais. No laboratório há dois tipos de resíduos: comuns e químicos. Os comuns são semelhantes aos domésticos e devem ser descartados em lixeira comum. Os químicos têm de ser descartados de acordo com sua natureza: os líquidos que não oferecem riscos à saúde pública e ao meio ambiente poderão ser descartados na pia, os sólidos nunca devem ser descartados na pia e, se não oferecerem riscos à saúde pública e ao meio ambiente, podem ser descartados no lixo comum. Para os resíduos perigosos estão disponíveis frascos coletores para descarte. Ao acender o bico de Bünsen, observar a presença de materiais inflamáveis e solventes nas proximidades e retirá-los. Fechar sempre os bicos de gás que não estiverem em uso. Em caso de incêndio, desligar a chave geral do laboratório, usar a saída, chamar socorro. Para apagar o fogo em roupas de colegas, abafar as chamas com toalhas. NUNCA USAR EXTINTOR EM HUMANOS. Jamais esquecer que o laboratório é um ambiente de trabalho submetido a riscos de acidentes, na maioria das vezes causada por atos inseguros. O trabalho em laboratório exige concentração e bom desempenho. Para tanto, o aluno precisa seguir as recomendações e instruções fornecidas pelos professores. Também deve ser mantido o mínimo ruído possível. Desligar o celular! Mesmo tomando os devidos cuidados, caso aconteça algum acidente, estarão disponíveis alguns equipamentos de proteção coletiva como lava-olhos e chuveiro, localizados na entrada do laboratório. 2 VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM FARMACOTÉCNICA Entre os principais instrumentos e equipamentos utilizados na Farmacotécnica podem ser destacados: Alcoômetro – É um densímetro especial que indica, imediatamente, o número do volume de álcool etílico contido em 100 volumes de uma mistura feita exclusivamente de álcool etílico e água. Balança – As balanças de precisão destinam-se à pesagem rigorosa de substâncias prescritas em pequenas quantidades e podem ser dos mais variados modelos e sensibilidades. As balanças recomendadas são as granatárias e as semi-analíticas, que possuem sensibilidade de 0,01g a 0,001g, sendo esta última a mais adequada. A balança analítica, de sensibilidade 0,0001g, é empregada em casos de alta precisão, ao trabalhar-se comprincípios ativos muito potentes e que, portanto, participam em pequenas quantidades na fórmula. Fórmulas de grande volume e alguns excipientes podem ser pesados em balança granatária (de dois pratos) ou balança de tríplice escala, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final do produto. Compostos corrosivos, como o iodo, são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos. Balões – São recipientes de vidro, esféricos, providos de colo. Devem ser aquecidos sobre tela metálica amiantada. Os balões podem ser de fundo esférico (redondo) ou de fundo chato. Servem para recolher líquidos, efetuar dissoluções, destilações, aquecimento e refluxo, etc. Para aquecimento, dá- se preferência aos balões de fundo redondo. Os balões para destilação fracionada possuem colo longo, no qual há uma tubulatura lateral. Há balões de fundo chato que possuem colo estreito e longo, onde há um traço de aferição, sendo providas de tampa de vidro esmerilhada. Estes balões chamam-se balões volumétricos e se destinam à obtenção de soluções de concentração conhecida, principalmente as usadas em titrimetria. O volume indicado no balão corresponde ao volume interno limitado pelo traço de aferição (para uma dada temperatura). Não devem ser aquecidos. Bastão de vidro ou bagueta – Podem ser de plástico ou de vidro. São usados para agitar líquidos. Também são empregados para facilitar a transferência de líquidos para recipientes, funis ou filtros colocados em funis. Béquer - Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo ser protegido do fogo direto pelo uso, por exemplo, de tela de amianto ou aquecimento em banho- maria. Sua medição volumétrica é imprecisa, não devendo ser empregado para medidas de volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro contra as paredes e o fundo do béquer, pois suas paredes são frágeis e quebram facilmente. Dissoluções a frio devem ser efetuadas no copo graduado ou cálice. Alguns béqueres são de plástico e não podem ser aquecidos, devendo ser utilizados em formulações que contenham substâncias que corroem o vidro, como sais de flúor. Bico de Bünsen – Tubo metálico acoplado à uma mangueira por onde sai o gás que se destina a ser queimado. Utilizado para aquecimentos. Cálice ou copo graduado (quando de volume maior que 60mL) - Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos ou não, na preparação de formulações líquidas 3 com dissolução a frio com auxílio de bastão de vidro. Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro. O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1mL, espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deve ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação. Cápsula de porcelana - Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras. Apresenta paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo ser utilizada na preparação de fórmulas farmacêuticas. Chapa elétrica – Peça metálica de fogão elétrico, plana, lisa e com controle de temperatura sobre a qual se colocam algumas vidrarias para aquecimento de substâncias. Densímetro – Instrumento construído e graduado de modo que o ponto de afloramento indica sobre a escala, a densidade do líquido no qual está imerso o aparelho. A leitura deve ser feita sempre abaixo do menisco. Existem diversos densímetros que dão valores diversos (menores que 1,000 e maiores que 1,000), em função da sensibilidade exigida para sua aplicação. Encapsulador – É utilizado para preparação de cápsulas de gelatina dura. Contém um suporte, um tabuleiro perfurado de tamanhos específicos de cápsulas, uma placa de sustentação e um socador. Espátula - Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar cabo de madeira, metal ou plástico e a extremidade em forma de lâmina longa (arredondada), flexível ou de colher confeccionadas em osso, aço inoxidável ou plástico. É de uso imprescindível na manipulação farmacêutica. Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como o iodo metálico, devesse utilizar espátulas de osso, vidro ou plástico. As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego, sendo as de menores dimensões preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação. Exaustor para pós – Aparelho que aspira o ar onde há grande quantidade de partículas suspensas (pesagem de pós e encapsulação), filtrando estas partículas, diminuindo a contaminação cruzada e protegendo o manipulador. Frasco Erlenmeyer – Recipiente de vidro de forma cônica, apresentando boa base de sustentação em relação ao seu tamanho, podendo ser aquecido. Destina-se a recolher líquidos, efetuar dissoluções, destilações, aquecimento a refluxo, titrimetria etc. Em Farmácia, o seu uso restringe ao laboratório de controle de qualidade. Funil de vidro - Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento de frascos e nas filtrações, como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre usado apoiado em anel de ferro apropriado, preso em suporte adequado e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento. Gral de vidro e gral de porcelana ou massa - Empregado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já triturados e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas. No gral de massa não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e essências, pois impregnam a porcelana. No caso dessas substâncias e similares, usa-se o gral de vidro. Ao empregar o gral de porcelana para mistura de líquidos, ceras e outros materiais lipídicos fundidos ou aquecidos, a fim de evitar contato destes com as paredes frias do gral, o mesmo deve ser aquecido pelo método de flambagem (somente o de massa e nunca 4 o de vidro). O aquecimento não deverá ser direto na chama e sim, colocando-se pequeno volume de álcool (2mL) em seu interior, acender e aguardar que todo o álcool seja consumido pela chama. Nessa operação deve-se aquecer também a extremidade do pistilo. Esse procedimento evita a solidificação dos materiais fundidos, em especial durante a obtenção de emulsões em que as fases aquosa e oleosa devem encontrar-se na mesma temperatura durante a emulsificação. No gral, todas as operações devem ser efetuadas com auxílio do pistilo e/ou espátula. Papel de filtro - Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas são obtidas soluções límpidas e, portanto, emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se quer aproveitar o sólido retido. Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou “coados” por gaze dobrada e colocada no interior do funil. Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados. Papel de pesagem – Utiliza-se, de modo geral, o papel manteiga impermeável em tamanhos variáveis. Pedra de mármore, granito ou placa de vidro - Apresentam superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes, pomadas ou vaselina sólida, por exemplo. Através da espatulação, com movimentos circulares da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição e homogeneização quantidades crescentes de creme e pós. Pêra – Artefato piriforme, de borracha ou silicone, destinado a succionar líquidos para o interior de pipetas. Pinça de madeira – Dispositivo utilizado para manter tubos de ensaio sob aquecimento ou transferir outra vidraria que esteja quente. Pipeta - Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija precisão e exatidão rigorosas. Deve ser evitadoseu uso em contato com líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialmente, extratos vegetais, pois esses podem ser resinosos e impregnam as paredes da pipeta dificultando sua limpeza. Esses líquidos devem ser medidos em cálices e copos graduados ou, preferencialmente, pesados com auxílio de béquer ou vidro de relógio. A sucção deve ser realizada com auxílio de pêra de borracha e a pipeta nunca deve ser esvaziada por sopro, a menos que tenha sido aferida para tal. Pisseta ou Pissete – Recipiente de plástico, fechado, provido de um tubo afilado de saída, por onde se pode fazer escoar, mediante compressão, o líquido que encerra, geralmente água destilada. Pistilo - Ver almofariz e gral. Proveta - Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas apresentam capacidade que variam de 10 a 2000mL ou mais. São mais exatas que os copos graduados. As de menor capacidade são graduadas em 0,1mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta. 5 Suporte universal – Base com haste metálica em que se firma o anel (argola) ou garra metálicos para suportar diferentes materiais como funil de vidro, funil de separação, balões de fundo redondo, buretas, condensadores etc. Tamis - Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8cm de altura, com uma das extremidades fechada com uma tela bem tensa, de modo a ficar bem esticada. Essa tela permite, em função da abertura padronizada de suas malhas, a separação das partículas conforme o diâmetro das mesmas. As telas usadas na fabricação de tamises podem ser de ferro galvanizado, latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras sintéticas. O conjunto de tamises possui uma tampa e um prato para o recolhimento dos pós que atravessam a malha utilizada. O objetivo principal da tamisação é homogeneizar o tamanho das partículas, se necessário, medi-las e classificá-las quanto ao grau de tenuidade. A Farmacopeia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração dos diversos tamises, conforme a abertura da malha, e a correspondente classificação dos pós. Tela de amianto – Trama de fios metálicos, quadrada, com uma camada de amianto circular no centro, destinada a proteger a vidraria quando utiliza-se o aquecimento com chama (bico de Bünsen ou fogão a gás). Termômetro – É um instrumento utilizado para medidas de temperatura. É graduado na escala centígrada, Celsius ( C). Possui um bulbo contendo mercúrio na extremidade inferior, não devendo ser utilizado como bastão de vidro sob o risco de quebrá-lo. O termômetro deve ser mergulhado na solução para registrar a temperatura e retirado imediatamente, não devendo permanecer encostado no fundo do béquer ou cápsula de porcelana, o que pode provocar o registro incorreto da temperatura. Tripé – Suporte metálico com três pés, que se coloca sobre o bico de Bünsen e sobre o qual se apoia a tela de amianto. Vidro de relógio – Peça de vidro circular, côncavo-convexa, usado para pesagem de substâncias ou materiais em laboratório. 6 Rótulo Nome dos Manipuladores: Composição: Componentes .............................. Quantidades manipuladas (DCB ou nome comercial com ®) (g, mg, ml, gotas, q.s., q.s.p., etc.) Conteúdo: volume (ml) ou peso (g) AGITE BEM ANTES DE USAR (só para suspensão) Data de fabricação: / /2022 Validade: Uso: (interno, externo, auricular, nasal, etc.) 7 Álcool 70% FORMULAÇÃO Álcool etílico.............................. 72,7ml Água purificada......................... q.s.p. 100,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Álcool etílico (etanol, álcool): Função: Fármaco ou princípio ativo, conservante e veículo (hidroalcoólico). Ação: Antisséptico e desinfetante (60 a 90%, com concentração ótima a 70%). Utilizado externamente. O termo antisséptico é utilizado para tecidos vivos, enquanto desinfetante é utilizado para assepsia em objetos, utensílios e superfícies. Água purificada: Função: Solvente e veículo (hidroalcoólico). Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Medir volume de álcool etílico com uma proveta. 2- Transferir para um cálice. 3- Medir volume de água purificada com uma proveta. 4- Transferir para um cálice. 5- Homogeneizar com auxílio de bastão de vidro. 6- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 7- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Solução antisséptica tópica. Desinfetante. Solvente e veículo para outras preparações farmacêuticas. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 8 Água Boricada FORMULAÇÃO Ácido bórico....................... 3,0 g Água purificada................. q.s.p. 100,0 ml F.S.A. 25,0 mL ESTUDO CRÍTICO Ácido bórico: Função: Fármaco ou princípio ativo e conservante. Ação: Antisséptico e levemente adstringente nas concentrações de 0,5 a 5%. É absorvido pela pele, não devendo por isso, ser usado em áreas extensas, principalmente se houver lesões abertas. Água purificada: Função: Solvente e veículo da preparação. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Transferir ácido bórico para cálice e adicionar cerca de 20 ml de água purificada. 3- Promover dissolução com bastão de vidro. 4- Completar volume até 25,0 ml com água purificada. 5- Homogeneizar com bastão de vidro. 6- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 7- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Solução oftálmica antisséptica não irritante, para a lavagem dos olhos com conjuntivite, principalmente na área externa. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 9 Líquido de Dakin FORMULAÇÃO Hipoclorito de sódio a 10%....................... 5,0 ml Bicarbonato de sódio................................ 1,0 g Água purificada........................................ q.s.p. 100,0 ml F.S.A. 50,0 mL ESTUDO CRÍTICO Hipoclorito de sódio: Função: Fármaco ou princípio ativo e conservante. Ação: Antisséptico e desinfetante. Bicarbonato de sódio: Função: Agente alcalinizante. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Transferir para um cálice o bicarbonato de sódio e solubilizar com 40 ml de água purificada. 3- Completar volume até 50 ml com água purificada. 4- Homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Solução antisséptica para o curativo de feridas e úlceras. Utilizado em Odontologia, na irrigação de canais desvitalizados. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 10 Solução de Hipossulfito de Sódio FORMULAÇÃO Hipossulfito de sódio...................................... 