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+ MAL FORMAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL + Mal formações do SNC nAs malformações do SNC ao nascimento podem ocorrer por anormalidades no período embrionário ou fetal. n • Etiologia multifatorial: n (ác.fólico, consanguinidade parental, n diabetes, hipertensão, obesidade, infecções n pré-natais, ác. valpróico, deficiência de n zinco,etc.) (DIAMENT, CYPEL,1996) + Formação do SNC n a placa neural está formada ao redor do - 17° dia da evolução embrionária; n ⇒ o fechamento do tubo neural se inicia no - 21° dia, na parte média do embrião (cervical), progredindo para as extremidades. n ⇒ por um curto período persistirão dois orifícios(neuroporo anterior e posterior), um em cada extremidade do tubo; n (DIAMENT,CYPEL,1996) + n Durante a evolução, o tubo nervoso induz a formação do arco posterior das vértebras e da abóbada craniana, intervindo na formação da face,olhos e nariz. Por ser um mecanismo complexo podem aparecer múltiplas anomalias, já que em cada etapa a indução ou competência pode ser defeituosa. + Mal Formação Cerebrais: Anencefalia n Malformação congênita decorrente do não fechamento do neuroporo anterior (rostral), ocorrendo ausência ou formação defeituosa dos hemisférios cerebrais. n Feto: fora do termo, sem testa, orelhas de implantação baixa, boca pequena, pescoço curto, sobra de pele nos ombros, base craniana diminuída, fenda palatina, anomalias das vértebras cervicais, reflexos primitivos. + Anencefalia n Malformação congênita decorrente do não fechamento do neuroporo anterior,ocorrendo ausência ou mal formação dos hemisférios cerebrais. Ocorre 1,4 e 2 vezes a cada mil gestações. n Feto: fora do termo, sem testa, orelhas de implantação baixa, boca pequena, pescoço curto, sobra de pele nos ombros, base craniana diminuída, fenda palatina, anomalias das vértebras cervicais, reflexos primitivos. Modelos de cérebros com diferentes níveis de desenvolvimento. Tanto a merocrania – anomalia raríssima na qual há um defeito menos acentuado na formação do órgão – quanto a anencefalia são incompatíveis com a vida. (imagem: reprodução) + n Para Thomaz Gollop (USP): Para efeitos bioéticos e legais, ressalta, a suspensão de partos no caso de fetos anencéfalos nada tem a ver com o aborto que, por definição, é a interrupção de uma gestação viável. n A anencefalia, que consiste na ausência total ou parcial do encéfalo e da caixa craniana, “é incompatível com a vida, não há qualquer chance de sobrevivência; todos morrem”, enfatizou o médico, apresentando dados para embasar sua convicção. n “Aproximadamente 75% dos fetos anencéfalos morrem dentro do útero. n Dos 25% que chegam a nascer, todos têm sobrevida vegetativa que cessa, na maioria dos casos, em 24 horas, e os demais nas primeiras semanas de sobrevida.” n No Brasil, o julgamento do tema tem sido feito caso a caso e procedimentos são realizados legalmente por meio de alvará judicial. O primeiro alvará que concedeu o direito de decisão sobre a interrupção ou não da gravidez de feto anencéfalo à mulher ocorreu em 1989, em Rondônia. De lá pra cá, já foram cerca de 10 mil. n “O grande problema é que a obtenção do alvará varia de 24 horas, em Brasília, onde o SUS é muito ágil, a três semanas. + HIDRANENCEFALIA: n Afecção no qual os hemisférios cerebrais, e muitas vezes, os núcleos da base são destruídos na vida intra-uterina, são reabsorvidos e substituídos por líquor. n Feto: normal ao nascimento, mas em semanas há parada no desenvolvimento, descerebra�ção (acometam áreas cerebrais acima da região localizada entre o colículo superior e o inferior no tronco encefálico, de modo a eliminar a influência do córtex