Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Períodos Históricos e a “Ciência” (o conhecimento) • Pré história – Há 4 milhões de anos (surgimento de fogo) • História Antiga - ~4.000 anos A.c. (surgimento da escrita) a 476 d.C. • História Medieval – 476 d.C. a 1453, Renascimento, René Decartes (dedutivo) e Francis Bacon (indutivo) • História Moderna – 1453 a 1789, Iluminismo • História Contemporânea – 1789 a atualidade, a ciência nas diversas áreas. As três principais concepções de “Ciência” (o conhecimento) • Empirista • Baseado nas experiências e na História Natural • Racionalista • Modelo de Objetividade: Matemática! • Construtivista • Razão como conhecimento aproximativo. Platão Atenas 348/347 a.C. empirismo substantivo masculino atitude de quem se atém a conhecimentos práticos. doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos. O termo "empirismo" vem do grego έμπειρία, cuja tradução para o latim é experientia,que significa em português a palavra experiência. John Locke 1632 – 1704 Empirismo Britânico O termo "empirismo" vem do grego έμπειρία, cuja tradução para o latim é experientia,que significa em português a palavra experiência. Na antiguidade clássica, o conhecimento empírico referindo médicos, arquitetos, artistas e artesãos em geral obtidos por meio de sua experiência de frente para o útil e técnico, em oposição ao conhecimento teórico concebido como contemplação da verdade além de qualquer utilitário. Empirismo na idade moderna. Tendência filosófica que se desenvolve principalmente no Reino Unido desde a Idade Média. Muitas vezes verifica- se em oposição à chamada racionalismo. É uma parte fundamental do método científico que teoriza que as hipóteses e teorias devem ser testadas contra observações do mundo natural, em vez de descansar apenas em um raciocínio a priori, a intuição ou revelação. O surgimento das grandes civilizações O início do processo civilizador só foi possível a partir da invenção da escrita, por volta de 5,5 mil anos atrás. As principais civilizações estavam já muito avançadas no III milénio. As primeiras grandes civilizações se formaram nos férteis vales dos rios Eufrates e Tigre, do Nilo, do Amarelo e do Indo e Ganges. Ou seja, as culturas da Mesopotâmia, do Egito, da China e da Índia. O primeiro sistema de escrita, que utilizava um bambu talhado em forma de cunha sobre tábuas de argila úmida (daí o nome de escrita cuneiforme), foi inventado na Suméria, na região Sul da Mesopotâmia. Inicialmente, os sumérios usavam desenhos para representar cada objeto ou acontecimento, chegando, segundo os estudiosos, a 1.600 o número de pictogramas na escrita cuneiforme inicial. Chineses e hindus criariam também, nessa época, sistema de escrita em ideogramas. Na mesma época, os egípcios inventariam os hieróglifos, que escreviam com sinais gráficos mais simples em papiros (rolos e folhas). A escrita alfabética surgiria apenas no segundo milênio, com os fenícios (22 letras), aperfeiçoada, posteriormente. Os gregos introduziram as vogais por um total de 24 letras. fenício grego Mesopotâmia As comunidades se formou nos férteis vales dos rios Eufrates e Tigre. A cultura floresceu no Período Neolítico e da Idade dos Metais e da região mesopotâmica e daí se irradiou para regiões circunvizinhas da Ásia Menor e Pérsia. Em contraste com a regularidade benéfica das cheias do Nilo, o fluxo das águas dos rios da Mesopotâmia é irregular e imprevisível, produzindo situações de seca em um ano e de inundações em outro. A construção de canais de irrigação, de açudes e de barragens permitiu a regularização do fluxo das águas, a conquista de novas áreas agricultáveis e o desenvolvimento da produção agrícola. A cultura mesopotâmica era dominada pela religião, pelo culto de divindades, demônios, fantasmas, seres invisíveis, fantásticos e todo-poderosos, pela crença na dependência da vida terrena dos astros e demais corpos celestes. Esse fetichismo astrolátrico será a principal determinante da vida e da cultura mesopotâmicas. A casta sacerdotal dispunha de enorme autoridade sobre a população, como única e válida intérprete dos desígnios das divindades; detinha, ademais, o quase exclusivo conhecimento da escrita, da contagem e da Medicina, e o monopólio da Astrologia, o que a tornava sustentáculo importante da realeza. A civilização mesopotâmica foi essencialmente voltada para o desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico em todos os domínios, tendo atingido níveis que durante séculos não seriam ultrapassados. Na construção de grandes monumentos, templos e palácios, na edificação de fortificações, no planejamento e urbanismo das cidades, na irrigação e drenagem dos campos, na diversificação da alimentação (leite, pão, cerveja, vinho, frutas), na utilização de caravanas