40,0 g Água purificada............................................. q.s.p. 100,0 ml F.S.A. 30,0 ml ESTUDO CRÍTICO Hipossulfito de sódio: Função: Fármaco ou princípio ativo e conservante. Ação: Antifúngico, quando utilizado de 20 a 40%. É o tiossulfato de sódio (Na2S2O3). Água purificada: Função: Solvente e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Transferir para um cálice o hipossulfito de sódio e solubilizar com 20 mlde água purificada. 3- Completar volume até 30 ml com água purificada. 4- Homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antimicótico para o tratamento de pitiríase versicolor em soluções aquosas, nas concentrações de 20 a 40%. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 11 Solução PVPI Alcoólica FORMULAÇÃO PVPI (Polivinilpirrolidona iodada).......................... 0,5 g Álcool neutro.......................................................... q.s.p. 50,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Iodopovidona (PVP-I): Função: Fármaco ou princípio ativo e conservante. Ação: Desinfetante e antisséptico, principalmente no tratamento de ferimentos contaminados e no pré-operatório de pele e mucosas de pacientes e equipe cirúrgica (assepsia das mãos). É um complexo de iodo com povidona, contendo 9 a 12% de iodo em peso. Álcool neutro: Função: Fármaco ou princípio ativo, conservante, solvente e veículo da preparação. Ação: Desinfetante e antisséptico nas concentrações de 60 a 90%. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Transferir para gral de vidro o PVPI e adicionar cerca de 25 ml de álcool neutro. 3- Promover a dissolução com auxílio de um pistilo. 4- Transferir o conteúdo para um cálice, lavando o gral com o álcool neutro. 5- Completar volume até 50 ml com álcool neutro. 6- Filtrar com funil e papel de filtro. 7- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Desinfetante (superfícies, objetos e artigos semicríticos) e antisséptico tópico (tecidos vivos). ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 12 Errino Isotônico FORMULAÇÃO Cloreto de benzalcônio..................................... 0,003 g Cloreto de sódio............................................... 0,27 g Água purificada................................................ q.s.p. 30,0 ml F.S.A. 30,0 ml ESTUDO CRÍTICO Cloreto de benzalcônio: Função: Conservante (0,01 a 0,2%). Ação: Antisséptico. Cloreto de sódio: Função: Agente de tonicidade (0,9%). Ação: Não possui. Pó cristalino branco ou cristais incolores. Muito solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol e solúvel em glicerol. Água purificada: Função: Solvente e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. É um líquido incolor, límpido, inodoro e insípido. É obtida da destilação da água potável. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Transferir para um cálice o cloreto de benzalcônio e cloreto de sódio. 3- Solubilizar com 25 ml de água purificada. 4- Completar volume até 30 ml com água purificada. 5- Homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 6- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 7- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antisséptico e descongestionante nasal. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque, tampa de plástico rosqueável e gotejador. Rótulo para uso externo (uso nasal). VALIDADE 60 dias. 13 Xarope Simples FORMULAÇÃO Sacarose ............................................. 85,0 g Metilparabeno........................................ 0,1 g Água purificada..................................... q.s.p. 100,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Sacarose: Função: Agente de viscosidade e edulcorante. Ação: Demulcente. Metilparabeno: Função: Conservante empregado na concentração de 0,05 a 0,25%. É conhecido como Nipagin®. É ativo contra bolores e leveduras e menos ativo contra bactérias. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente e veículo da formulação. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Realizar os cálculos específicos para a manipulação de xaropes. 2- Pesar e medir volume dos componentes. 3- Transferir água purificada e sacarose para um béquer. 4- Aquecer sob agitação até ponto de xaropagem (solução límpida amarelada). OBS: Após cerca de 5 minutos de aquecimento adicionar o metilparabeno. 5- Resfriar com auxílio de banho de gelo. 6- Transferir para cálice e completar volume até 100 ml. 7- Homogeneizar com auxílio de basta de vidro. 8- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 9- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármaco. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque, tampa de plástico rosqueável e copo/colher dosadora. Uso interno. VALIDADE 60 dias. 14 Xarope de Iodeto de Potássio FORMULAÇÃO Iodeto de potássio..................................................... 3,0% Extrato fluido de casca de laranja................................. 4,5% Extrato fluído de cipó cravo....................................... 3,0% Metilparabeno........................................................... 0,2% Xarope simples......................................................... q.s.p. 25,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Iodeto de potássio: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Expectorante. Extrato fluido de casca de laranja: Função: Flavorizante. Ação: Não possui. Extrato fluido de cipó cravo: Função: Corretivo de sabor de soluções iodadas. Ação: Não possui. Xarope simples: Função: Edulcorante, solvente e veículo. Ação: Demulcente. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Adicionar em 20 ml de xarope simples o iodeto de potássio em um cálice. 3- Solubilizar com bastão de vidro. 4- Em paralelo, solubilizar o metilparabeno com q.s de álcool em um vidro de relógio. 5- Transferir para o cálice, completar volume para 25 ml e homogeneizar. 6- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 7- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Expectorante. Tomar de 10 a 25 ml (2 a 5 colheres de chá) por dia. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque, tampa de plástico rosqueável e copo/colher dosadora. Rótulo para uso interno. VALIDADE 30 dias. 15 Emoliente de Cerúmen FORMULAÇÃO Carbonato de sódio....................................... 1,0 g Trietanolamina.............................................. 0,5 g Glicerina........................................................ 10,0 ml Água purificada............................................ 10,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Carbonato de sódio: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Agente saponificante por ser alcalino. Reage com ácidos graxos do cerúmen e forma sabões. Trietanolamina: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Agente saponificante por ser alcalino. Reage com ácidos graxos do cerúmen e forma sabões. Glicerol (glicerina): Função: Umectante (umedece), agente de viscosidade, solvente e veículo (gliceroaquoso). Ação: emoliente (amolece) e agente de adesividade. Água purificada: Função: Solvente e veículo (gliceroaquoso). Ação: Fisiologicamente inerte. Cerotato de sódio e cerotato de trietanolamina: Função: Fármaco, tensoativo aniônico. Ação: Emoliente de cerúmen. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Em um cálice, solubilizar carbonato de sódio na água purificada e em outro cálice, a trietanolamina na glicerina. 3- Transferir o conteúdo cálice 1 para o cálice 2. 4- Homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Emoliente de cerúmen. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque, tampa de plástico rosqueável e conta- gotas, bem vedados. Rótulo para uso externo (soluçãoauricular). VALIDADE 30 dias. 16 Solução Queratolítica FORMULAÇÃO Ácido salicílico............................................... 2,0 g Ácido benzoico.............................................. 