sobre os tractos motores: FLEXÃO), hipertonia e hiperreflexia. Após vários meses de vida podem começar as convulsões e a hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cerebroespinhal no cérebro). n Outros sintomas podem incluir problemas visuais, ausência de crescimento, surdez, cegueira, paralisia e retardo mental. A hidranencefalia é uma forma extrema de porencefalia (um trastorno pouco comum caracterizado por uma cavidade nos hemisférios cerebrais) e pode ser causado por problemas ou lesões vasculares, infecções ou trastornos traumáticos após a 12ª semana de gravidez. + Hidranencefalia + Hidrocefalia n Caracterizada pela presença de uma quantidade anormal de LCR nos ventrículos ou no espaço subaracnóideo. n Pode ser: congênita 3 causas: n Genética (hereditário); Espinha bífida; Recém-nascidos prematuros. n Adquirida podem ser: n Infecções (caxumba, citomegalovirus, hepatite, toxoplasmose, poliomielite, entre outras); Hemorragia intraventricular; Meningite; Traumatismos; Tumores; Cistos;Estenose do Aqueduto Sylvius + Classifica-se a hidrocefalia de acordo com sua causa n Obstrutiva ou não-comunicante: é quando há um bloqueio no sistema ventricular do cérebro, impedindo que o líquido cefalorraquidiano flua normalmente pelo cérebro e medula espinhal. Esta obstrução pode surgir no nascimento ou até mesmo após. n Não-obstrutiva ou comunicante:Produção anormal do LCR, insuficiência venosa ou falha da absorção do LCR, ocorrendo no espaço subaracnóideo. n Pressão normal: este tipo é uma hidrocefalia adquirida comunicante, onde os ventrículos estão dilatados, no entanto, não há aumento de pressão, aparecendo com maior frequência em pessoas idosas. Resulta de um trauma ou doença, porém as causas ainda não estão totalmente elucidadas. n Feto: HIC, fontanela ant. aumentados, deficiência mental, estrabismo divergente, convulsões, atraso no DNPM, etc. + + Macrocefalia/Microcefalia n O crescimento craniano: relacionado com o crescimento cerebral e com a circulação do líquido céfalo-raquidiano (LCR). n Condições que condicione aumento do tamanho cerebral ou da quantidade de LCR vai refletir-se no tamanho do crânio. n Aumento mais dramático do volume cerebral ocorre nos últimos 3 meses de vida intrauterina e durante os 2 primeiros anos após o nascimento. Concomitantemente, o crânio segue o crescimento volumétrico dos hemisférios cerebrais sobretudo por adaptação passiva. n A relação entre o aumento do tamanho da cabeça e o crescimento encefálico explica porque classicamente se utiliza a medição do perímetro cefálico (PC) como parte da avaliação neurológica na lactância e primeira infância. Contudo, a avaliação acerca da qualidade do crescimento encefálico é insuficiente, pelo que as medições do PC devem ser relacionadas com outros parâmetros de crescimento corporal, de forma a caracterizar o crescimento cabeça- corpo como proporcional ou desproporcional. + n A evolução do crescimento do PC ao longo do tempo é o fator informativo mais importante, podendo muitas vezes constituir um primeiro indicador de doença. n O PC aumenta 2cm/mês durante os primeiros 3 meses de vida, 1cm/mês até aos 6 meses e 0,5cm/mês entre os 6 e os 24 meses. n No pré-termo o PC em regra cresce 1cm/semana nos primeiros 2 meses e 0,5cm/mês nos 2 meses seguintes. Os desvios do crescimento do PC estão relacionados com alterações a nível dos ossos do crânio ou a nível do Sistema Nervoso Central (SNC), de carácter congénito ou adquirido. n Macrocefalia: crescimento anormal do perímetro cefálico, com valores superiores a dois desvios-padrão acima do Percentil 95 para o sexo, raça, idade e idade gestacional. +Fisiopatologia n 1. Macrocefalias secundárias a patologia cerebral