para o comércio com lugares distantes e na de barcos a vela na navegação marítima e fluvial (inclusive nos canais), na tecelagem do linho e do algodão, no mobiliário, no uso de ouro, prata e marfim na bijuteria e na ourivesaria, nas diversas manifestações artísticas. ... Levou ao estudo da Mecânica. Duas invenções devem ser mencionadas: - a roda, provavelmente na Suméria no quarto milênio, permitiria maior mobilidade no transporte dos indivíduos e das mercadorias e no combate; - o arado, provavelmente também no quarto milênio, na Suméria, responsável pela expansão e aumento da produtividade agrícola. Medicina A prática da Medicina já estava regulamentada no Código de Hamurabi, gozando os médicos de prestígio na Sociedade mesopotâmica. A crença na origem divina das doenças não significava que não se devesse buscar a cura do paciente. Astronomia A observação era sistemática e serviu para a acumulação de dados, úteis para antecipar movimentos planetários futuros, mas não levou os babilônios a formular qualquer teoria relativa aos planetas. Previsões eclipses de sol e lua. Calendário Lunar fixado em 12 meses de 29 e 30 dias, alternadamente, com um total de 354 dias. No fim de três anos, havia um atraso, com relação ao ano solar, de cerca de 33 dias, que era corrigido com a inserção de um 13° mês, por decreto real. Matematica Como em todas as medidas antigas, os comprimentos-padrão eram baseados em partes do corpo humano: mão e palmo, pé e dígito. O padrão do peso era o siclo (129 grãos). O padrão do volume era o log (541 cm³). Os textos matemáticos disponíveis (cerca de 400 plaquetas) são de duas épocas muito separadas no tempo: de 2000 a 1600 (Período Babilônico), e de 300 a 150 (Período Selêucida), e podem ser classificadas em duas categorias: tabelas numéricas e tábuas de problemas. Matematica A numeração tinha valor posicional e se baseava em um sistema sexagesimal, combinado com o decimal, com apenas dois sinais cuneiformes para registrar toda a numeração; daí certa ambiguidade e dificuldade interpretativa. O sistema sexagesimal babilônico teve origem, possivelmente, astronômica. A contagem dos dias de uma Revolução solar ao longo da eclíptica deve ter levado à divisão desse círculo em 360 compartimentos ou graus. A fácil divisão do círculo em seis partes iguais, pela inserção de um hexágono, teria levado à adoção do numeral 60 como base do sistema de numeração. O zero era desconhecido. Os problemas consistiam, geralmente, de cálculos de áreas e dimensões de figuras (quadrados, retângulo,trapézios, triângulos, círculos) e raramente de volumes (cilindros, prismas, pirâmides, cones). Conheciam o triângulo isósceles, e eram cientes, ao contrário dos egípcios, da relação entre os lados de um triângulo retângulo (Teorema de Pitágoras). Utilizavam as quatro operações. Os babilônios desenvolveram a Álgebra, expressa de forma retórica, sem anotação simbólica. Eram capazes de resolver equações simples, de 2° grau e cúbicas. Egito A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3.150 a.C O governo dos faraós terminou oficialmente em 31 a.C., quando o Egito caiu sob o domínio do Império Romano. O surgimento de condições de vida humana e de desenvolvimento cultural no Egito foi devido a um conjunto de fatores excepcionais: - microclima ; - o vale do Nilo com sua dinâmica da água; - o isolamento natural do vale, pela proteção dos desertos; - possibilidade de comércios via mar e Nilo. Devido as castas e as crenças religiosas não se desenvolveram, na antiga cultura egípcia, o espírito crítico, abstrato, inquisitivo, investigativo, especulativo, e a reflexão filosófica, capazes de gerar o conhecimento científico. Em tais circunstâncias, há um conhecimento empírico, fruto de observação e longa experiência, sem qualquer embasamento teórico. Há um conhecimento prático em diversas áreas, como dos números, contas e cálculos, dos corpos celestes, dos animais e plantas, da cura de algumas doenças e da mumificação, sem haver, contudo visão crítica. Matemática A Matemática egípcia era basicamente uma aritmética prática, voltada para apresentar resposta a problemas. A numeração egípcia era decimal, mas se escrevia de forma diferente (sistema hieroglífico, ou hieráticos e demóticos). Não conheciam o zero. As quatro operações aritméticas eram conhecidas (porém não se conhece o método utilizado para a soma e a subtração). A multiplicação e a divisão eram efetuadas pelo sistema das duplicações sucessivas. Matemática A álgebra é conhecida com problemas práticos que correspondem a equações do primeiro e do segundo graus. Conheciam geometria (conheceriam o valor de pi (π)). Trigonometria era importante devida a remarcação do solo causa das inundações cíclicas do Nilo (agosto e setembro). Astronomia Como a Matemática, a