3,0 g Álcool 70%.................................................... q.s.p. 100,0 ml F.S.A. 30,0 ml ESTUDO CRÍTICO Ácido salicílico: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Queratoplástico (até 2%), queratolítico (2 a 20%), descamação do conduto auditivo (5%) e antisséptico (1 a 5%). Ácido benzoico: Função: Fármaco ou princípio ativo e conservante. Ação: Antifúngico e antibacteriano (2 a 10%). É utilizado em colutórios nas concentrações de 0,5 a 1%. Álcool 70%: Função: Fármaco ou princípio ativo, conservante, agente de volatilização, solvente e veículo. Ação: Antisséptico nas concentrações de 60 a 90%. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Em um cálice, solubilizar o ácido salicílico em 25 ml de álcool 70%. 3- Adicionar o ácido benzoico e solubilizar com auxílio de um bastão de vidro. 4- Completar volume até 30 ml com álcool 70% e homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Filtrar com auxílio de funil de vidro e papel de filtro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antisséptico e queratolítico. Tratamento de hiperqueratoses. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 17 Solução para Otomicose FORMULAÇÃO Resorcina .................................................... 1% Metabissulfito de sódio ................................ 0,1% Água purificada ............................................. 5 mL Álcool etílico neutro ..............q.s.p. ............. 50 mL F.S.A. 30 mL ESTUDO CRÍTICO Resorcina: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Antisséptico (fungicida). Metabissulfito de sódio: Função: Antioxidante. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente do metabissulfito de sódio. Ação: Fisiologicamente inerte. Álcool neutro: Função: Fármaco ou princípio ativo, conservante, solvente e veículo da preparação. Ação: Desinfetante e anti-séptico suave nas concentrações de 60 a 90%. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Em um cálice, solubilizar a resorcina com 25 ml de álcool neutro. 3- Solubilizar o metabissulfito de sódio com água em vidro de relógio. 4- Completar o volume até 30 ml com álcool neutro e homogeneizar. 5- Filtrar com auxílio de um funil de vidro e papel de filtro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antimicótico para uso auricular. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro ou polietileno, bem vedados com gotejador ou conta-gotas. Rótulo para uso externo (uso auricular). VALIDADE 60 dias 18 Dispersão Antisséptica I FORMULAÇÃO Ácido clorídrico............................................... 1,5 ml : Hipossulfito de sódio....................................... 1,5 g Água purificada..............................qsp.......... 30,0 ml F.S.A. 25,0 ml ESTUDO CRÍTICO Ácido clorídrico: Função: Reagente e agente redutor. Reage com o hipossulfito de sódio e forma o fármaco, que é o enxofre coloidal. Ação: Não possui. Hipossulfito de sódio: Função: Reagente. Reage com o ácido clorídrico e forma o fármaco, que é o enxofre coloidal. Ação: Não possui. Enxofre coloidal: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Antisséptico e antiacnêica. Água purificada: Função: Solvente do ácido clorídrico e do hipossulfito de sódio e veículo da formulação. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir o volume dos componentes. 2- Em um cálice, transferir ácido clorídrico e metade da água purificada (fase 1), em outro cálice transferir o hipossulfito de sódio com o restante da água (fase 2). 3- Verter a fase 2 na fase 1. 4- Homogeneizar com auxílio de bastão de vidro. 5- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antisséptico e antiacnéico. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE Extemporâneo. 19 Dispersão Antisséptica II FORMULAÇÃO Nitrato de prata......................................... 0,5 g Iodeto de potássio..................................... 0,5 g Gelatina..................................................... 0,25 g Água purificada........................................ q.s.p. 25,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Nitrato de prata: Função: Reagente (antisséptico tópico). Reage com o iodeto de potássio, para formar o iodeto de prata. Ação: Não possui. Iodeto de potássio: Função: Reagente (antifúngico) e agente redutor. Ação: Não possui. Iodeto de prata: Função: Fármaco. Ação: Antisséptico tópico. Gelatina: Função: Coloide protetor liófilo. Ação: Agente de adesividade. Água purificada: Função: Solvente do nitrato de prata e iodeto de potássio; dispersa a gelatina, e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. Prata coloidal: Função: Fármaco Ação: Antisséptico. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Em um cálice, dispersar nitrato de prata e iodeto de potássio em 10 ml de água purificada destilada (fase 1). Reservar. 3- Em outro cálice, dispersar a gelatina com o restante da água (fase 2). 4- Verter fase 1 na fase 2. 5- Homogeneizar com auxílio de bastão de vidro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antisséptico. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso externo. VALIDADE 7 dias. Sob refrigeração. 20 Gel de Natrosol® FORMULAÇÃO Natrosol®........................................................ 1,5 g Propilenoglicol................................................ 3,75 g Metilparabeno................................................ 0,075 g Água purificada.............................................. q.s.p. 75,0 g F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Natrosol® (hietelose, hidroxietilcelulose): Função: Formador de gel coloide liófilo e agente gelificante. Ação: Emoliente e agente de adesividade. Propilenoglicol: Função: Umectante. Ação: Emoliente, hidratante e agente de adesividade. Metilparabeno: Função: Conservante. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente do metilparabeno e do propilenoglicol. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir volume dos componentes. 2- Aquecer a água purificada e propilenoglicol à uma temperatura de 45-60°C. Solubilizar o metilparabeno em q.s de álcool e transferir para o béquer no final de aquecimento. 3- Dispersar aos poucos o Natrosol® e homogeneizar. 4- Resfriar. 5- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármacos. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, de boca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 90 dias. 21 Gel de Carbopol® FORMULAÇÃO Carbopol 940®............................................ 1,0 g ( Propilenoglicol............................................ 5,0 g Metilparabeno............................................ 0,1 g Trietanolamina........................................... q.s. Água purificada ......................................... q.s.p. 100,0 g F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Carbopol®: Função: Coloide liófilo e agente gelificante. Ação: Emoliente e agente de adesividade. Propilenoglicol: Função: Umectante. Ação: Emoliente, hidratante e agente de adesividade. Metilparabeno: Função: Conservante hidrofílico. Ação: Não possui. Trietanolamina: Função: Agente alcalinizante. Ação: Não possui. Águapurificada: Função: Solvente do metilparabeno, propilenoglicol e da trietanolamina, e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar as matérias-primas. 2- Transferir a dispersão de Carbopol 940® para o cálice (a frio). 3- Adicionar o propilenoglicol e por último o metilparabeno (solubilizado em q.s. de etanol). 4- Adicionar a trietanolamina no cálice, até obter viscosidade (4-5 gotas). 5- Homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármaco, levemente emoliente e hidratante. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, de boca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 60 dias. 22 Suspensão Antiácida FORMULAÇÃO Óxido de magnésio...................................... 5,0 g Água purificada ........................................... 70,0 ml Xarope simples............................................ q.s.p. 100,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Óxido de magnésio: Função: Reagente. Reage com a água purificada e forma o hidróxido de magnésio, que é o fármaco. Água purificada: Função: Reagente e veículo. Reage com o óxido de magnésio e forma o hidróxido de magnésio, que é o fármaco. Hidróxido de magnésio: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Antiácido. Xarope simples: Função: Agente suspensor, edulcorante, agente molhante e agente levigante. Ação: Demulcente. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir o volume dos componentes. 2- Triturar e levigar o óxido de magnésio em 15ml de xarope simples em um gral de porcelana. 3- Homogeneizar com auxílio de um pistilo. 4- Adicionar a água purificada e transferir os conteúdos para um cálice. 5- Completar o volume com xarope até 100 ml e homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Antiácido. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso interno. “AGITE ANTES DE USAR” VALIDADE 60 dias. 23 Suspensão de Hidróxido de Alumínio FORMULAÇÃO Hidróxido de alumínio............................................. 8,0 g Carboximetilcelulose sódica................................... 1,0 g Glicerina................................................................. 10,0 ml Benzoato de sódio................................................. 0,1 g Essência de hortelã pimenta.................................... II Sacarina sódica...................................................... 0,2 g Água purificada........................................................ q.s.p. 100,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Hidróxido de alumínio: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Antiácido. Carmelose sódica (carboximetilcelulose sódica, CMC sódica): Função: Agente suspensor e agente gelificante. Ação: Demulcente. Glicerol (glicerina): Função: Umectante, agente levigante e agente molhante. Ação: Demulcente. Benzoato de sódio: Função: Conservante. Ação: Não possui. Essência de hortelã pimenta: Função: Flavorizante. Ação: Não possui. Sacarina sódica: Função: Edulcorante. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente do glicerol e da sacarina sódica, e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir o volume dos componentes. 2- Aquecer 70 ml de água purificada a 40-60ºC e dispersar o CMC com auxílio de um bastão de vidro. Reservar. 3- Adicionar o hidróxido de alumínio, o benzoato de sódio e a sacarina sódica em um gral. Triturar com auxílio de um pistilo. 4- Levigar a mistura com glicerina. 5-Transferir a dispersão de CMC e homogeneizar com auxílio de um pistilo. 6- Transferir o conteúdo do gral para o cálice. 7- Adicionar a essência e completar o volume até 100 ml de água purificada e homogeneizar com auxílio de um bastão de vidro. 8- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Azia e má digestão. ACONDICIONAMENTO Frascos de vidro âmbar, com boca estreita, batoque e tampa de plástico rosqueável. Rótulo para uso interno. “AGITE ANTES DE USAR” VALIDADE 60 dias. 24 Gel Não-Iônico com Calamina FORMULAÇÃO Calamina........................................................................................ 5,0% Gel de Natrosol®............................................................................ q.s.p. 50,0 g F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Calamina: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Exsudativo, adstringente, protetor solar e antieczema (4 a 20%). Obs.: Calamina = óxido de zinco (99,5%) + óxido de ferro (0,5%). Gel de Natrosol: Função: Veículo. Ação: Agente de adesividade e emoliente suave. OBS.: Óxido de zinco: PA. Óxido de ferro: corante. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar componentes. 2-Triturar a calamina em gral de vidro com auxílio de pistilo. 3- Levigar com q.s. de gel de Natrosol®. 4- Adicionar o restante do gel de Natrosol® por diluição geométrica. 5- Homogeneizar com auxílio de um pistilo. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Secativo e fotoprotetor. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, de boca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 30 dias. 25 Fortalecedor de Unhas FORMULAÇÃO Carbonato de cálcio............................................. 4,0 g Formol................................................................. 16,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Carbonato de cálcio: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Protetor ungueal Formol: Função: Veículo e conservante. Ação: Agente de volatilização e antisséptico. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar e medir o volume dos componentes. 2- Triturar o carbonato de cálcio em gral com auxílio de um pistilo. 3- Adicionar o formol. 4- Homogeneizar com auxílio de um pistilo. 5- Acondicionar sob agitação, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Secativo e onicoprotetor. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, de boca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 90 dias. 26 Creme Lanette® FORMULAÇÃO Lanette N®.............................................................. 15,0 g Cetiol V®................................................................. 5,0 g Nipasol®.................................................................. 0,05 g Nipagin®................................................................. 0,1 g Propilenoglicol........................................................ 5,0 g Água purificada..................................................... q.s.p. 100,0 ml F.S.A. ESTUDO CRÍTICO Lanette N: Função: Agente de consistência e cera auto emulsionante. Ação: Emoliente. Oleato de decila (Cetiol® V): Função: Auxiliar de fusão da cera. Ação: Lubrificante, emoliente e agente de adesividade. Propilparabeno: Função: Conservante da fase oleosa. Ação: Não possui. Metilparabeno: Função: Conservante da fase aquosa. Ação: Não possui. Propilenoglicol: Função: Umectante. Ação: Emoliente, hidratante e agente de adesividade. Água purificada: Função: Solvente da fase aquosa e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar os componentes e classificá-los em fase oleosa ou aquosa. 2- Aquecer as fases separadamente em béqueres até 70ºC, aquecendo primeiro a fase aquosa. 3- Adicionar os conservantes ao final do aquecimento (55ºC). OBS: Nipagin® (Metilparabeno) na fase aquosa e Nipazol® (Propilparabeno) na fase oleosa. 4- Verter as fases pelo método Continental, ou seja, verter fase externa (fase aquosa) na fase interna (fase oleosa) e agitar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Resfriar. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármaco. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, deboca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 90 dias. 27 Loção Lanette® FORMULAÇÃO Lanette N®...................................................... 3,0 g Cetiol V®......................................................... 3,0 g Nipasol®......................................................... 0,05 g Sorbitol ......................................................... 5,0 g Nipagin®......................................................... 0,1 g Água purificada............................................. q.s.p. 100,0 g F.S.A. 75 g ESTUDO CRÍTICO Lanette N: Função: Agente de consistência. Ação: Emoliente. Oleato de decila (Cetiol® V): Função: Auxiliar de fusão da cera. Ação: Lubrificante, emoliente e agente de adesividade. Propilparabeno: Função: Conservante da fase oleosa. Ação: Não possui. Sorbitol: Função: Umectante. Ação: Emoliente, hidratante e agente de adesividade. Metilparabeno: Função: Conservante da fase aquosa. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente da fase aquosa e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar os componentes e classificá-los em fase oleosa ou aquosa. 2- Aquecer as fases separadamente em béqueres até 70ºC, aquecendo primeiro a fase aquosa. 3- Adicionar os conservantes ao final do aquecimento (55ºC). OBS: Nipagin® (Metilpatabeno) na fase aquosa e Nipazol® (Propilparabeno) na fase oleosa. 