e do LCR • n Primárias: Aumento do tamanho e peso cerebral (maior número e maior tamanho das células nervosas). Inclui a Macroencefalia familiar (constitucional) e a Hemimegalencefalia, ambas de provável etiologia genética. n Grupo das macrocefalias associadas a síndromesgenéticos, nomeadamente Acondroplasia, Neurofibromatose, Esclerose tuberosa, Cromossomopatias, Síndrome de X frágil, Síndrome de Sotos, Síndrome de BeckwithWiedemann. n Secundárias (progressivas ou evolutivas) Condicionada pela presença de lesões ocupantes de espaço, tal como massas, coleções ou malformações vasculares. Inclui também a hidrocefalia (alterações da drenagem, reabsorção ou hiperprodução de LCR) e a hidrocefalia externa benigna, em lactentes com dilatação dos espaços subaracnoideo e sinais de hidrocefalia comunicante, mas sem repercussão clínica. Por último, neste grupo incluem-se igualmente as situações de depósito de substâncias anómalas. n 2. Macrocefalias secundárias a patologia óssea Condicionadas por situações de encerramento precoce das suturas ou situações de patologia óssea sistêmica (osteopetrose, raquitismo, hipofosfatêmia, osteogênese imperfeita,…) + + Tratamento n Macrocefalia constitucional e hidrocefalia externa benigna, é importante tranquilizar a família em relação à benignidade da situação e evolução favorável. n As situações de hidrocefalia ou lesão ocupante de espaço podem requerer tratamento cirúrgico. n Nas restantes situações poderá estar indicado um tratamento específico, nomeadamente restrições dietéticas nas doenças metabólicas, transplante de medula óssea nas doenças de depósito ou degenerativas. n São ainda importantes medidas sintomáticas: antiepiléticos nas situações que cursem com convulsões, reabilitação, educação especial, intervenção precoce, medidas ortopédicas, apoio social e, eventualmente, conselho genético em determinadas situações. n Assitir vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=fjgP3QFTE4A n https://www.youtube.com/watch?v=IjXOzzZyNlA + Microcefalia n A microcefalia é uma malformação congênita definida como um tamanho de cabeça muito mais pequeno comparado a bebês da mesma idade e sexo. Crescimento insuficiente do cérebro, poderão ter problemas de desenvolvimento. A gravidade da microcefalia oscila entre ligeira a grave. As causas mais comuns são: n Infecções do útero: toxoplasmose (causada por um parasita encontrado em carne mal cozinhada), rubéola, herpes, sífilis, citomegalovírus e VIH; n Exposição a substâncias químicas: exposição da mãe a metais pesados como o arsênico e o mercúrio, álcool, radiação e fumo de tabaco; n Anomalias genéticas, tais como a síndrome de Down; e n Malnutrição grave durante a vida do feto. n Ler texto em grupos e construir conhecimento a respeito da microcefalia e o Zica Virus. n https://editora.unoesc.edu.br/index.php/anaisdemedicina/article/view/ 12102/6671 + ESPINHA BêFIDA (EB) ou DISRAFISMO ESPINAL Malformação em que não há fusão dos arcos vertebrais posteriores. n ⇒ Espinha Bífida Aberta (EBA) n ⇒ Espinha Bífida Oculta (EBO) + Espinha Bífida Aberta n Apresenta um cisto na região dorsal preenchido por LCR e elementos nervosos. n ⇒ Meningocele: revestida por pele nl sem elementos nervosos. .Não acarreta lesões neurológicas. n ⇒ Mielomeningocele: elementos neurais e meníngeos. Comprometimento sensóriomotor da lesão para baixo e DM. + + Espinha Bífida Oculta n Mal formação inaparente. A medula e as meninges não são afetadas e permanecem dentro do canal vertebral, não ocorrendo herniação. n A cça pode evoluir de forma assintomática por toda a vida. + Tratamento cirúrgico https://www.youtube.com/watch?v=ij8vEQxv6TM
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