Astronomia estagnou num estágio bastante elementar, rudimentar. A observação do céu, combinada com as enchentes do Nilo, serviria para a organização de um calendário de real valor para a sociedade egípcia. Ano de duração de 354 dias, dividido em 12 meses de 29 ou 30 dias. Os egípcios foram os primeiros a dividir o dia (período entre um nascer do Sol e outro) em dois períodos iguais de 12 horas. Medicina Principalmente de caráter religioso, mas existe uma evolução do mágico para o empírico. Mas bastante desenvolvida. Conheciam a circulação e faziam operações cirúrgicas. Prótese dentária em uma múmia. Prótese de madeira e couro Papiro de Ebers, c. 1550 a.C. China A civilização chinesa emergiu diretamente da cultura Neolítica, é a de mais longa em duração, com mais de 3500 anos. A China foi invadida ao longo de sua história por tártaros, hunos, mongóis, manchus, japoneses. Manteve-se isolada de outros grandes centros de civilização e refratária a contatos e influências estrangeiras; sofreu agressões de potências ocidentais. Devido a estrutura social e a cultura de aceitação religiosa taoista, a China não desenvolveu a necessária capacidade de abstração, requerida para o desenvolvimento de um espírito científico, o avanço nesse campo foi limitado e elementar, fruto de uma primeira evolução espontânea do espírito humano. Matemática Principalmente prática, de cunho utilitário, motivada por problemas de calendário, observação celeste, registros governamentais, impostos, mensuração agrária, comércio. Desde os primeiros tempos, foi adotado um sistema de numeração centesimal de posição, em barras (precursor do ábaco). Podemos citar: extração de raízes quadradas e cúbicas, utilização de frações, determinação de áreas e volumes de diversas figuras geométricas, inclusive da área do círculo, cálculo de pi (π), conhecimento da análise indeterminada, máximo divisor comum. Calcularam diferenças finitas, conheciam números negativos e o Triângulo de Pascal. O zero seria conhecido em período posterior. Astronomia Era uma atividade oficial, com estímulo para os astrônomos oficiais registrarem os fenômenos celestes. Para tanto, usaram instrumentos, semelhantes aos usados por outras civilizações, como a haste vertical e a esfera armilar. Desenvolveram vários instrumentos, como um medidor de sombras e um medidor de constelação circumpolar; aperfeiçoaram, para a medição do tempo, a clepsidra (relógio d’água) e os relógios mecânicos. Observaram e anotaram os movimentos dos únicos cinco planetas conhecidos (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno). Identificaram e registraram vários fenômenos astronômicos (eclipses do Sol e da Lua, desde 720 a. C., cometas – desde 613 a C.); manchas solares (28 a. C.); a cometa de Henley, Supernovas etc. Calendário Calendário solar (365,25 dias), cuja acuidade era da maior importância, em vista da necessidade de estabelecer corretamente os festejos e cerimônias religiosas. Conheciam a duração de 29,5 dias, com 12 lunações (354 dias), mais um mês de 29 dias de tempo em tempo. Física Peritos em medições práticas: utilizavam um sistema de pesos e medidas, e foram pioneiros em muitos domínios da: Estática: balanças, alavancas, pesos, forças. Óptica e estudaram espelhos planos e côncavos, tendo construído grandes espelhos. Som Bússola magnética (utilização da magnetita). Sismógrafo. Bússola Ciências da Terra foram objeto de extensos, acurados e minuciosos estudos, observações e registros: - Geologia (deram-se conta, antes dos ocidentais, de que as montanhas se haviam elevado de terras que antes estavam sob o mar); - Paleontologia (O conhecimento de pinheiros fossilizados data do século III, reconheceram, igualmente, fósseis de animais (aves, peixes) como restos de um material que já foi vivo); - Geofísica; - Meteorologia (primeiro higrômetro no século II); - Oceanografia (influência da Lua sobre o movimento das marés); - Mineralogia (classificavam os minerais de acordo com sua dureza, cor, aparência e gosto; os metais eram diferençados das pedras); - Sismologia. Mapeamento já no século I d. C., Cheng Heng introduziu um sistema de grade para especificar as posições geográficas mais importantes; Criaram os primeiros mapas em relevo. Botânica e Ciência Agrícola Grande avanço científico não correspondeu à importância da agricultura para o País. Desenvolveram: - irrigação; - rotação de culturas; - máquinas agrícolas; - utilizavam os insetos no combate às pragas. Desde o século III a. C., os chineses já classificavam as plantas com nomes científicos de duas palavras. . As civilizações Fenícia Indiana Hebraica Persa O conhecimento das civilizações é bastante recente e precário e/ou desenvolveram tecnologias a partir de conhecimento de outros povos devidos ao comércio etc.
Compartilhar