4- Verter as fases pelo método misto, ou seja, verter as duas fases simultaneamente em um gral previamente flambado. 5- Agitar com auxílio de um pistilo e resfriar em banho de gelo. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármaco com ação emoliente. ACONDICIONAMENTO Frasco de vidro âmbar, boca estreita, tampa rosqueável ou tampa flip-top. Rótulo para uso externo. VALIDADE 90 dias. 28 Creme Polawax® FORMULAÇÃO Polawax®.............................................................. 15,0 g Cetiol V®............................................................... 6,0 g Vaselina líquida.................................................... 4,0 g Nipasol®............................................................... 0,05 g Glicerina............................................................... 5,0 g Nipagin®............................................................... 0,1 g Água purificada................................................... q.s.p. 100,0 g F.S.A. 125 g ESTUDO CRÍTICO Polawax®: Função: Agente de consistência e cera auto-emulsionante Ação: Emoliente e agente de adesividade. Oleato de decila (Cetiol® V): Função: Auxiliar de fusão da cera. Ação: Lubrificante, emoliente e agente de adesividade. Petrolato líquido (vaselina líquida, óleo mineral): Função: Auxiliar de fusão da cera. Ação: Lubrificante, emoliente e agente de adesividade. Propilparabeno: Função: Conservante da fase oleosa. Ação: Não possui. Glicerol (glicerina): Função: Umectante. Ação: Emoliente, hidratante e agente de adesividade. Metilparabeno: Função: Conservante da fase aquosa. Ação: Não possui. Água purificada: Função: Solvente da fase aquosa e veículo. Ação: Fisiologicamente inerte. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar os componentes e classificá-los em fase oleosa ou aquosa. 2- Aquecer as fases separadamente em béqueres até 70ºC, aquecendo primeiro a fase aquosa. OBS: Através do método de Mínima Energia, aquecer metade da água juntamente com os componentes da fase aquosa e depois aquecer fase oleosa, ambos à 70ºC. 3- Adicionar os conservantes ao final do aquecimento (55ºC). OBS: Nipagin® (Metilpatabeno) na fase aquosa e Nipazol® (Propilparabeno) na fase oleosa 4- Verter a fase aquosa na fase oleosa a 65-70ºC e depois adicionar o restante da água purificada fria e agitar com auxílio de um bastão de vidro. 5- Resfriar em banho de gelo. 6- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Base para a incorporação de fármacos com ação emoliente. ACONDICIONAMENTO Frasco plástico opaco, de boca larga, tampa rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 90 dias. 29 Creme com Hidroquinona FORMULAÇÃO Hidroquinona................................................. 4,0 g Metabissulfito de sódio................................. 0,4 g Propilenoglicol............................................... 10,0 ml Creme Lanette®............................................ q.s.p. 100,0 g F.S.A. 25g ESTUDO CRÍTICO Hidroquinona: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Despigmentante. Metabissulfito de sódio: Função: Antioxidante. Ação: Não possui. Propilenoglicol: Função: Umectante e solvente. Ação: Emoliente e hidratante. Creme Lanette N®: Função: Agente de consistência e veículo. Ação: Emoliente, agente de adesividade e agente de espalhabilidade. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar componentes e classificá-los em fase oleosa ou fase aquosa. 2- Triturar a hidroquinona e metabissulfito de sódio, solubilizando-os com propilenoglicol em gral com auxílio de um pistilo. 3- Adicionar o creme Lanette® por diluição geométrica. 4- Homogeneizar com auxílio de um pistilo. 5- Acondicionar, rotular, dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Redução de hiperpigmentação tópica. ACONDICIONAMENTO Pote plástico opaco de boca larga, tampa plástica rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 30 dias. Sob refrigeração. 30 Creme com Uréia FORMULAÇÃO Ureia................................................................ 10,0% Água destilada................................................ 10,0% Creme Polawax®............................................. q.s.p. 50,0 g F.S.A. 25g ESTUDO CRÍTICO Ureia: Função: Fármaco ou princípio ativo. Ação: Cicatrizante (até 2%), hidratante (10%), queratolítico (10 a 20%) e psoríase (10 a 40%). Água destilada: Função: Solvente da ureia. Ação: Fisiologicamente inerte. Creme Polawax®: Função: Veículo. Ação: Emoliente, agente de adesividade e agente de espalhabilidade. TÉCNICA DE PREPARO 1- Pesar componentes. 2- Triturar a ureia no gral, solubilizando com água destilada. 3- Adicionar o creme Polawax® por diluição geométrica. 4- Homogeneizar com auxílio de um pistilo. 5- Acondicionar, rotular e dispensar. INDICAÇÃO TERAPÊUTICA Hidratante para peles ressecadas/xerodérmicas. ACONDICIONAMENTO Pote plástico opaco de boca larga, tampa plástica rosqueável e espátula. Rótulo para uso externo. VALIDADE 30 dias. 31 Características Físico-químicas ● Ácido benzoico2: Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais incolores, inodoro ou com ligeiro odor muito característico. Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água; solúvel em água fervente; facilmente solúvel em etanol, éter etílico e ácidos graxos. ● Ácido bórico2: Características físicas. Pó cristalino branco, untuoso ao tato, ou cristais brilhantes incolores. Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em água fervente e glicerol a 85% (v/v), solúvel em etanol. ● Ácido clorídrico4,11: Características físicas. Líquido límpido, incolor, fumegante e de odor irritante. Solubilidade. Miscível com água em todas as proporções. ● Ácido esteárico2: Características físicas. Pó branco a branco-amarelado, ou cristais brancos, floculosos e cerosos, ou massas sólidas brancas a fracamente amareladas. Odor leve, semelhante ao de sebo não rançoso. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em clorofórmio e éter etílico, solúvel em etanol e éter de petróleo. ● Ácido salicílico2: Características físicas. Pó esponjoso, branco e cristalino ou cristais brancos, geralmente em forma de agulhas finas, inodoro e de sabor a princípio adocicado, passando a azedo. O produto sintético é branco e inodoro. O obtido de substâncias naturais é ligeiramente coradode amarelo ou róseo e com leve odor de salicilato de metila. Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel em acetona, facilmente solúvel em etanol e éter etílico, ligeiramente solúvel em clorofórmio e óleos graxos. ● Água purificada2: Água purificada é a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos nessa monografia. É preparada por destilação, troca iônica, osmose reversa ou por outro processo adequado. Deve estar livre da adição de quaisquer substâncias dissolvidas. Geralmente é utilizada na preparação de medicamentos que não requeiram água estéril nem apirogênica, destinados ao uso não parenteral. Características físicas. Líquido límpido, incolor, insípido e inodoro. ● Álcool 70%: Características físicas. Líquido incolor, límpido, volátil, inflamável e higroscópico. Solubilidade. Miscível com água, etanol e glicerol em todas as proporções. ● Álcool etílico2,8: Características físicas. Líquido incolor, límpido, volátil, inflamável e higroscópico. Solubilidade. Miscível com água e com cloreto de metileno. Miscível com glicerol. 32 ● Álcool etílico neutro: Características físicas. Líquido incolor, límpido, volátil, inflamável e higroscópico. Solubilidade. Miscível com água e com cloreto de metileno. Miscível com glicerol. ● Benzoato de sódio9: Características físicas. Pó branco, granuloso ou cristalino, inodoro ou com fraco odor balsâmico, sabor adocicado e levemente adstringente. É estável ao ar. Sua solução aquosa é neutra ou fracamente alcalina ao papel de tornassol (pH próximo a 8). Solubilidade. Facilmente solúvel em água e em água fervente, solúvel em glicerol e ligeiramente solúvel em etanol. ● Bicarbonato de sódio2: Características físicas. Pó branco, cristalino, inodoro. Quando aquecido, seco ou em solução, converte-se, gradativamente, em carbonato de sódio. Solubilidade. Solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. ● Borato de sódio2: Características físicas. Pó cristalino branco ou cristais incolores. Solubilidade. Solúvel em água, muito solúvel em água fervente, facilmente solúvel em glicerol, insolúvel em etanol. ● Calamina2: Calamina é óxido de zinco com uma pequena proporção de óxido de ferro, e contém, após ignição, não menos que 98,0% e não mais que 100,5% de óxido de zinco (ZnO). Características físicas. Pó amorfo, não palpável, róseo ou marrom avermelhado, dependendo da cor da variedade e da quantidade do óxido férrico presente, bem como do processo pelo qual é incorporado. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Dissolve com efervescência em ácido clorídrico. ● Carbômero 940 (Carbopol® 940)14: Características físicas. Carbômeros são polímeros derivados do ácido acrílico, de alto peso molecular. O polímero Carbômero 940 apresenta determinados grupamentos ácidos em sua estrutura, que quando neutralizados com substâncias orgânicas (trietanolamina, amino metil propanol etc.) ou inorgânicas (hidróxido de sódio), têm a capacidade de espessar e adquirir transparência. A neutralização converte os grupos ácidos da cadeia polimérica em sua forma de sal, formando a estrutura estendida com aumento da viscosidade. Por outro lado, pode ocorrer redução da viscosidade e perda da transparência quando ativos ácidos são adicionados a esses géis. Os géis à base carbômero devem ser dispersos em água, sob agitação entre 800 e 1300rpm, todavia, há uma tendência à formação de grumos durante o processo de produção, podendo também ser deixado em repouso por no mínimo 12 horas para umectar. Solubilidade. Dispersivo em água. ● Carbonato de sódio2: Características físicas. Cristais incolores ou pó branco. Inodoro e de sabor alcalino e cáustico. No ar úmido e em lugar fresco, absorve água; a 100 °C torna se anidro. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, água fervente e glicerol. Insolúvel em etanol. ● Carmelose sódica (carboximetilcelulose sódica, CMC sódica)11: Características físicas. É o sal sódico de um éster policarboximetílico da celulose. Contém de 7,0 a 8,5% de sódio. Pó ou grânulos brancos, inodoro e higroscópico. 33 Solubilidade. Facilmente dispersível na água, formando soluções coloidais. Insolúvel no etanol e na maioria dos solventes orgânicos. ● Cera branca de abelha11: Características físicas. A cera branca é obtida pelo descoramento da cera amarela, pela ação do ar e da luz solar ou por meio de agentes químicos. Solubilidade. É insolúvel na água e fracamente solúvel no etanol frio; o etanol fervente dissolve o ácido cerótico e uma parte da miricina, ambos constituintes da cera branca. É completamente solúvel nos óleos fixos e voláteis. Funde entre 62 ºC e 65 ºC. ● Cloreto de benzalcônio: Características físicas. Pó amorfo ou massa gelatinosa branca ou branco-amarelada, de odor aromático e de sabor amargo. Proteger da luz e do ar. Solubilidade. Muito solúvel em água, etanol e acetona. Facilmente solúvel em benzeno e pouco solúvel em éter. ● Cloreto de sódio2: Características físicas. Pó fino, cristalino branco ou cristais incolores. Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. ● Enxofre coloidal11: Características físicas. Pó amarelo-citrino, muito fino, com fraco odor característico, sem sabor e levemente áspero ao tato. Solubilidade. Insolúvel na água e no etanol. Solúvel em óleo de oliva. ● Essência de hortelã pimenta11: Características físicas. É obtida pela destilação por arraste a vapor das folhas e sumidades floridas da Mentha x piperita Linné. Líquido incolor ou levemente amarelado, de odor forte, característico e sabor ardente, seguido de sensação de frescura. Solubilidade. Miscível em qualquer proporção com o etanol absoluto e facilmente solúvel em etanol a 70%. ● Extrato fluido de casca de laranja8,11: Características físicas. Extratos fluidos são preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado diferentemente, uma parte do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte, em massa, da droga seca, utilizada na sua preparação. O extrato fluido do epicarpo de Citrus aurantium Linné contém óleo volátil, flavonóides, açúcares e mucilagens. É preparado com solução hidroalcoólica a 75%. Líquido límpido, de cor pardo-escura, de odor e sabor aromáticos de casca de laranja amarga. Solubilidade. Mistura-se com a água sem modificação. ● Extrato fluido de cipó cravo8,12: Características físicas. Extratos fluidos são preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado diferentemente, uma parte do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte, em massa, da droga seca, utilizada na sua preparação. O extrato fluido do caule de Tynnanthus fasciculatus Miers e Tynnanthus elegans Miers contém óleo volátil, taninos, resinas, açúcares e cumarinas. É preparado com solução hidroalcoólica a 75%. Líquido límpido, de cor pardo-escura, de odor e sabor aromáticos Solubilidade. Mistura-se com a água sem modificação. 34 ● Gelatina8,9: Características físicas. É uma mistura de proteínas hidrossolúveis obtidas por extração de material contendo colágeno, extraído geralmente da pele e dos ossos de certos animais. Pó, grânulos, escamas ou folhas transparentes, brilhantes, incolores ou levemente amarelados. Higroscópico, de odor característico e sabor pouco pronunciado. Solubilidade. É insolúvel em água fria, na qual se intumesce e amolece, absorvendo 5 a 10 vezes seu próprio peso. É solúvel em água quente, numa mistura quente de água e glicerol. É insolúvel no etanol e nos óleos fixos e voláteis. Forma gel em soluções a 35 – 40 ºC. ● Glicerol (glicerina)2: Características físicas. Líquido xaroposo, incolor ou quase incolor, límpido, higroscópico. Solubilidade. Miscível com água e etanol, praticamente insolúvel em benzeno, clorofórmio, éter de petróleo, óleos graxos e óleos essenciais. ● Hidroquinona2: Característicasfísicas. Cristais brancos e cristalinos que se tornam escuros à exposição ao ar. Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em etanol e éter etílico, praticamente solúvel em clorofórmio e praticamente insolúvel em benzeno. ● Hidróxido de alumínio2: Características físicas. Pó branco ou quase branco, amorfo. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em soluções de ácidos e hidróxidos alcalinos. ● Hidróxido de magnésio2: Características físicas. Pó branco ou quase branco, fino, amorfo, inodoro. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em soluções de ácidos diluídos. ● Hipoclorito de sódio (solução)2: Características físicas. Solução aquosa de hipoclorito de sódio. Contém, no mínimo, 2,0% (p/v) e, no máximo, 3,0% (p/v) de NaClO, equivalente a, no mínimo, 1,9% (p/v) e, no máximo, 2,9% (p/v) de cloro ativo. Líquido límpido de cor amarelo-pálida esverdeada com odor de cloro. É suscetível à luz e deteriora gradualmente. Solubilidade. Não citada. ● Hipossulfito de sódio (tiossulfato de sódio)8,9: Características físicas. Cristais incolores, ou pó cristalino branco, facilmente eflorescentes, de sabor fracamente amargo. Solubilidade. Muito solúvel em água. Praticamente insolúvel em álcool. ● Iodeto de potássio2: Características físicas. Pó branco ou cristais incolores. Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel em glicerol e solúvel em etanol. ● Iodeto de prata: Características físicas. Pó amarelo claro, que escurece em presença de luz. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, em ácido e em carbonato de amônio. Livremente solúvel em soluções de cianetos ou iodetos alcalinos. ● Iodopovidona (PVP-I): Características físicas. É um complexo de iodo com povidona, contendo 9 a 12% de iodo em peso. É um iodóforo também conhecido como iodopovidona, pode ser utilizado na forma de 35 solução alcoólica, aquosa, associado a tensoativos ou ainda em pastas de uso tópico em concentrações de 4 a 10%. A povidona é uma macromolécula que age como um carreador do iodo, liberando-o parcialmente durante o curso de sua ação. Atua contra bactérias (gram- negativas e gram-positivas), fungos, vírus protozoários e esporos. É menos potente que preparações contendo iodo livre, mas também é menos irritante e tóxico. Pó amorfo, marrom amarelado, com leve odor característico. Solubilidade. É solúvel em água e etanol. Praticamente insolúvel em clorofórmio, tetracloreto de carbono, éter, hexano e acetona. ● Lanette® N13: Características físicas. Cera base auto-emulsionante aniônica composta por álcool cetoestearílico e cetilestearil sulfato de sódio. Solubilidade. Insolúvel na água. ● Metabissulfito de sódio2: Características físicas. Cristais brancos, quase brancos ou transparentes, sem cheiro, ou com leve odor de enxofre. É eflorescente. Solubilidade. Pouco solúvel em água e levemente solúvel em etanol. ● Metilparabeno2: Características físicas. Pó cristalino branco ou incolor. Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel em acetona, etanol e éter etílico. ● Natrosol® (hietelose, hidroxietilcelulose)15: Características físicas. É um éter não iônico, obtido do processamento da celulose. É um sólido com coloração que varia de branco a creme, higroscópico e inodoro. Pode interagir com solventes orgânicos – simples intumescimento ou dissolução parcial; sua solução aquosa pode tolerar altas concentrações desses solventes. Estável em uma faixa de pH de 2 a 12. E como um polímero não-iônico, é compatível com um grande número de substâncias solúveis em água, o que inclui a maioria dos sais e praticamente todos os polímeros solúveis em água e gomas naturais. Solubilidade. Solúvel em água fria ou quente e essencialmente insolúvel em solventes orgânicos. ● Nitrato de prata2: Características físicas. Cristais grandes incolores, transparentes ou pequenos cristais brancos. Solubilidade. Muito solúvel em água, solúvel em etanol, ligeiramente solúvel em água amoniacal e éter etílico, pouco solúvel em acetona. ● Oleato de decila (Cetiol® V)10: Características físicas. Líquido amarelado com odor característico. Solubilidade. Insolúvel em água. ● Óxido de ferro17: Características físicas. Pó cristalino amarelo, vermelho, preto ou marrom. A cor depende do tipo e do tamanho da partícula. Solubilidade. Insolúvel em água; solúvel em soluções de ácidos minerais. ● Óxido de magnésio2: Características físicas. Pó amorfo, fino e branco. 36 Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em ácidos diluídos, produzindo ligeira efervescência. ● Óxido de zinco2: Características físicas. Pó fino, amorfo, branco ou levemente amarelado. Solubilidade. Insolúvel em água e etanol. Solúvel em ácido acético e amônia. Solúvel em ácidos minerais diluídos. ● Petrolato líquido (vaselina líquida, óleo mineral)2: Mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo. Características físicas. Líquido oleoso, límpido, incolor e não fluorescente à luz do dia. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco solúvel em etanol e miscível com hidrocarbonetos. ● Polawax®16: Características físicas. É um produto de reação de álcoois graxos superiores (cetílico e estearílico) com óxido de etileno. É um sólido não iônico, cremoso e semelhante à cera, amarelado. É uma das mais eficientes bases auto-emulsionáveis para sistemas do tipo O/A (óleo em água). Não é afetado pelo calor ou pela presença elevada de eletrólitos. É de natureza não-iônica e, sob esse aspecto, considerado isoladamente, constituem um notável progresso sobre os produtos anteriores. É de especial interesse na fabricação de pomadas e cremes que precisam ser submetidos à autoclave. ● Propilenoglicol8: Características físicas. Líquido viscoso, límpido e incolor, com fraco sabor característico e praticamente inodoro; higroscópico. Solubilidade. Miscível com água, etanol 96%, acetona, clorofórmio e éter. Miscível com diversos óleos essenciais, mas imiscível com óleos fixos. ● Propilparabeno2: Características físicas. Pó branco e cristalino. Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em metanol, etanol e éter etílico. ● Resorcina8,11: Características físicas. Cristais ou pó cristalino incolor ou amarelo pálido. Exposto à luz e ao ar, adquire coloração rósea. Solubilidade. Muito solúvel em água fervente, água e etanol. Facilmente solúvel no glicerol. ● Sacarina sódica11: Características físicas. Cristais incolores ou pó cristalino branco, inodoro ou odor fraco, aromático e sabor nimiamente doce. É eflorescente. Solubilidade. Facilmente solúvel em água e ligeiramente solúvel em etanol. ● Sacarose2: Características físicas. Pó cristalino ou massa cristalina branca ou incolor, inodora e doce. O açúcar refinado é a sacarose que é um dissacarídeo obtido da cana-de-açúcar, beterraba ou de outras fontes. Contém uma molécula de glicose unida a uma molécula de frutose através de uma ligação glicosídica. A sacarose é o excipiente principal do xarope simples. Os xaropes são preparações aquosas contendo cerca de dois terços de seu peso de sacarose. Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel em etanol a 70% (v/v), insolúvel em clorofórmio e em éter etílico. 37 ● Sorbitol (solução a 70%)4: Características físicas. Solução aquosa contendo, no mínimo, 68% (p/p) de hexitóis expressos como sorbitol. Esta solução é obtida industrialmente através da redução catalítica de açúcar invertido ou de outras fontes. Líquido viscoso, límpido, incolor, inodoro e sabor doce refrescante. Solubilidade. Miscível com água, glicerol a 85% e com propilenoglicol. ● Tintura de guaco12: Características físicas. Líquido de cor pardo-esverdeada, de cheiro aromático e sabor amargo. Solubilidade. Uma mistura de volumes iguais de tintura e de água deve ser turva. ● Trietanolamina11: Características físicas. Líquido límpido, incolor ou levementeamarelado, higroscópico. É viscoso e possui odor amoniacal. Solubilidade. Solúvel em água e etanol. ● Ureia2: Características físicas. Pó branco, cristalino, ou cristais transparentes, levemente higroscópicos. Praticamente inodoro, mas pode gradualmente desenvolver odor de amônia após longo período de armazenamento. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e em éter etílico. ● Xarope simples1,11: Características físicas. Líquido límpido, incolor e tem uma densidade de cerca de 1,313 a 25 ºC. Quando não se destina ao consumo imediato, deve ser adicionado de conservadores antimicrobianos autorizados. 38 Referências Bibliográficas • BRASIL. Farmacopeia Brasileira, volume 1. 6ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2019. 874p. 1v/il. • BRASIL. Farmacopeia Brasileira, volume 2. 6ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa. 2019. 2566p. 1v/il. • BRASIL. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1.ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.126p. • BRASIL. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira. 2.ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011. 256p. • FERREIRA, A.O. Guia prático da farmácia magistral. 4.ed. 2 volumes. Juiz de Fora: Pharmabooks, 2011. 1438p. • SWEETMAN, S.C. Martindale: the complete drug reference. 36.ed. London: Pharmaceutical Press, 2009. 3694p. 2v. • THE MERCK index: an encyclopedia of chemicals, drugs, and biologicals. 13.ed. Whitehouse Station, N. J.: Merck, 2001. 2564p. • BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 4.ed. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 1988. • BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 3.ed. São Paulo: Andrei, 1977, 1213p. • BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 2.ed. São Paulo: Siqueira, 1959.1265p. • BRASIL. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1926, 1149p. • GENNARO, A.R. Remington: a ciênica e a prática da Farmácia. 20.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 3 v.
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